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Corações em Conflito por MalluBlues

Ver comentários: 2

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Palavras: 1059
Acessos: 1986   |  Postado em: 28/10/2023

Notas iniciais:

 

 

Capitulo 1

Minha semana estava sendo insanamente exaustiva, e fechar a sexta-feira à tarde com aquela reunião de trabalho monótona parecia uma tediosa cereja no bolo. Enquanto lutava para me manter atenta à maçante discussão entre meus colegas, sentia o celular vibrando no bolso do meu jaleco incessantemente, como um lembrete irritante da vida fora daquelas paredes cinzentas do hospital.

— Peço licença, mas preciso atender — disse ao mesmo tempo que me levantei e saí daquela sala, sentindo um alívio momentâneo ao escapar daquela atmosfera sufocante.

O corredor era pouco iluminado, apenas a luz filtrada das lâmpadas fluorescentes piscava fracamente. Cada passo parecia mais pesado do que o anterior, como se estivesse carregando não apenas o peso do cansaço físico, mas também o fardo de toda a semana tumultuada.

Ao atender a ligação, ouvi uma voz que soou familiar, apesar de não saber de quem se tratava.

— Alô, Dra. Helena! Quem fala é Isaque Peixoto.

— Olá, Isaque. Me desculpe, mas não te conheço. Em que posso te ajudar? — minha voz soava um tanto confusa, enquanto tentava reconhecer quem estava do outro lado da linha.

— Sou o advogado de seu pai, Dr. Miguel Miller, de Vintervile.

Aquelas palavras me atingiram em cheio deixando-me surpresa e ao mesmo tempo curiosa. Havia me afastado do meu pai e daquela cidade há anos, e agora esse contato. Fico em silêncio e me transporto entre vários pensamentos aleatórios relacionados ao passado, sendo dispersa pela voz de Isaque.

— Dra. Helena, está me ouvindo?

— Sim, estou. Qual o motivo deste contato?

Agora foi a vez de Isaque ficar em silêncio, pude perceber que ele ainda estava na ligação, pois ouvi um suspiro do outro lado da linha.

— Dra. Helena, não existe uma maneira fácil de dizer isso, mas seu pai teve um infarto e faleceu hoje no início da tarde.

Senti meu estômago começar a embrulhar e um gosto amargo invadir minha boca. Meu estômago revirou, e um gosto amargo tomou conta da minha boca. Uma onda de choque percorreu meu corpo, deixando-me paralisada por um instante. "Meu pai... morto", pensei, enquanto tentava processar a informação.

— Seu pai me deixou instruções de entrar em contato contigo imediatamente nestas circunstâncias. O enterro será no domingo de manhã e eu estou cuidando dos preparativos, conforme orientação deixada por ele. Eu vou enviar um avião particular para buscá-la e te passarei as instruções por mensagem neste número.

As palavras de Isaque pareciam distantes, ecoando em meus ouvidos. Ao olhar ao meu redor, minha vista parecia desfocada, como se eu estivesse presa em um sonho ruim.

— Eu... Eu preciso fazer alguns preparativos — balbucio, ainda tentando assimilar a notícia.

— Por favor, Dra. Helena, é importante que você chegue o mais rápido possível. Haverá muitos assuntos a serem resolvidos, e seu pai deixou instruções claras de que sua presença era indispensável. Sei que vocês não se falavam há anos, mas nestas situações, certas desavenças não têm mais sentido.

Após desligar o telefone, ainda me sentia completamente perdida. Meu pai, com quem tive tantas discordâncias e de quem me distanciei, estava morto. 

Cheguei ao meu apartamento como se estivesse conduzindo o carro no automático e com minha mente em um turbilhão de pensamentos sobre a notícia que acabara de receber. Adentrei o espaço familiar, mas me senti como se estivesse em um lugar estranho, distante. Sem muita reflexão, fui ao meu closet e comecei a arrumar a mala de forma rápida e mecânica. Minhas mãos agiam por conta própria, selecionando roupas sem muita atenção aos detalhes. A única cor que parecia fazer sentido naquele momento era o preto, uma escolha inevitável diante da situação.

As peças de roupa foram sendo jogadas dentro da mala sem muita organização, como se cada camiseta, calça ou par de sapatos fossem apenas itens necessários para cumprir uma obrigação e, enquanto fechava a mala, uma sensação de resignação me envolvia. Eu estava prestes a embarcar em uma viagem que não desejava, mas que era inevitável.

Segui as instruções de Isaque e já sentada na poltrona do avião a caminho de Vintervile, sentia-me solitária, imersa em uma escuridão que parecia se estender para além das janelas da aeronave. Uma corrente de lembranças invadia minha mente, trazendo à tona os momentos dolorosos e os poucos instantes de ternura que compartilhei com meu pai. Recordei a minha infância, as escassas vezes em que meu pai estava presente em casa, enquanto minha mãe lutava contra a doença que acabaria por levá-la.

As traições incessantes de meu pai corroeram não apenas o vínculo entre meus pais, mas também minaram a saúde e a esperança de minha mãe a cada dia. O divórcio veio como um golpe adicional no meio de seu tratamento, forçando-nos a deixar Vintervile em busca de um novo começo em Porto Grande, onde minha mãe poderia receber um tratamento mais adequado. Lá, aprendi a me virar sozinha, assumindo responsabilidades além da minha idade.

Quando minha mãe faleceu, eu tinha apenas 17 anos e estava iniciando o primeiro ano da faculdade de medicina. Foi como ser arremessada em um mar revolto de incertezas e dor, sem saber como seguir em frente. Meu pai apareceu no enterro, tentando, sem sucesso, me persuadir a voltar para Vintervile. Mas não havia mais laços entre nós; nossa conexão estava desgastada há tempos. Agora, eu também havia perdido minha mãe, a única pessoa com quem realmente eu me importava naquele momento.

Recebi a herança deixada por ela e tomei a decisão de me emancipar, rompendo definitivamente os laços com meu pai. Concluí a faculdade de medicina e, determinada a construir minha própria vida, optei por permanecer em Porto Grande e fazer especialização em cardiologia.

Me lembro claramente da última vez que vi meu pai. Foi logo após minha formatura. Ele tentou novamente convencer-me a voltar para Vintervile, a retomar o legado familiar que eu nunca senti que me pertencia. Com um misto de ironia e amargura, perguntei que família era essa, se nunca houve uma para nós. Desde então, nossas comunicações foram escassas e superficiais. O vínculo entre nós havia sido cortado muito antes daquela conversa, substituído por uma indiferença fria e distante que pairava entre nós como uma sombra constante. E agora, ali estava eu, a caminho da cidade que jurei inúmeras vezes que jamais pisaria novamente, para comparecer ao velório e enterro dele.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 1 - Capitulo 1:
Bia Ramos
Bia Ramos

Em: 22/11/2023

Boa noite, autora, tudo bem?

A sinopse chamou minha atenção... rs 

Tenho uma quedinha por romance com médicas... Comecei a leitura, aguardo grandes aventuras.

Bjs... Se cuida

Bia Ramos

Responder

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Elliot Hells
Elliot Hells

Em: 29/10/2023

Voltar ao passado é um tanto complicado, acredito que esse retorno trará muita reflexão, encontros, novas histórias para a jovem Helena...

 


Resposta do autor:

Siiiim! Agradeço por acompanhar a história!<3

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