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Corações em Conflito por MalluBlues

Ver comentários: 3

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Palavras: 1992
Acessos: 1944   |  Postado em: 21/11/2023

Capitulo 16

Por Helena:

Na tarde de sábado, eu dirigia meu carro pelas ruas molhadas da cidade, observando as gotas de chuva escorrendo pelo para-brisa. A atmosfera cinzenta dava um toque especial à paisagem. Ao contornar uma curva, avistei Geralda no ponto de ônibus, segurando firmemente um guarda-chuva.

Baixei o vidro do carro e a cumprimentei com um sorriso:

— Olá, Geralda! O que faz por aqui hoje?

Ela sorriu de volta, visivelmente surpresa ao me ver ali.

— Oi, Helena! Estou esperando o ônibus. Meu marido e minha filha estão ocupados com os preparativos para o festival, e com essa chuva toda, acho que os ônibus estão atrasando — respondeu, com um tom de leve preocupação.

Sem hesitar, ofereci uma carona:

— Quer uma carona? Entra aqui. Posso te levar.

Geralda olhou para mim com gratidão e aceitou, mas me avisou com um sorriso:

— Eu aceito, mas já te adianto que a jornada será longa e cheia de lama.

Ri, destravando a porta para que ela entrasse. Enquanto percorríamos as estradas sinuosas de chão batido, cruzamos uma ponte, e Geralda comentou:

— Sempre que chove muito, o rio transborda e o caminho fica perigoso. Às vezes, é impossível passar por essa ponte.

— Em Porto Grande, isso também acontecia em alguns bairros — mencionei.

A chuva fina persistia, mas não impediu que a paisagem ao redor se mostrasse deslumbrante, com os tons de verde destacando-se ainda mais sob a luz do dia. Aproveitei o momento para apreciar cada detalhe. Eu tinha que admitir que as paisagens de Vintervile eram um verdadeiro espetáculo mesmo com a chuva.

Quando chegamos em frente à casa de Geralda, a chuva já havia praticamente cessado. O carro, porém, estava coberto de barro por causa das estradas molhadas. Ao descermos, um rapaz jovem e magro passou vendendo queijo.

— Dona Geralda, vamos levar um queijinho hoje? — perguntou o rapaz, olhando para nós e para o carro estacionado.

Geralda não hesitou em fazer a compra e, com um sorriso convidativo, me chamou:

— Helena, você fica para provar o queijo e tomar um café comigo e não aceito um não.

— Nem pensei em recusar, Geralda — respondi, sorrindo e entrando na casa junto com ela.

A casa de Geralda era um refúgio acolhedor e cheio de vida. As paredes, pintadas em tons suaves, eram adornadas com quadros de paisagens campestres e as janelas eram amplas. Como a chuva já havia passado, ao adentrarmos a casa, Geralda foi abrindo uma a uma das janelas da sala e da cozinha, permitindo que a luz do sol penetrasse o ambiente, iluminando cada canto. 

Plantas de diferentes tamanhos e espécies estavam cuidadosamente distribuídas pelo espaço, trazendo um toque de verde e frescor. Da janela, pude ver no quintal, um pequeno Flamboyant que dominava a paisagem.

Geralda, com um sorriso no rosto, me convidou para conhecer sua coleção de plantas. Ela me mostrou as variedades exóticas, explicando pacientemente os cuidados específicos de cada uma. Eu, embora não fosse uma especialista em botânica, apreciava a diversidade e a beleza que as plantas traziam à casa.

— Bom… agora eu vou pra cozinha porque esse café não se passa sozinho — Geralda disse entre risos enquanto se dirigia à cozinha.

— Ai.. só de pensar nesse café minha boca enche de água — respondi, sorrindo e entrando na cozinha junto com ela.

Geralda se movia com destreza na cozinha, como quem já havia feito aquilo mil vezes. Suas mãos despejavam a água fervente sobre o pó de café no coador de pano, que ela segurava com firmeza. O aroma do café recém-passado enchia o ambiente, criando uma atmosfera ainda mais acolhedora.

— Café pronto. Agora vou arrumar a mesa pra gente.

Sorri e acenei com a cabeça, enquanto me levantava para auxiliar Geralda. Nesse momento, o som da campainha ecoou pela casa.

— Você pode abrir a porta, Helena? — pediu Geralda gentilmente, ocupada com um queijo em mãos.

— Claro que sim — respondi, caminhando até a porta.

Ao girar a maçaneta, dei de cara com Isabela, que estava do lado de fora. O encontro de nossos olhares foi intenso, e meus olhos não resistiram a percorrer seu corpo. Ela vestia um conjunto de moletom apertado, que acentuava suas curvas. O tom profundo de azul do moletom contrastava perfeitamente com a calça escura que ela usava.

Notei que suas bochechas coraram ligeiramente ao perceber a direção do meu olhar. Eu, por outro lado, me dei conta de que ela também me observava, notando minha calça jeans e camiseta — um estilo bem diferente do meu habitual no ambiente hospitalar.

O breve silêncio que se seguiu não passou despercebido por Geralda, que logo apareceu na sala, curiosa para ver quem havia chegado. Quando se deparou com as visitas, um sorriso acolhedor iluminou seu rosto.

— Raquel e Isa, venham pra cá. Entrem! — disse Geralda, com gestos calorosos, convidando-as para se juntarem a nós.

Quando percebi a presença de outra pessoa, senti-me momentaneamente desconcertada. Instintivamente, me afastei da entrada, permitindo que as duas mulheres entrassem na casa de Geralda. Os olhos perscrutadores de Raquel me analisavam, e eu tentei manter uma que minha expressão serena.

Geralda, sempre calorosa, tomou a frente das apresentações:

— Raquel, esta é Helena, filha do Dr. Miguel.

Raquel, com um sorriso intrigante, me saudou:

— Então você é a famosa Helena?

Um sorriso discreto surgiu no meu rosto enquanto eu olhava de relance para Isabela. Respondi a Raquel:

— Famosa?

— Sim, minha sobrinha falou sobre você. E, sabendo que falar da vida alheia é assunto de cidade pequena, aposto que tem mais gente em Vintervile comentando da sua volta.

Minha expressão ficou um pouco mais séria enquanto eu completava:

—Espero que todos tenham falado bem. — Meu olhar se direcionou sutilmente a Isabela, que abaixou o rosto.

Geralda, intervindo com carinho, me abraçou:

— Quem não falou bem é porque ainda não conhece essa menina querida.

Isabela ergueu a cabeça e olhou em minha direção. Raquel sorriu e, notando o aroma do café, comentou animadamente:

— Vim trazer seus pães, Geralda, e pelo cheirinho de café, cheguei bem na hora, não é mesmo? Esse cheirinho de café está me fazendo salivar.

— Pois não precisa salivar. Fiquem para tomar café com a gente — convidou Geralda, com um sorriso brilhante no rosto.

— Não é necessário, Geralda. Viemos apenas trazer os pães, não é, tia? — disse Isabela, tentando recusar de maneira rápida, com uma certa rispidez na voz.

Geralda, sem se abalar, pegou na mão de Isabela e disse carinhosamente:

— Que isso, menina. Vão ficar, sim. E que mulher linda você está, Isabela. Fazia tempo que não te via.

Dirigi meu olhar para Isabela e, em silêncio, concordei. Isabela era, de fato, uma mulher linda, com traços delicados e uma beleza marcante.

Enquanto eu internalizava minhas observações, Geralda, serena e acolhedora, interveio:

— Então, tudo bem por vocês se juntarem a nós nesta tarde?

— Claro que sim, ficaremos para tomar café com vocês. — Raquel disse, tomando a frente.

A tarde na casa de Geralda transcorria com uma atmosfera acolhedora, permeada pelo aroma do café fresco e pelos risos que fluíam naturalmente entre nós quatro enquanto Geralda e Raquel contavam sobre algumas situações aleatórias.

De repente Geralda, com seu olhar perspicaz, observou o anel de compromisso no dedo de Isabela e, com gentileza, fez a pergunta que pairava no ar:

— E esse anel, Isabela? O casamento com Lucas está próximo?

Percebi que Isabela, demonstrou levemente um desconforto com a pergunta, mas desconversou com habilidade:

— Os últimos meses foram tumultuados e ainda não conseguimos conversar direito sobre isso.

Raquel, percebendo o desconforto de Isabela e curiosa, voltou sua atenção para mim:

— E você, Helena? É casada?

— Não. Não sou adepta ao casamento — respondi, com certa firmeza na voz.

— Uma visão crítica, não? — Raquel sorriu de canto, me questionando.

— Não sei se crítica, é que acredito que as pessoas muitas vezes se casam e mantêm relacionamentos por conveniência social e não por amor — falei, olhando para todas à mesa.

— Então, você nunca pensou em se casar? — perguntou Isabela, com interesse.

— Nunca foi uma prioridade para mim. — respondi, sorrindo e olhando nos intensos olhos azuis de Isabela.

Isabela ficou pensativa e, mantendo o olhar em mim, respondeu:

— Cada um tem suas escolhas. Eu prefiro acreditar no casamento como uma expressão de compromisso.

— Compromisso e de um amor tranquilo, como o seu e do Lucas — complementou Raquel.

— Ah, o amor tranquilo. Muitas pessoas confundem isso com acomodação — comentei, sem esconder o sarcasmo na voz.

Isabela, na defensiva, retrucou:

— Não vejo assim. Acho que é um entendimento maduro.

— Maturidade nem sempre precisa significar tranquilidade — lancei, com um olhar provocativo para Isabela.

— Não considero um relacionamento tranquilo como algo negativo. Algo estável e seguro é importante — Isabela respondeu com firmeza.

— Importante ou cômodo? — perguntei, sorrindo de canto.

A tensão entre nós crescia, e o diálogo revelava não apenas perspectivas diferentes sobre relacionamentos, mas também uma atração e um desafio que transpassavam entre nós duas.

Geralda e Raquel, percebendo que a atmosfera começava a ficar mais pesada, instintivamente se levantaram para recolher as louças do café.

— Eu vou dar uma volta lá fora — anunciou, com uma voz trêmula que não passou despercebida por mim.

Geralda, lançando um olhar mais sério para mim, indicava que algo precisava ser esclarecido. Entendendo o recado silencioso, disse:

— Eu vou lá fora também.

O quintal de Geralda era um oásis verde, decorado por um pequeno Flamboyant. As folhas da árvore brilhavam sob os raios de sol que penetravam as nuvens após a chuva. O gramado, ainda molhado, exalava aquele cheiro peculiar de terra úmida.

Aproximei-me de Isabela, que estava próxima à árvore, e disse com sinceridade:

— Isabela, eu... eu queria pedir desculpas. Não deveria ter feito aqueles comentários. Eu não sou ninguém para julgar sua vida pessoal. Às vezes, deixo minha opinião nublar meu filtro. Enfim, não conheço o Lucas, nem seu relacionamento com ele, mas por ser filho de quem é, eu…

Isabela olhou nos meus olhos e disse, me interrompendo.

— Já que você não conhece ele, é melhor você parar e está tudo bem, Helena. Acho que todos têm suas opiniões e julgamentos. Eu não deveria ter levado tão a mal — confessou Isabela.

Abaixei o olhar por um instante e, decidida, olhei novamente para Isabela.

— Me desculpe mesmo. Eu não deveria ter falado daquela forma. Nem costumo falar sobre assuntos pessoais com colegas de trabalho,

Isabela continuou pensativa, mas olhando nos meus olhos, deu um leve sorriso. O sorriso de Isabela me afetou de maneira inesperada. Senti-me acolhida, e o calor que aquele sorriso trouxe me fez sorrir também, mesmo que de forma contida.

Nesse momento, relaxei, e ao me apoiar no tronco da árvore, gotas de orvalho caíram sobre nós, fazendo-nos rir da situação inusitada.

Em um gesto espontâneo, dei um passo à frente e levei minha mão ao rosto de Isabela, secando as gotas de orvalho que caíram em sua pele. Senti minha respiração descompassada.

Isabela, sentindo minha proximidade, abriu os lábios e os umedeceu com a ponta da língua. Percebi o gesto e olhei para sua boca instintivamente, me aproximando ainda mais de seu rosto.

Surpreendida, Isabela recuou subitamente e sugeriu:

— Eu... acho melhor a gente entrar.

Ela deu as costas para mim, e eu fiquei ali, pensativa. O que estava prestes a acontecer? Era a carência afetando meu discernimento? Caminhei de volta para a casa de Geralda, sentindo meu coração acelerado.

Com pressa, me despedi de Geralda e Raquel. Isabela não estava visível; provavelmente estava no banheiro ou em outro cômodo. A ideia de procurá-la e me despedir passou pela minha mente, mas logo se dissipou. Sentia que, naquele momento, a melhor decisão era seguir em frente.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 16 - Capitulo 16:
jake
jake

Em: 08/12/2023

Olá autora kd vc?

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jake
jake

Em: 22/11/2023

Isa se rendendo aos encantos da Dra. 

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Mmila
Mmila

Em: 22/11/2023

Novas sensações à vista!

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