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Surpresas da vida por yuana_let

Ver comentários: 2

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Palavras: 2314
Acessos: 1264   |  Postado em: 04/01/2024

Capitulo 9

CAP 9

POV ANA VITÓRIA


Confesso que me bateu um desespero depois que concordei em ligar pra Sophie ir pra minha casa, seria outro dia de tortura e eu estava incomodada,  não sei o que se passava comigo, eu queria estar com ela, sentia sua falta, mas quando estávamos juntas me sentia desconfortável e também alguma coisa está estranha comigo, desde quando eu me importava com a opinião de ninguém? O que ela tinha de tão especial pra mim me preocupar se ela estava chateada ou não? Ela só era uma colega de trabalho. Resolvi não ligar, mas aquela decisão só durou até o outro dia, na verdade eu estava esperando que Sophie ligasse pra mim, eu nunca iria admitir, mas eu senti sua falta. Quando liguei e ela fingiu que não tinha acontecido nada eu fiquei constrangida, mas Sophie era uma caixinha de surpresa, me chamou pra encontrar com ela e as amigas, de início eu tentei me sair mas diante da minha gafe no dia anterior decidi fazer a social. A quem eu queria enganar, estava morrendo de saudades, ela entrou na minha vida aos pouquinhos e estava me transformando e me mudando.

Me arrumei com esmero, calça jeans bem larga e despojada, top por dentro do casaco bem estiloso e um tênis branco, meu perfume azarro que amo e estava pronta, segui em direção ao restaurante que já me era conhecido com o coração ansioso, por um momento parei me perguntando pra que tinha me arrumado tanto, mas ignorei meus pensamentos pois se parasse para analisar minhas atitudes nos últimos dias eu ficaria louca. Assim que cheguei ao restaurante logo identifiquei o grupinho e reconheci Sophie que estava sentada de costas pra mim, segui na sua direção e percebi a conversa cessar.

- Boa noite meninas!

Sophie virou pra mim e levantou andando em minha direção, por hora não consegui definir seu olhar mas aos poucos tudo foi se desenhando na minha frente e era como se eu estivesse dormindo todo esse tempo. Como eu ainda não tinha percebido todo aquele sentimento em seu olhar? Ela chegou perto de mim e me deu um abraço tão forte, eu a recebi com a mesma intensidade, no meio daquele torpô em que eu me encontrava, Sophie colocou a boca em meu pescoço foi subindo até o meu ouvido e sussurrou:

- Senti saudades.

Puta que pariu o que foi aquilo? Meu corpo todo arrepiou, meu coração parecia escola de samba e meu estômago tinha uma criação de borboletas. Nos separamos e eu olhei em seus olhos sentindo tudo aquilo que emanava dela e correspondi, pela primeira vez eu correspondi.

- Eu também senti saudades.

No meio daquela bolha escutei alguém nos chamar.

- Desculpa, mas nós também estamos aqui, vai falar só com ela? 

Duda falou gaiata me deixando sem graça.

- Foi mal. Como vai meninas, Sophie me falou que eu não iria atrapalhar, mas se quiserem posso ir embora.

- Tá doida menina? Você já faz parte do grupo, pode ficar a vontade, na verdade não sabemos porque a Sophie não chamou você desde cedo.

Sandrinha olhou pra Sophie como se estivesse esperando uma resposta que não obteve.

- Não importa, você está aqui e é isso que importa, senta aqui.

Duda falou puxando uma cadeira que ficava entre ela e Sophie. A conversa fluiu entre nós, pedi uns petiscos e um suco e ficamos conversando até quase a noite quando as meninas começaram a se despedirem, nos levantamos pra ir embora quando Sophie me chama pra dar uma volta na praia, não neguei, queria mesmo passar mais um tempo ao lado dela. Tirei os tênis e fomos pra areia e aquela brisa gelada tocando nossa pele, nosso silêncio não era incômodo mas percebi Sophie meio inquieta.

- Tá tudo bem com você? 

- Hum hum

- Sophie, o que foi? Tá estranha, sei que quer falar alguma coisa, então fala.

- Não sei se deveria falar.

Percebi ela alisando os braços e como estava de vestido de alça notei que estava com frio, tirei meu casaco e fui em sua direção pra colocar nela.

- Não senhora, pode ficar com isso aí.

- Porque isso Sophie? Só estou querendo ser gentil, percebi que está com frio.

- E eu estou com frio mas quando você tirar o casaco vai ficar só de top, quase pelada.

- E o que isso tem a ver? Eu estou na praia e nem é isso tudo.

- É isso tudo sim agora coloca esse casaco por favor.

- Mas você está com frio.

- Então me abraça.

Nessa hora quem ficou com frio foi eu, disfarcei ao máximo, mas mesmo assim coloquei o casaco por cima de mim e dela, isso fez com que eu "quase pelada" como disse Sophie, sentisse o corpo dela junto ao meu me causando arrepios. Ela abraçou meu corpo por baixo do casaco e passamos a caminhar, quem visse de fora diria que éramos um casal, mas não me importei, todo aquele carinho estava me fazendo tão bem. Andamos por um bom tempo até um espaço mais reservado até eu me atentar aonde estávamos pois Ponta Negra é uma praia perigosa.

- Sophie, vamos voltar aqui já é meio esquisito. Você está com sua arma?

Ela virou pra mim ainda abraçada e mantendo a pouca distância entre nós.

- Estou sim e sei que você também e eu não quero voltar.

Ela falou olhando profundamente pra mim e eu não desviei o olhar, o que fez ela continuar.

- Você é tão linda Vitória, eu estou tão apaixonada por você.

O toque da sua mão no meu rosto, sua boca aproximando da minha, aquela aura de romantismo, não sei o que houve mas eu a beijei, e sentir o toque de seus lábios foi um afrodisíaco, quando ela percebeu minha atitude avançou mais e o toque lento se tornou faminto, ela rodeou seus braços em meu pescoço me puxando para si, minhas mãos tomaram vida própria e atacaram sua cintura a puxando pra colar seu corpo ao meu, nosso beijo estava nos levando por caminhos perigosos até eu ter um lapso de consciência. Fui afastando de seu corpo aos poucos e baixando a cabeça envergonhada, minha cabeça estava uma loucura, não sabia o que pensar, será que deveria pedir desculpas? Mas depois de tudo que eu acabei de fazer pedir desculpas seria idiota da minha parte. Como eu olharia pra ela novamente? Não percebi o momento em que ela chegou perto de mim.

- Vitória, olha pra mim por favor.

Levantei a cabeça muito envergonhada e sem uma palavra na boca.

- Eu imagino como deve estar se sentindo, mas não quero que fique com vergonha de mim e muito menos que me peça desculpas. Eu não vou falar nada e nem você precisa. Tá bem assim?

Eu só fiz balançar a cabeça confirmando.

- Vamos embora, só não me deixa passando frio.

Sophie é muito especial, depois do que aconteceu ela estava levando tão na boa e ainda tirando brincadeira. Eu ainda não tinha palavras, mas também não queria que ela se afastasse de mim, então coloquei o casaco do mesmo jeito e assim como antes ela me abraçou e voltamos caminhando em silêncio. Quando chegamos no estacionamento onde estavam nossos carros eu já estava mais controlada, mas mesmo assim sem muita atitude.

- Eu preciso ir, amanhã a gente trabalha cedo.

- Tudo bem, eu também vou pra casa, onde está seu carro?

- Lá no final, entra que eu espero.

- Tá bom, boa noite Vitória.

- Boa noite Sophie.

Ela entrou no carro e eu fui em direção ao meu com pensamentos em tempo de explodir, precisava conversar com alguém ou poderia explodir, guiei o carro em direção a casa de minha mãe pedindo a Deus que ela estivesse.

- Ôh de casa... Tem alguém aqui?

- Minha menina, que surpresa boa, parece que faz meses que não te vejo.

- Mamãe, a senhora é tão exagerada.

Dei um abraço gostoso na minha véia e ela logo percebeu alguma coisa estranha.

- Que carinha é essa?

- Tô precisando de uns conselhos.

- Me fale o que houve.

- Sabe aquela agente que falei outro dia que o pai dela estava doente? 

- Sim, o que tem ela?

- Eu beijei ela.

- ...

- ...

ALGUM TEMPO DEPOIS...


- Tudo bem, tá tudo certo, vai dar tudo certo.


Essa era minha mãe andando de um lado para outro no meio da sala, tudo bem que eu fui muito direta, mas se não fosse assim teria saído de lá sem falar nada assim como fiz com Sophie na praia.

- Mãe senta aqui, por favor.

- Eu não consigo Ana Vitória, você chega assim na cara de pau e diz que beijou uma mulher, poxa, poderia pelo menos ter introduzido o assunto.

- Para com isso mãe, a senhora me conhece, se não falasse logo não teria falado nada.

- Tá ok, agora conta do início porque eu preciso entender essa história.

- Eu não sei o que me deu, de alguns dias pra cá comecei a perceber as intenções dela comigo, não levei muito a sério, mas depois que ela viajou e passou aqueles dias fora eu me senti diferente, no dia que ela dormiu lá em casa foi estranho e eu tentei me afastar, mas quando foi hoje não consegui, ela me chamou pra ir na praia, não sei o que deu em mim acho que foi carência, a senhora sabe que desde que tudo aconteceu não fico com ninguém, depois de tudo comecei a lembrar e acho que Sophie já dá em cima de mim a muito tempo, mas eu estava numa bolha de sofrimento que não percebi, mas ela acabou furando a bolha, quando eu estava na praia com ela foi como se tudo dentro de mim explodisse, o jeito dela falar, o toque no meu rosto, o corpo dela junto ao meu, foi demais pra mim mãe e eu fiquei paralisada acabei não falando nada eu acho que estou ficando louca e estou falando feito uma louca desse absurdo que acabei de fazer.

Eu falava, andava e gesticulava no meio da sala e minha mãe muito sábia nnão me interrompeu pois ela sabia que eu precisava falar. Quando acabei meu discurso ela me puxou pelo braço e me fez sentar.

- Meu amor, eu ainda não entendi porque esse desespero todo. Foi tão ruim assim ou o problema é porque ela é uma mulher?

- Eu não sei.

- Então vamos por parte. Você tem algum preconceito em se relacionar com uma mulher?

- Não mãe, a senhora sabe que já fiquei com mulher, a senhora não lembra?

- Claro que lembro, mas eu preciso entender onde está o seu problema. Próxima pergunta: A sua confusão é porque ela é a primeira pessoa por quem se interessa depois desse tempo?

- Também mas não é só isso. Quando eu beijei ela senti uma liberdade tão grande, mas logo depois me veio o sentimento de traição. Eu senti que estava traindo minha família, que estava sentindo uma felicidade longe deles. 

- Meu amor, deixa eu te falar mais uma vez, não foi culpa sua, tudo que acontece na nossa vida é permissão de Deus e foi da vontade d'Ele levar sua família, Deus recolheu para ele o Luquinha e o Vitor, me deixou você e eu agradeço todos os dias pela sua vida, mas eu quero que entenda que você não morreu naquele acidente, o seu casamento acabou no dia que Deus levou o Vitor e eu entendo todo o seu luto, toda sua dor, mas as dores não são para sempre e essas duas estrelinhas que estão lá no céu tenho certeza que gostariam de lhe ver feliz com alguém pra lhe amar, sei também que essa dor nunca vai cicatrizar, sempre vai ser um pedacinho de você que foi retirado, mas você não pode se enclausurar nesta vida amarga para sempre. O que eu vejo de toda essa história que me contou é que você finalmente está saindo do seu luto e eu estou muito feliz por isso.

- Mãe, eu não posso fazer isso, sinto que estou traindo o Vítor e sendo feliz longe do meu filho. Eu não estou pronta.

- Você não precisa estar cem por cento, só precisa querer viver e eu sei que isso você quer.

- Eu não posso mãe.

- Tudo bem ôh cabeça dura, mas pelo menos se abra mais, se não for com essa moça que seja com outra pessoa mas que você comece a sair desse luto porque isso me dói tanto, acha que não percebo sua tristeza, sua exclusão? Quando veio aquele dia almoçar conosco eu me espantei porque já tinha te chamado em várias outras ocasiões e você não veio. Apesar de você não aceitar eu vou dizer, você mudou e ainda está mudando, está voltando a ser a minha antiga Vitória, não é a mesma mas já mudou bastante e pelo que vejo é por causa dessa moça.

- Eu não vou negar, ela mexe comigo, mas eu não estou pronta, ainda doi muito tudo isso e não quero envolver ninguém nos meus problemas.

- Minha filha, eu não posso dizer o que você deve ou não fazer, a decisão é toda sua, mas eu vou torcer pra essa moça roubar seu coração, pelo pouco que eu sei ela já fez um trabalho maravilhoso.

- Mãe não fala isso, eu fico agoniada.

- Fala pra mim que não gostou de beijar a... como é o nome dela?

- Sophie.

- Nome lindo. Fala pra mim que não gostou de beijar a Sophie?

- Eu não vou falar nada, acho que já dei informação demais, véia cuviteira.

- Olha o respeito com a sua mãe...Ainda vou ouvir da sua boca que está apaixonada pela Sophie.

Fim do capítulo


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Comentários para 9 - Capitulo 9:
Lea
Lea

Em: 05/01/2024

Essas duas tem famílias maravilhosas. E amigas também.

Como a Sophie é um amor, não avançou mais do que podia e respeito como sempre,o tempo da Vitória.

Responder

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Socorro
Socorro

Em: 05/01/2024

Finalmente o 1 bjo

acho que a Sophie ganhou uma aliada a sogra kkk

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