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Surpresas da vida por yuana_let

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Palavras: 1547
Acessos: 1248   |  Postado em: 08/12/2023

Capitulo 5

 

CAP 5

POV ANA VITÓRIA

 

 

Tem dias que a vida bate com tanta força que se não lutarmos com todas as nossas armas ela nos deixa prostrados. Eu estava dormindo quando atendi a ligação da Sophie, o choro e o desespero dela me fizeram sentir uma dor tão profunda na alma que sai louca de casa, perder quem a gente ama deveria ser proibido pelas forças superiores a nós. Assim que ela abriu a porta se jogou em meus braços e tudo que eu pude fazer era aconchega-la a mim e fazer com que ela entendesse que eu era um lugar seguro e que sempre poderia contar comigo. Quando a deixei no aeroporto uma angústia se apossou de mim, as lágrimas descendo pela sua face me fizeram visitar lugares escondidos dentro de mim e a dor foi lancinante. Tentei ao máximo manter a calma e não cair no abismo que sempre me acometida quando era colocada nessas situações, mas foi impossível, as lágrimas desciam em abundância, não sei como consegui dirigir, quando cheguei em casa deitei no sofá em posição fetal, a dor era real e na minha cabeça parecia reproduzir um filme, os gritos do meu meu filho ecoavam na minha mente, meu corpo tremia e nada até aquele momento conseguia me salvar. Apaguei exausta ainda no sofá e acordei sobressaltada com o toque do celular.

- Alô!

- Vitória, sou eu Sophie, te acordei?

- Não, estava deitada esperando notícias suas. Como está o seu pai? (Fingir tinha se tornado normal pra mim)

- Acabou de sair da cirurgia, graças a Deus ele está bem, o braço e a clavícula imobilizada mas isso nos damos conta o importante é que ele está vivo.

- Graças a Deus, estava muito preocupada, e você como tá? Mais calma?

- Agora sim, fui lá no quarto ver ele e dei muita bronca, Vitória como que ele reage a um assalto na porta de casa? Se uma bala perdida atinge alguém? Ele tá todo muchinho depois das minhas broncas e das da mamãe.

- Vai ficar tudo bem, você tem que entender que uma vez polícia sempre polícia, é mais forte do que nós.

- Não vem você tentar defende-lo, onde eu fui amarrar meu bode? Um pai polícia e agora...

Ela começou falando pra mim entender, mas do meio pro final não entendi bulhufas.

- É o que que tá falando aí? Sophie como você consegue fazer graça numa hora dessa?

- Eu preciso sorrir porque senão não paro de chorar e você me faz ter essa leveza. Falar com você me faz bem.

- Humm

- Vitória, eu vou ter que ir agora, vou pra casa com minha mãe descansar um pouco, amanhã temos que voltar cedo.

- Tudo bem. Não me deixa no escuro, vai me dando notícias.

- Claro que sim. Amanhã eu te ligo com mais calma. Beijo, até amanhã.

- Até amanhã.

Voltei a minha realidade, ainda estava no sofá, tomei um banho e um remédio pra conseguir dormir, queria apagar e só retornar depois que tudo estivesse bem. Acordei cedo no outro dia aproveitei e fui correr, precisava colocar pra fora essa energia negativa e também isso me ajudava a pensar. Coloquei os fones de ouvido no último volume e corri como se não ouvesse amanhã, quando cheguei em casa percebi algumas mensagens no celular, algumas de trabalho e outra da minha mãe chamando pra almoçar com ela, decidi ir pois sabia que ficar em casa sozinha seria muita tortura pra minha cabeça. Estava a caminho da casa de minha mãe já passava das 10 da manhã e nada de notícias de Sophie, acho que fiquei dependente, resolvi esperar.

Estar em família é o melhor momento que o ser humano pode ter na vida, receber carinho, afeto e amor de graça realmente é divino. Não escondi a surpresa quando cheguei e a casa estava cheia, eu sou filha única, mas minhas tias gostaram de procriar então imagina três tias cada uma com uma prole de dois filhos sendo que a maioria deles da minha idade ou mais velhos e já com filhos, realmente uma bagunça, mas uma bagunça que eu amava só estava um pouco destreinada. Minha mãe assim que me viu me deu um arrocho tão forte, ela é uma mulher alta e forte que eu perto dela fico minúscula, senti aquele carinho na minha alma.

- A benção mãe?

- Deus te abençoe minha filha.

- O que eu tô perdendo? A família está toda reunida.

- Sua tia Teresa está completando ano e exigiu minha piscina pra comemoração, sabe come é né.

- Ah se sei, povo folgado.

- Fui inventar de fazer uma piscina aí já era.

Minha família é o lugar em que eu me sinto bem de verdade, antes de tudo sair dos trilhos na minha vida eu era a prima mais doida, a que tirava onda, a que sempre estava a frente dos rolês mais loucos então quando tudo aconteceu todos sentiram minha ausência que aos poucos eu estava tentando suprir, não estava cem por cento mas é como dizem, o tempo cura todas as feridas. Passei um dia maravilhoso ao lado dos meus, mas a todo momento pegava meu celular pra ver se Sophie tinha dado notícias, minha mãe percebeu meu desconforto e foi me questionar.

- Tá tudo bem Vitória? Você não passa muito tempo sem olhar esse celular.

- Acho que sim dona Ana, estou esperando notícias.

- De quem? 

- Dona Ana a senhora tá muito fofoqueira. 

- Deixa de graça Ana Vitória, fala o que tá se passando, você tá com o semblante muito preocupado.

- Não é nada demais, eu só estou esperando uma chamada de uma agente que trabalha comigo, o pai dela reagiu a um assalto e foi baleado, ela falou comigo ontem e disse que hoje ligaria, mas ele está bem, a bala pegou na clavícula mas não foi nada mais sério.

- Entendo, que bom que ele está bem, mas se falou com ela ontem porque esse aperreio pra Ela lhe ligar hoje? Se tivesse acontecido alguma coisa ela tinha avisado.

- Ah mãe, só estou preocupada, quando deixei a Sophie no aeroporto ela estava muito mal, só queria saber se ela tá bem.

- Relaxe, daqui a pouco ela liga.

Foi só ela falar meu telefone tocou, minha mãe olhou de um jeito torto, acho que foi por causa do sorriso que coloquei no rosto.

- Oi Sophie, já estava preocupada, disse que ligaria hoje mas não imaginei que fosse a noite. (Não percebi devido minha euforia mas dona Ana ficou escutando minha conversa e achando estranho o meu jeito)

- Oi, desculpa não ligar antes, estava tão preocupada tentando organizar as coisas por aqui que só consegui logar agora.

- E como está o seu pai?

- Graças a Deus ele está bem, já está em casa, na verdade faz pouco tempo que chegamos, na verdade eu liguei pra pedir dispensa no meu plantão amanhã, queria passar mais um tempo com ele.

- Desculpa Sophie, eu nem lembrei mas é claro que eu vou lhe dispensar, eu estava tão preocupada com a situação que não lembrei de lhe falar que estava dispensada amanhã, pode ficar tranquila.

- Aí que bom, muito obrigada delegada.

- Não precisa me chamar de delegada, fica até estranho.

- Tudo bem Vitória, mas e a senhorita tá bem? Tô escutando uma suada.

- Eu tô na casa da minha mãe, está tendo uma pequena festinha de aniversário da minha tia, uma bagunça só. Estava agora pouco tomando banho de piscina.

- Ah que delícia, queria estar aí tbm.

- Da próxima você vem, mamãe vai te adorar.

- Olha que coisa feia, eu me oferecendo pra ir pra sua casa.

- Não tem nada feio, será muito bem vinda.

- Então se é assim eu vou.

Eu tinha sentado no sofá e não percebi que minha mãe não tinha saído do lugar, me virei com o susto quando ela falou:

- Eu quero conhecer essa mulher que conseguiu colocar um sorriso verdadeiro no seu rosto.

- Que droga mãe, tava escutando minha conversa?

- Estava.

- Mãe que feio.

- Pode parar, você não fez questão nenhuma de esconder, está na sala da minha casa, se queria privacidade fosse pro quarto.

- Como a senhora é? Pare com isso dona Ana.

- Não desconversa Ana Vitória, quando você vai trazer ela aqui? Fico feliz de ter encontrado uma amiga, pelo que percebi ela te faz bem.

- Ela é muito legal, muito folgada assim como a senhora, vão se dar bem rapidinho. Mãe preciso ir pra casa, amanhã estou de plantão preciso organizar minhas coisas.

- Tá certo minha filha, só não esquece que tem uma mãe.

- Eu não esqueço dona Ana, eu te amo.

Arrochei bastante minha coroa, ela é tudo que tenho, meu pai sumiu no mundo quando eu ainda tinha cinco anos, minha mãe é uma guerreira, sempre batalhou pra me dar o melhor e assim que consegui me estabilizar aposentei ela, hoje em dia vive como uma rainha, minha rainha. Cheguei em casa exausta, os últimos dois dias tinha sido insanos e precisava me recompor, organizei minhas coisas e apaguei.

Fim do capítulo


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