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  • Bruxas e Guerreiras vol. 03
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Bruxas e Guerreiras vol. 03 por Bel Nobre

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Palavras: 2059
Acessos: 365   |  Postado em: 17/09/2023

CAPITULO 29



 

                                              CAPÍTULO VINTE E NOVE

NYXS

 

— Venha! Vamos surfar, talvez a gente tenha sorte e do mar consiga ver o que está ocasionando tudo isso. — Nara me convidava com aquela voz rouca que me deixava louca.

Estirei a mão esquerda a mesma com a marca de um anel no dedo anelar, minha mãe Lilith diz que é a marca do meu compromisso de parceria com alguém em outra vida.


         Me arrepia a pele e meu sangue congela só em pensar de outro alguém me reclamar como parceira que não seja a Nara, ainda bem que nos tempos atuais a loba ou o lobo reivindicado tem o direito de não aceitar, o que raramente acontece, respeitamos nossas tradições e crenças, mas não quero nem saber se outro lobo ou loba me reivindicar eu rompo com as tradições e mando todo mundo se fuder.

        O mundo parou quando nossas mãos se entrelaçaram, foi incrível e apavorante, minha boca secou com a falta de saliva, tudo que pude fazer foi segurar com força a mão da Nara para não me perder nos mundos em que entramos e saímos rapidamente, o que diabos isso queria dizer? Será que nossas magias estavam se atraindo e repelindo ao mesmo tempo? Fazendo com que viajássemos no tempo? Estava começando a ficar apavorada quando por um milagre, Nara puxou soltando sua mão da minha  e paramos de entrar e sair em outras dimensões.

 

— O que foi tudo isso? — Eu estava respirando com muita dificuldade, com o que aconteceu, ainda bem que ela não deu a mesma importância ou ficou com medo como eu fiquei, nem consegui entender a explicação que ela dava tentando permanecer calma, assim que voltasse para Salém ia relatar tudo ao Irasfil, ele saberia me dizer o que isso significava.

      Eu tinha certeza de estar abraçada de um jeito romântico com a Nara em outro mundo, em algumas vezes deitada de uma forma muito íntima, mas eram pedaços de visões que passavam muito rápido, como a 


película de um filme antigo cheio de falhas, contudo o sentimento era muito vivo, mas parece que só para mim, ela não parecia estar tão abalada quanto eu estava, ou sabia esconder suas emoções muito bem, eu sentia sua pulsação alterada, e não era adrenalina de saber do suposto portal, e, por que estava mantendo escondido a mão da aliança atrás do seu corpo? Tudo começou quando nossas mãos se tocaram. Irasfil tinha muito que explicar.

        Segui Nara para a praia onde estava as lobas da minha Família e os lobos nativos, a alfa estava silenciosa, mas eu percebia seus olhares de soslaio, verificando se eu estava bem, se ela soubesse o que se passava na minha cabeça e em todo resto do meu corpo, não estaria tão calma assim, talvez até já tivesse me mandado de volta para Salém .


        Ao seu lado caminhando lentamente, chegamos à beira mar, onde as marolas deslizava na areia branca e lambiam nossos pés, aproveitei para enfiar os dedos na areia, sentindo a textura das pedrinhas que pareciam lixas e da água salgada lavando tudo, tornando uma massagem prazerosa. De canto de olho vi quando vários lobos apareceram, nem sei de onde, mas certamente encantados com a beleza das guerreiras, cada um trazia duas pranchas que fincaram na areia, um deles, o mais alto e que usa dreads, foi logo se apresentando.

 

— Prazer alfa, eu sou o Bob, nós já nos vimos, da outra vez em que esteve aqui de visita. — Seu sorriso era encantador, combinava muito com seus olhos pretos e sua pele queimada do sol.

 

— Prazer Bob, qual dessas pranchas serve para surfar em duplas? — Foi logo perguntando, mostrando certo conhecimento no assunto, o que não passou despercebido por mim, que a observava conversando com o jovem lobo.

 

— Essas maiores Stand Up são de 10 pés (3 metros), perfeitas para surfe duplo e o mar está perfeito com essas marolas, vamos 



fugir de ondas grandes, você e sua companheira podem ficar tranquilas, o mar está calmo.

 

Meu coração disparou quando o lobo se referiu a mim como companheira da Nara e ela não negou, ao contrário, exibiu aquele sorriso torto, que faz minhas pernas  ficarem bambas e minha intimidade úmida.

 

— Não se preocupe, ela estará nos braços da melhor surfista que essas praias já viram.

—Nara piscou o olho para o lobo dando a entender que estava brincando e não falando a sério, ele riu com um certo escândalo, todos se viraram para ver o motivo de tão sonora gargalhada. 

— Se continuar se gabando desse jeito, os lobos vão acabar arranjando um campeonato para a campeã disputar. — O tal Bob puxava a prancha das mãos da minha suposta companheira, que não largava os dois brincavam usando a prancha como um cabo de guerra, ganha o que puxar com força derrubando o outro.


       Acabei desistindo de ficar ao seu lado minha cabeça estava quase dando um nó, de tanto forçar as lembranças tentando achar um padrão, uma justificativa para os saltos no tempo e não chegava a nenhuma conclusão, fui nadar um pouco deixando os dois conversarem, ouvi, e creio que todas ouviram, o lobo exaltando minha beleza e o quanto a alfa tinha bom gosto em escolher companheiras, ela deixou que ele falasse à vontade, enquanto isso trocou a prancha por outra bem maior para nós duas, com um olhar cheio de carinho e mais alguma coisa, que confesso, tinha medo de dar nome e me enganar, mas o que via nos olhos da alfa era uma confusão de sentimentos, cada vez que nossos olhos se cruzavam, e tinha também a forma carinhosa, toda vez que, por acidente ou não, tocava em qualquer parte do meu corpo. Nara nunca teve ideia de como essas migalhas de carinho me deixavam nas nuvens.

      Entramos mar adentro com ela nadando ao meu lado empurrando a prancha que eu estava deitada, ajudando a locomoção remando com os braços, lá na frente as outras lobas faziam o mesmo, somente Helô e eu 


pegamos pranchas duplas, o restante estava só com suas pranchas individuais, haviam lobas e lobos por todo lado, quando alcançamos uma boa distância da costa, Nara subiu e sentou atrás de mim, por um tempo íamos ficar praticamente abraçadas, talvez não romanticamente para ela, acredito eu, mas o ponto positivo, é que eu podia flertar sem receios.

 

— Quando vier uma onda boa, você fica em pé, não tem segredos, é como andar de skate, só que na água, os movimentos são os mesmos.

 

      Ninguém tem noção do que é estar sentada entre as pernas da pessoa amada, enquanto ela fala bem próximo ao seu ouvido, toda colada em suas costas e falando com a voz rouca que só ela tem, é indescritível. Ok! Eram coisas banais e corriqueiras, mas sua voz naquela tonalidade, somada a música das ondas, misturada com o vento, me fazia perder o controle das emoções, ainda que eu fosse feita de pedra, eu derreteria, imagine feita de carne, osso e tesão. Ali, naquele momento, meu desejo era poder sentir o gosto da sua boca. Desde o meu primeiro cio sinto essas coisas e só vem piorando a cada dia que passa, ainda bem que faziam poucos dias que tinha tomado minha vacina inibidora, caso contrário, todos aqui estariam sentindo o cheiro dos meus feromônios, aproveitei e me deitei mais um pouco no peito musculoso da minha alfa soltando o meu peso, já tinha até esquecido o incidente poucos minutos antes na areia, no exato momento eu estava nas nuvens com essa intimidade, principalmente, quando senti uma coisa dura roçando na minha bunda, foi instintivo olhar para cima, encarando os olhos da alfa, cheios de luxúria.

 

— Afasta só um pouquinho mais para frente Nyxs, não sou de ferro, e não quero esses lobos sentindo o cheiro da minha excitação.

 

Me afastei contra minha vontade e tesão, todavia satisfeita, ao saber que Nara não era imune a mim, também dei uma boa olhada na ereç*o,que antes estava encostada na minha bunda, oh! Grande Deusa das 


pervertidas me ajude, esse volume dentro da sunguinha da alfa, é de “enlouquecer gente sã” como diz a música. Imagine eu que de sã nada tinha e juízo estava em falta quando nasci. Sorrio de lado.

 

— O que estou fazendo? — Perguntei com a cara mais lavada do mundo, controlando o riso de satisfação.

 

— Acho que nada, meu corpo é que está estranho, assim que chegar em Salém, vou dar uma passada na metrópole e resolver esse probleminha.

 

      Que me chamem de cachorra antes de eu deixar minha Nara ir para metrópole resolver o “probleminha” dela com outras fêmeas. Isso nunca, jamais, nunquinha! Não após saber que não sou indiferente e que ela também me deseja.

Quando ela falou isso se afastando um pouquinho, eu vi a oportunidade batendo na minha porta, era agora ou nunca, se eu fosse humana eu beberia uma dose para criar coragem, mas sou uma loba, nem que eu leve um fora catastrófico, mas vou dizer o que está entalado na minha garganta.

 

— Por que não me leva junto para a metrópole e resolve esse probleminha aí comigo? Assim eu também resolvo o meu. — Pronto falei.

 

Nara engasgou. Tossiu. Engasgou de novo. Chamando atenção da galera que veio para perto ver o que estava acontecendo, e quebrando o clima se é que posso chamar de clima essa enxurrada de sentimentos, mas fui obrigada a me comportar e apagar o fogo entre as pernas, minha família, depois que percebeu que tudo estava sob controle, já ia se distanciando quando Nara mudou de assunto:

 



— Nyxs? Olha em linha reta entre aqueles dois coqueiros, com as palhas arrastando na areia, entre eles, lá mais para dentro, onde a mata fica fechada tem uma coisa: o que está vendo? — Assustei com sua voz sussurrada no meu ouvido mudando o rumo dos meus pensamentos e fixando no presente, acompanhei com os olhos o caminho traçado por ela, quando vislumbrei uma figura curvada, de longe parecia estar cavando o chão. Encostei disfarçadamente meu corpo todo no da alfa, que, inconscientemente, passou um braço sobre meu ombro, me prendendo em um abraço protetor, enquanto dava o alarme. — “Meninas sem alarde para não chamar atenção, olhem na direção da praia, parece que a coisa que viemos descobrir lá, está transitando tranquilamente.”

 

— “Já vimos, Nara, quem pode ser aquela figura? Daqui não dá para saber se é macho ou fêmea. — Inaê sem perceber passou para frente da Helô já no modo assassina.

 

— “Não sei meninas e também não tem como sabermos  nenhuma de vocês podem ficar invisível para ir lá agora para descobrir.”

 

— Sintam o cheiro no ar, isolem o aroma do mar, lá fora perto das plantas o cheiro que vem de lá está muito misturado com o cheiro de uma loba da nossa alcateia.

Sente o cheiro Inaê. — E eu esperava realmente que Helô estivesse errada, para ela sentir um cheiro tão distante, queria dizer que era cheiro de sangue, essência de vida, e somente de um parente nosso é que podemos sentir o cheiro estando assim tão distante, além de Inaê , todas ergueram o nariz sentindo o ar.

 

— “Não sinto com exatidão, mas tem um aroma que não é desconhecido.” — Calíope lá da ponta da fila de pranchas, gritou pelo laço sem saber que não era preciso gritar para todas ouvirem.



— “Não grite, todas nós ouvimos muito bem, basta pensar o que dizer e ouvimos.”

— Iara tentava esconder a vontade de rir na cara da loba que poderia afogá-la ali mesmo.

 

—  Nara olha, ele ou ela está olhando direto para nós e balançando a mão, será que está nos chamando?! — Calíope apontou para a terra firme, mostrando a pessoa na praia, que olhava para o local onde estávamos agitando os braços freneticamente.

— “Puta qui pariu! Ele não está só olhando para nós, está nos mandando sair da água, sintam a vibração da corrente marítima, como está mais agitada, tem algo nadando muito rápido vindo direto para onde estamos. Meninas em formação, temos que sair do mar agora!”

 

 

 

Fim do capítulo


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