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Bruxas e Guerreiras vol. 03 por Bel Nobre

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Palavras: 1756
Acessos: 340   |  Postado em: 25/10/2023

CAPITULO XLII

CAPÍTULO QUARENTA E DOIS

NARA SHIVA

Aparecemos no meio da sala, abraçadas e assustadas. Levou uns segundos para voltar a respirar. Nyxs olhava com uma expressão apavorada. Não sabia o que ela tinha visto que eu não via.

— Abaixem as armas, meninas, somos nós — Pedi para acalmar Inaê antes que ela nos atacasse.

— Onde estão a Nana, Iara e Manom? Por que não estão aqui com vocês?

Nyxs estava realmente muito nervosa, procurando as garotas com o olhar.

— Saíram com a mamãe. Qual o problema de vocês?

— O que você viu, Nyxs? Por que nos tirou da praia invisível?

Nyxs, mais calma, sentou-se e eu me sentei à sua frente. As meninas, inclusive minha irmã, que parecia muito assustada, sentaram-se mais distantes.

— Acabamos de ver Amkaly e Camille caminhando na praia, e a outra mulher se parecia muito com a Sandra, a beta que foi apresentada quando chegamos juntou a elas. Mas o que me deixou arrepiada é que ela  tem uma cobra enrolada no pescoço como adorno. E não é qualquer cobra, é uma taipam adulta.

O susto foi geral, inclusive o meu, que quase caí da cadeira onde estava sentada. Isso era impossível. Calíope, com sua inocência e falta de conhecimento, falou:

— Então, problema resolvido. Não vejo motivo para tanto. A Nyxs e minha sobrinha não têm controle sobre as cobras?

Seus olhos azuis, como os meus, brilhavam excitados com a adrenalina. Iara olhou docemente para ela, e antes que alguém respondesse. Iara mesma respondeu, nos surpreendendo mais uma vez. ela nunca gostou de falar, muito menos de demonstrar sentimentos, nem mesmo por sua gêmea.

— A taipan é uma das poucas serpentes que rastejam sobre a terra desde que a grande Deusa criou este mundo em que vivemos. Uma mordida dela mata em menos de trinta minutos e a toxina liberada no veneno é capaz de matar cem homens. É mais venenosa do que a mamba negra. Onde há uma taipan, outras espécies desaparecem.

O silêncio foi geral. Para nós, que estudamos venenos e suas causas, isso não era novidade. Mas Calíope, com seu olhar evitando o meu, confirmava minhas suspeitas de que aquelas três na praia sabiam mais do que estavam falando.

— Quando o vento passou por mim e por Nara, a serpente sentiu e estava nos procurando. Foi quando nos tornamos invisíveis. — Disse Nyxs de uma vez só. Para minha surpresa, minha irmã se levantou e olhou para Iara, que também se ergueu para bloquear sua passagem e tapou a porta com seu corpo.

— Não se preocupe. O perigo será se a cobra encontrar minha mãe. Ela é louca por couro original de cobra. E se duvidar arranca até o couro da dona da cobra.

As meninas riram e Calíope pareceu constrangida. Como estava sentada mais próxima da porta, puxei-a de volta, obrigando-a a se sentar no meu colo como se fosse uma lobinha pequena. Beijei seus cabelos e apertei sua cintura para que não saísse do abraço, deixando-a constrangida com essa demonstração de carinho em público.

— Eu sei o que está pensando. Como minha filha tem esse dom com as cobras, ela também pode estar em perigo. Mas Esther cuida dela com a própria vida, e elas estão com Manom. Fique tranquila.

Iara observava de longe como Calíope resistia à minha demonstração de carinho. Ela não disse nada, não foi preciso. Iara jamais demonstrou qualquer sentimento além de sorrisos debochados ou raiva pouco contida, até o dia em que Calíope alucinou e explodiu em chamas. Iara explodiu em água, de todas as formas, para conter o fogo. Foi aí que percebi que algo havia derretido na loba, que agora disfarçadamente fingia não dar importância ao fato de minha irmã estar sentada no meu colo. No fundo, ela queria estar no meu lugar. Quando percebeu que eu havia notado, fez um gesto obsceno com o dedo e saiu do chalé, ficando na varanda. Observei minha irmã seguir com o olhar para onde a loba caminhava.

— Quando for possível, tente conversar com Amkaly como se não soubesse de nada do que foi dito aqui e tente descobrir o que ela sabe. Mas não vá sozinha, Iara vai com você.



O desconforto de minha irmã era visível. Não sei se era pelo fato de ter que se encontrar e mentir para sua antiga amiga ou pela presença da nova amiga.

— Prefiro ir sozinha ou com outra guerreira.

— Terá que ser Iara. Nyxs e Nalum a detestam e não sou louca de mandar Inaê. — A loba riu, palitando os dentes com a ponta de um punhal que apareceu do nada.

— Tudo bem, mas diga a ela para se comportar.

Todas vimos o sorriso sinistro de Iara em nossas mentes. No momento, a loba estava entrando no mar para se banhar em plena meia-noite, como só as filhas de Esther fariam.

— Meninas, prestem atenção. — Chamei. — Todas podemos nos comunicar usando nossa ligação única, no entanto, em momentos de alto estresse, como momento antes por pouco não fomos atacadas, temos que escolher duas palavras de segurança para avisar à família quando fizermos uma aparição repentina e evitar sermos mortas.

— Está falando da forma como fomos pegas de surpresa agora? — Inaê se animou, já sentada no braço da cadeira. — Tipo, família ou inimigo, para saber o quanto devemos nos preparar.

— Ou os dois juntos, para indicar que uma de nós está em perigo. A voz de Iara soou alta e clara na mente de cada uma de nós. Eu sugiro: tudo por nós. Nada para eles. Independente de quem sejam nossos aliados ou nossos inimigos.

Particularmente eu  amei. Era uma palavra forte que dizia tudo pelo qual lutamos, que tinha o poder de unir um povo em busca da glória, mas sei que também ia gostar, das outras palavras por isso não opinei.

— Isso aí. Vocês escolhem as duas palavras e repassam para o resto do grupo. Agora, vamos formar duplas e tentar descobrir onde Amkaly e suas amigas estão.

— Por onde começamos? — Inaê colocou um mapa da ilha sobre a mesinha de centro, que normalmente era usada pelas guerreiras para apoiar os pés quando estavam jogando em seus aparelhos eletrônicos criados exclusivamente para elas.

— Aqui, neste local, dá para ver a casa de Amkaly e a movimentação lá dentro. Como ela escolheu ficar sozinha no próprio chalé, descubram o que estão fazendo se houver outra pessoa lá, Inaê e Heloise. — Apontei sem erguer os olhos do papel. As duas desapareceram imediatamente, sem perguntas.

— Esta área aqui é mais complicada. — Indiquei o local. — Ali foram construídas as mansões mais caras, para aluguel de temporadas pelos ricaços. As casas têm arquitetura planejada e design arrojado, metade delas incrustada na montanha que se ergue do mar. Esta é a parte mais moderna e luxuosa da ilha, com um porto moderno para iates e veleiros. Foi exatamente este lado da ilha que meu pai comprou, a parte que os humanos conhecem e onde deixam seus dólares. Cada casa ou loja aqui tem câmeras. Camile mora nesta área, e no final desta rua fica a casa de shows. Nyxs encontre a Nalum, tenha cuidado onde e como pisam. Pode ir. — A   loba pulou do outro lado da porta e já estavam correndo.

Sozinha, passei mais uma vez os olhos pelo mapa. Todos os pontos estavam sendo vigiados. Esther e Manom estavam lá fora procurando pistas. Segui o caminho onde provavelmente estariam.

Dobrei o mapa e o deixei em cima do balcão que dividia a sala e a cozinha. O cheiro de comida no forno fez meu estômago roncar. Se tivesse mais tempo, eu limparia a forma do assado coberto por rodelas de cebolas e batata inglesa. Meus olhos estavam fixos no forno. O tempo não era favorável. Transformei-me em loba e corri para a mata, embora meu estômago protestasse, ignorando-o.

Depois de um tempo nas matas sem perceber nada de anormal, cheguei à parte de trás de um imóvel branco muito mal cuidado, que parecia um depósito. Estava um pouco distante da casa de shows em funcionamento. Do local onde me posicionei, dava para ouvir tudo o que era dito, incluindo a conversa dos dois brutamontes que descarregavam o que só poderiam ser bebidas, pelo tamanho dos engradados com a logomarca da cervejaria. Os homens retiravam do caminhão, empilhavam e transportavam para dentro por uma porta apertada. Dois entravam com a mercadoria e dois saíam com os vasilhames vazios. Esse vai e vem aconteceu várias vezes sem nada mais que chamasse atenção.

Deitada na areia, lembrando do cheiro do pernil assado com camadas de rodelas de cebola, já estava quase me arrependendo de não ter feito um lanche rápido. Lá na frente, um cara gritou que faltavam apenas mais dois carregamentos para terminar o abastecimento.

Permaneci deitada sobre as folhas secas das árvores, que exalavam um cheiro incrível, com os sentidos em alerta para qualquer movimento estranho. Meu sexto sentido dizia para eu ficar ali observando, mas não sabia por quê.

Estava quase desistindo quando um grito horrível veio de dentro do local e houve um corre-corre geral, com cerca de dez homens saindo apressadamente de lá. Eles deviam estar organizando o estoque. Outro foi carregado nos braços, convulsionando e se debatendo como se tivesse recebido uma descarga elétrica.

— Que porr* foi essa, meu irmão? O que está rolando, meu chapa? — Um dos homens que antes eu vi entrando e saindo com as bebidas perguntou, passando as mãos, freneticamente pelo cabelo, visivelmente assustado. Os outros pareciam ainda mais perturbados.

— Cara, Luís foi mover o engradado de cerveja perto daquela porta que leva ao porão. A porta estava aberta, ele foi fechar e algo o puxou. Eu vi de onde estava. Ele conseguiu se soltar e sair, mas caiu aos meus pés e começou a se debater — Explicou outro homem.

Todos se afastaram do homem convulsionando, mas as expressões assustadas dos colegas diziam muito sobre o que estavam presenciando.

— Cara, vamos embora! Eu tenho mulher e filho. Não fico nem mais um minuto nesta ilha maldita — O motorista chamou os parceiros, já ligando o caminhão baú e acionando todas as setas.

— Não posso ir embora deixar o Luís aqui. Ele é um de nós e tem família — Outro argumentou, iniciando uma discussão entre eles. Senti a mata atrás de mim ficar silenciosa. Isso não era nada bom.


         

 

 

 

Fim do capítulo


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