CAPITULO 5 – A CONVERSA

Me encontrava completamente ansiosa para ver Carla novamente em minha cabeça se passavam várias teorias nas quais iam de termos um dia de sex* perfeito ou o simples o fato dela falar que nossos beijos foram um erro que ela era casada e amava sua esposa, minha mente estava um rebuliço de pensamento, estava tão ansiosa que acabei decidindo tomar um banho e tentar dormir um pouco afinal um cirurgia deveria demorar a noite toda.

Acordei com o barulho do meu despertador me avisando que precisava levantar para começar meu dia, me levantei e fui me banhar após me vestir com meu look do dia que foi composto por uma saia lápis preta uma blusa azul escuro e meu blazer, passei uma maquiagem leve prendi meus cabelos em um coque despojado e fui comer algo antes de ir para empresa.

Me sento na banqueta enquanto como algumas torradas e pego meu telefone para conferir as mensagens que se resumiam a Babi me avisando que não precisaria de minha carona, algumas ficantes querendo saber quando nos veríamos novamente e fiquei triste ao constatar que não tinha nenhuma mensagem de Carla será que ela ainda estaria em cirurgia. Terminei meu café peguei minha bolsa e fui para empresa.

Aquela manha tinha sido corrida precisei revisar muito contratos internacionais minha cabeça já estava processando mais nenhuma palavra e ainda restavam horas de trabalho, olhei no relógio e vi que já estava na hora do almoço decido ir comer algo leve afinal estava irritada e sem fome vou recolhendo meu telefone e chaves até que escuto a porque sendo aberta e sara adentra meu escritório informando que tenho um ilustre visita peço que ela deixe entrar afinal estou doida para tirar alguns minutinhos de descanso. Minha surpresa foi gigantesca ao ver Carla passar pela porta com um calça jeans bem aperta e uma blusa leve seus cabelos ruivos presos num rabo de cavalo me dando a visão perfeita de todo seu pescoço.

Carla: oi, cheguei em mal hora – me pergunta ela sorrindo

Eu: claro que não estava saindo para almoçar aceitar ir comigo – faço o convite torcendo pra que ela aceite

Carla: haha então cheguei em ótima hora – nesse momento que percebo as sacolas em sua mão ela tinha trago nosso almoço

Eu: sente-se, vou ir à copa buscar talheres – saio em disparada da sala, meu coração está a mil não imaginava que depois de nem mandar uma mensagem ela iria aparecer no meu serviço, volto pra sala com o coração pulando.

Carla: espero que goste de comida minera – diz me oferecendo uma caixinha que estava exalando um cheiro maravilhoso

Eu: mais é caro

Comemos em silencio somente nos escarando poucas vezes acho que nenhuma de nos sabia como começar essa conversa afinal ela era casada e eu estava completamente amedrontada do que ela iria me falar.

Carla: me desculpe por não ter mandado nenhuma mensagem, quando acabei já se passava das 04:00 da manhã estava exausta fui direto pra casa descansar – ao ouvir suas desculpas meu corpo todo vibrou ainda havia chance

Eu: sem problemas, o que importa é que está aqui agora – digo olhando em seus olhos

Carla: Laís nem sei por onde começar eu sou casada aqueles beijos não deveria ter acontecido – enquanto ela pronunciava cada palavra meu coração parecia estar sendo esmagado

Eu: mais você quis assim como eu – contesto ela afinal não pode ter sido uma vontade só minha ela também me beijou

Carla: sim eu quis mais Laís isso é errado

Só escutei o sim e quando dei por mim já estava com meu corpo colado ao dela nossas bocas a centímetros uma da outra olhei para os olhos delas e acompanhei ela fechá-los lentamente assim me dando permissão e eu prontamente a beijei no começo foi calma mais em questão de segundos meu corpo pegava fogo ansiava por mais contato fui empurrando ela em direção ao sofá que tinha em minha sala fazendo ela se deitar, comecei a beijar seu pescoço deslizar minha mão sobre seu corpo até que ela seguro minha mão e com o último requisito de sanidade que me resta encaro seu rosto e nos seus olhos vejo o mesmo desejo que me corrói por dentro

Carla: não posso Laís, não posso fazer você carregar a culpa de uma traição

Entendo ela e saio de cima dela lentamente, logo meus lábios sentem falta dos dela, minha mãos tremulas por conta do desejo e meu coração esmagado pela rejeição me afastei e fui em direção a minha mesa precisava recuperar o folego.

Carla: Laís eu quero mas não posso começar algo enquanto estiver casada – ela me fala essas palavras e permanece no sofá

Eu: então se divorcie, se está aqui e porque não a ama – acabo expressando minha raiva nesses palavras

Carla: é complicado Raquel não aceita que eu queira terminar estou esperando ela volta de viajem pra dar entrada no divórcio – ela me conta com a voz mansa

Eu: e quanto tempo Carla, quanto tempo terei que te desejar e não poder tocar – pergunto aflita

Carla não soube me responde veio até mim segurou meu rosto beijou meus lábios de leve se despediu e foi embora e desde então estou aqui deitada no sofá com a mão nos lábios sem saber o que fazer, acabo me levantando e começo a organizar tudo precisava voltar a trabalhar por mais que seu cheiro não saísse de mim e meus pensamentos não saísse dela precisava me afastar antes que eu me entregasse a essa paixão avassaladora que eu sei começava a sentir por ela.

 Já havia se passado dois meses desde a última vez que vi Carla, tenho evitado pensar nela porem não tem dado certo todos os dias quando entro em minha sala lembro do nosso almoço dos seus beijos, consigo até mesmo sentir seu perfume até hoje, saio de meus pensamentos quando Babi bate em minha cabeça

Babi: estamos em um bar poxa se anima – ela realmente parecia chateada pela minha falta de animação

Eu: prometo que daqui pra frente irei ser a pessoa mais animada que você conhece minha amiga – digo isso abraçando ela e decido que a partir de hoje a velha Laís retornaria e dos meus pensamentos tiraria Carla

Depois de alguns copos e muito bate papo Sergio nos convenceu a ir numa boate afinal era sábado dia de curtir, acabei aceitando precisa dançar, beijar em quem sabe não conheceu alguém e ir para casa.

Mal chegamos na boate e já peço um drink essa noite queria esquecer tudo, fui pra pista de dança e deixei me levar pelas batidas até que sinto duas mãos na minha cintura me viro e me deparo com uma bela japa sorrindo pra mim não perco tempo e avanço em direção a sua boca e que beijo foi aquele nem sei em que momento aceitei mais quando vi estava segurando sua mão e seguindo em direção do banheiro, entramos apressadas em uma cabine nem o pouco espaço iria me impedir de sentir ela bela mulher, passei minha mão por todo seu corpo enquanto nos beijamos fui descendo meu beijos para seu pescoço até chegar em seus seios, abaixei as alças de seu vestido e ch*pei lentamente cada um de seus seios enquanto os ch*pava fui descendo minha mão ao encontro de suas calças e não foi nenhuma surpresa constatar o quanto ela estava molhada ao toca-la acabo deixando escapar um gemido, vou a tocando lentamente e quando chego na sua entrada lhe beijo só pra deixo lhe penetrar ela solta um gemido em meus lábios e começa a rebol*r ditando o ritmo que desejava não demorou muito para senti-la apertando meus dedos e quando isso ocorreu ela arranhou minhas costas por dentro da blusa, tirei lentamente meus dedos de dentro dela e levei eles até minha boca e os ch*pei sentindo o gosto de seu néctar

Eu: uma delícia – sorrio safada logo após tirar o dedo da boca, em troca recebo um beijo quente.

Tivemos que sair do banheiro, seguimos em direção a mesa onde estava meus amigos mais somente para eu pegar minha chaves iria embora e terminar o que começamos naquele banheiro

Eu: tchau pessoal, até amanha

Babi: mais já vai amiga – Babi reclama

Eu: amiga prometo que amanhã vamos ao litoral mais agora aquela japa gostosa ali precisa de mim – digo apontando para melissa que sorriu sem nenhum constrangimento

Babi: amanhã estarei na sua casa as 07:00 – fala e me dá um beijo

Vamos em direção ao estacionamento antes de entrar no carro prenso ela em sua lateral e lhe dou um beijo quente

Melissa: uau vamos sair daqui

Entramos dentro do carro e segui para meu apartamento, fui uma noite sensacional melissa tinha um fogo extraordinário pensei até que não iria aguentar kkkk caí suada ao lado dela e pude ver pela fresta da cortina que não iria demorar muito a clarear, fechei meu olhos e me rendi ao cansaço

  ACORDA – meu pai amado o mundo só pode está acabando acordo tão assustada que cheguei a cair de cara no chão, escuto a risada de barbara e me sobe uma vontade tremenda de matar

Eu: pelo amor de deus Babi ainda está de madrugada – reclamo enquanto me levanto e vou em direção ao banheiro

Babi: já são 08:00, melissa pediu pra te entregar – me estende um papel onde continha o número de telefone dela e a seguinte frase “quando estiver recuperada podemos marcar a próxima, adorei a noite” que safada, devolvo papel pra barbara e me dispo entrando em seguida no banheiro, demoro nem 20 minutos e já estou pronta

Eu: não tenho condições de dirigir Babi por favor faça o ar da graça – digo estendendo a chave do carro para ela

Babi: claro madame – faz uma referencia

Nem sei quanto tempo demorou para chegarmos em santos dormi o caminho todo estava exausta, quando chegamos Babi me acordou me recompus e fomos em direção a uma barraca onde já estavam marcos e seus colegas de trabalho nos esperando, e foi uma surpresa depois de dois meses encontrar ela novamente como se fosse possível ela estava mais linda ainda.

Eu: oi pessoal – cumprimento todos ao mesmo tempo e logo me sento numa cadeira

Marcos: que cara é essa não dormiu – pra ele me perguntar isso eu só poderia estar com a cara péssima

Babi: ah meu amor essa safadinha ai transou a noite toda com uma japonesa de parar o transito que encontrou na boate ontem – Babi logo solta na roda arrancando risada de todos menos de Carla que me encarava com a sobrancelha levantada.

Eu: vou ir dar um mergulho – me levanto tiro minha roupa e vou em direção ao mar precisava me acalmar precisava controlar meu coração que desde que viu ela pulava dentro do meu peito.

Fim do capítulo