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Bruxas e Guerreiras vol. 03 por Bel Nobre

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Palavras: 2214
Acessos: 374   |  Postado em: 17/09/2023

CAPITULO 27

 

Nyxs

Paralisei quando ouvi o pedido. E se ela sentisse o mesmo desejo de trans*r que eu senti? Porque, quando Nara tocou minhas asas e a ponta dos seus dedos acariciaram de leve minhas penas, a vibração reverberou por todo meu corpo. Como se estivesse fazendo carinho com os dedos bem no meio das minhas pernas. Seu corpo macio encostado ao meu era como um convite para acasalar, como os animais de penas fazem com as fêmeas durante a cópula, e minha excitação aumentou.

Estávamos invisíveis para todos menos meu círculo de guerreiras, que ergueram junto comigo a barreira para nos manter fora da vista, sem perguntar o porquê.

As asas idênticas às minhas, porém muito maiores, se espalhavam para fora da cavidade como se o local não pudesse comportar seu tamanho. Nas extremidades, as penas estavam dispostas de forma não alinhada, com intervalos entre elas que formavam chanfraduras parecidas com minúsculos dentes. Isso permitia que na hora do vôo, mesmo com vento forte, o deslocamento fosse silencioso e a presa não percebesse que seria atacada.

Não consegui conter a felicidade que me invadiu quando entendi. Nós duas. Um casal de gavião-rei. Macho e fêmea. Até mesmo quando nos transformássemos em aves seríamos parceiras.

O desejo de acasalar voltou, e tenho certeza que Nara sentia o mesmo. Me aproximei, as mãos trêmulas com nervosismo, e acariciei seus ombros. Desci a mão devagarinho, indo em direção ao início das asas. O calor da sua pele nua pulsava sob meus dedos e o meu coração pulsava de volta no mesmo ritmo. Aproximei o rosto para sentir seu cheiro. Nuvem e chuva e raios.

Seus músculos tencionaram sob meu toque e a respiração ficou mais rápida, quase ofegante. Continuei traçando sua pele, os músculos, os apêndices membranosos que circulavam ar pelas asas e quase nada de sangue… Não sei bem onde encostei, mas senti o vento no rosto e o som estrondoso das asas abrindo repentinamente em todo o seu esplendor. Senti meu rosto arder e algo quente escorrendo, mas não me importei. Abracei a alfa 


por trás, a segurando pela cintura e ajudando a sustentar parte do seu peso. Dava para sentir o cheiro do meu sangue e sei que Nara também sentiu.

― O que foi? Está machucada? Senti o cheiro do teu sangue. ― Ela tentou olhar por cima da asa, mas era grande demais.

― Não foi nada. Estou bem, fique quieta. ― Minha voz saiu esganiçada, aguda como o miado de um gato, de tão nervosa que estava.

Continuei com a exploração. As penas eram lindas, cobertas até a ponta com uma cera natural que as deixava com um brilho incrível. A envergadura enorme com certeza pesava muito, mais de dois metros de asas puxavam pele e músculos para baixo.

Passei o dedo pela parte de dentro da asa. Nara fez um som estranho, como se estivesse guinchando baixinho ou arrulhando. Minha libido despertou com choque. Tudo o que eu queria era perder a virgindade, naquele exato momento e lugar. Passei a língua nos lábios e estava pronta para dizer alguma coisa, não tenho certeza do quê, quando as asas sumiram do nada e Nara se desvencilhou de mim. Cambaleei, confusa, vendo ela se vestir apressada. Seus movimentos eram rígidos e contidos.

― Suas costas doem muito. ― Ela só balançou a cabeça afirmativamente sem me encarar.

Eu sabia como estava sua libido, podia sentir o cheiro de sua excitação. Mas o fato de querer esconder, ou não se sentir à vontade com seu corpo, me deixava na defensiva. Me senti na obrigação de respeitar esse momento dela e apenas sentei ao seu lado, esperando.

― Me desculpe, Nyxs, eu não tinha noção de que isso poderia acontecer. Estou morta de vergonha.

― Que besteira? Do que está falando? Se for o fato de ter ficada excitada, não vejo isso como uma besteira e sim como uma reação natural da espécie. Quando tocou nas minhas asas eu me senti da mesma forma, e nem por isso estou pirando. Parece que somos um casal de gaviões e, pelo que percebi, é só nossa natureza se reconhecendo. Não tem nada do que se envergonhar, mas acho que precisamos de informação de alguém que saiba mais do que nós.



Ainda sem me olhar diretamente, ela estirou o braço com a mão aberta, pedindo para esperar um instante. Até parei de respirar para ouvir o que ela tinha de tão sério para me dizer.

♢

NARA

Pela maneira como Nyxs me olhava, não estava entendendo nada. Eu mesma estava com dificuldade de me controlar, jamais pensei que ao permitir que ela tocasse minhas asas sentiria um desejo avassalador. Minha vontade era de possuí-la como um animal irracional, mas eu não sou assim. Nunca fui e jamais serei. O sex* para mim é uma entrega de corpos, sempre consensual dos dois lados, como senti das vezes em que fiz amor com ela. Foi uma entrega total, o encontro de duas almas que se fundem em uma só. Ainda bem que, mesmo sem entender o pedido, Nyxs concordou e ficou esperando eu voltar a falar.

― Vamos deixar só entre nós por enquanto. Assim que chegar em Salém, vamos conversar com o Irasfil.

― Nara, acho melhor ficar só entre nós mesmo. Quando falei com ele, a resposta que tive é que nunca aconteceu coisa semelhante com qualquer outro ser. Somos as únicas, ele não sabe como ajudar. ― Nyxs estava calma. Não parecia nervosa ou grilada como eu fiquei.

― Acho que tem razão. Da única vez que tentou me ajudar não deu em nada. Ele queria saber se já estava pronta para voar e pediu que a Angel me ensinasse o básico, como sustentar o peso das asas, ficar de pé e abri e fechar, como elas fizeram recentemente. Mas não consegui nem ficar de pé.

Ela examinou o local onde as asas estavam há momentos antes.

― Eu notei que suas asas estavam bem abertas e prontas para decolar.

― Foi a vontade que senti, além da outra. ― Sua expressão mudou. Nyxs me encarou de forma lasciva, a boca aberta e o olhar intenso. A coisa toda 


estava tomando um rumo perigoso, achei melhor mudar de assunto. ― Nyxs, essa ilha tem um clima estranho que não sei explicar.

― Está se referindo aos assassinatos? ― Ela perguntou, já totalmente inserida no problema. Eu não sabia se gostava ou não da ausência dessa Nyxs que me seduz até com a forma que seu nariz absorve o ar para respirar.

― Também. Mas essa ilha tem um ar que deixa meus pelos arrepiados, isso não me agrada. Ainda há pouco, antes de você chegar, eu tive a impressão de estar sendo vigiada. Não vi ou ouvi nada suspeito, mas a sensação continuou.

― Desde muito cedo eu venho sentindo o mesmo e as meninas também. Por isso viemos cedo para o mar, para tentar descobrir algo. Agora, pensando bem, será que as asas têm a ver com a sensação de estarmos sendo observadas?

― Acho que não. Talvez seja mais como uma defesa do corpo. Assim como a pele, a audição e a velocidade, os dons vêm como defesa ou como arma. Nem mesmo o Irasfil sabe porque ganhamos asas ou quem nos presenteou. Ele não pode nos ajudar, vamos ter que descobrir sozinhas.

― Vou me informar com minha amiga da corte noturna. Feyre nasceu humana e foi morta em disputa, ganhou o dom da vida e quando renasceu junto veio a metamorfose e outros poderes, por isso ela tem asas.  O processo de aprendizado foi difícil para ela. Mas seu parceiro já nasceu com asas. ― Comentou e ficou em silêncio perdida em seus pensamentos. Fiquei admirando Nyxs, me perguntando por onde andei para não perceber como ela tinha crescido e se transformado nessa fêmea incrível que estou tendo o prazer de conviver nos últimos dias. 

― Nem me olhe desse jeito, não vou arriscar abrir um portal. Ela mandou um presente para mim pelo Irasfil quando ele visitou. São papéis mágicos, qualquer escrita desaparece e cai nas mãos do ser a quem foi destinado. A resposta também volta para as mãos de quem escreveu.

―Então, de um jeito diferente, essas folhas funcionam como um WhatsApp entre seres com magia? E o que vocês tanto conversam  posso saber ou é coisa de meninas.


―Conversamos de tudo, história dos reinos, dos exércitos que podem ser nossos aliados, os que com certeza serão nossos inimigos, das jogadas políticas que devem ser feitas, para convencer o inimigo a lutar do nosso lado. E também falamos coisas de meninas.

Essa ultima frase ela falou de uma forma que escondia algo ou não talvez fosse só o jeito dela ser.

― Quero estar com você quando escrever para esse povo. Se puderem nos ajudar, será perfeito. ― Ela confirmou. Seu sorriso me deixou por segundos perdida no tempo e espaço.

― Podemos fazer isso ainda hoje. Quando as meninas dormirem, eu vou para o seu quarto e fazemos isso. Eu sempre trago o papel comigo para casos de emergência. ― Nyxs exibia nos lábios um sorriso sensual e nos olhos trazia uma malícia de mulher sedutora. Era melhor não aceitar o convite, sei das minhas fraquezas e Nyxs era irresistível. Melhor não brincar com fogo. Ela parece ter lido meus pensamentos ultra secretos, mesmo com todas as barreiras erguidas. ― Não se preocupe, eu não vou dar em cima de você. Principalmente com a Nalum e minhas tias dormindo no quarto ao lado.

Ela pegou uma garrafinha com água no coole  que estava ao lado e rodou a tampa entre os dedos para abrir. Seus dedos se tensionaram com a força, prontos para estourar a garrafa. Peguei a água da mão dela e abri, tomando um grande gole antes de devolver.

― Obrigada, eu sempre tive dificuldades de abrir essas coisas. Sempre acabo estourando com a força que não sei dosar e acabo ficando com sede. Mas falando sério, quando a gente vinha para a praia. Sem querer, a Helô derrubou o seu protetor solar e, quando tocou o solo para pegar, sentiu pegadas de uma pessoa pequena fugindo e mais pegadas em sua perseguição. Ela distinguiu uma delas sendo de mulher.

― Hoje de madrugada, quando eu estava esperando a Calíope chegar, o vento trouxe gritos de euforia, de lobos em caçada. O som parou antes de eu chegar ao terraço. Como os nativos dessa ilha vivem para o sex*, não dei muita importância ao fato Tem alguma coisa muito errada acontecendo. ― Estava começando a me preocupar com a vida do meu povo. 


 ― Amanhã ainda cedo vou falar com o Darius para ver se descubro algo. ― Quando eu chegue la do mar eu senti que estava preocupada, além de parecer muito cansada.

― Fiquei a noite quase toda acordada, preocupada com minha irmã. E depois dos gritos perdi o sono, só consegui dormir quando o sol estava nascendo. ― O som da gargalhada de Inaê me fez virar na direção dela. Quando Inaê sorria sem que fosse para as amigas, com certeza estava debochando de alguém. Era sinal de briga, dava para ver Helô tentando acalmar a loba. Voltei a atenção para a loba prateada, que também observava a situação.

― Eu vi. Tinha ido beber água quando você estava indo deitar. Durante toda a manhã achei a Calíope meio triste. Também notei marcas roxas em suas costas e coxas, e uma marca em torno do pescoço, como se tivesse usado um colar apertado. Por isso ela está usando aquele lenço. Sua irmã falou alguma coisa do que aconteceu ontem? ― Nyxs começou a retocar o protetor solar.

― Também vi as marcas, mas só nos pulsos e coxas. Ela não quis conversar e eu não quis insistir. Vou esperar ela vir até a mim. ― Nyxs terminou de espalhar o produto e começou a procurar algo. Sem pensar, ofereci a garrafinha de suco, que foi recebida de bom grado e me deu em troca um sorriso lindo.

Eu sabia muito bem o que significavam as marcas no corpo de Calíope. Se ela e Amkaly andavam juntas, foram para uma casa de BDSM. Minha ex-companheira desenvolveu ao longo dos anos uma fixação por este tipo de sex*. Talvez esse tenha sido o começo da nossa separação, o fato de eu não ter o mesmo desejo e sempre negar. Eu até gostava de umas brincadeirinhas, mas nem toda vez que ia trans*r.

― Erga suas barreiras, Nara. Estou entrando na sua mente com muita facilidade. ― Nyxs pediu com ar de preocupação.

O problema é que minhas barreiras estavam erguidas. Se ela não estava entrando na minha mente, então minhas emoções é que estavam vazando até ela. Meu lado emocional estava aberto. Tranquei as emoções e deixei pensar que ela é que tinha entrado.


― Bem… Fico muito preocupada com o que pode estar acontecendo. Segundo me disseram, Amkaly insistiu para que minha irmã fosse com ela, e a mim pareceu que ela estava arrependida, muito decepcionada, e com raiva. Não quero perguntar a Amkaly o que aconteceu, o jeito é esperar que Calíope queira se abrir.

― Se quiser, eu posso sondar com a Helô, saber se ele ouviu algo estranho relacionado à irmã dela. ― Nyxs foi se esticando, espreguiçando o corpo esguio conforme deitava. O sol, a areia e a água faziam maravilhas com a sua pele. Já parecia mais bronzeada, com brilho. Só lembrei que Nyxs ainda esperava uma resposta quando ela pigarreou para chamar minha atenção.

 

 

Fim do capítulo


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