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ACONTECIMENTOS PREMEDITADOS por Nathy_milk

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Palavras: 5533
Acessos: 1214   |  Postado em: 24/09/2023

Capitulo 28

Cap 28 - Bruna

 

Eu passei o dia na redação mexendo com a atualização da revista de São Francisco, muito provavelmente vai gerar uma atualização no Doi Notícia, aqui de São Paulo. Mas também vai gerar trabalho para a Mayra com as revistas de Londres. Por ser um grupo jornalístico grande, teremos muito trabalho. 

O bom é que apesar de estar trabalhando muito e eu estar exausta, física e mentalmente, eu ando pensando muito na Flávia. Isso está me deixando bem mais leve e animada. Temos muitas coisas para alinhar e acertar, mas, que mulher. Educada, cuidadosa, calma, centrada. Me enche de encantos. Ela está em alguma operação nesse momento que não pode me responder, mas como ela falou que não é perigoso, fico mais calma e acredito. 

            Quando a conheci, não tinha ideia da história incrível dela. E nem sei se ela chega a ter essa ideia. Quando ela finalmente conseguiu me contar acho que comecei a entender um pouco ela. Na verdade, ela é uma viúva retornando a vida, mas a noiva ainda está viva, presa a aparelhos pelo que eu entendi. Ela sentiu tanta dor ao me contar a história dela que não tive coragem de perguntar nada. Mas tenho diversas questões para ela. 

E posso dizer que depois que se soltou, caramba, que mulher. Faz, faz bem e faz gostoso, de um jeito diferente, que nunca tinha experimentado. Sempre sai com mulheres e poucos homens, que usavam da força, da voracidade para o prazer, mas a Flávia não. Ela usa da calma, do limite emocional, do extremo da ardência, de uma provocação maravilhosa. Quando eu vejo ela vestida, não dá pra imaginar o corpo dela despido. Com roupa aparenta praticar atividade física, ser magrinha, mas quando tira a roupa, a musculatura aparece. Ela não é grande, musculosa, não… é toda firme, durinha e que desempenho. Se ela fez gostoso assim na primeira vez depois de dois anos sem nada, imagina quando se soltar mais, recuperar a performance. 

O toc toc da porta me fez sair desse mundo tão delicioso que conheci para uma realidade dolorosa. A mayra estava na porta, pedindo permissão pra entrar na minha sala, coisa que nunca fez e nunca precisamos fazer. 

- Entra - falei enquanto fechava alguns documentos no computador. Olhei rápido pra ela, estava magra, uma expressão de consumida, cansada. 

- Leu o material que te mandei? 

- Estou terminando. Já li três, acho que encaixam bem na formatação do domingo. A Amanda tem uma escrita boa, jovial. Mas queria que colocasse ela em campo político também Mayra, acredito que ela tem potencial para uma escrita mais formal também. 

            - Hum, vou ver - falou monossilábica. 

- May, você tá bem? Perdeu peso, está abatida.

- Tô bem Bruna - sai de traz da mesa, sem levantar da cadeira. 

- Tô vendo como está bem. Olha essa olheira aí. 

- Já falei que estou bem. Você sabe que terminamos e não tem mais que cuidar - fez um aspas com os dedos - de mim. 

- May, já terminamos várias vezes. E em nenhum momento você ficou desse jeito, abatido. 

- Hum - olhou de novo pro chão, puxou o ar. Algo que conheço bem. 

- Quer falar alguma coisa pra mim? - dei a oportunidade. 

- Tá preocupada porque Bruna? Você não terminou comigo? Não tem mais nada que se preocupar- ela falou levantando o rosto, quase que rangendo os dentes.

          - Não é assim May. Nunca te vi desse jeito. E não é porque terminamos que quero seu mal. 

- Chega Bruna, vamos parar essa conversa. Na moral - virou de costas, com um ar de cansada, mas não deu nenhum passo à frente.

- May, não quero seu mal, sabe disso. Só não estamos mais dando certo. Você não me fazia bem. É difícil você superar e seguir em frente? Já terminamos muitas vezes. 

Ela virou novamente pra mim, eu sabia que ela perderia o limite, iria gritar comigo e causar um barraco. 

- Em nenhum momento do nosso vai e vem, você deixou de ficar comigo por causa de qualquer mulher. Ninguém nunca veio te buscar no jornal, nem você levou ninguém para degustação.  Faz assim, não fala comigo não. Não finge que se preocupa não. - Dessa vez fui surpreendida. Ela falou com muita calma, plenitude, olhando no fundo da minha alma

- Não faz isso May, olha a grosseira. Me preocupo sim com você. Quero ver você bem. 

         - Termina de ler os artigos que te mandei e me avisa. Tenho mais o que fazer do que ficar aqui ouvindo mais lamurias sua Bruna. Eu também cansei - virou em direção a porta e saiu andando. Dei uma olhada nela antes de sair, as costas largas da musculação estavam menores, a perna então nem se fala. Nunca imaginei que a Mayra fosse definhar assim após terminarmos. Já faz mais de dois meses que acabou, ela nunca demonstrou ou se importou com nada. 

Na verdade eu me sentia como um troféu para ela, sempre falava aos amigos sobre eu herdar o jornal, “Olha a Bruna, já está esperando para assumir a redação”, “Olha a Bruna, em breve vai ser presidente de um grupo”. Enchia a bola de coisas que eu mesma nem sei se eu quero. A Mayra nunca demonstrou amor ou carinho, calma nunca é forte demais, mas depois de um ano de namoro, parece que a energia se perdeu. Sempre mexendo no celular, sempre preocupada com algo que não podia me contar, sempre em ligações com alguém que eu não sabia. Viagens de emergência, sumiços sem satisfação, sempre voltava com um chocolate, um ursinho, algo assim. 

Quando eu questionava, reclamava, sempre escutava “Você precisa respeitar minha privacidade, respeitar meu espaço”. Isso acabou sendo muito confuso pra mim, porque se eu não contasse onde estava, brigávamos. Se eu saísse com amigos, brigavamos. A mayra sempre detestou a Lana e quase saiu no braço com o Edu uma vez. Gente, o Edu é um nerdão de óculos e sapatenis, se ela encostasse nele, ele desmontava no primeiro soco. Enfim, foram pontinhos e pontinhos, que nesse total de 4 anos, me fizeram querer ir embora. Não por falta de sentimento, mais pela falta de cuidado e cansaço mesmo. 

Não posso deixar de comparar com a Flávia, me traz café, me busca e leva no aeroporto, trabalha com um amor à profissão que eu vi em poucas pessoas até hoje. Tenho muito a aprender e crescer com a Flávia, acho que no momento é só deixar rolar. Já tem quase 2 meses que nos conhecemos, estamos indo muito bem. Estou pensando em pegar uma folga aqui do jornal e levar ela para viajar, não precisa ser longe, só um lugar para ela poder se recompor, pisar na terra, coisa desse tipo e podermos passar um tempo a mais juntas antes dela começar o penúltimo semestre da faculdade de direito. 

Ela é tão dedicada ao futuro dela, que sei que quando voltar às aulas, vai agarrar o conteúdo com tanta voracidade que eu vou ter direito no máximo ao pós aula e aos finais de semana. Quero esse tempinho com ela. Nem sei como propor. A Flávia tem uma honestidade tão grande que jamais pegaria um atestado ou algo assim, vou precisar acertar essa folga dela primeiro com o Bibo, vou te falar, que sorte eu estar namorando alguém que é da equipe do Gabriel Cantão. 

- Bibo, seu lindo, me salva? - enviei uma mensagem para ele. 

- Fala Pink, claro que não é te salva de nenhum perigo né?!

- Claro que não. Não me enfiei mais em nenhuma favela para ver execução. 

- Por favor, ainda bem que você acalmou esse seu faro de jornalista policial, já me deu muita emoção. 

- Não, me preservo mais. Preciso da vida para viver - sim, mandei isso pra ele. 

- Hahahahaha, quem socorro em que hoje? - Claro que ele é um fofo e super solicito, gente boa. 

- Dá uma folga pra minha namorada!

- Oshi, mas vocês estão namorando? Formalmente?

- Ah, se depender da Flávia, vamos ter que assinar um documento formal no cartório, acompanhado de algum termo de sigilo, sei lá alguma coisa jurídica e teórica.

- Hahahahaha, você já está conhecendo ela bem. É isso mesmo, para ela conseguir falar que está namorando vai levar uma vida. Para que a folga?

- Quero levar ela para viajar. 

- Ela não me falou nada. 

- Ela nem sabe que vai viajar. Vou fazer surpresa pra ela. 

- Nossa, gostei. A Flávia precisa exatamente disso, alguém que puxe ela e a obrigue ela a viver de novo. Hoje falei com ela sobre ajuda profissional. Desde que ela te conheceu está um pouco mais aberta a vida. Falei que precisa conversar com a Lana, para abrir a cabeça sobre esse luto prolongado. 

- Ai que história Bibo, quando ela me contou dava pra ver a dor dela. 

- Eu acompanhei  tudo, ela se afundou como nunca vi. As duas eram um casal tão encaixado. A Flávia se afundou nela mesmo com tanta intensidade. 

- Eu acho que essa viagem vai ajudar ela a dar uma levantada, um interiorzinho, frio, aqui perto mesmo, talvez Minas Gerais. Ainda não sei, mas preciso ver um dia que ela esteja livre, para alinhar tudo.

- Quando pretende levar?

- De final de semana, sair daqui sexta ou quinta, depende do que você me ajuda daí.

- Essa próxima sexta é sem possibilidade, estamos em uma investigação e sem chance.

- Humm, e na próxima? Libera ela Bibo, prometo te devolver uma investigadora bem mais leve e sorridente. 

- Se conseguir essa façanha, libero ela toda sexta pra você. 

- Sabe que tenho esse potencial, não sabe?

- Essa sexta sem chance, libero ela na próxima. Sexta, sábado e domingo. Você me devolve ela inteira, feliz e sorridente na segunda cedo?

- Estará prontinha para seguir as investigações e te garanto que com muito mais energia, se é que me entende. 

- Não quero detalhes, só cuida dela, por favor. A Flávia é aquele armário, mas por dentro está tentando colar cada pedacinho. Ajuda ela a colar e não a quebrar mais. 

- Claro Bibo, não tenho a intenção de quebrar mais não. Ela é ótima, tenho muito a aprender com ela. 

- Você conta da folga? Mantenho segredo?

- Sim, mantém sigilo, depois eu conto pra ela. Pode ser?

- Claro. Aproveitem essa viagem, vocês precisam disso. Fico muito feliz que você também esteja se permitindo. Vou trabalhar. Beijo Pink. 

O Gabriel é um amor de pessoa, me ajudou muito em um momento muito difícil meu, ele as mães dele. Ele é outro que merece ser feliz, só não sei se a Bia é a melhor pessoa pra ele. Ela não me desce nem um pouco, mas eu não tenho muito a ver com isso. Segui meu dia na redação, de tempos em tempos enviando mensagem para a Flávia, essa operação que ela está é demorada, acho que tem uns três dias que ela está enfiada nisso. Fico curiosa, gostaria muito de saber do que se trata, mas é mais meu faro jornalístico que um objetivo pessoal, ela está certa em manter o sigilo. 


Já passava das 16 horas quando finalmente a Flávia finalmente conseguiu me responder, me convidando para tomar um café. Claro que eu aceitei, mas com muita sorte não ficaremos no café apenas. Ela precisa de estímulo contínuo para não voltar para o casulo ao qual está tentando sair. Levantei da mesa de trabalho, dei uma organizada rápida nos mil papéis bagunçados, matéria, layout, recortes, uma zona e caos, peguei  minha necessaire e segui para o toilette. Passei uma água no rosto, tirando as grandes sujidades do dia, água na nuca para acalmar o estresse, escovei os dentes,  retoquei o desodorante, um gás no perfume de maracujá que sei que ela gosta. 

E esse cabelo desgrenhado? O Antonio me incomodou tanto por eu ter raspado a lateral que eu estou usando ele solto o tempo todo no jornal, tampando ao máximo o raspado da lateral. Sim, sei que é um absurdo eu me submeter a essa crítica, mas ele é ele, meu padrinho, meu mentor. E eu já estou avacalhando em várias coisas com ele. Dei uma melhorada na maquiagem, a Flávia é muito sincera nos olhares e muito transparente nos pensamentos, sei que ela não se importa se estou maquiada ou não, mas não custa nada dar um up grade. 

Quando o celular apitou com “Cheguei”, acho que foi automático o meu brilho no olhar e minha vontade de ir correndo. Voltei rapidinho no meu escritório, peguei o capacete, minha pasta, desliguei o computador e guardei alguns materiais que preciso trabalhar. Acho que só de saber que vou ver a Flávia, já me enchi de energia. Olhei para o lado rapidamente, a sala da Mayra estava vazia, segui em frente, em direção ao hall. Elevador, três andares que pareciam uma eternidade. Passei o crachá na catraca, portas de vidro, vento da Avenida Paulista e lá na frente estava ela. 

Que aperto gostoso no peito, da emoção em poder ver a Flávia. Ela está com uma expressão de cansaço, ombros baixos, mas quando levantou o rosto e me viu, abriu um sorriso delicioso. Puxou o ar como se por eu estar ali perto, lhe desse vida, lhe desse como se manter na luta. Os três a quatro metros que andei até ela pareceram uma eternidade, o salto parecia pesado, arduo, de tamanha a vontade que eu estava de beijá-la. E antes mesmo do oi ou do boa tarde, encostei meus lábios no dela, passei os braços pela cintura, as mãos dela foram nos meus ombros, me aproximando. Lábio no lábio, sutil, ambas puxando o ar como se recuperassemos vida naquele momento. 

Mas não conseguimos ficar apenas lábio no lábio, sutil, apertei mais sua cintura, aproximando, enquanto a Flávia passou os dedos pela minha nuca, apertando. Busquei espaço para a língua, que prontamente encontrou a dela. Uma dança leve, de quem está conhecendo seus melhores detalhes e talentos. Nos soltamos, buscando um novo encostar leve e mais uma puxada de ar, recarregando nossa alma. 

- Hummmm. Sabe que posso vir te buscar todo dia se eu ganhar desse beijos! - falou, sem soltar do meu pescoço. 

- E sabe que posso te encher de beijos assim e o  que mais você quiser né?! - ela ficou sem graça, toda tímida. Eu quase gargalhei, porque de tímida não tenho nada - Hummm - me aproximei mais dela, rindo - adoro quando você fica tímida assim! - a Flávia, toda turrona, soltou uma risada boba, gostosa. Me puxou para um selinho. 

- Podemos comer alguma coisa? 

- Eu?! - ela voltou a ficar tímida, sacudiu o rosto para os lados, rindo, sem graça, travada. Faço isso pra ela ir se soltando cada vez mais - Não comeu nada o dia todo né?! Está com uma carinha cansada. 

- Comi só de manhã. Que dia longo e cansativo! 

- Vamos naquele café aqui de trás. Deixa sua moto aí, vamos lá rapidinho - ela acertou melhor a moto na vaga, sorriu de volta pra mim e seguimos em direção ao café Floresta, tranquilas, conversando. O café é perto do jornal, no quarteirão de trás, então a caminhada foi rápida. Dava para ver nitidamente o cansaço da Flávia, por mais que o sorriso estivesse pleno! 

            

           Chegamos na lanchonete, ela sentou em direção da porta, onde poderia ver quem entra, sai. Entendi que é uma questão de segurança e que ela se preocupa. Assim que parou, aliviou os ombros, expondo mais uma vez seu cansaço. Quase que em automático estiquei a mão em direção ao seu rosto, fazendo um carinho. A Flávia graciosamente aninhou o rosto, recebendo o carinho. 

- Quer o que para comer?

- Humm, vamos ver se você já me conhece o suficiente, me surpreenda. 

- Flávia! Não abusa da sorte, olha que eu posso escolher uma comida diferentona. 

- Meu amor, confio em você. Escolhe alguma coisa gostosa lá pra mim. 

- Aí está seu erro, se for gostosa, nem saio da mesa - ela me olhou com expressão de deboche, rindo da piadinha fajuta, sacudindo o rosto delicadamente em negação. Segui em direção ao balcão pensando no que ela come. Eu estou com ela tão  pouco tempo, mas o suficiente para saber que ela cuida da saúde, come coisas mais leves, saudáveis, que não gosta de refrigerante ou de bebida. Bati o olho em uma torta de frango, acho que é uma boa opção. Será que só isso é suficiente? Passou o dia todo sem comer. Será que pego umas frutas junto? Acho que sim. Pedi para a atendente uma porção de frutas com iogurte. Espero que a Flávia goste, ainda estou conhecendo ela. Para mim, pedi um café aromatizado com canela e um brownie. Voltei para a mesa, ela estava no celular. Assim que sentei ela apertou o celular, virou a tela para baixo e me deu atenção, como se apenas eu existisse naquele momento. 

Nossa comida chegou na mesa e ela sorriu ao ver a torta de frango. Acertei tudo. Olhou carinhosamente para mim e soltou nossas mãos que estavam dadas sobre a mesa. 

- Tá vendo, me surpreendeu positivamente. Já sabe o que eu gosto de comer. 

- Eu arrisquei, fiquei com medo da torta de frango ser pouco, pedi as frutinhas junto - falei com sinceridade e recebi um sorriso lindo de volta. 

- Está ótimo. Aqui é o suficiente. 

- Você ficou o dia todo em ação? - arrisquei perguntar, mesmo sabendo que é sigiloso. 

- Não exatamente, passei o dia no carro, esperando um flagrante. Essa parte é mais cansativa. Achar as peças do quebra cabeça. 

- Da investigação de tráfico de órgãos?

- Bru, eu não posso falar sobre isso. Você não devia saber nem do que se trata. 

- Desculpa, eu não consigo ficar quieta. 

- Não tem problema,faz parte da curiosidade do ser humano. Como foi seu dia no jornal? 

- Cansativo, estou trabalhando em uma nova identidade de uma das revistas do grupo. Isso dá um trabalho pesado. 

- Humm, não sei o que significa, mas deve ser cansativo. 

- Hahaha, é cansativo sim, mas eu me divirto. Gosto de criar coisas novas - ela desviou o olhar, pensativa - Fala. 

- Nada. 

- Vai Flavia. 

- A Mayra fica de seguindo? Ela ficou lá na porta do jornal hoje, olhando a gente de novo. Não que me incomode, porque pouco me importo, mas é estranho. 

- Ela está afundada, hoje quando olhei percebi que ela perdeu peso, está cabisbaixa. 

- Isso acontece quando se perde uma mulher incrível e linda como você. 

- Huuummm - achei ótimo o jeito como ela voltou o foco para nós, algo que só uma mulher madura e consciente de si mesmo é capaz -

- quem ficou sem graça agora? Hein? - acabei rindo e acho que ficando vermelha, porque o rosto queimou. 

- Já terminou de comer? - ela não entendeu

- Já.

- Tá alimentada? 

- Tô! - ela estava estranhando minha frase. 

- Agora podemos ir namorar? - se fosse de vidro, ela quebrada de tão incrédula que a Flávia ficou. 

- Assim na lata? 

- Não foi tão na Lata vai, estou aqui fazendo carinho na sua coxa e sorrindo igual um morsa desde que te vi - ela sacodiu a cabeça em negação novamente. Sem acreditar. 

- Achei que fosse carinho. 

- é carinho, mas é tesão também. 

- Depois dessa nem posso negar nada. Quer ir pra sua casa? 

- A sua é mais perto! 

- Tá nesse nível? 

- Flávia, depois que você finalmente se soltou, quero sex* sempre. Se abriu o apetite, tem que me alimentar - falei baixinho, com um olhar certeiro, comendo ela com os olhos, vorazmente. Foi possível ver os olhos dela acender, abrir, criar  vida. 

- Mais direta impossível. Vou pedir a conta e vamos pra minha casa - dei uma risadinha, encostei minha mão na dela e lancei:

- Meu amor, já tá pago é só irmos - mantive o tom lascivo, sexual. Ela riu novamente, mas os olhos continuavam com um olhar firme, forte. Voltamos para a porta do jornal, onde estava a moto da Flávia. Ela montou e eu fui logo atrás, encostei meu corpo bem coladinho ao dela, e passei minha mão por sua cintura, aproximando mais os corpos. Apesar do caminho ser bem rápido, não deixei de provocar, passei a mão na barriguinha dela, abracei algumas vezes, eu sou ótima nisso. 

Estacionou a moto na garagem do prédio, quase na esquina com a faculdade. Eu já vim uma vez aqui, preciso me aproximar mais da Flávia, ir conhecendo os detalhes dela. Desci da moto e tirei o capacete, em automático arrumei meu cabelo, acertando os fios. Ela acertou a moto, pendurou o capacete e olhou pra mim, leve, feliz, animada. Esticou a mao, com um sorriso fantástico. Ri de volta, parece que ela está finalmente quebrando  o muro que ela criou ao seu próprio redor. Dei minha mão e fomos de mãos dadas entrando no prédio. De tempos em tempos ela olhava pra mim, carinhosa, mas nervosa, era visível essa ansiedade. A mão dela estava úmida, transpirando. 

Chegamos ao elevador e eu encostei nela, pedindo abraço através das expressões. Ela, claro que entendeu, passou o braço sobre meus ombros, aproximando nosso corpo. Lábio no lábio, beijo simples e demorado. Soltamos nossos lábios e a Flávia começou a tortura. Foi beijando lentamente meu pescoço, com bitoquinhas. Mordida na pontinha da orelha, beijinho, mordida. Uma cafungada forte no meu ouvido que me arrepiou de cima a baixo. Foi beijando meu pescoço, gostosinho, seguiu até o rosto e encontrou minha boca. Hummm, passou os dedos pelo meu cabelo da nuca, enquanto os lábios encostavam e a língua pedia espaço. Como a Flávia sabe me dominar em um beijo. Puxou o lábio, doloroso, forte. Quero mais. Meu corpo contraiu. Quando a porta do elevador abriu, nos soltamos, rindo como duas adolescentes. 

Seguimos rapidamente pelo corredor gelado que leva até o 2241. Esse caminho foi rápido, ela quase estava correndo, mas estávamos de mãos dadas. Ela não falou absolutamente nada. Parou na frente da porta para abrir, enquanto ela tentava colocar a chave, achar a chave, fazer a chave, eu passei minha mão por dentro da camiseta preta da Flávia. Quando minha mão encostou na pele dela, o corpo estremeceu, não sei se de susto ou medo. Mas me mantive lá, agressivamente, arranhando a barriga dela. Subi a mao, por dentro da blusa, atingindo o top. Por fora da peça, apertei o seio. A reação da Flávia chegou a ser engraçada, ela parou de tentar abrir a porta e curvou o corpo, contraida, sentindo.

- E essa porta, consegue abrir hoje?

- Você não deixa eu me concentrar em Bru - Falou ainda contraída enquanto eu tentava passar a mão por dentro do top.

- Dá seu jeito delegada - ela sacudiu a cabeça e riu. Em seguida finalmente conseguiu girar a chave a abrir a porta.  Ela esticou o corpo abrindo a porta, ao mesmo tempo onde tirei minhas maos dela. A Flávia esticou o braço, me dando espaço para passar. Os olhos dela estavam negros, brilhosos, abertos. 

Ela fechou a porta, passou a chave e olhou pra mim, o jogo começou, se é que já não estava rolando. O cheiro do apartamento dela era ácido, como o da própria Flávia, mas havia uma mistura de aromas ali. O espaço estava mais organizado que da vez anterior que vim, com mais a cara a própria investigadora. Voltei meu olhar pra ela, querendo beija-la, sentir. Não precisei me aproximar dela, ela veio até mim, na parede da sala, de frente para a porta fechada. Apoiou uma mão na parede, ao lado da minha cabeça, e outra, foi direto para a minha cintura, sob a roupa. 

            Aproximou o rosto do meu, calmamente, sutilmente, puxando o ar aos poucos. Encostou seu nariz na ponta do meu e acariciou, não quero isso, quero corpo. Ela então passou o nariz no meu pescoço, puxando mais o ar. Meu braço arrepiou, quero! Encostou suavemente o lábio na pele do pescoço, de um jeito calmo, carinhoso. Quero pele, quero sex*! Não aguententei a calma dela e passei a mãos por suas costas, querendo estreitar os corpos. 

              - Mãos pra cima. Eu mando aqui - me assustei. Quando encostei a mão nela, rapidamente ela puxou meus braços pra cima e com a mão direita prendeu eles sobre a minha cabeça. Estamos encostadas na parede do corredor, ela na minha frente. Encaixou o corpo no meu, com meus braços acima da cabeça, passou a perna cumprida por entre as minhas pernas, apertando, forçando por cima de toda a roupa. Não precisa, já estou contraída por dentro. Soltou minha mãos e olhou pra mim - Maos pra cima, se baixar eu paro tudo! 

               Contrai mais uma vez, forte. Ela vai me punir por algo, só quero logo ela dentro de mim. A Flávia com intensidade de olhar, sem desviar os olhos negros e intensos, abriu o primeiro botão da minha camisa. Sério, a expressão de satisfação dela, estava me alucinando. Abriu o segundo botão. A cada botão meu sex* apertava mais um pouco. Quero! Terceiro botão, quarto botão, quinto botão. Camisa aberta. Meu sutiã preto, de renda, mas simples estava exposto. Sem perder a excitação no olhar, a Flávia deu um passo par trás, e observou. 

        - Gostou amor? - perguntei diante do silencio dela.

               - Deixei você falar? - ela falou essa bem séria. Eu perdi o rebol*do, acho que fiquei com uma expressão perdida. Ela voltou a se aproximar de mim, em silêncio sepulcral, lambeu meu pescoço da base para cima, duro, até chegar na orelha, puxou o ar forte e falou - Hoje você só tem direito a gem*r! - No mesmo segundo eu contrai tão forte que gemi! 

            Com firmeza, sem me machucar, mas forte, ela me virou, colocando de frente para a parede, de costas pra ela. A Flávia então passou a mao por dentro da camisa solta, subindo pela minha pele, ate encontrar meus seios por baixo do sutia. Encheu as mãos com eles e apertou, só sentindo o volume, eu gemi. Mordeu minha nuca. Soltou uma mão dos seios, subiu ao meu cabelo, passou entre os dedos, com firmeza, puxou para trás, controlando minha cabeça. Lateralizou delicada primeiro e em seguida virou o pescoço, fazendo eu olhar pra ela, dominando meus movimentos. Agressiva e direta, lábio com lábio, enfiou a língua na minha boca, buscando a minha, aumentando minha vontade, me provocando em um beijo duro, insaciado. 

                Soltou de mim e segurou minha mão. Sem correr, mas rápido, seguimos em direção ao quarto do fundo, o dela. Passamos pela porta e ela a fechou, passando a chave. Olhei por um segundo o quarto, arrumado e organizado, com cheiro e cara de Flávia. Parei ao lado da cama, sem saber o que eu tenho que fazer. Ela não falou nada, em silêncio absoluto, sentou na beira da cama, pertinho de onde eu estava. Passou a mão pela sua camiseta e tirou, ficando só de top, sem desviar o olhar de mim. Tirou o tênis e voltou a se concentrar. 

            Passou a mão na minha cintura, apoiando na altura do glúteo e me puxou forte para ela. Mais um gemido meu! Quero, quero agora - Flávia! - falei sofrendo. Mas ela não se importou. Abriu a perna, fazendo com que eu me encaixasse nela, sentada na beira da cama. E avançou na minha barriga, distribuindo beijinhos leves e sutis por toda a pele. Ainda sentada, olhou forte pra mim, é possível sentir o prazer dela no olhar, passou a mão pelo ombro, tirando a minha camisa que já estava aberta. O encostar da mão dela na minha pele queima, eu estou quente, devo estar vermelha. Minha camisa caiu no chão, me deixando apenas com o sutiã.

         Foi descendo a mãos e subindo pela barriga e pelas costas, as vezes arranhando, as vezes só acariciando. Até que encostou no coz da minha calça. Sem desviar o olhar, em silêncio, abriu o botão. Meu corpo já estava tenso e meu sex* piscando. Puxou o zíper pra baixo. Pela cintura foi puxando a calça para o chão, até eu ficar sem, apenas com a calcinha preta, também de renda, a essa altura bem úmida. Ajudei a tirar a calça levantando as pernas, sem desviarmos os olhares, em silêncio. A Flávia então levantou e me empurrou de novo pra parede mais próxima, dois passos atrás pra mim. Eu não sabia se eu poderia encostar nela ou a regra é não encostar, mas ela puxou meu braço e deixou apoiado no pescoço dela. 

          Passou a mão delicada pela minha cintura, novamente por dentro do sutiã, enchendo a mão e apertando. A cada apertada no peito, meu corpo contraia, a vagin* apertava e eu gemia. Uma mistura de prazer e dor deliciosa. Mais um beijo, lábio no lábio, morde embaixo, puxa, solta, língua pra dentro, cabelo entre os dedos, ela no controle da minha movimentação. A mão esquerda estava livre. Foi descendo pela lateral do corpo, enquanto ela me beijava e passou por fora, na calcinha, empurrando levemente. Eu gemi no beijo, e ela riu. O prazer dela é me dar prazer.  

          Soltou do beijo para olhar nos meus olhos, mas eu estava tão na expectativa que fechei eles. Passou a mão por dentro da renda, primeiro por fora, nela toda. Depois, o dedo indicador entrou pelos grandes lábios sentindo a lubrificação, deslizando, sem entrar. A Flávia sabe o que faz, voltou o dedo, procurando o clit*ris, que já estava duro, inchado, desejando ela. 

          Começou a massagear, delicadamente, em círculos, enquanto eu estava em pé, com a mão no ombro dela, me mexendo, procurando a melhor posição para dar espaço pra ela. E ela foi acelerando, procurando o melhor ponto para me provocar, para me tocar. Seu olhar atento esperava meu sinal, a representação do meu prazer. E com habilidade ela rapidamente achou onde eu queria ser tocada. Circundou uma, duas, três, quatro vezes, acelerando gostosinho cada vez. Meu gemido que estava superficial foi ficando profundo, sofrido. Os olhos da Flávia queimavam e a expressão de prazer dela era nítida. Ela manteve a velocidade, circundando, enquanto eu fui contraindo, cada vez mais forte, mais gostoso, mais visceral. Meu gemido foi acelerando, chegando, tá vindo. Ela continuou me tocando, casa vez mais acelerado, olhando cada movimento meu. 

            - Isso Flávia, tá gostoso. Não para - eu estava rebol*ndo na mão dela, em pé no quarto. Tá vindo!!! 

       Quando a Flávia sentiu que eu estava pertinho de goz*r, quase lá, ela tirou a mão da minha calcinha, ahhhhhhhhhhhhhh! Me frustando, me deixando pingando e com um vazio. Que raiva! 

- Não amor! Mais um pouquinho! 

          - Deita! - ela foi direta, eu estava com raiva, frustada. 

     - Isso é maldade Flávia, é ruindade - a excitação no olhar dela era tanta que contrai mais uma vez. Ela se aproximou de mim, segurou meu queixo, selinho demorado e falou. 

          - Você só vai goz*r quando eu deixar! Você não manda em nada aqui. Deita! 

        A minha sensação era uma mistura de raiva com luxúria. E uma expectativa crescente! Se a preliminar foi assim, o show principal será maior! 


       


Capítulo 29 - Flávia


         - Deita! - ela olhou pra mim com raiva e incrédula, mas com uma expressão de expectativa muito satisfatória. Ela seguiu minhas ordens, claro que não seria contra. Deitou na minha cama, mantendo uma expectativa. Cheguei perto da cama, sem tirar os olhos dela, abri o zíper da calça e fui tirando a peça, sem desviar. Eu já estava sem camiseta, aproveitei para tirar o top e a calcinha, de um jeito duro. O olhar da Bruna me acompanhou em tudo, desejando cada pedaço daquela experiência. 

            Voltei minha atenção para ela, que estava deitava sem saber o que poderia ou não fazer, ainda não temos nossas regras bem estabelecidas, mas já sei um pouco do que ela gosta. Deitei por cima da Bruna, beijinho na orelha direita, com uma ch*padinha. Desci a língua pelo pescoço, arranquei um gemido dela. Excelente. Desci mais um pouquinho, nos seios, que delícia. Enchi a mão esquerda e apertei, o direito ficou com inveja e eu meti minha boca nele. Primeiro abocanhei o peito, e fui puxando de leve, até tracionar o mamilo. Mordidinha, gemido! Ch*pei forte os dois peitos, sempre olho no olho, quero conhecer ela, saber o que ela gosta. E mordida no mamilo…. Gosta! 

           Soltei os peitinhos e desci pela barriga, dando beijos e leves mordidas. A Bruna foi tentando se esquivar, uma espécie de cócegas, sei que posso explorar isso. Fui mordendo bem de leve, acompanhado de beijinhos e lambidas. Até beijar por cima da calcinha preta de renda dela, úmida, molhada! Beijei por cima e a Bruna gem*u, de expectativa, de vontade, de querência. Subi o corpo e lábio no lábio, beijei ela, puxei lábio, mordi. 

            - Vira! 

            - Que? 

       - Vira de costas. Quero morder sua bundinha    





Fim do capítulo


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Comentários para 28 - Capitulo 28:
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Em: 27/09/2023

Como assim acaba o capítulo na melhor parte que maldade rsrsr

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tainateixeira
tainateixeira

Em: 25/09/2023

Escritora volta aquiiiiii...

Que penitência é essa?? Parou na melhor parte!!

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 24/09/2023

Misericórdia parou no melhor maldade.

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