Capitulo 4
CAPITULO 4 – VOCE AQUI
POV. LAIS
Ao decorrer do almoço com sara acabo convidado ela para um jantar, precisava me distrair e tirar aquela belíssima ruiva dos meus pensamentos. Finalizo meu serviço e vou em direção ao carro para ir finalmente embora, ao chegar em casa sento no sofá recostando minha cabeça para traz e começo a refletir sobre minha vida, fui obrigada a apreender que dependeria somente de mim para ter algo, ao decorrer de minha adolescência enquanto algumas meninas saiam pra namorar eu me dividia em estudar, trabalhar e pensar em como conseguir sair de casa para finalmente acabar com as sensações de mal tratos que meus pais direcionavam a mim pra eles poderia não ter importância mais para mim um pobre menina descobrindo não somente a dor de não ser amada pelo próprios pai mais também a dor da falta de amor de da pessoa que eu amava. Demorei meses para me recuperar do não que eu recebi ao pedir que eu imaginava ser o amor da minha vida em namoro. Depois de uma adolescência sem diversões quando entrei para faculdade de direito foi como se tudo mudasse, lá conheci o que realmente era vida depois de muitos anos juntando dinheiro seis meses depois de começar a faculdade aluguel uma pequena kitnet na ilha do governador, posso ter esquecido de falar mais sim sou carioca, poderia até me orgulhar das praias e toda diversão noturna mais na verdade pouco aproveitei sempre tive mente que queria antes de tudo conquistar minha independência financeira por isso invés de ir para festa trabalha a finco para provar que a oportunidade que ganhei não teria sido em vão. Logo assim que acabei a faculdade me escrevi para vaga de estagiaria na conceito final, não tinha esperanças de conseguir mais no final fui chamada foi uma mudança em tanto em minha vida minha sorte que não tinha porque me prender a nada no rio então em menos de um mês eu já estava na grande São Paulo no começo foi difícil me habituar porem tirei de letra quando Babi se candidatou a uma vaga e veio para cidade, fiquei seis meses estagiando ganhei reconhecimento e fui efetivada imagina minha felicidade ao 22 anos sendo advogada com um ótimo salario, já possuía minha OAB e um colega de trabalho me convidou a participar de um caso que ele recebeu de um antigo professor de faculdade, foi uma ótima chance de ganhar dinheiro lembro até hoje quando ganhamos o caso oque me rendeu um cheque com bastante números. Hoje tenho um ótimo carro e apartamento porem sinto que dentro de mim falta algo é como um vazio escuro que grita dentro de mim por socorro, sou despertada de meus pensamentos ao sentir meu telefone vibrando.
Levantei do sofá e fui em direção ao banheiro ao perceber que fiquei mais de uma hora divagando em meus pensamentos, enchi a banheira e me despi sentir o contato da agua norma em meu corpo foi a coisa mais relaxante do meu dia, acabei adormecendo na banheira , despertei assustada ao escutar meu telefone tocar sai apressada de dentro da banheiro e quase vou ao chão, estava demorando para meu lado atrapalhado surgi, pego o telefone e vejo uma mensagem de sara confirmando nosso jantar as 20:00 mando um ok pra ela e ao ver que as horas já estavam avançadas, enrolo a toalha em meu corpo e vou em direção ao quarto paro em frente ao espelho e fico me observando precisava talvez retocar minhas luzes cortar um pouco do cabelo para ele ganhar mais vida deixo a toalha de lado e vou em direção ao armário escolher meu look, acabei optando por vesti algo leve mesmo sabendo que o local que iriamos pedisse uma roupa mais chique mas hoje era segunda queria me sentir leva, coloquei um macacão preto com um generoso decote que valoriza meu busto um salto vermelho para dar vida a minha roupa optei em colocar um par de argolas e um cordão assim implementando meu visual, faço uma maquiagem leve acabo deixando meu cabelos soltos afinal nunca fui muito fã de penteados, pego minha bolsa e envio uma mensagem para sara avisando que estava a caminho do restaurante.
POV.CARLA
As 19:30 em ponto Marcia se encontra em minha porta para irmos jantar, chegando ao restaurante pedimos um vinho acabei deixando que Marcia escolhesse nossos pratos queria ser surpreendida e foi com esse pensamento que ao olhar para entrada do restaurante vejo ela com sorriso no rosto caminhando em direção a uma mesa um pouco afastada da que eu estava, céus ela estava perfeita naquela roupa sua pele pouco bronzeada ficava realçada naquele macacão preto seu cabelos lisos deslizando até suas costas e senhor que bunda era aquela parecia que eu estava até sonhando, ao ver que eu estava vidrada em olhar para frente Marcia se vira de costa e se espanta ao ver sua ex-ficante no restaurante se vira e sorrir para Carla chamando sua atenção.
Marcia: a conhece?
Carla: hã?
Marcia: você conhece a Laís?
Carla: ah claro, ela e amiga da namorada de um colega de trabalho- respondi sem dar muita importância, não iria dizer que Laís estava dominando meu pensamentos
Marcia: está gostando do lugar
Carla: sim, agradável por mais que já tenha vindo aqui outras vezes – respondi mais sem nenhuma vontade de continuar nossas conversa meu olhar não saia dela minha vontade era levantar puxar aquela mulher pela mão e tirar toda sua roupa e devora-la.
POV. LAIS
Puxo a cadeira para sara se sentar (as vezes sou cavalheira) e logo me sento a sua frente, pergunto se ela deseja beber o que prontamente é aceito por ela, peço um vinho suave afinal teríamos que trabalhar amanhã, decido puxar assunto com sara mesmo sabendo que não rolaria nada depois de anos de convivência com ela tínhamos muito ainda pra se conhecer.
Eu: sabe se eu soubesse que iria aceitar jantar comigo teria te convidado antes – falo jogando um charme afinal não sou de ferro e sara é linda
Sara: aiai Laís como se você não soubesse que não recuso nem seus convites para trabalhar até mais tarde
Eu: me desculpa por isso então, mais me diga seu namorado não se importou de você sair pra jantar? – sondar o terreno sempre é bom nunca se sabe quando teremos chance
Sara: está querendo saber se estou solteira lala – fala sorrindo
Eu: esta? – não iria perde a oportunidade
Sara: haha já te disse que o dia que eu sentir vontade de conhecer as curvas de uma mulher você está no topo da lista lala, mais respondendo sua pergunta meu namorado não se importou de eu ir jantar com uma amiga
Sara mal terminou sua frase e fomos interrompidas por ninguém menos que Marcia:
Marcia: boa noite meninas tudo bem, Laís precisamos conversar você teria um minutinho – já chega puxando um cadeira e se sentando logo depois de nos cumprimentar.
Sara: boa noite Marcia está sozinha? poderia jantar conosco – sara responde não me dando chance nem de formular um boa noite.
Marcia: sara minha querida estou acompanhada – foi nesse momento que olhei na direção que Marcia falou e meus olhos se encontraram ao dela, foi como se eu estivesse hipnotizada.
Sara: chame sua paquera também vamos fofocar como nos harpa hour – sara as convida animada
Marcia: tabom irei convida-la – e foi em direção a Carla
Demorou nem 5 minutos e elas estavam de volta a nossa mesa, conseguia sentir o perfume de Carla e ele era maravilhoso fiquei a observando e sentir uma inveja gigantesca de seu vestido verde musgo por estar grudado em seu corpo e que corpo essa mulher deve ter sido esculpida pelo deuses porque pra mim ela sem dúvidas a mulher mais gostosa do mundo, sou tirada de meus pensamento impuros quando Carla me cumprimenta.
Carla: oi Laís que prazer em te ver novamente, como está a cabeça? – pergunta me lançando um lindo sorriso
Eu: oi Carla, estou bem melhor já – respondo retribuindo o sorriso
Marcia: o que houve com sua cabeça? – me pergunta porem Carla responde antes de mim.
A conversa foi fluindo tranquilamente, acabei parando na primeira taça de vinho ver Carla me fez recorda que não poderia nem estar bebendo, nossos pratos chegaram e enquanto comíamos meu olhar sempre estava em busca dela, parecia que ela tinha um ima (deus estou completamente ferrada) foi com esse pensamento que nossos olhares se conectaram e ali eu tive certeza aquela mulher seria a minha perdição.
POV.CARLA
Durante nossas conversas acabo reparando que meu interesse por Laís vai muito além do que imaginava só dela me olhar já conseguia me sentir molhada, ela me olhava como se a qualquer momento pudesse arrancar meu vestido ali mesmo e me devorar em cima da mesa. Decido então puxar assunto antes que eu acabe cedendo e implorando para que ela me leve para sua cama.
Carla: e vocês se conhecem de onde? – pergunto curiosa afinal Marcia ao me perguntar se eu conhecia Laís não disse em momento nenhum que também a conhecia.
Laís: é complicado – me responde e pude sentir que ela estava envergonhada pela minha pergunta.
Marcia: Laís e eu tivemos um breve relacionamento e sara foi uma grande colega de trabalho enquanto estive na conceito final
Fiquei surpresa pela sinceridade de Marcia e pude escutar Laís sussurrar bem baixo algo que me deixou a imaginar que talvez ela ainda sentisse algo por Marcia, senti meu peito doer com tal pensamento porem resolvi ignorar afinal eu ainda era uma mulher casada por mais que Raquel merecesse um belo par de cifres iria respeita-la. O restante do jantar foi regado a conversas pude conhecer um lado diferente de Laís em nada parecia aquela menina que conheci no bar sexta feira, pagamos as contas e quando estávamos caminhando para o estacionamento meu telefone toca e ao atender sou chamada para o hospital um paciente precisa de um cirurgia urgente, me despeço de Marcia dizendo que irei pedir um taxi porem Laís me oferece um carona alegando que o hospital ficava perto de sua casa prontamente aceito não estava com tempo a perder.
POV. LAIS
Talvez não tenha sido boa ideia oferecer carona a Carla sentir seu perfume dentro do carro estava me deixando louca uma hora ou outra eu virava minha cabeça para admirar ela meus olhos sempre acabavam recaindo sobre seus finos e convidativos lábios ao qual eu desejava beijar mais do que nunca. Chegamos em cerca de 20 minutos ao hospital, estacionei o carro e vi ela tirar o sinto e vim e minha direção pra se despedir por um erro de cálculo ao me beijar na bochecha acaba chegando bem próxima da minha boca ao ver ela se afastar não resisto e acaba o passando meu dedos por sua nuca e levando seus lábios de encontro no meu parecia que eu estava entrando no céu o beijos não durou muito nos afastamos para respirar e mantive meus olhos fechados aguardando um belo tapa afinal Carla era casada e eu tinha acabado de beija-la sem pedir mais o que me surpreendeu foi sentir invés de um tapa sua mão fazer um singelo carinho em minha bochecha sem antes abrir os olhos sussurrei para ela
Eu: me desculpa – mais o que realmente me surpreendeu foi ela me beijar novamente após meu pedido porem dessa vez o beijo era quente, minha mãos buscaram sua cintura onde alternei em aperta e deslizar minha mão sobre suas costas o beijo já começava a tomar outras proporções até que escutamos seu telefone tocando nos trazendo de volta a realidade ela ao olhar para Carla sinto que assim como eu ela estava excitada pelo nosso beijo, Carla me olha e vejo que eu seus olhos o mesmo desejo que sinto.
Carla: preciso ir, obrigado pela carona – ela parece se recordar que precisa entrar no hospital
Eu: sempre que precisar, tchau – me despeço dela com o corpo ardendo em desejo, vejo nela descendo do carro e a passos lentos ir em direção a entrada do hospital me viro para frente e encaro o volante até ser desperta dos meus pensamentos com duas batidas no vidro abaixo o vidro e lá estava ela me olhando com certa timidez
Carla: podemos conversar quando eu acabar a cirurgia? – me pergunta parecendo aflita
Eu: claro, me liga que venho te buscar e conversamos – novamente vejo ela me dando as costas e partindo.
Resolvo ir pra casa precisa urgentemente de um banho gelado para amenizar esse desejo de sentir ela que invadia cara poro do meu corpo.
Fim do capítulo
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