• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Bruxas e Guerreiras vol. 03
  • CAPITULO LI

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,491
Palavras: 51,957,181
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell
  • 34
    34
    Por Luciane Ribeiro

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Conexão
    Conexão
    Por ThaisBispo
  • Don’t Take My Sunshine Away
    Don’t Take My Sunshine Away
    Por Rose SaintClair

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Bruxas e Guerreiras vol. 03 por Bel Nobre

Ver comentários: 0

Ver lista de capítulos

Palavras: 2114
Acessos: 322   |  Postado em: 28/01/2024

CAPITULO LI

                   NYXS

Se eu estava feliz? Claro que sim, os últimos dias têm sido os melhores. Estar com a mãe da minha filha era tudo o que eu sempre quis.

O mais incrível de tudo eram os sonhos que eu tinha cada vez que fazíamos amor — um vislumbre da outra vida, que ainda vou viver ao lado dela, vinha como um filme. Sei que vamos ficar juntas em um mundo que desconheço e lutaremos lado a lado em guerras. Já cheguei a ver as "tias" ordenando que eu fizesse algo, mas não consigo lembrar o quê, enquanto a Nara dorme ao meu lado.

Quando os sonhos começaram, contei para as "tias". Elas sempre diziam sonhar a mesma coisa ou algo parecido, então temos certeza que são visões do futuro.

O vento mudou de direção e eu permiti que levasse meus pensamentos embora. O mau cheiro que veio junto me alcançou, fedor de podridão, de carniça. Meu estômago embrulhou e cuspi tudo que comi no almoço. Tapei o nariz com a mão em concha e mergulhei na corrente de ar que trazia consigo o fedor de corpos em decomposição. À medida que me entrava na floresta, ficava cada vez mais forte.

Eu sabia que algo estava errado naquele lugar. O terreno passava de sólido para lama muito rápido e minhas asas ameaçavam abrir.

Nara está me ouvindo?

Sempre! Sua voz grossa e inconfundível fez festa em meu corpo.

Tem coisas estranhas acontecendo por aqui.

Tipo o quê? Já estou indo ao seu encontro.

O local onde estou agora era um terreno sólido e de repente mudou para um pântano com lama podre. Se eu der um passo para trás, estou de volta ao terreno sólido. Tudo aqui tem um fedor dos infernos de cadáver, não existe vida, até mesmo a vegetação é retorcida. Quanto mais eu me aproximo do que pode ser o responsável pelo mau cheiro, mais a lama aumenta. A impressão que tenho é que o pântano quer me prender.

Volte para o local onde começou a entrar no pântano. Volte sempre de costas, sem pressa. Estou chegando.

A ligação foi interrompida, apenas um vazio silencioso ficou em seu lugar. Tentei puxar o pé da lama e voltar lentamente, seguindo os conselhos da Nara. Mãos esqueléticas prenderam meus tornozelos. Tentei mais uma vez, mas meus pés pareciam estar colados na lama, e a mão que segurava não cedia. Que falta fazia meu arco e flecha…

Abaixei com dificuldade e soltei os dedos sem peles que prendiam minha perna um a um. Assim que me vi livre, tirei a mão de dentro da lama e a joguei mais à frente. Se eu estivesse usando um casaco da Esther ou da Helô, poderia guardá-lo e levar para análise, mas com minhas roupas, e prestes a me transformar, era impossível. A mão de ossos encontrou a lama e afundou rapidamente. Algo me dizia que aquele local não estava nesse mundo.

Meus pés não atendiam ao comando do cérebro, por mais que eu puxasse minhas pernas, elas não saíam do lugar. Aquele pântano estava me segurando. Dei um passo à frente e caminhei sem dificuldade. Mais um passo e, outra vez, estava normal. Voltei um passo para trás e fiquei presa na lama. Que porr* era essa? Se tentasse andar para frente, eu conseguia de boa, mas se tentasse voltar, era impossível.

Para completar a desgraça, minhas asas cismaram de abrir. Com o peso, elas estavam enfiadas na lama até a metade do comprimento e me puxavam para baixo. Comecei a ficar com medo.

Nara, apresse o passo, a coisa está piorando! Berrei pelo laço, já em desespero.

Calma, estou correndo o máximo que posso. Não dá para me teletransportar porque não tenho certeza do local, e o vento não ajuda.

Estou com as asas abertas, assustada que nem uma cachorra quando cai da mudança, e com medo de subir carregada pelas correntes de ar. O vento me chama, meu corpo quer obedecer e o pântano me segura.

Continue conversando comigo, minha princesa. Estou com a Nalum. Ela passou a mensagem para as meninas, já devem estar chegando aí.

Aqui está cheio de ossos humanos. Pisei em uma mão que ficou presa na minha perna. Estou segurando para entregar à Helô. Falando nisso, onde elas estão? Por que demoram tanto? É só se teletransportar e pronto.

Elas ainda estavam com a Amkaly e não podiam se teletransportar. Fique calma.

Estamos te seguindo pelo laço de sangue, Nyxs. Quando ganharmos distância e tivermos segurança de que não seremos sentidas, nos teletransportamos. O que está acontecendo? As gêmeas falaram arfando, correndo além do normal.

Estou em um local estranho, parecido com um pântano, e ele está me mantendo presa.

Estamos chegando, Nyxs. Tente controlar suas emoções e erga o escudo para que outros lobos não possam sentir o que está acontecendo. Escutei a voz da Nara dentro do meu ouvido e tive a impressão de estar muito perto. Dava para sentir sua respiração.

Continuei fazendo um esforço tremendo para tirar os pés da lama ao mesmo tempo que tentava não subir e me perder no vôo, ou até mesmo morrer ao me chocar com uma árvore, ou montanhas. Senti na pele uma brisa suave e pude ver as cores laranjas e lilases com leves tons de rosa. Senti um véu transparente se erguer sobre os meus olhos e garras saírem do local onde antes estavam unhas lindas e bem feitas.

— Não, não, não. Isso não pode acontecer. Ai, meu senhor.

O pio da gaivota lá em cima parecia querer me dizer algo que eu não estava pronta para ouvir.

— Pronto, te peguei! — Nara me prendeu em um abraço, me erguendo da lama, e fomos para trás. Os meus sentidos só registravam o vento e o canto dos pássaros que voavam muito distantes na praia.

Parecia que eu ouvia a conversa das aves, uma falando para a outra onde deveriam mergulhar em queda livre para pescar. Achei que fosse piração minha, mas fiquei observando, e foi exatamente o que fizeram: desceram rapidamente, mal encostando na água, e quando subiram cada uma trazia um peixe no bico. Eu estava louca para fazer o mesmo, queria subir e descer na velocidade do vento e pegar meu próprio peixe, mas Nara estava me segurando, me tirando da lama, e por algum motivo esse gesto me assustou muito. Eu me sentia presa, retirada da liberdade.

Com isso, eu subi meio metro do chão e trouxe Nara comigo. Eu não conseguia falar. Tentei, mas a voz não saía.

— Fique calma, eu não vou te machucar. Me ajude a te descer daí. — Sua voz cansada e falhando denunciava o esforço que era me puxar. Seus braços fortes envolviam minhas pernas e não soltavam.

Eu sabia que Nara nunca me machucaria, mas eu não podia falar e minha visão estava diferente. Não sabia o que estava acontecendo e isso me assustava.

Fale comigo pela nossa ligação. Você sabe que podemos nos comunicar de um jeito só nosso, não sabe? Estou sentindo seu medo e vejo tudo o que você está vendo. Fale comigo, pelos Deuses, criatura, não me deixe só mais uma vez.

Eu senti sua dor, o que partiu meu coração. Nunca abandonaria minha companheira, a mãe da minha filha e dos filhos que ainda teremos, mas o que eu estava sentindo era muito estranho. Ali bem próximo, dentro do pântano, havia uma pequena lagoa que ainda não tinha sido maculada. Dava para sentir o cheiro das plantas aquáticas, tantos cheiros e cores que não conhecia. Mas o que mais me assustava era o vento passando por mim. Nara falava dentro da minha cabeça, com as palavras bonitas que antes eu adoraria ouvir. Porém, agora havia tanta coisa misturada que fazia uma confusão só na minha mente.

Mesmo tentando me apegar às emoções que as palavras da alfa provocaram em mim, o vento cantava no meu outro ouvido — cantava e contava segredos quando se esgueirava por cada poro do meu corpo, abafando o som da voz da alfa e carregando a melodia da sua voz que eu não conseguia entender.

♢

Nara

— Como estão as coisas por aqui? — Heloise surgiu do nada, teletransportada de algum lugar, abrindo o sobretudo que sempre usava e tirando de dentro dos bolsos várias caixas pequenas contendo todo tipo de líquido e seringas.

— Não muito bem. Ela está com a vista embaçada e uma força descomunal, tentando se soltar a todo custo. — Falei com certa dificuldade, os vergões abertos em meus braços pulsavam de dor. Nyxs não poupou esforços quando enterrou as unhas, tentando se soltar.

Heloise pegou uma seringa e um tubo, encheu, deu uma batidinha e pegou um chumaço de algodão embebido em éter.

— Espera aí! — Afastei Helô para mais longe da Nyxs. — Você não está pensando em sedar a Nyxs do jeito que ela está, não é? — Se ela ao menos sentisse que a sua tia estava tentando sedá-la como um animal em fuga, eu não teria forças suficientes para segurar. Já era difícil mantê-la no lugar.

— Isso não é para ela, é para você. É para coagular o sangue, ajuda a estancar e impede que jorre muito rápido. — Heloise explicou enquanto aplicava a agulha sem cerimônia.

Nesse momento, as gêmeas, Manom e minha irmã chegaram.

— Aguenta aí, Nara. A Calíope está segurando um círculo de fogo para afastar os curiosos. — As lobas foram para a frente do local onde Nyxs estava.

As meninas faziam de tudo para chamar sua atenção. Nyxs virava apenas a cabeça, como os pássaros, olhando de lado e batendo as asas com mais força.

— E se a Nalum tentar falar com ela? Elas duas têm aquela ligação, você sabe do que estou falando. Ela vai escutar. — Esther sugeriu, e acabei concordando. Afinal, era sua filha.

— Converse com ela, filha. Pergunte coisas que só vocês sabem e a chame com o mesmo carinho com que sempre a trata. Não esconda suas emoções.

♢

NYXS

A rajada de vento deslizou para os lados da lagoa, muito mais distante, formando pequenas ondas multicoloridas. Lá no alto, acima das nuvens, o casal de águias planava em círculos, sempre de olhos abertos, encarando as presas que corriam dentro da mata.

 Dentro da mata?

Até bem pouco tempo isso aqui era um pântano fétido. O que foi que mudou?

Olhei ao redor com receio do que poderia encontrar. As árvores eram lindas, cheias de curvas e fissuras, com cores exuberantes de verde, vermelho e azul na mesma planta, outras cores em UV. Nunca tinha visto cores mais lindas. A floresta pulsava com um cheiro agradável. Em cima de uma árvore, no último galho estava uma garotinha de cabelos pretos, longos e soltos. Parecia uma cortina feita de cabelo, seu vestido preto voava junto, e seus grandes olhos sorriam para mim.

Sua atenção mudou para algo que rastejava. Olhei adiante e vi um coelho que se escondeu, balançando freneticamente as orelhas. Será que era mesmo um coelho, ou seria um camundongo grande? Tem ratos no pântano? Mas ali era um coelho. Eu sentia seu sangue correndo e o medo no bater do bigode.

Estava extasiada, calculando minha descida na vertical para atacar seu pescoço, arrancar a cabeça com a boca e prender o corpo com as garras. Isso se Nara vacilasse na maneira como estava me segurando.

Minhas tias chegaram e estavam conversando sobre fogo. Não dei muita importância. Tudo o que eu queria era pegar aquela cobra. Cobra? Que cobra era aquela que estava passando ali próximo? O que diabos aquela "taipam de barriga amarela" estava fazendo por essas bandas?

Minha visão se ajustou e vi para onde ela estava caminhando, mas não pude fazer nada. Ela picou meu coelho, que caiu ali mesmo. Em segundos, ela arrastou minha presa para longe. O casal de águias também viu e parecia não concordar com a escolha da cobra de pegar o jantar delas. A garota, mais distante, segurou na árvore e fez gestos desesperados, balançando os braços para cima e para baixo. Acho que estava mandando eu sair dali. As águias desceram. O grito das aves era um aviso para suas presas, uma chance de fugiram, pois agora a briga era entre a cobra e elas. Nesse momento, a garota sumiu no ar.

A cobra ficou toda em pé dentro da mata, girando o corpo em círculos, olhando para o casal que descia em sua direção. Eu queria subir e minha família tentava impedir. Mas foi quando ela se virou completamente, olhando para Nalum, que gritei:

— QUEIMEM A MATA À MINHA ESQUERDA!



      

 

 



 

 







 

 



 

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 52 - CAPITULO LI:

Sem comentários

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web