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Surpresas da vida por yuana_let

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Palavras: 2114
Acessos: 1411   |  Postado em: 17/12/2023

Capitulo 7

 

CAP 7

POV ANA VITÓRIA

 

Pensa numa felicidade transformadora, foi a que me acometeu após aquela ligação, eu estava a três dias numa apatia sem fim, fui trabalhar sem ânimo, fiz minhas corridas matinais, fiquei em casa e em tudo isso faltava alguma coisa, no trabalho eu não escutava sua voz, minhas corridas matinais tinham ficado sem graça, até minha casa local que ela nunca tinha entrado sentia falta da sua alegria. Quando ela me ligou eu saí doida dentro de casa, uma felicidade tomou conta do meu ser, tomei um banho caprichado e vesti uma roupa bem despojada, peguei minha bolsa e chaves e desci pra pegar meu carro, já estava saindo quando tive uma ideia. Passei em uma lojinha de presentes e peguei um ursinho que achei a cara dela, fiquei tentada a comprar umas flores mas pensei com meus botões e acho que seria mal interpretada, afinal eu não estava indo encontrar uma namorada e sim uma amiga, flores são demais.

Saí tão depressa de casa que cheguei bem antes do horário do vôo, apesar de o aeroporto de Natal ser bastante longe da capital, mas não estava me importando, estava eu sentada no saguão com um ursinho na mão e nervosa demais, ansiosa demais pra rever a minha adorável abusada. Quando anunciaram a chegada do vôo levantei depressa e fiquei a sua procura no meio daquelas pessoas, quando nossos olhos se encontraram meu mundo se tornou leve e alegre, meu sorriso se contagiou com o dela e derrepente senti o baque contra meu corpo, aquela doidinha pulou em mim me deixando desnorteada, segurei ela com força trazendo seu corpo pra se encaixar mais ao meu. 

- Eu não sabia que estava com tanta saudade de você até te ver linda desse jeito me esperando.

- Eu também estava com saudades sua maluca, quase derruba nois duas no meio do aeroporto.

- É que eu precisava te sentir assim pertinho de mim. (Ela ainda estava abraçada a mim e ao dizer essas palavras olhou bem dentro dos meus olhos e não pude desviar)

- Tudo bem, eu sou grande e forte, posso segurar tranquilamente uma coalazinha pequenininha desse jeito.

- Eu não sou pequena, você que parece que não quer parar de crescer.

- Engraçadinha, olha o que trouxe pra você, achei a sua cara.

- Aí meu Deus que coisa fofa, eu amei. (Seus olhos brilhavam e esse era o meu pagamento)

- Que bom que gostou, agora vamos que o caminho é longo.

 

Peguei sua mala e ela se enrroscou no meu braço e fomos caminhando assim até o carro.

 

- Vi, eu não quero ir pra casa ficar sozinha, me leva com você pro seu apartamento. Por favorzinho eu não vou incomodar.

- Vi?

- Ah é um jeitinho carinhoso de te chamar, não gostou?

- Não achei ruim. Sophie o meu apartamento está um pouquinho fora de ordem, na verdade muito fora de ordem, eu estou fazendo algumas mudanças tá uma zona.

- Eu não ligo pra isso, só me joga no sofá que eu durmo tranquila.

- Não tem sofá, eu vendi praticamente todos os móveis, estou pintando e vou comprar novamente quando terminar a pintura.

- Droga, não queria ir pra casa e ficar sozinha.

- Você pode ir mas vai ter que dormir num colchão no chão e no meu quarto que é o único lugar habitável.

- Por mim tudo ótimo, não me incomoda de jeito nenhum e ainda vou dormir pertinho de você.

- Garota abusada essa que eu fui arrumar.

 

O caminho até em casa foi tranquilo, Sophie falou sobre seu pai e como ele é teimoso, queria fazer as coisas como se não tivesse passado por uma cirurgia, falou de sua mãe e sua irmã o quanto as amava e eu só bebia toda aquela informação, não parei pra pensar em como e nem o quanto estava sentindo, era diferente estar ao lado dela, nunca tive essa preocupação com ninguém além de minha família e o fato de estar levando ela pra minha casa, não sei nem o que pensar. Passei em um restaurante pra comprar nosso jantar, aproveitei e peguei uma garrafa de vinho, única bebida que eu ingeria. Quando chegamos ao meu apartamento ela se espantou.

 

- Tá legal, isso aqui é uma zona. O que tem na sua cabeça de fazer uma coisa dessa com sua casa?

- Sei lá, esses dias com você longe me deixaram pensando demais e quando fico assim preciso de algo pra preencher meus pensamentos e também fazia tempo que estava precisando de uma mudança, seria a reforma ou mudança de AP.

- Você é meio piradinha né? Tá pintando a casa sozinha?

- Eu acho que sim. (Cocei a cabeça num gesto nervoso)

- Tudo bem, então quando a gente sair do plantão eu venho te ajudar a pintar sua casa, não posso deixar você fazer besteira.

- Ôh, não precisa Sophie, é meio que uma terapia pra mim, me ajuda a passar o tempo.

- Então eu te ajudo e você me ajuda porque eu adoro passar um tempo com você.

 

O que eu poderia fazer com todas aquelas cantadas? Sophie não perdia uma oportunidade e eu já estava me acostumando. Sorri envergonhada baixando o olhar, ela percebeu e mudou de assunto.

 

- Vamos comer, tô morrendo de fome.

- Você não quer tomar um banho primeiro?

- Na verdade eu quero sim.

- Então vem pro meu quarto lá tem o que você precisa.

 

Levei ela até meu quarto, o único lugar habitável daquela casa, dei tudo que ela necessitava para o banho e fui pra cozinha organizar a mesa, parei um pouco tentando entender aonde foi que eu mudei tanto, estava adorando ter a Sophie ali comigo, coisa que a um tempo atrás não cogitaria em nenhuma hipótese, e também tem o fato de o meu sorriso não sair do rosto, sabe aquela leveza de alma? Eu tinha esquecido completamente das minhas dores, minhas angústias e tinha aberto mais uma vez a minha vida e a minha casa pra uma nova pessoa, pessoa essa que estava parada na porta da cozinha com apenas um baby Doll preto e muito curto, me observando. Eu dei aquela olhada de cima abaixo e parei, naquele momento eu me policiei, estava observando o corpo de uma amiga, ela percebeu meu olhar e o meu desconforto e fingiu que não tinha percebido.

 

- O quê tanto se passa em sua cabeça, tá aí parada e quieta como se estivesse viajando na maionese.

- Sei lá, acho que minha cabeça tá estranha. Vamos comer, acho que isso é fome.

- Eu quero uma taça desse vinho que você trouxe.

- Sim claro, trouxe pra gente tomar mesmo.

Servi o vinho pra nós duas e sentamos pra comer 

- Vi, me conta as novidades. O que eu perdi nesses últimos dias?

- Sua amiga Duda ligou me chamando pra sair ontem a noite disse que o pessoal estava todo reunido, mas não estava com ânimo de sair então não fui.

- É uma atirada mesmo aquela...(Ela fez a mesma coisa de dias atrás, começou falando alto e do meio pro fim não entendi bulhufas)

- É o que que você tá falando aí?

- Nada demais. E no trabalho quais as novidades?

- Nada demais também, ah deixa eu te contar, o Fernando foi lá na delegacia.

- E aí?

- Dei um chega pra lá nele. Não gosto de homem que se acha, ele se mostrou muito gabola.

- Aí que alívio.

- Porque alívio?

- Ah Vitória, aquele cara não presta pra você.

- E quem é que presta? (Puta merd*, eu disse mesmo isso?)

Sophie me olhou tão profundamente que eu estremeci, não falou nada, mas também não precisava. Fomos dormir, coloquei o colchão no chão ao lado da minha cama pra ela e deitamos, pouco tempo depois escutei ela se remexendo demais.

 

- Tem formiga no colchão?

- Não, é que estou bem embaixo do ar condicionado e tenho sinusite acho que se ficar aqui a noite toda amanhã vou estar gripada.

- Nossa, então vem deitar aqui comigo na cama, é bem espaçosa da pra nós duas.

 

A folgada não pensou duas vezes e pulou ao meu lado, eu acho que aquilo era desculpa, mas eu como boa anfitriã não poderia negar. O quarto escuro e eu bem quietinha só escutando a respiração um pouco alterada dela ao meu lado, pensa num negócio estranho, eu estava tensa, tinha certeza que não conseguiria dormir e foi isso que aconteceu. Já era madrugada quando sinto Sophie me abraçar e enroscar seu corpo no meu, pensei em me soltar mas percebi que ela estava dormindo profundamente e não quis acorda-la. Relaxei e nem percebi, adormeci e acordei com o despertador, quando abri os olhos e parei pra perceber estava de conchinha com Sophie, minhas pernas enroscadas nas suas, meus braços ao redor do seu corpo e dos seus cabelos saia um aroma tão gostoso que desejei não ter que trabalhar aquele dia, desejei sentir mais o cheiro daquele corpo. Despertei de meu transe momentâneo e sai de fininho daquela cama, mas precisava acorda-la pois assim como eu ela teria plantão hoje.

 

- Sophie acorda, temos que trabalhar.

- Só mais um pouquinho.

- Não pode, ainda tem que passar na sua casa pra pegar sua farda. Vamos preguicinha, levanta.

- Já fui chamada de coala e agora de preguiça, qual será meu próximo adjetivo? Você poderia inovar e me chamar de amorzinho.

- Eu mereço, nem sonolenta ela deixa de ser assanhada. Vamos levanta, vou fazer um café da manhã pra gente, te espero na cozinha.

- Tá bom, tá bom.

Saí de fininho daquele quarto, acho que tinha uma coisa diferente em mim, não podia ser normal eu estar tão relaxada e ter dormido tão bem apesar de estar com outra pessoa na minha cama. Eu sou estranha por natureza, não gosto que invadam o meu espaço, não gosto de dormir com ninguém na minha cama e pra finalizar quando imaginei que nem conseguiria pregar o olho tive uma noite de sono perfeita agarrada a minha amiga. Ela chegou na cozinha já de banho tomado e vestida enquanto eu saí alegando precisar de um banho e me arrumar, mera desculpa, ainda era um pouco cedo, podia muito bem sentar e tomar café, mas no momento eu não conseguia olhar pra ela sem lembrar de como acordamos e do que senti quando cheirei seus cabelos. Fugi, essa é a melhor definição pra minha atitude, tomei banho bem devagarinho, me arrumei tomando mais tempo ainda a ponto dela vim me chamar senão perderíamos a hora. O bom era que seu apartamento era a caminho do trabalho, deixei ela e segui pra delegacia, cheguei um pouco cedo e me tranquei na sala, precisava me distanciar, precisava pensar. Quando Sophie chegou já tinha designado ela pra uma operação que duraria o dia inteiro, pode me julgar mas eu precisava dessa distância e sabia que se eu deixasse ela passaria o dia na minha sala. A noite eu me fiz de ocupada, ela até tentou mas não cedi, estava tentando arrumar uma desculpa pra ela não ter que ir ao meu apartamento me ajudar a pintar, no outro dia de manhã quando estava saindo ela veio ao meu encontro.

- Vitória posso falar com você um momento?

- Claro que sim.

- Eu fiz alguma coisa que não te agradou?

- Claro que não, o que te faz pensar nisso?

- Sei lá, tô te achando estranha desde que saímos do seu apartamento ontem pela manhã. Me ofereci pra te ajudar a pintar mas não sei se ainda vai querer.

- Claro que quero sua ajuda, mas agora pela manhã eu preciso dormir um pouco, passei a noite naquele escritório.

- Então tá, mas se eu estiver sendo muito intrusa me avisa, as vezes sou muito impulsiva.

- Para com isso, vamos fazer o seguinte, assim que eu acordar te mando mensagem e você vai lá pra casa, combinado?

- Combinado, vou tirar um cochilo também, minha noite não foi das melhores. Não esquece de mim.

 

Ela foi saindo e minha alma voltando pro corpo, acho que não fui muito sutil em tentar lhe afastar, e nem queria, eu só estava confusa, mas ver seu rostinho triste por achar que tinha me desagradado foi demais pra mim e eu soube naquele momento que faria de tudo pra colocar um sorriso no seu rosto ou até pra mantê-lo pois felicidade era o seu sobrenome.

Fim do capítulo


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Comentários para 7 - Capitulo 7:
Lea
Lea

Em: 30/12/2023

Sophie é muito fofa . Ana Vitória, não vai conseguir se segurar. 

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