• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Bruxas e Guerreiras vol. 03
  • CAPITULO XLV

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,491
Palavras: 51,957,181
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell
  • 34
    34
    Por Luciane Ribeiro

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • O
    O Jardim dos Anjos
    Por Vandinha
  • Criminal
    Criminal
    Por lorenamezza

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Bruxas e Guerreiras vol. 03 por Bel Nobre

Ver comentários: 0

Ver lista de capítulos

Palavras: 2261
Acessos: 300   |  Postado em: 25/01/2024

CAPITULO XLV

 

CAPÍTULO QUARENTA E CINCO

NARA SHIVA

Manon examinava o mini drone, tão pequeno que mal cabia na palma da mão.

— Assim que acabar o movimento por lá, vou colocar essa coisinha no lugar certo. — Ela falou para si mesma, girando o aparelho entre seus dedos.

— Que movimento? Até onde sei, ali é só uma área de mata. — Como todas às vezes em que estávamos juntas, Esther antecipou a pergunta que eu faria. Manon fez pouco caso e continuou examinando o drone, que mais parecia uma abelha. Era dividido em três partes, a cor e as hélices semelhantes a asas, além de um par de antenas e três pares de pernas, idênticas às das abelhas. Qualquer um que o visse pensaria que se tratava de um inseto.

Quando terminou a inspeção, Manon olhou para Esther. Ela aguardava a resposta sem demonstrar impaciência, algo que eu já tinha notado em outras ocasiões. Talvez a garota fosse o único ser vivo que não estressava minha beta. Pensando bem, havia outras garotas também. Quem sabe a idade e a maternidade não estivessem melhorando o humor dela? Milagres acontecem.

— O caminho que leva à entrada da gruta está muito movimentado. Sandra parece uma cobra que perdeu o veneno fuçando à procura da cria. Já passou umas oito vezes sem encontrar a entrada, que está bloqueada com seus pós, Esther. Quero evitar que me vejam por lá.

Esther piscou os olhos de duas cores, processando. Nenhuma das garotas falava nada, então eu tomei a frente.

— Vamos fazer assim: Nyxs, Nalum e eu vamos procurar dentro das matas. Eu vou pelo caminho do depósito até a entrada da gruta. Nyxs e Nalum seguirão da entrada da gruta até a enseada na praia. Esther e Manom vão pelo outro lado da mata, onde as cobras costumavam viver antes de desaparecer. Calíope e Iara ficarão na praia, de olho em Amkaly e suas amigas. Inaê e Helô ficarão na casa de show. Se puderem ficar invisíveis para ouvir os pensamentos de Sandra e Camile, melhor ainda.

— Esther, quero conversar sobre outro assunto, quando as meninas saírem. — As garotas que já estavam saindo viraram para ouvir. Seus sorrisos mal disfarçados receberam um olhar fulminante de Esther, que virou o rosto como uma câmera de segurança nos pisos das lotéricas, terminando seu escaneamento em mim.

— Eu também, mas o que tenho para dizer, todas podem ouvir.

— Recebi um convite para que todas possam ir para a Corte Noturna aprender a voar e lutar usando magia.

A euforia as contagiou. Há muito queriam treinar com as valquírias de Prythian, lideradas por Nestha, a irmã da Grã-feérica daquele reino, nascida humana, mas transformada a força pelo Caldeirão. Desde então, ela formou um exército de fêmeas excluídas e medrosas em verdadeiras guerreiras, imbatíveis. As meninas queriam muito treinar e aprender com elas. Nyxs e eu vamos passar pelo mesmo treinamento, com o acréscimo das aulas de vôo. Os guerreiros feéricos são conhecidos por sua crueldade, então vamos aprender suas técnicas e formar nosso povo.

— Assim que descobrirmos o que está acontecendo aqui, vamos para casa, e lá veremos o que fazer.

— Podemos ir para nossos postos agora? — Inaê, que herdou a mesma paciência que minha beta nunca teve, foi a primeira a se manifestar, se afastando com Heloísa, enquanto as outras seguiram seus caminhos.

— Enquanto conversa com minha avó, eu e Nalum vamos dar uma volta na mata. — Nyxs não deixou transparecer na voz ou no olhar nada do que estava acontecendo. Mas ao passar próximo a Esther, esta aspirou seu cheiro no ar e aguardou, sempre me encarando. Eu já estava ficando sem jeito.

Quando finalmente ficamos a sós, Esther mais uma vez cheirou o ar e veio para perto, farejando como um cão de caça.

— Dormiram juntas? — A pergunta era mais uma confirmação do que dúvida.

— Sim. Não deu para esperar.

— E?

— E nada! — Respondi, escondendo o sorriso do seu olhar curioso.

— Você entendeu o que eu quero saber. — Esther colocou a mão dentro do sobretudo, apertando algo nos bolsos invisíveis e esperando que eu falasse.

— Não, eu não permiti que Nyxs me reivindicasse, se é isso que quer saber. Não completamos o laço da parceria, até porque ele já é completo. Eu não sou burra, Esther.

— E eu não seria sua beta se fosse uma loba burra. Não tenho paciência para idiotas.

— Madrinha, se eu pudesse descrever o que senti… — Notei ela disfarçando a emoção quando a chamei assim. Eu raramente usava esse termo carinhoso. — Parece que o tempo não passou, foi como voltar para casa após longos anos em terras estranhas. — Foi impossível não ficar emocionada quando falei. Esther exibia algo parecida com um sorriso estampado nos lábios.

— Foi sentido até na reserva. As guerreiras que estiveram no multiverso sonharam com vocês duas sendo um casal. Tem gente que não gostou muito do sonho.

Eu até imaginava quem poderia ser, mas estava tão feliz que não dei muita importância.

— Nyxs falou que sempre sonhou conosco sendo parceiras. Acho que essa memória foi destravada, as meninas aqui também sonharam. — Esther permaneceu calada. Era assim sempre que ouvia algo importante, ela parava para analisar os prós e contras, mesmo que fosse uma coisa boa. Minha madrinha sempre via os dois lados. Depois de um tempo, confessou.

— Sondei o Irasfil e Nahemar sobre a possibilidade da transformação da Amkaly em humana. O que me disseram é que a ordem para a mudança já chegou, junto com um pedido para aguardar os próximos passos dela. — Esther falou baixinho, mesmo estando só nós duas.

— E o que isso quer dizer? — Eu não estava acompanhando seu raciocínio.

— Tenho minhas teorias, mas nenhuma certeza. Lembra que Nyxs falou que a cobra a reconheceu? — Esther estava concentrada, os olhos buscando um inimigo oculto.

— Sim, continue.

— Perguntei umas coisinhas a Nahemar sobre a cobra e uma das características dela é que, se for macho, ela escolhe sua vítima, sente o cheiro e a segue a um local isolado onde pode optar por matar sem se alimentar do corpo. Libera o veneno nos olhos da vítima, levando à cegueira, ou arranca seu coração ainda batendo. Ou pode escolher matar e estocar os membros da vítima para se alimentar aos poucos, isso vai depender do tamanho da sua fome ou sede de sangue. Isso se ela for boazinha, porque se ela for fêmea, é muito má. Além de tudo isso, se a vítima for fêmea também, ela vai depositar seus ovos fecundados por seu macho dentro do útero da vítima. A cobra Taipan pode gerar as crias dentro do útero ou fora, no ambiente aberto. Depois, fica vigiando até as cobrinhas nascerem, mas nunca dá certo, a vítima morre antes dos filhotes nascerem.

Estava atenta, esperando por mais detalhes, calada para não fazer perguntas cretinas. Eu não sabia onde minha beta queria chegar com essa conversa, mas já estava ficando apavorada. Sentia que minhas pernas estavam tremendo e comecei a suar frio, principalmente quando ela foi até a porta, saiu, olhou para todos os lados e voltou trancando a porta com chaves. Sejam lá o que fosse, era sério.

— Quem a Amkaly culpa por tudo de ruim que acontece na sua vida? — Esther ficou em pé, aguardando minha resposta. Não precisava ser um gênio para saber a resposta.

— A mãe da Nalum e a Nyxs.

— Isso. Ela odeia minha neta desde que ela veio ao mundo, e Nyxs sente o mesmo.

Isso tinha lá seu quinhão de verdade. As duas nunca se bicavam, estavam sempre às turras por qualquer motivo.

— Aonde quer chegar? — Tudo que vinha à minha mente eram os olhos apavorados dos cadáveres que foram encontrados e que, por ironia, eram todos homens trans.

— Quando chegamos aqui, Amkaly tinha tudo arquitetado para ficar sozinha contigo. Logo depois aconteceu aquela briga entre ela e Nalum. Ela culpa a Nyxs por tudo, até mesmo a acusa de se aproximar da menina para conquistar você.

Esther colocou no balcão cinco frascos de cores diferentes e os virou de modo que os símbolos, que ela mesma afirmava serem letras formando um nome, ficassem de frente para mim. Não explicou nada e, por mais que eu estivesse curiosa, não demonstrei.

— No dia que dormiu com minha neta e as lembranças foram libertas, Jana também sonhou, e a primeira coisa que ela fez foi entrar em contato com a filha e contar a novidade.

Comecei a ficar preocupada e entender onde ela queria chegar.

— Você acha que Amkaly seria capaz de mandar ferir a Nyxs só por vingança?

— Por vingança, não, mas por ciúmes, sim. E sem ter noção da gravidade. Na cabeça dela, vocês ainda são um casal e tudo que vier da Nyxs é um empecilho. Segundo ela, vocês eram felizes antes de entrarmos no rio.

O que Esther falava não era novidade para mim.

— Ela nunca foi feliz ao meu lado, a prova disso é que foi amante da minha irmã enquanto estávamos juntas. Dentro da casa do meu pai, pior ainda, induziu Calíope, que era só uma criança, a mentir para todo mundo. Minha irmã tinha menos de quinze anos e nenhuma experiência.

Essa mágoa era difícil de largar. Amkaly tinha mentido para mim e toda a minha família.

— Ninguém passa pela vida de merd* que ela passou sem deixar marcas. Para dizer a verdade, ela nunca saiu daquela casa onde viveu com a mãe e o Mascarenhas. Ananya só não enlouqueceu porque seu avô uniu a alma dela à minha, me tornou sua parabatai. Com Amkaly, não o fizemos porque esperamos que vocês completassem o laço. Isso ia mantê-la no caminho da cura.

— Não era para ser, por isso nunca completamos e, acredite, eu amava a Amkaly. Mas o tipo de vida que tenho e as obrigações que vêm com o fato de ser alfa nos afastaram, e ela não me amava o bastante para impedir. Mas eu me preocupo com ela e não gostaria de tomar uma atitude que a magoe mais do que já magoei.

— Venha cá, deixa eu te mostrar esses pós. — Esther pegou no meu braço e me puxou para perto do balcão. Ela segurava um pó na mão. — Está vendo este pozinho branco? O nome dele é "possessão", serve para jogar na pessoa possuída. Este róseo é para veneno de serpentes como a Taipan, e esses três aqui ainda não sei.

Observei Esther misturar os pós, gerando pequenas explosões de fumaça negra com cheiro de enxofre e ácido sulfúrico. Prendi a respiração e tapei o nariz com a mão. Ela fechou o frasco e me entregou o vidro, seus olhos arregalados.

— Desde que ganhei esses pós, nunca foram destinados a outra guerreira. Eles foram feitos para estar com você. — Examinei o vidro comum, notando apenas as runas em forma de símbolos que não diziam muito.

— Consegue ler o que está escrito? — Esther mantinha aquele olhar indecifrável. Eu não conseguia ver nada escrito, apenas as runas.

— Pegue com a sua mão que tem a runa da clarividência.

Fiz o que ela pediu, colocando o vidro na mão direita, sobre a tatuagem. As runas começaram a se dissolver, os desenhos desaparecendo como tinta na água, e palavras surgiram. Estava escrito "em caso de mordida de Taipan ou Mamba Negra, a vítima está possuída com as mil pragas egípcias e terá alucinações. Sopre as cinzas em cima do possuído e aguarde".

Aguardar o quê? Quem estava possuído?

— Esses vidros nunca aparecem com indicação de em quem deve ser usado, mas na hora eu sempre sei qual usar. Guarde-o em seu bolso, ou amarre um cordão e pendure no pescoço. Ele vai desaparecer dos olhos de todos, são poucos os que podem ver.

Esther tirou um cordão da sua trança e amarrou o vidro, apertando no gargalo. Deu dois nós e passou pelo meu pescoço.

— Prontinho, se por acaso for trans*r com minha neta, tire, mas mantenha em um local de fácil acesso.

— Fique tranquila, ele agora é parte de mim até que complete a missão. Não sei qual, mas confio. Quanto à cobra, quando a acharmos novamente, a ordem é para matar. Ela está escondida por aí, aguardando. Depois dessa conversa, acredito que está esperando pela Nyxs.

— Eu tenho certeza, mas vamos descobrir o que está acontecendo com Amkaly e depois com a casa de show. A ilha agora é toda do seu pai, tem o direito de expulsar quem quiser. A documentação chega amanhã e eu mesma vou buscar.

— Esther, acabei de lembrar: no dia em que a cobra reconheceu a Nyxs, ela estava com o meu cheiro. Acho que ela não reconheceu a Nyxs, mas a mim. Talvez a Amkaly não tenha nada com isso. — Esther lançou um olhar atravessado cheio de perguntas, por isso fui logo respondendo. — Sei que não sentiu o cheiro dela em mim, mas o meu cheiro estava nela. Essas meninas são modernas, minha beta.

Falei e corri, passando pela porta como uma bala. De longe, pude ouvir minha beta uivando e se transformando em loba para correr atrás de mim. Afinal, Nyxs era neta dela, e descobrir o que fizemos na primeira vez que ficamos juntas foi demais para a cabeça sem juízo da minha beta.


 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 46 - CAPITULO XLV:

Sem comentários

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web