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Bruxas e Guerreiras vol. 03 por Bel Nobre

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Palavras: 2025
Acessos: 374   |  Postado em: 26/09/2023

CAPITULO XXXVIII

 

CAPÍTULO  TRINTA E OITO

NYXS

Procurei um bom local para tomar sol e colocar minha cabeça em ordem. Optei pelo mesmo lugar onde comemoramos a passagem de ano da Nalum.

O local ficava próximo a uma encosta de areias coloridas com uma nascente de água que borbulhava e jogava terra para cima. Pequena e fina, mas de uma força incrível. Inaê, para comprovar que nada conseguia matar o olho d'água, tentou diversas vezes soterrá-lo, mas ele surgia novamente com mais força. O riachinho corria tímido, se embrenhando pelas matas e saindo por entre as pedras já em forma de uma bica de água natural e fria, onde os lobos que voltavam do mar corriam para se banhar antes de voltar para suas casas. A água acumulada numa poça escorria lentamente para encontrar a praia ali perto, misturando água doce com água salgada e começando tudo outra vez no ciclo infinito da natureza.

A praia de areias brancas e finas era um convite aberto para se deitar e dormir, especialmente em momentos como esse, quando o sol estava se pondo.

Eu estava distante de onde a maré rebentava. O canto das águas formava pequenas ondas que morriam na areia, criando uma espuma branca que se estendia por toda a praia. O cenário era perfeito tanto para relaxar quanto para minhas intenções safadas com a alfa. Eu queria perder minha virgindade e aqui era isolado de tudo.

Uma gaivota solitária que planava no alto da montanha gritou, chamando seu parceiro ou parceira. Não tinha como saber. Minha pele arrepiou. Ela parecia saber o que eu estava pensando, da mesma forma como se soubesse que se tratava de uma fêmea chamando seu companheiro.

O casal de aves voava lado a lado, aproveitando as correntes de ar. Ouvi o vento sussurrando, me chamando para subir e voar também. O chamado ficava cada vez mais forte a cada dia que passava, e isso me preocupava. Eu não tinha noção de como voar, para onde voar.

Tentei me desligar da música do vento e observar o sol quase caindo no mar. Deveria ser por volta das cinco da tarde. Estendi a toalha de banho que trouxe comigo e deitei de olhos fechados. Senti como se estivesse sendo vigiada, como se algo escondido na vegetação me observasse.


― Meninas, são vocês que estão chegando? ― Perguntei em voz baixa, tentando identificar qualquer movimento entre as plantas. Não vi nada. Estava contra a corrente de vento, o que dificultava detectar qualquer odor que pudesse revelar a presença de alguém. Coloquei a palma da mão no solo, tentando sentir a vibração que indicaria passos próximos. Me concentrei só nesse som, isolando os outros sentidos, inclusive o som do meu próprio corpo. O silêncio era profundo, apenas aquela sensação estranha de ser observada persistia. Nessas horas, eu desejaria ter a runa da visão como a Nara.

 ― Me sobressaltei. A voz de Nara ecoou na minha cabeça, quebrando minha concentração.

―Estou ouvindo seu coração bater muito fraco, o que está acontecendo? Eu adorava ouvir sua voz quando dizia o meu nome. No mundo que eu conheço e em todos os outros, não havia nada que eu amasse mais do que essa loba. Havia a minha filha, claro, mas esse era outro sentimento.

―Qual o problema, Nyxs? Por que não responde? Perguntou, preocupada com o meu silêncio. Quase digo que era porque não conseguia falar de tanta emoção.

―Estou aqui na enseada, onde comemoramos o aniversário da Nana. Senti que tinha alguém me vigiando quando cheguei, mas não vi nada e não senti nenhum cheiro.

―Está com quem aí?

―Sozinha. Mas no mar está cheio de lobos surfando.

―Já estou chegando, não gosto da ideia de uma de vocês estar só, seja onde for.

Se tinha uma coisa que a alfa não abria mão era da nossa segurança. Nara detestava quando saímos sozinhas para fora das reservas de Salém ou da reserva do seu pai. Esses dois lugares eram os únicos onde podíamos andar sozinhas. No restante, tínhamos que andar em duplas.


NARA SHIVA

Quando se precisa que uma das meninas esteja por perto, nunca tem uma.


―Meninas, estou indo ao encontro da Nyxs. Parece que ela está sendo vigiada. Anunciei.

Tudo que ouvi por nossas ligações foram risinhos. Achei estranho, pois as garotas geralmente levavam essas situações a sério. Talvez não soubessem do perigo iminente ou estivessem se divertindo onde estavam.

Eu sabia onde Nyxs estava, então resolvi me aproximar por outro lado para ter uma visão completa de onde ela estava deitada, ao mesmo tempo em que mantinha uma visão aberta de todo o perímetro, atenta a qualquer movimento.

Adentrei pela mata procurando por rastros, mas não encontrei nada. O chão estava intacto, cheio folhas coloridas que caíam das árvores ao longo do dia e formigas caminhando apressadamente de um lado para outro. Procurei por cheiros estranhos, mas o único aroma presente era um leve resquício de perfume, misturado com o cheiro de pele e corpo de lobo, além de um odor forte de sex* recente. Já tinha sentido aquele cheiro antes, mas não conseguia lembrar de onde. Não era um cheiro desconhecido.

A mata se abriu diante dos meus olhos, revelando a maravilha do mar aberto e o pôr do sol mergulhando vagarosamente no oceano. No entanto, o quadro que mais capturou minha atenção foi Nyxs deitada de bruços, conectada com a terra e alheia a tudo. Assim que uma brisa subiu do chão, bailando no ar, Nyxs sentiu minha presença. Sua cabeça ergueu-se como num filme em câmera lenta, virando-se para dar de cara comigo, que também a observava imóvel.

Meus joelhos vacilaram e meu coração acelerou apenas pelo fato de sentir seu corpo procurando o meu. Seus lábios se curvaram em um sorriso e ela bateu levemente na areia com uma mão, fazendo com a outra uma concha ao redor da boca para me chamar

— Anda, vem sentar aqui, lobo mau!

As palavras foram trazidas por uma corrente de ar empurrada pela maré que quebrava mais adiante, e tinha gosto e cheiro de mar. Eu ia, sim, mas antes precisava tomar um banho frio para apagar o fogo que ameaçava tomar conta de tudo, querendo me obrigar a correr para os braços da princesa prateada que tão lindamente me chamava.

Fiz um gesto de espera e corri para o mar, mergulhando de roupa e tudo. Nadei um pouco, dando fortes braçadas, até sentir que já estava longe o suficiente da costa. Nadei de 


volta, sempre de olho na mata. Quando cheguei à areia, um vento frio soprou uma rajada que me fez lamentar ter entrado no mar já quase à noite.

— Admiro sua coragem! A essa hora as correntes marinhas estão mudando e a água fria vem toda para a superfície, enquanto a quente vai toda para baixo. É a natureza se preocupando com o bem-estar da vida nos oceanos. Devia ter olhado a posição do Sol. Está morrendo de frio, né?

Seus olhos debochavam de mim, tão encantadores como uma criança que ganha um doce. Eu não queria demonstrar que estava virando um picolé, e para piorar, nem minha magia de fogo podia usar para me aquecer. Não sabia quem poderia estar observando, todos os nossos dons deviam permanecer em segredo.

— Um pouquinho. Esqueci desse detalhe, e olha que a Esther é muito rigorosa com essas coisas de hora mágica. Mas eu tive a impressão de que era mais cedo.

Senti braços fortes me abraçando quando ela me envolveu numa toalha de banho muito felpuda. O calor instantâneo revigorou minhas energias e me assustou com a proximidade dos nossos corpos e da forma como estávamos abraçadas. Naquele momento, eu sentia de tudo, menos frio.

— Se dependesse da minha querida avó, pararíamos de respirar às três da madrugada, seis da manhã e seis da tarde. Segundo ela, esse é o momento do alinhamento entre os mundos e também o melhor momento para abrir portais. Está melhor assim?

Enquanto falava, ela esfregava a ponta da toalha nos meus cabelos que pingavam água salgada nos meus ombros. Senti o cheiro que vinha de sua boca, soprado pela brisa marinha. Seu hálito tinha um aroma paradisíaco, uma mistura de temperos exóticos dos mais refinados. Algo só senti quando estive no multiverso, na gruta, quando fui renascida. O cheiro de vida era o mesmo vindo da sua boca. O perfume desceu por minhas entranhas como um bálsamo.

— Melhorou? — Ela continuava secando minha pele e procurando por umidade.

Finalmente consegui falar, sem forças para tirar os olhos de sua boca. Sua voz doce, melosa e dengosa me fascinava e me prendia como um ímã. Este era um terreno perigoso, eu precisava encontrar forças de onde fosse para quebrar esse encanto.



Nyxs continuava me olhando, perguntando ou pedindo  com os olhos algo que eu mesma não queria entender nem demonstrar que também desejava. Ao longe, alguém começou a tocar os primeiros acordes de uma música no violão, e a letra voou até nós numa melodia romântica do Lulu  Santos, um cantor humano com uma voz belíssima.

🎵 Eu gosto tanto de você

Que até prefiro esconder

Deixo assim ficar subentendido 🎵

As notas explodiram em nossos ouvidos e eu só consegui ouvir as palavras sussurradas de Nyxs.

— Me beije, Nara.

Meu coração parecia ter sido arrancado do meu peito por garras misteriosas tamanha era a dor das pancadas que ele dava. Eu estava hipnotizada e parada no tempo. Só via aquela boca e aqueles olhos de lagoa prateada em noite de lua cheia que me escravizavam sem amarras.

— Me beije, Nara. Eu morro por um beijo seu. — Pediu mais uma vez.

— Não posso, garota. Não é justo com você. — Eu me odiei por dizer isso. Logo eu, que odeio mentiras, estava indo contra tudo que defendo para não magoá-la. Como eu ia beijá-la se ela ainda não se lembrava de nada?

— Qual é meu problema? Eu não sou interessante? Não me deseja mais? — Sua voz falhou. As lágrimas começavam a se acumular nos cantos de seus olhos.

— Não diga bobagens! Você é a loba mais linda que eu já vi. E você não é cega, olha para mim e vê como meu corpo responde ao seu chamado. É que você ainda não conhece nada da vida.

— Quer dizer que para você só servem as fêmeas que já passaram por outras mãos? — Ela cortou o abraço e se afastou. Nyxs foi embora com raiva, sem me dar tempo de reagir. Nem mesmo olhou para trás.

Nyxs estava tão magoada com o que eu disse que suas emoções a impediram de perceber que nada do que eu disse sentia de verdade. Não podia deixá-la ir embora assim. 


Com pressa, rapidamente dobrei a toalha que ainda estava enrolada no meu corpo para me proteger do frio e corri atrás da loba enfurecida. Ela já estava longe, correndo pela praia. Ainda bem que, na forma humana, não tinha simplesmente desaparecido no ar.

— Espere por mim, Nyxs! — Gritei, chamando não só a sua atenção, como também a de dois surfistas que desciam uma onda próxima.

Um deles já estava na onda e o outro remava para entrar nela. Meu grito fez com que o surfista rabeasse, estragando a descida do outro. Nesses momentos, há grande chance de colisão e ferimentos. Quando alguém já está surfando na onda, deve-se aguardar a entrada ou remar para a espuma, já que o surfista passará pela parede da onda.

Com o meu grito, os lobos se desequilibraram e perderam a onda, sendo jogados longe com a prancha e tudo.

— Vai para o inferno! — Ela gritou de volta e continuou correndo.

Eu quase ri das suas palavras desaforadas. Mas, se o fizesse, minhas chances de explicar o mal-entendido acabariam de verdade.

— Espera, eu quero falar com você!

A princípio, ela não olhou na minha direção e apressou o passo, passando a mão no rosto. Continuei correndo atrás e pedindo, até que, muito à frente, já próximo aos chalés, ela parou de costas sem me dar muita atenção. Não importava, eu precisava me desculpar pelas besteiras que disse.




 

 

Fim do capítulo


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