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Bruxas e Guerreiras vol. 03 por Bel Nobre

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Palavras: 2000
Acessos: 325   |  Postado em: 25/01/2024

CAPITULO XLVI

CAPÍTULO QUARENTA E SEIS


NARA SHIVA

A ilha estava mais completo silêncio. A noite de lua e fogueira tinha se esticado até às 4 da tarde como vinha acontecendo nos últimos dias. Os rapazes do Darius extravasavam nas orgias sem pensar no amanhã. Ninguém tinha o menor  interesse em saber o que estava acontecendo ou de onde vinha a carne que consumiam. Até mesmo Darius se recusava a amadurecer e colocar um pouco de juízo na mente dos lobos. Só pensavam em bebidas, drogas e sex* sem compromisso. Por isso a ilha estava sendo alvo de assassinatos e sabe-se a oque mais vinha acontecendo à luz do dia. 

Meu maior receio era saber que  Amkaly estava ciente das artimanhas das amigas e mesmo assim não dizia nada. As três tornaram-se inseparáveis durante esse tempo que estivemos na ilha. Ela só tinha interesse em se divertir, nunca procurou saber como estavam as buscas. Era como se estivesse tirando as férias que não conseguia na reserva.

Na casa sede a porta estava totalmente aberta, Darius nunca a trancava. Eu ouvia nitidamente a respiração lenta de cinco pessoas. Três fêmeas e dois machos. Já estava abrindo a boca para chamar quando ouvi passos sutis do lado de dentro. Fiquei inerte, ouvindo as batidas do coração do invasor. Não estava tão acelerado quanto deveria caso estivesse ali para cometer um crime.

 O vento do fim de tarde arrastava folhas amareladas pelo chão e o sol deslizava com preguiça até cair dentro do mar. Estava na dúvida entre entrar, bater ou ir embora, mas acabei optando por esperar na praia.

Já estava a uma boa distância da casa quando ouvi o som de pés muito pequenos ao meu lado. Uma menina corria diretamente para o mar. Fiquei pasma, a garota não deveria ter mais do que seis anos. Seu tom de pele acinzentado e sem brilho era anormal para uma criança. Seus cabelos longos e pretos estavam cheios de nós, há muito não eram penteados, e suas costelas saltadas para fora do corpinho indicavam que estava sendo privada de alimentos, o que contradizia a força que ela exibia ao correr. Crianças desnutridas não têm forças nem para abrir os olhos, mas aquela parecia um foguete. Pelas Deusas, o que estava acontecendo na casa de Darius?

Caminhei rápido para me aproximar da garota, que tinha velocidade anormal para uma criança. Em poucos segundos, ela cobriu toda a enseada, uma imensa faixa de terra misturada com pequenas pedras e algumas pequenas lagoas. Sentei-me na areia próximo à maré e a esperei sair. A garota já estava dentro do mar, nadando despreocupadamente enquanto o dia terminava e a noite começava. Era um horário singular para uma criança tomar banho. Em dado momento, ela mergulhou e emergiu muito mais adiante, onde peixes grandes aparecem com frequência. Talvez não soubesse que dias atrás, nesta mesma praia, apareceram tubarões.

Pensando no tamanho da criança e em sua segurança, entrei na água com grandes braçadas. A maré estava muito alta, uma criança não aguentaria nadar muito tempo. E se ela estivesse se afogando? Girei em todas as direções, procurando onde ela poderia estar ou, na pior das hipóteses, um corpo infantil boiando na água. Não consegui avistar a garota e retornei à terra firme, esperando que a maré devolvesse o corpo. Estava tão concentrada em observar o mar que me assustei ao ouvir a voz.

— Está me esperando, lobinha? Além disso, toda molhadinha assim, aí eu não resisto. — Amkaly sentou-se ao meu lado, limpando as mãos para tirar o excesso de areia dos dedos, que grudou quando ela se apoiou na terra ao sentar. Seu sorriso estava estranho. Não sabia explicar, mas ela parecia muito diferente. Como se tivesse acabado de acordar ou algo mais. Um desencanto ou desconfiança, além de todas as noites acordadas. Soube que ela vivia em festas e orgias e havia voltado a usar drogas pesadas, talvez fosse isso.

— Na verdade, eu vim falar com o Darius e agora estou esperando por uma lobinha que passou por mim e entrou no mar. Não a vejo sair, tenho medo que ela tenha se afogado. — Falei, sem dar importância ao fato de ser chamada pelo apelido carinhoso que ela costumava usar. Antigamente, eu me sentia acariciada, mas é incrível como as coisas mudam. Agora, ao ouvir esse nome, ouço apenas provocação.

— Nara Shiva e sua dedicação à vida alheia, esquecendo de viver a própria vida.

Seu tom de recriminação não passou despercebido. Ela sorriu debochada e continuou com suas palavras, destilando veneno.

— Essa garotinha foi despejada na ilha, ninguém sabe de onde veio ou quem a pariu. Tem quem diga que é filha do Darius, que, aliás, foi à cidade vizinha levar duas humanas que dormiram com ele. Darius nega qualquer parentesco com a garota. — Ao falar, Amkaly esticou o corpo, tentando ver onde a garota poderia estar, com uma preocupação genuína.

Estranhei esse gesto. Amkaly odeia crianças, não tem paciência nem tempo. Mas o que vi ali foi preocupação. Para não a deixar constrangida, fingi não ter percebido.

— Por onde tem andado? Nunca está presente quando nos reunimos, nem mesmo na passagem do Yule da minha filha você esteve presente. — Ela revirou os olhos em deboche.

— E nem por isso deixaram de se divertir. Se eu tivesse ido, não teria sido tão legal. — Sua voz guardava muita mágoa e rancor.

— Você também não facilita, está sempre implicando com todo mundo e sendo grosseira sem motivo. Dê uma chance às garotas, elas são legais. Pare de afastar todo mundo, pare de ferir as pessoas que realmente querem o seu bem.

— As pessoas têm duas caras, Nara, não dá para confiar. Quando menos se espera, elas te abandonam. Nada é dado de graça, tudo tem um preço alto a pagar. E se não pagar, elas te destroem.

Notei a tristeza e desilusão em sua voz. Essa Amkaly era estranha para mim. A que conheci era cheia de alegria e vontade de viver.

— O que está acontecendo? Eu sinto sua tristeza quando fala, e quando olho para você, vejo que finge uma alegria que não vem de dentro. Por que não se abre comigo? Tivemos uma história, eu nunca fui sua inimiga.

— Não seja hipócrita, Nara. Se não é inimiga, também não é amiga. Eu não sou uma das suas guerreiras que corre para você resolver os problemas delas. Muito me admira ter vivido comigo por tanto tempo e ainda não me conhecer.

— Você não permite, Amkaly, que ninguém te conheça. Cria essa casca, ofende a todos. Realmente não te conheço. Na verdade, nunca te conheci. E você, se conhece? Você sabe de verdade quem é Amkaly Aruna?

Ela virou de uma vez, assustada por ouvir seu nome completo. Foi a primeira vez que a vi sem palavras. E justamente nesse momento a criança que julguei ter se afogado apareceu bem ao nosso lado, de pé, e se jogou nos braços de Amkaly, toda molhada. Pensei que ela se irritaria e gritaria com a menina, mas não foi isso que aconteceu.

— Onde estava, pestinha? Quantas vezes já falei para não entrar no mar? Sabia que tem tubarões que podem te comer? — Enquanto falava, fazia cócegas na garota, que ria tentando fugir sem muito sucesso. Confesso que fiquei sem voz. Era a primeira vez que via a loba demonstrar carinho de verdade, sem interesse.

— Eu não tenho sangue quente nas veias. Eles nunca vão me sentir. — A garota falava fugindo do carinho, e, de repente, ficou séria. — Eu senti suas emoções explodindo, com raiva, e vim ver o que te deixou assim.

Olhei para as duas e, para minha surpresa, a reciprocidade do afeto era verdadeira. Jamais vi Amkaly demonstrar amor por quem quer que seja. Na melhor das hipóteses, ela suportava certas pessoas por pouco tempo. A garotinha brincava, puxando seus cabelos enquanto falava.

— Quando eu abri os olhos, você não estava lá, então fui te procurar na casa do Darius.

— O que eu te disse? Não vá lá quando estiver dormindo, os lobos podem estar chapados e fazer coisas ruins. — Continuava fazendo cócegas na barriga da garota, que ria se revirando toda.

— Qual o nome dessa coisinha linda? — Quando ouviram minha voz, a brincadeira parou. Amkaly tentou ficar séria, mas a garota não permitiu. Segurou seu rosto e distribuiu beijos e mordidinhas por todo lado. Tive a impressão de ver caninos alongados quando ela dava as mordidinhas, sem ferir.

— Deixa eu te apresentar alguém. — Amkaly segurou o rosto da criança e o virou para o lado em que eu estava.

— Já sei quem é, eu senti quando passei e também senti quando ela entrou no mar. É a sua alfa, não é? — A garota ficou parada no colo de Amkaly, olhando na minha direção e sorrindo. Só então notei que aqueles olhos violeta não enxergavam. O tempo todo ela não me via, por isso não olhou quando passou por mim.

— Sim, sou a alfa dela e de outras lobas que estão espalhadas por aí. E você, quem é? — Perguntei à garota, mas foi Amkaly quem respondeu.

— Essa pestinha diz que seu nome é Amina e que veio da Romênia. É tudo do que se lembra.

— Mas eu também lembr… — Amkaly tapou sua boca e a impediu de continuar.

Depois, voltando a atenção para o rostinho sorridente, ela falou de uma forma que nunca ouvi antes.

— Eu guardei uma coisa para você. Está lá no chalé, na mesa. E vista sua roupa, ela já está limpa e seca em cima da cama. Se aquela coisa passar, não saia para enfrentar. Me chame que chego rapidinho.

Se alguém me dissesse que viu Amkaly brincando toda amorosa com uma criança, eu não acreditaria.

— O que foi? Nunca viu uma criança?

A Amkaly de sempre voltou ao perceber que eu estava olhando-a derreter de amores.

— Muitas. Mas nenhuma que amolecesse seu coração dessa forma. — Eu estava fascinada, e ela percebeu. Baixou a guarda e deixou surgir um sorriso de canto. Mais uma vez, a garota olhou na minha direção com aquele olhar penetrante de quem sabe o segredo da vida.

— Já senti seu cheiro por aí, alfa, e das guerreiras também. Eu sempre sigo a loba prateada, ela agora está com um cheiro divino. Outro dia, eu senti vocês na praia.

Meu coração errou uma batida. Por pouco ela não disse que me viu aos beijos, e muitas outras coisas, com a Nyxs. Mas ela não continuou. Em vez disso, cheirou o rosto e os cabelos da Amkaly e saiu correndo.

O silêncio ficou estranho enquanto Amkaly aguardava a garota desaparecer entre os chalés desocupados próximos à casa sede. Esperei que ela me contasse o que tentava esconder.

— No dia em que chegamos, tive aquele desentendimento com as suas queridinhas e, por causa disso, você foi muito grossa.

Ela se referia à briga pelos chalés. Não senti mais raiva em sua voz, apenas muito arrependimento.

— Pedi outro chalé para não ficar com minha mãe, quando fui me mudar passei pelo chalé e quando cheguei. Amina estava lá, muito mal, pálida e desesperada por comida, mas sem forças para caçar. Eu estava com tanta raiva de tudo, me sentindo injustiçada, que não pensei duas vezes, a peguei pelo braço e a expulsei do chalé. Era meio-dia, o sol estava ardendo. Não sei onde ela se escondeu, mas queimou boa parte do seu corpo. Dias depois, cheguei muito louca, tinha bebido e usado de tudo, e a vi morrendo no meio do mato. Ela estava fugindo de uma cobra. Não sei o que deu em mim, mas a levei para casa. Ela parecia pior do que eu.

Estava começando a juntar as peças. A fome, o sol, as queimaduras. Era demais para uma criança. A não ser que…

— Ela é vampira?

 

 

 


Fim do capítulo


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