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Bruxas e Guerreiras vol. 03 por Bel Nobre

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Palavras: 2948
Acessos: 659   |  Postado em: 25/10/2023

CAPITULO XLIV

 

CAPÍTULO QUARENTA E QUATRO

NARA SHIVA

Pelo silêncio no chalé, eu sabia que as meninas ainda estavam na praia se divertindo na festa que os lobos nativos faziam. Já participei de uma no passado, regada a muita bebida, muito sex* e muita maconha.

Aproveitei a calma para examinar as filmagens. Sentei próximo ao balcão, que também servia de mesa, e puxei o aparelho que Manom sempre deixa ao lado das baterias DJL que ficavam carregando, por terem um tempo curto de duração, de no máximo 20 minutos. Essas baterias eram mais sofisticadas, por isso Manom mantinha as três prontas para uso. Ela dizia que eram seus olhos cibernéticos.

Coloquei a bateria no drone e liguei o tablet onde os arquivos ficam gravados. Observei cada detalhe da gruta onde vi a Taipan arrastar o humano.

Atenta a qualquer movimento, não pude deixar de notar a ausência de grama alta, pilhas de madeira ou até mesmo pedras grandes — locais comuns onde as cobras costumam se esconder. Nada. O terreno estava inalterado. Eu não tinha ideia de onde ela poderia estar escondida. Dentro do túnel não havia muitas galerias subterrâneas nem passagens para outras grutas. No caminho por onde o drone passou, o olho mecânico filmou o rastro de ossos, a maioria de animais de grande porte e pequenos como sapos, mas também havia ossos de esqueletos humanos espalhados pelo corredor estreito e muito escuro, o que dificultava a visão das lentes. Todo o caminho levava para baixo, muito abaixo do nível do solo.

Segundo medidas de distância registradas pelo pequeno objeto, ele estava a 1500 metros abaixo do nível do mar quando se chocou com a parede de pedra, quase bloqueando completamente o caminho. A pancada danificou uma das hélices e dificultou o retorno do brinquedinho milionário.

Estava desconfiada de que a serpente saía de algum lugar secreto dentro da casa de show. Tinha que haver uma passagem que levasse diretamente ao clube ou à casa da Camile. Após se alimentar, uma serpente sempre volta para o local que considera seguro. Eu teria que estar lá dentro para confirmar minhas suspeitas.

Darius se responsabilizou por trazer os convites para a casa de show, e desapareceu, nunca mais falou nada, acho que esqueceu nos braços de alguma loba. Quando o sol nascer vou fazer uma visitinha à sua casa antes que ele durma. Esta noite era de festa, durante toda a noite o vento trouxe o som de músicas, conversa alta e gargalhadas. O cheiro de carne assada dançava no meu nariz.

Ouvia também a voz gostosa de Darius cantando e tocando violão. Imaginei uma fogueira cercada por lobos e fêmeas, como presenciei quando estive aqui antes. As guerreiras estavam lá também. No começo da noite, chegaram todas eufóricas com a ideia de pernoitar na festa, o que raramente acontecia. Só depois de muita promessa de cuidado com a segurança permiti que fossem, desde que Nyxs estivesse junto.

No começo da noite, Esther foi a Salém buscar um drone menor, desenvolvido só para este fim. Além de dormir com sua companheira, é claro. No fundo, sua viagem tinha um bom motivo, as escolhas da Amkaly.

Eu tinha certeza que essa viagem era também para conversar com sua parabatai, Ananya, sobre o comportamento da sua filha. Minha beta só voltaria pela manhã, eu ficaria sozinha em casa.

 — Um milhão pelos seus pensamentos. — Nyxs chegou sorrateira, me arrancando dos pensamentos. Ela me envolveu em seus braços, deslizando sua pele sobre a minha e atiçando minha libido. Sua boca era um convite para beijos. Afastei um pouco do balcão e abri espaço para ela. Prendi seu corpo, com um braço de cada lado, diminuindo a distância.

— Queria ver se tínhamos deixado alguma coisa passar, mas não achei nada. — Apertei mais nossos corpos.

— As meninas continuam na praia? — falou, sem tirar os olhos dos meus. O modo como ela segurava meu rosto, com as duas mãos, me lembrava da primeira vez que nos separamos e  que fui obrigada vir a este mundo só com minha filha, ela me olhava dessa forma.

— É incrível o que sinto quando estou contigo. Quando toco no seu rosto assim, parece que sempre fiz isso. É uma sensação boa, mas, ao mesmo tempo, de saudade. Tenho certeza que já nos pertencemos no passado.

 Se ela soubesse que já fez esse mesmo gesto muitas vezes, talvez não estivesse tão impressionada. Olhei para seus pés cheios de areia.

 — Quer voltar para a fogueira na praia? Se quiser eu  vou também. — Seria bom aproveitar um pouco da festa lá fora.

— Não, a gente teria que ficar distante uma da outra. Eu avisei que vinha para cá, todas sabem o que vim fazer, inclusive nossa filha. — Sorri, puxando-a para mais perto.

— E o que pretende fazer? — Nyxs separou as pernas num convite silencioso. Seus dedos agarraram o cós da minha bermuda em busca de mais contato.

— Se passar a mão por baixo do vestido que estou usando e tocar certos locais vai saber o que quero. — Sua voz assim, sussurrada dentro do meu ouvido, me arrepiava toda. Os pelos dos meus braços ficaram ouriçados, e outras partes de mim pulsavam em contentamento. Quando sentiu meu cheiro e a mudança na minha postura, ela se encaixou para um contato mais íntimo.

Mesmo que nada fosse dito, as batidas do coração, o sangue pulsando mais veloz nas veias e as pupilas dilatadas já diriam o que ela queria saber. Baixei a cabeça, mordiscando sua orelha.

 — Acho que sei do que está falando. Mas como não tenho muita certeza, você vai ter que me mostrar. — Me inclinei para mais perto e distribuí beijos e lambidas ao longo do seu pescoço.

— Me dê sua mão. — Nyxs levou minha mão e a friccionou entre suas pernas, espalhando umidade em meus dedos. — Olha só a situação. Tem como resolver isso imediatamente? Ou vai me deixar só na vontade?

 Minha nossa! Onde essa garota aprendeu essas coisas?

— Coisinha má e perigosa. Você é demais para alguém da minha idade. — Minha voz quase não sai, nesse momento acho que era desnecessário, ela me entendia mesmo sem estar dentro da minha mente. — Erga uma barreira e venha mais para ponta do balcão. Apoie suas pernas nos meus ombros.

— Fiz isso quando me despedi das meninas, ainda na praia. E se for mais para ponta, vou ficar pendurada no seu ombro, o que vai dificultar o que quer pretende fazer comigo, meu lobo mau.

Nyxs já estava sentada na pontinha da pedra, as pernas separadas me mostrando a entrada do meu paraíso.

 — Tire esse vestidinho. Ele é muito lindo, mas eu quero ver você só com a pele do corpo. — Me afastei para que a peça de roupa passasse por sua cabeça e ela a jogasse a meus pés.

 — Agora é sua vez. Também quero te ver sem roupa, lobo mau. Quero sentir sua pele na minha. — Justo.

Nyxs puxou minha camiseta para cima e empurrou com os pés minha bermuda de moletom. Terminei de me livrar das roupas e as joguei longe. O olhar de fome que ela me lançava me deixou satisfeita e orgulhosa de saber que era desejada como nunca outra fêmea jamais fora. Seu olhar era de posse, de desejo, de querer morrer sentindo prazer. Suas mãos desceram acariciando meu corpo. Área perigosa. Segurei em suas mãos e as coloquei para trás.

 — Depois você brinca, minha vida. Agora segure firme e não se mexa.

— Mas eu quero te tocar também. Eu preciso te pegar e saber que não é só mais um dos meus sonhos.

Não resisti. A beijei suavemente, sentindo a maciez dos seus lábios e a volúpia em sua boca. Deixei que o beijo ficasse selvagem à medida que suas mãos apertavam meu corpo e alucinei quando uma das mãos fez carícia em meus seios e a outra em minha bunda. Puta que pariu. Se ela continuasse com essa ousadia, eu não aguentaria de tanto tesão. Mordi seus lábios, e devagar e com esforço me afastei. Nyxs me puxou novamente. A posição favorecia a mim e ao que eu queria fazer.

 — Você terá todo tempo do mundo para explorar meu corpo. Agora tudo que eu quero é te dar prazer. Essa vez será para você. Segure no balcão e não largue.

Peguei sua perna e comecei a beijar seus dedos dos pés. Lambi um por um, mordiscando de leve. Fui subindo, lambendo e mordendo. Quando cheguei na coxa, distribuí lambidas generosas. Nyxs ergueu o tronco, o suspendendo no ar, e eu apoiei sua perna no meu ombro. Comecei tudo de novo do outro lado. Próximo à virilha, ela ergueu a bunda e empurrou para frente, gem*ndo e dizendo palavrões. Nunca imaginei que ela tivesse a boca tão suja.

— Vem logo, meu lobo mau. Se não vai comer, pelo menos me ch*pa. — Sorri, me deliciando com cada sílaba, e calei sua boca com um beijo selvagem.

Já desci com a sede de beber tudo que ela pudesse me dar. Abocanhei seu sex*, lambendo de cima para baixo e de baixo para cima em grandes pinceladas. Eu tremia. A vontade de estar dentro de Nyxs e sentir a pulsação das suas entranhas era infinita.

— Complete a nossa ligação, Nara. Compl.. — Ela se interrompeu com um gemido. — Isso, meu lobo mau.

 Nyxs rebolou na minha boca quando aumentei o ritmo. Abocanhei seu clit*ris e ch*pei como se aquele minúsculo pedaço de nervo fosse o meu passaporte para outro mundo. Meus dedos apertaram sua bunda, com certeza deixando marcas. Ela gritou, se esfregando no meu rosto e puxando meus cabelos. Nyxs tremia por inteiro.

 — Puta que pariu! É melhor do que o sonho. Sou bem capaz de me acostumar com isso. — Falou, já mais calma, mas a respiração ainda acelerada. Sorriu, sentando normalmente e me puxando para um abraço.

— Seu rosto está cheirando a bucet*, Nara.

Não resisti e gargalhei.

 — Me dê sua boca que vou te mostrar qual o seu sabor. — Nos beijamos intensamente, sem pressa.

 — Amo você, Nara Shiva. Desde que nasci e me entendo por loba, eu sempre soube que te amava. — Declarou entre um beijo e outro.

 — Eu me apaixonei por você na primeira vez em que te vi. Você apareceu para avisar que a Lilith estava te matando. Ninguém, nem mesmo ela, sabia que estava grávida. Pensei em você como uma princesa guerreira, que carregava cobras e falava coisas que ninguém entendia, mas conseguia falar comigo.

— Eu queria lembrar. Minha mãe me mostrou suas lembranças. Nara…

— Hum, pode falar. — Respondi, cheirando seus cabelos.

— Eu quero retribuir. Quero te dar prazer da mesma forma que me deu agora. — Admitiu, distribuindo carinho.— Quero que goze para mim, ou em mim. Eu sou toda sua e quero que seja toda minha.

 Eu também queria, estava louca de desejo de transformá-la em minha fêmea, minha companheira, e goz*r dentro de seu corpo, mas tinha receio de reivindicá-la, ainda não era o tempo. Na verdade, que se foda o tempo! Eu consigo controlar meu lado animal. Espero que sim. 

 — Aquela enseada escondidinha onde costumamos ir está desocupada e podemos ir para lá. Você pode me mostrar o que sabe fazer com essa boca.

O sorriso malicioso de Nyxs fez minhas pernas tremerem. Rezei para não decepcionar minha lobinha que de inocente não tinha nada.

♢

Acordei com um sobressalto. O sol já estava no meio do céu, devia passar muito das dez da manhã. Não sentia calor, o escudo nos cobria dos efeitos da natureza. Nyxs dormia tranquila, esparramada em cima de mim, como ela dizia que faria quando estávamos em outro mundo.

— Bom dia, meu lobo mau. Faz tempo que acordou? — Perguntou, a voz preguiçosa.

— Bom dia, minha princesa prateada. Como está se sentindo? Algum lugar dói? — Tive medo de ter me afobado e acabar machucando-a.

 Nyxs passou a mão no corpo, apertando. Ora me olhando com surpresa, ora fazendo pequenas caretas quando via as marcas vermelhas.

— Você é muito branca. Onde eu pego mais forte fica marcado. Ainda bem que são partes escondidas, ou pensariam que estou te espancando.

 — Eu não ligo para o que dizem, estou cagando para opinião dos outros.

Gargalhei com seu modo desbocado de falar.

— Amor… Ontem, ou melhor, hoje pela madrugada, eu tive uma lembrança. Ou pode ter sido um sonho, mas acho que foi uma visão. Vi nós duas numa caverna completando o laço. Estranho, não é? — Sua mão brincava com o bico do meu peito.

Disfarcei o olhar para não me entregar. O fato de estar dentro dela e termos goz*do juntas destrancou uma memória. Agora era questão de tempo até todas as lembranças voltarem.

 — Não acho estranho. Talvez seja o nosso futuro que a Deusa veio mostrar e nos abençoar. Vamos deixar de conversinha, temos que ir para casa antes que as outras acordem e sintam nossa falta.

— Por mim, eu ficava aqui o dia inteiro com você dentro de mim. Como vamos fazer? Eu quero acordar em teus braços sempre que for possível.

— É tudo que eu sempre quis. Vamos encontrar uma forma de dormirmos juntas enquanto estivermos aqui, e quando chegarmos em Salém vou buscar suas coisas na casa da sua mãe.

Seu sorriso encantador era, ao mesmo tempo, feliz e incrédulo, não queria acreditar no que estava ouvindo. Seus olhos encheram de água e tornaram seu rosto um quadro pincelado com maestria por Michelangelo, só para meu deleite, e talvez por isso resolvi abrir meu coração para assegurá-la dos meus sentimentos.

 — Vou confessar uma coisa para você. Quando eu dizia que estava esperando a mãe da Nalum voltar pra mim, eu estava me referindo a você. Era você que eu queria, era por você que esperava.

Pronto, falei toda a verdade. Posso ter omitido uma coisa aqui outra ali, mas era a verdade. Eu tinha que dizer e Nyxs precisava ouvir de mim. Ela sorriu e montou em cima de mim. Me puxou para sentar e ficamos unidas. Ela começou a cavalgar lentamente, sempre me olhando.

— Eu sinto verdade em cada uma das suas palavras. Eu morreria para ter você comigo. Estar com você dentro de mim é a coisa mais certa da minha vida. Sente como sou sua. Sempre fui. Eu me sentia suja por querer tanto uma loba laçada, mas depois descobri que você ficar mexida comigo só era possível se neste mundo não fosse laçada, o que deixava o caminho aberto.

Nyxs passou os braços por meu pescoço e jogou a cabeça para trás, dando livre acesso para eu ch*par o seu pescoço. Olho dentro do olho, goz*mos juntas sem perder uma gota do prazer.

O chalé estava silencioso quando chegamos. Fomos direto para banheiro, tomar um banho longo e relaxante. O chuveiro modesto foi o suficiente para tirar a sujeira do corpo. Nyxs terminou primeiro.

Fiquei só sorrindo feito uma imbecil, sentindo frio na barriga. Pasmem, eu sentia frio na barriga a cada vez que lembrava da noite e de tudo que fizemos juntas, a sensação de frio e mais alguma coisa, era nova para mim.

Passei creme em todo meu corpo e penteei bem os cabelos. Me sequei toda com uma toalha macia e me vesti, escolhendo um calção tactel com forro em forma de calcinha transparente, presente do meu pai, e uma camiseta.

Fui à cozinha e encontrei ovos com bacon, pão e uma jarra de suco. Passei por trás de Nyxs, que fritava mais toucinho, e a abracei e beijei seu pescoço. Ela soltou a colher dentro da frigideira, apagou o fogo e debruçou a cabeça em meu ombro, esfregando a bunda em mim.

 — Não prometa o que não pode cumprir, meu lobo mau. Se chegar com essa pegada, tem que me levar ali no cantinho e resolver nosso problema. — Enfiou uma mão no meu short e fez um carinho abusado.

 — Não ligue pra mim. Só vim beber água.

Calíope invadiu a cozinha nos pegando de surpresa. Ela gargalhou quando nos assustamos com a sua voz. Não percebi ela chegando. Tinha que tomar cuidado se continuasse assim. Esse era o problema de casais que completaram o laço recentemente. Estava ficando difícil tirar as mãos de cima do seu corpo.

 — Bom dia, irmã, não vi você chegando. — Expliquei, meio sem graça por ser pega em flagrante. — Eu e a Nyxs estamos juntas.

Confessei, olhando para minha loba. Ela sorriu e voltou ao que estava fazendo antes. Não conseguiu abafar a gargalhada quando minha irmã me repreendeu.

 — Credo, Nara, arruma isso dentro do teu calção. Ninguém merece ver esse troço logo quando acorda.

Me apressei e arrumei o melhor que pude, envergonhada. Sentei ao lado da minha irmã, que encheu dois copos de suco e me empurrou um. Eu enchi um terceiro enquanto Nyxs espalhava os pratos no balcão.

 — Sabe, agora, vendo vocês duas assim, eu lembrei. Tive um sonho engraçado. Vi vocês numa gruta, completando o laço da parceria. A Iara e Inaê também estavam lá, fazendo o ritual com as folhas. Que piração. E olhe que nem bebi ontem na festa.

— Nós também sonhamos. Pensei que era porque bebemos ontem, mas acho que tivemos uma visão coletiva do futuro. — Inaê entrou acompanhada das meninas, que concordaram com ela. Somente eu fiquei em silêncio. Se todas tiveram a mesma visão, quer dizer que à medida que Nyxs for lembrando, a memória das outras que fizeram parte também voltaria.



 

Fim do capítulo


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