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Corações em Conflito por MalluBlues

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Palavras: 1515
Acessos: 1586   |  Postado em: 28/10/2023

Capitulo 2

O avião particular deslizou suavemente para um pouso tranquilo no pequeno aeroporto de Vintervile. Enquanto eu desembarcava, meus olhos foram imediatamente atraídos para o estacionamento, onde avistei uma figura ao lado de um carro no estacionamento. Instintivamente, presumi que fosse o advogado do meu pai. Isaque era uma figura imponente de meia-idade, cuja expressão séria contrastava com a simplicidade do local. Seu aceno foi um sinal de boas-vindas, mas também um lembrete do motivo pelo qual estava ali.

— Olá, Dra. Miller! — ele saudou, abrindo a porta do carro para mim.

Observando-o colocar minha mala no bagageiro, senti-me um tanto deslocada naquele ambiente ao mesmo tempo familiar e estranho.

— Agradeço por ter vindo me buscar — disse enquanto entrava no veículo.

Enquanto nos afastávamos do aeroporto, deixando para trás as luzes tênues da pista, observei as ruas de Vintervile deslizando além da janela. A conversa com Isaque trazia consigo uma sensação de desconforto.

— Sabe, Dra. Helena… Seu pai sempre mencionava você e antes de cliente, era um grande amigo — percebi o olhar triste no rosto do advogado ao pronunciar aquelas palavras.

— Ele falava sobre mim? — perguntei, curiosa sobre o que meu pai poderia ter dito.

— Sim. Ele sempre falava sobre você.

Ao chegarmos ao condomínio, foi impossível não me surpreender com o tamanho do imóvel. Aquele era um lembrete tangível da posição de meu pai na cidade. Quando Isaque desligou o motor, entregou-me várias chaves.

— Aqui está sua casa temporária, Dra. Helena. Dei instruções detalhadas para que organizassem de uma maneira que se sinta confortável durante a sua estadia em Vintervile.

Eu peguei as chaves, observando a mansão que agora me acolheria.

— Obrigada, Isaque. Agradeço por toda a sua ajuda.

Ele fez um gesto de despedida enquanto eu saía do carro.

— Por favor, não hesite em me ligar se precisar de algo. Estarei à disposição.

Ao entrar na casa, senti o peso de várias memórias pesando sobre mim. A residência parecia congelada no tempo, um museu de lembranças das quais eu não participei. Mesmo com o cansaço da viagem, a determinação me impelia a me instalar, a me adaptar.

Encontrei o quarto de hóspedes e enquanto arrumava minhas roupas no armário, a exaustão finalmente me alcançou. O peso emocional da jornada e a montanha-russa de sentimentos me dominaram. Eu desabei na cama.

Horas mais tarde, acordei, ainda tonta e fraca. Ao pegar meu celular, fui bombardeada por uma enxurrada de notificações e mensagens. Verifiquei o horário: eram duas horas da madrugada. Olhando pela janela do quarto, fui recebida por um céu estrelado, tão diferente do que estava acostumada a ver em Porto Grande. Uma necessidade urgente de ar fresco e espaço me invadiu.

Desci as escadas e encontrei o carro do meu pai na garagem, uma amostra clara da vida que ele levava. Entre as chaves deixadas por Isaque, encontrei a do veículo. Decidi então explorar as ruas tranquilas de Vintervile durante a madrugada. Era como se estivesse revisitando páginas antigas de um livro que havia sido fechado por muito tempo.

No silêncio da madrugada, as ruas se estendiam à minha frente, envoltas em uma quietude que só as cidades do interior podem oferecer. Apenas o sussurro do vento ecoava pelas vielas desertas enquanto eu seguia pela estrada.

Em um momento do trajeto, me vi passando diante do imponente Hospital Vintervile, um lugar que representava não apenas um edifício, mas a vida inteira do meu pai. Um aperto doloroso se instalou em minha garganta, e um vazio me atingiu no estômago, lembrando-me que não havia comido nada desde que deixara Porto Grande.

Tirando o hospital, não encontrei nada mais aberto ao longo do caminho. Decidi retornar para casa, a penumbra envolvia cada canto, e o silêncio era absoluto. Adentrar a cozinha foi como encontrar um refúgio, onde a luz fraca da geladeira revelava um cenário reconfortante: tudo estava organizado e havia comida em potes herméticos. Era evidente que Isaque havia antecipado minhas necessidades, trazendo um lampejo de conforto em meio à solidão da noite.

Após a refeição, regressei ao meu quarto. Ao perceber a mala ainda pela metade, o peso da exaustão se fez presente, pesando em meus ombros. Com um suspiro resignado, entreguei-me ao cansaço, sabendo que o descanso era necessário para enfrentar o dia que se aproximava.

A manhã de sábado surgiu, pintando o céu com nuvens pesadas, como se o próprio clima compartilhasse do luto que eu sentia. Observando minha mala no chão, decidi que era hora de finalmente terminar de arrumar minhas roupas. Peguei meu celular e dediquei um tempo para responder algumas mensagens, comunicando o falecimento do meu pai. Fiquei grata ao ver que tinha uma mensagem de Isaque se oferecendo para me buscar.

Após um banho demorado, deixei que a água morna escorresse pelo meu corpo na tentativa de aliviar o peso do cansaço e acalmar a tempestade de pensamentos que invadiam minha mente. Ao sair, envolvi-me na toalha e me aproximei do espelho, onde meu reflexo devolveu uma imagem cansada: olheiras profundas marcavam meu rosto.

Respirei fundo, tentando compor-me, e comecei a me arrumar. Escolhi um terno preto, sóbrio e elegante. Enquanto me vestia, senti o peso simbólico daquela roupa, tão carregada de luto quanto de significado, preparando-me para encarar o adeus definitivo ao meu pai.

Isaque Pacheco chegou à casa no meio da manhã para me buscar, e juntos seguimos até a igreja da cidade. Enquanto nos aproximávamos do local, uma forte chuva começou a cair, acrescentando um ar de melancolia ao ambiente. Uma sensação nostálgica me envolveu quando me deparei com a imponência da estrutura sacra. A igreja erguia-se majestosamente, suas torres se destacando contra a cortina de água que caía do céu cinzento.

Ao adentrar o interior da igreja, me deparei com vários olhares desconhecidos que pareciam pesar sobre mim. Murmúrios suaves preenchiam o ar, enquanto o sacerdote vinha ao meu encontro. Meus olhos percorreram além dele e pousaram no caixão no altar.

— Que Deus conforte seu coração e o tempo abrande os sentimentos causados por esta perda — disse ele com a voz suave e reconfortante que só os padres possuem.

Por mais que tentasse, não consegui proferir uma única palavra. Era como se minha voz tivesse se dissolvido no ar. Apenas meneei levemente a cabeça em concordância e suspirei.

— Vou iniciar a cerimônia — anunciou o sacerdote, dando início ao momento de despedida.

Quando a cerimônia finalmente chegou ao fim, respirei profundamente antes de me aproximar do caixão. No entanto, uma repentina onda de angústia me impediu de encarar o corpo do meu pai. Em vez disso, mantive meu olhar abaixado, deixando que as lembranças mais suaves e reconfortantes preenchessem minha mente.

Ao sair da igreja, a chuva já havia passado. Encontrei Isaque à espera e, enquanto nos dirigíamos para o estacionamento, quase esbarrei em três pessoas que passaram por nós e a quem Isaque cumprimentou, sussurrando:

— Esse é o prefeito Sr. Rodrigues, acompanhado de seu filho e Isabela, que também é médica e trabalhava com seu pai.

Olhei na direção dela e nossos olhares se cruzaram por um breve momento.

No carro, o advogado iniciou uma conversa sobre os próximos trâmites.

— Dra. Helena, amanhã de manhã será o enterro de seu pai. Passarei novamente para te buscar. Não falamos sobre isso ainda, mas na segunda-feira de manhã faremos a leitura do testamento em meu escritório. Tudo está sendo realizado conforme a vontade de seu pai — explicou Isaque, com uma seriedade que transmitia um profundo respeito pela situação.

Percebi que Isaque sentia a necessidade de esclarecer que estava apenas seguindo instruções já pré-estabelecidas por alguém que já não estava mais entre nós.

— Eu entendo, Isaque. Agradeço imensamente por tudo até agora. Meu pai não tinha família aqui, então é ótimo saber que ele podia contar com você. Como você sabe, tenho uma vida em Porto Grande, então quero organizar estas situações burocráticas o quanto antes para poder retornar — respondi, expressando minha gratidão e também a urgência em resolver as pendências para poder seguir em frente.

— Eu sei que é uma médica de prestígio no melhor hospital de Porto Grande. Você é cardiologista, certo?

Fiquei surpresa quando Isaque mencionou detalhes sobre minha vida em Porto Grande.

— Sim, sou responsável pelo setor de Cardiologia.

— Eu acredito que após a leitura do testamento, você conseguirá se organizar e pensar sobre as decisões futuras — sugeriu Isaque, me deixando pensativa. — Orientei que Geralda, a senhora responsável pela arrumação e cozinheira da casa, viesse na segunda-feira. Ela tem cópia da chave da casa. Você se incomoda que ela venha? — perguntou Isaque, demonstrando preocupação com os detalhes práticos.

— Não, de maneira alguma. Te agradeço mais uma vez, Isaque, e pode me chamar de Helena, tirar o "doutora" — respondi, desejando quebrar qualquer formalidade desnecessária diante da situação delicada que estávamos enfrentando.

— Está bem, Helena. E não precisa agradecer. Faço isso por respeito ao seu pai, mas também porque está em minhas atribuições do trabalho. Bom descanso e até amanhã — despediu-se, encerrando nossa conversa.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 2 - Capitulo 2:
Elliot Hells
Elliot Hells

Em: 29/10/2023

Curiosa e ansiosa para ela esbarrar com as pessoas...

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