• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Corações em Conflito
  • Capitulo 5

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,495
Palavras: 51,977,381
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entrelinhas da Diferença
    Entrelinhas da Diferença
    Por MalluBlues
  • A CUIDADORA
    A CUIDADORA
    Por Solitudine

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • A Aposta
    A Aposta
    Por Cristiane Schwinden
  • Maldito Platão
    Maldito Platão
    Por Carol Barra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Corações em Conflito por MalluBlues

Ver comentários: 3

Ver lista de capítulos

Palavras: 1495
Acessos: 1585   |  Postado em: 28/10/2023

Capitulo 5

“Querida Helena,

Se está lendo esta carta, significa que cheguei ao fim da minha jornada neste mundo. Espero que esteja bem e que me perdoe por todos os momentos em que falhei como pai. Olhando para trás, vejo uma vida repleta de desafios, mas também de momentos felizes. Você é parte do melhor de mim, minha querida filha. É o meu maior orgulho, mesmo nos momentos em que não estive presente como deveria. Reconheço os meus erros e as decisões que afetaram você e sua mãe. Me atormento por esse e outros erros. Fui covarde e não estive à altura do pai que você merecia. Mas agora, é hora de olhar para o futuro, para o legado que deixo para ti. Quero que saiba que tenho confiança em você, Helena. Conheço a tua força, a tua inteligência e o teu coração generoso. Mesmo distante, acompanhei seu sucesso e vibrei por cada conquista. O hospital Vintervile sempre foi uma parte importante da minha vida, e agora confio a você a responsabilidade de cuidar dele. Além disso, quero que continue a ser fiel a si mesma. Sei que este é um momento difícil, mas lembre-se de que sempre estarei contigo, mesmo que não esteja fisicamente presente. Com todo o meu amor, Teu pai Miguel”

Eu estava sozinha, lendo pela terceira vez a carta que meu pai havia me deixado. Tentava me adaptar a todas as mudanças que haviam ocorrido em minha vida nos últimos dias, quando a campainha tocou, interrompendo meus pensamentos.
Ao abrir a porta, deparei-me com uma senhora de meia-idade. Seus olhos gentis irradiavam uma calma reconfortante, e seu sorriso largo iluminava o ambiente.
— Me chamo Geralda — disse ela ao se apresentar. — O Senhor Isaque solicitou que eu continuasse com a limpeza e com as refeições. É um prazer, Dra. Helena! Seu pai sempre foi um anjo em minha vida, e agora que ele se foi, estou aqui para ajudar você da mesma maneira.
Eu sorri, apreciando a simpatia de Geralda.
— O prazer é meu, Geralda. Agradeço por estar aqui. Entre, por favor.
Geralda começou a preparar o almoço enquanto compartilhava algumas histórias sobre como meu pai havia ajudado sua família ao longo dos anos.
— Ele sempre foi generoso, Dra. Helena. Meu marido estava doente, e o Dr. Miguel cuidou dele sem cobrar um centavo. Ele realmente se importava com as pessoas.
Eu ouvi atentamente o relato de Geralda enquanto sentia o cheiro da comida caseira que ela preparava, uma mistura reconfortante de alho e cebola dourando na panela.
— Você vinha todos os dias para fazer o almoço aqui na casa dele? — perguntei, curiosa.
— Não, apenas três vezes por semana, para limpar também. Nos outros dias, acredito que seu pai almoçava no Chalé Amarelo, um restaurante que tem pertinho do hospital, ou ficava sem almoço. Ele era tão focado naquele hospital.
— Vida de médico é uma loucura às vezes mesmo — disse eu, e Geralda me olhou de maneira gentil e assentiu com a cabeça.
Quando Geralda terminou o preparo do almoço, me chamou. Naquele momento, eu estava respondendo mensagens e resolvendo pendências relacionadas ao meu trabalho em Porto Grande, a pressão e o estresse se acumulando.
— Geralda, só estou vendo um prato na mesa. Pode colocar outro. Quero que almoce comigo — pedi, sentindo uma necessidade repentina de companhia.
Enquanto saboreávamos o almoço, Geralda começou a falar sobre a política na cidade. Senti uma leve apreensão ao perceber que a conversa tomaria um rumo sério.
— Você sabe, Dra. Helena, o prefeito Rodrigues é um homem ambicioso. Ele promete coisas maravilhosas antes das eleições, mas, na verdade, há muitos boatos na cidade e principalmente no interior de que ele faz troca de consultas médicas por votos. Ele controla aquele hospital de uma maneira que poucos percebem — afirmou Geralda, me olhando de maneira séria.
— Eu prestei atenção às palavras de Geralda, consciente de que havia muito mais em jogo do que parecia. — Você acha que muitas pessoas na cidade estão cientes disso? — perguntei curiosa.
Geralda balançou a cabeça.
— Não, a maioria não percebe. Mas seu pai percebia. Ele via as intenções do prefeito de longe e sempre se manteve independente.
Enquanto continuávamos a conversar, Geralda também mencionou o filho do prefeito, Lucas, que parecia seguir os passos do pai na política.
— Ele está no caminho errado, Dra. Helena, assim como o pai. As más intenções deles afetam a cidade inteira. Quando você conhecer melhor a cidade, irá perceber.
— Você acha que há alguém na cidade disposto a enfrentar o prefeito e seu filho? — perguntei, olhando com perplexidade para Geralda.
Geralda olhou ao redor, como se verificasse se ninguém nos ouvia.
— Infelizmente, somos poucos, Dra. Helena. A cidade caiu nas mãos deles. Seu pai era uma exceção, e ele tentou manter o hospital longe de suas garras. Mas agora, sem ele aqui, talvez as coisas mudem. Enquanto Geralda falava, comecei a conectar os pontos. Entendi por que o prefeito e seu filho estavam tão interessados no hospital. Era uma maneira de manter seu controle sobre a cidade. No entanto, algo ainda me intrigava: por que meu pai havia deixado uma parte do hospital para Isabela, que estava noiva do filho do prefeito e que provavelmente participava desse esquema todo? Essa era uma pergunta que eu precisaria responder.
A conversa com Geralda me fez perceber que havia muito mais em jogo em Vintervile do que eu imaginava. Imersa em minhas dúvidas sobre o passado médico de meu pai, decidi tomar uma ação. Não conseguia parar de me perguntar sobre a causa da morte dele e por que ele havia deixado uma parte do hospital para Isabela. Determinada a obter respostas, deixei Geralda em casa realizando a faxina e dirigi até o hospital da cidade.
Ao chegar no Hospital Vintervile, caminhei até a recepção e solicitei o prontuário médico de meu pai, o Dr. Miguel Miller. A enfermeira de plantão, uma mulher de meia-idade chamada Cristiane, foi gentil ao me receber, mas sua expressão ficou séria quando mencionei o nome de meu pai.
— Dra. Helena, a médica que cuidou de seu pai foi a Dra. Isabela Moreira. A revelação me surpreendeu, mas estava determinada a prosseguir.
— Entendo. Então solicito que verifique com ela e fico aqui aguardando a liberação do prontuário dele — pedi, sentindo-me consumida por uma série de dúvidas: Qual era a verdadeira causa da morte de meu pai? Por que ele havia deixado parte do hospital para Isabela, uma médica com quem eu não tinha nenhum vínculo aparente? Havia alguma ligação pessoal entre meu pai e Isabela que ele mantivera em segredo? Algum tempo depois, Isabela apareceu na recepção, carregando um prontuário médico que julguei ser o do meu pai. Nossos olhos se encontraram e senti que faíscas de tensão pairavam entre nós.
— Dra. Isabela, estou aqui para saber sobre a condição médica de meu pai antes de sua morte e soube que você era a médica responsável — fui direto ao ponto, sentindo minha voz soar fria de desconfiança.
— Dra. Helena, como consta no prontuário, seu pai faleceu devido a um infarto do miocárdio. Como cardiologista, você deve entender muito bem sobre doenças cardíacas — disse Isabela de maneira irônica, inclinando a cabeça enquanto balançava o prontuário.
Os olhos azuis de Isabela, cheios de ironia e desafio, eram como dois faróis hipnotizantes. Senti um arrepio percorrer minha espinha, e meu coração batia mais rápido do que o normal. Eu me sentia trêmula por dentro.
— Dra. Isabela, estou aqui para obter informações precisas sobre o que meu pai estava passando em termos de saúde — com determinação em minha voz, reforcei meu propósito.
— E por que você não confia nas informações que recebeu até agora? Seu advogado já tem uma cópia do prontuário — Isabela cruzou os braços, com uma expressão altiva.
— Porque não estava aqui e não conheço sua relação com meu pai. Porque tenho o direito de saber, já que vocês tinham aparentemente tanta proximidade — respirei fundo para conter minha frustração.
— Quando foi que você deixou de ser médica para se tornar uma detetive? — Isabela soltou um suspiro de exasperação e sorriu de lado.
O embate estava se tornando cada vez mais pessoal e amargo. Não recuei e continuei a questionar:
— Pois eu aproveito para continuar com meus questionamentos. E quanto à parte do hospital que meu pai deixou para você? Havia algum envolvimento romântico entre vocês?
Isabela ficou vermelha de raiva, senti seus olhos ardendo em minha direção. Ela se aproximou de mim, sua respiração quente contra meu rosto. Estávamos prestes a explodir em um confronto mais acalorado quando alguém nos interrompeu.
Uma voz autoritária ecoou na sala, forçando-nos a nos separar. — Dra. Isabela, Dra. Helena, isso é inaceitável. Precisamos manter a compostura neste hospital. Ambas nos viramos para ver o prefeito Cássio Rodrigues, que nos observava com uma expressão firme.

Fim do capítulo

Notas finais:

Comentários de amor ou ódio, pleeeeease!


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 5 - Capitulo 5:
Dessinha
Dessinha

Em: 04/11/2025

Essa Isabela é danada, já tô vendo. 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Elliot Hells
Elliot Hells

Em: 29/10/2023

Eu estou rindo com as falas: "Quando foi que você parou de ser médica para se tornar uma detetive?"..

A loirinha tem uma lingua afiada...

Mas a cereja do bolo foi para Helena com o comentário "(...) 

Havia algum envolvimento romântico entre vocês?"

 

Arrasou, Lena! A loirinha ficou provacada


Resposta do autor:

haha e a Helena vai provocar muito ainda! ;)


MalluBlues

MalluBlues Em: 29/10/2023 Autora da história
E a Helena ainda vai provocar muuuuuito! ;)



Elliot Hells

Elliot Hells Em: 30/10/2023
E estamos ansiosas para isso! Adoro uma morena que faz esse papel.

Só que eu acho que a loirinha não fica atrás...


Responder

[Faça o login para poder comentar]

Mmila
Mmila

Em: 28/10/2023

Lá vem intriga da oposição que tem muiuuuitos interesses pessoais.

Vamos aguardar o desenrolar desse conflito.


Resposta do autor:

Sim! Espero que você continue gostando da história!


MalluBlues

MalluBlues Em: 28/10/2023 Autora da história
Sim! Está gostando da história? Agradeço por acompanhar! ?


Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web