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Fogo Cruzado por Carol Barra

Ver comentários: 7

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Palavras: 1672
Acessos: 2368   |  Postado em: 23/11/2023

Capítulo 4 ? A competição do bal

O silêncio reinou por longos minutos e Bruna manteve a sua atenção na direção.

– Obrigada – Alice falou em um tom leve, não muito característico seu.

– Sem problemas. Por sorte eu estava de carro hoje.

– Não é seu?

– Não, é da minha irmã.

O silêncio voltou e dessa vez foi a Bruna que o interrompeu. Depois de buscar em sua mente algum assunto não polêmico, acabou falando sobre o que tinham em comum: Gael.

– Eu vi o ensaio da apresentação do dia das mães hoje e o Gael estava super fofo, dançando tudo.

Aquilo fez com que Alice desse o primeiro sorriso genuíno em sua direção. Bruna agradeceu mentalmente pelo sinal estar fechado e ela conseguir olhar para ela. Ela deveria sorrir mais. Por mais que aquele ar sério fosse sexy, ela ficava muito mais bonita com aquela leveza.

– Vamos ver se ele vai dançar na hora da apresentação. Ano passado ele ficou morrendo de vergonha – ela falou sem julgamento, rindo com a lembrança.

Bruna voltou a dirigir quando o sinal abriu e falou sem pensar.

– Ele fica um pouco inseguro porque muitos dos ensaios aconteceram nas aulas de balé e ele não pode fazer.

Na Escola Pindorama, todas as atividades extras já eram incluídas para todas as crianças: balé, capoeira, ioga, música, psicomotricidade, inglês. No entanto, algumas famílias tinham um preconceito bobo e alguns meninos eram proibidos de fazerem balé.

– Isso é ridículo – a feição leve de Alice foi substituída pela irritação de sempre – Nem todos fazem balé então a dança deveria ser ensaiada em outra hora.

– É ensaiada em outros momentos também, mas a aula de balé é de dança e nessa época do ano a professora sempre ajuda com a coreografia e com os ensaios. Não é culpa nossa que algumas famílias são preconceituosas e acham que meninos fazerem balé vai tornar eles gays – Bruna devolveu na mesma irritação.

            Era para ser um assunto não polêmico, mas pelo visto era impossível as duas ficarem muito tempo conversando sem encontrarem algum motivo para discutirem.

            – Essa não é a questão! – Alice tentou argumentar.

            – Ele sempre quis fazer balé – Bruna não aguentou dizer e aquilo pareceu ser um choque para Alice – Você sabia que na turma dele, ele é o único que não pode fazer?

            Bruna já o vira chateado com isso incontáveis vezes nos últimos anos. Já até aconteceu da professora dele o deixar com ela algumas semanas, para que ele não se sentisse tão mal. A hora do balé da turma do Gael é o momento do pátio da turma da Bruna e ela sempre tenta o animar e o distrair.    

            – Balé não é algo só para meninas! – Bruna continuou – Existem milhares de homens bailarinos e isso não tem absolutamente nada a ver com sexualidade ou gênero.

            – Eu sei disso! – Alice irritou-se ainda mais.

            – Então por que você não deixa ele fazer a aula?

            – Porque o pai dele não quer e em um casamento você precisa ceder de vez em quando.

            – Você nem é mais casada! – Bruna argumentou e aquilo fez com que Alice ficasse em silêncio mais uma vez – Você não devia deixar o preconceito bobo do seu ex-marido impedir seus filhos de fazerem a aula. O Gael ia adorar e o Enzo já tem dificuldades sociais suficientes. Deixar ele excluído desse momento com a turma não vai ajudar no desenvolvimento dele.

– Isso não é da sua conta! – Alice falou na defensiva e aquilo irritou Bruna. Parecia que aquela mulher sempre fazia seus nervos ficarem a flor da pele.

– É sim! Eu sou professora do Enzo e eu me importo com ele e com o Gael!

– Ninguém se importa com eles mais que eu, que sou mãe deles!

– Eu não disse que me importava mais! Só estou dizendo a minha perspectiva da situação porque eu convivo com eles diariamente na escola e eu sei o quanto isso afeta ou pode afetar eles. É injusto eles serem prejudicados por conta de uma ideia equivocada de identidade de gênero!

– Identidade de gênero? Pelo amor de Deus! São crianças! Não vem com esse discurso hippie! – Alice falou debochada e aquilo tocou em um lugar muito ruim na Bruna.

– Meu Deus! Você é impossível! – falou sentindo seu sangue borbulhar.

– Eu sou impossível? Você é enfurecedora!

– É por causa de pessoas como você que pensam que identidade de gênero e orientação sexual são um "discurso hippie" que eu sofri bullying por ser lésbica quando estava na escola.

– Você é lésbica? – Alice virou-se para ela com uma feição de surpresa e descontentamento tão grande que Bruna sentiu-se teletransportada para aquela época horrível da sua vida, mas ela não era mais aquela adolescente que ouvia calada e chorava pelos cantos.

– Não me olha assim! Não é contagioso!

Aquilo fez com que Alice se sentisse claramente sem graça.

– Eu... Eu não... – começou gaguejando, nervosa de uma forma que Bruna nunca tinha visto – Eu não sou homofóbica! – finalmente conseguiu terminar a frase, retomando a sua confiança ao falar.

– Claro que não! Aposto que você tem vários amigos gays – ironizou.

– Eu sou bissexual!

E foi a vez de Bruna ficar chocada. Não era possível! Alice também gostava de mulher? Ela não queria pensar muito naquilo, não podia pensar muito naquilo.

– Você não previa isso não é mesmo? Não condiz com a caixinha em que você me colocou? Não pressuponha nada sobre mim!

Bruna não sabia o que dizer. Pela primeira vez ela sentia que Alice estava certa. Ela havia sim assumido em sua mente que Alice era de determinada forma e não havia dado nenhuma chance de vê-la de uma forma diferente. Elas ficaram em silêncio por alguns segundos até Alice falar um pouco mais calma, como se quisesse uma trégua.

– Eu sinto muito se eu te ofendi, não foi minha intenção. Eu só fiquei chocada. Eu não imaginei que você fosse lésbica...

– Aparentemente eu não fui a única a fazer suposições.

 

            =====

 

Alice passou o restante do tempo em silêncio, apenas abrindo a boca para dar direções até a sua casa. Sua mente, entretanto, não estava nada silenciosa. Bruna é lésbica. A frase parecia brilhar em sinais neon em sua mente. De repente o sonho que tivera invadiu sua mente. Ela realmente precisava de sex*! Ela não podia continuar fantasiando com a professora do seu filho! Ainda mais agora que ela tinha essa informação perigosa.

– É aqui – falou e Bruna estacionou em frente ao seu prédio – Obrigada pela carona – disse um pouco sem graça, ainda tentando organizar em sua mente o fato que aquela mulher linda que tanto a atraía gostar de outras mulheres.

– Deixa eu te ajudar – Bruna falou a saltou do carro rapidamente.

– Não precisa – Alice ainda tentou negar, mesmo com dificuldades para colocar peso em seu pé.

Bruna ignorou-a e pegou em seu braço, ajudando-a a se levantar do banco do carona. O toque fez com que Alice tremesse e tentando disfarçar ela insistiu.

– Eu não preciso de ajuda. Eu não sou uma idosa!

O seu tom saiu um pouco mais ríspido que pretendia, mas com a Bruna tão perto ela não estava conseguindo pensar.

– Meu Deus, você é tão teimosa! Me deixa ajudar! – a menina falou já sem paciência.

Em pé, de frente para Bruna, Alice conseguia sentir o seu corpo reagir ao toque das mãos dela em seu braço. Ela nem lembrava da dor em seu tornozelo e parecia ter até esquecido como se andava. Ela só conseguia pensar naquela menina e no fato de que ela gostava de mulheres. Antes que se desse conta do que estava fazendo, suas mãos seguraram o rosto da Bruna e a puxaram para um beijo.

Alice ouviu o barulho de surpresa que saiu da boca de Bruna logo antes de seus lábios se tocarem. Eles eram tão macios que Alice achou que fosse derreter ali mesmo. Passado o choque inicial, Bruna começou a corresponder o beijo de uma forma decidida. Sua língua pediu entrada e Alice cedeu sem pensar duas vezes. Ela sentiu as mãos de Bruna agarrarem seu quadril puxando-a para mais perto e não conseguiu segurar um gemido.

O beijo não era delicado nem gentil. Nenhuma interação das duas era gentil, com o beijo não seria diferente. Parecia que as línguas lutavam por dominância, querendo explorar cada detalhe da boca uma da outra. Os corpos grudados pareciam ter mais sincronia, quentes e em alerta. Alice não saberia dizer se o beijo durou segundos, minutos ou eras. Qualquer pensamento lógico ou ilógico escapuliu de sua mente. Não havia mais nada, apenas o gosto da Bruna e como era um gosto bom! Não parecia ser só um beijo, parecia uma experiencia extra corpórea.

Quando finalmente as bocas se afastaram para buscar ar, as duas estavam ofegantes e seus olhares se encontraram. Os dois diziam a mesma coisa: que não faziam ideia do que havia acontecido e muito menos do que iria acontecer. Em completo silêncio as duas foram se afastando aos poucos, de forma hesitante.

– Eu... eu.... – Alice começou a gaguejar e recriminou-se internamente – Eu devo ir...

– É... – foi tudo q Bruna conseguiu falar.

– Obrigada mais uma vez pela carona.

– Sem problemas...

Elas se encararam por mais alguns segundos até Alice finalmente afastar-se de vez. Andou de forma automática até seu prédio e quase deixou suas chaves caírem três vezes até conseguir abrir o portão. Deu um último aceno para Bruna que a olhava ainda em choque e entrou. Assim que fechou a porta de seu apartamento a ficha pareceu ter caído e Alice levou a mão até seus lábios. Parecia que ainda podia sentir o gosto da Bruna. O que ela havia feito?

Fim do capítulo


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Comentários para 4 - Capítulo 4 ? A competição do bal:
S2 jack S2
S2 jack S2

Em: 14/05/2024

Que capítulo!!!!

Revelações...

Beijo!!!

 


Carol Barra

Carol Barra Em: 18/05/2024 Autora da história
O fogo ta aumentando!!


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Dessinha
Dessinha

Em: 25/11/2023

Mas gente essa revelação bombástica de bissexualidade de Alice me pegou de surpresa também, mesmo com a sutileza de alguns pensamentos que ela teve do tipo "fica muito gostosa mandona..." que virada, adorei. Autora maravilhosa, já tô curiosa para as pegações que vão rolar ao longo dessa jornada das duas. Massa, tudo lindo ???? 


Carol Barra

Carol Barra Em: 20/12/2023 Autora da história
Alice surpreendeu mesmo! Agora resta ver o que a Bruna vai fazer com essa informação rs.
Fico muito feliz que esteja gostando de acompanhar a jornada das duas!


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HelOliveira
HelOliveira

Em: 24/11/2023

Já estou curiosa para saber como elas vão agir daqui pra frente......


Carol Barra

Carol Barra Em: 20/12/2023 Autora da história
Vamos ver se elas te surpreendem!


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edjane04
edjane04

Em: 24/11/2023

Agora eu quero saber o que aconteceu com a Bruna kkkkk

Wow!


Carol Barra

Carol Barra Em: 24/11/2023 Autora da história
Você irá saber mais pra frente!


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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 23/11/2023

Sabiá que era paixão recolhida espero que elas não se matem kkkkk.


Carol Barra

Carol Barra Em: 24/11/2023 Autora da história
Isso aí ainda é um perigo kkkk


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Lea
Lea

Em: 23/11/2023

Fiquei sem palavras, também!!!


Carol Barra

Carol Barra Em: 23/11/2023 Autora da história
Ela surpreendeu todo mundo, inclusive ela mesma


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NovaAqui
NovaAqui

Em: 23/11/2023

Parece que a divergência das duas vai acabar em beijos e futuramente na cama


Carol Barra

Carol Barra Em: 23/11/2023 Autora da história
Prevendo o futuro rs


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