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  • Bruxas e Guerreiras vol. 03
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Bruxas e Guerreiras vol. 03 por Bel Nobre

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Palavras: 2494
Acessos: 304   |  Postado em: 17/09/2023

CAPITULO 26

 


Nara

Passava das quatro da manhã quando Calíope chegou, cabisbaixa em silêncio,seu corpo parecia não suportar a dor que ela carregava. Senti o cheiro de lágrimas na brisa da madrugada, minha vontade foi de correr ao seu encontro e abraçá-la, mas isso seria invadir seu espaço, toda essa enxurrada de sentimentos não pude esconder criando uma barreira  e de longe ela soube que eu estava preocupada, olhou para mim, sentada na varanda à sua espera, e deu um passo para trás, assustada. Sua mão foi para a gola alta que cobria todo o pescoço.

― Você me assustou. ― Falou, baixinho enquanto chegava mais perto. ― Estava me esperando?

― Você saiu sem avisar e não conhece essa ilha, fiquei preocupada. Se não quiser, não precisa dizer onde estava, mas tenho que saber se está bem.

Ela estudou o meu rosto, as sobrancelhas franzidas, e abriu um sorriso que não chegava aos olhos.

― Estou bem, só um pouco cansada e decepcionada. Vá dormir, minha irmã. ― Pediu. Calíope abaixou as mãos, assumindo uma expressão séria. Notei de relance uma marca vermelha ao redor de seus pulsos, como se tivessem sido apertados com força. Na sua coxa, logo abaixo da barra da bermuda, havia uma marca de mordida que certamente deixaria um hematoma. ― Obrigada por se preocupar comigo. Você nem imagina como faz diferença ao mesmo tempo que faz com que eu veja o tamanho da merd* em que estive atolada, mas não se preocupe, eu estou tentando mudar.

Ela entrou antes que eu encontrasse as palavras para responder ou questionar, deixando para trás um cheiro forte de sex*. Seja lá onde e com quem estava, só esperava que tivesse sido um bom sex*, o que eu duvidava muito, me sentia de mãos .

No dia seguinte, encontrei a casa estranhamente em silêncio e com a porta da cozinha aberta. A saída dava diretamente para a praia, eu podia ver as 



meninas em seus trajes de banho conversando com os lobos nativos. Seus cabelos coloridos e gracinhas para cima das garotas em nada me agradavam.

Calíope caminhava sozinha, se distanciando das guerreiras e do começo de uma amizade ainda frágil, que mal começou a nascer. Um dos lobos foi em sua direção,  de longe dava para sentir o descontentamento da minha irmã. Iara se posicionou à frente dela, de modo defensivo, e empurrou o lobo derrubando-o na areia. Não parecia que eu precisaria interferir, então dei as costas e fui cuidar do meu estômago que estava gritando.

Apesar de já ser no final da tarde, tomei meu café ao som das vozes das garotas tagarelando coisas de adolescente. Eu também me sentia leve, sem o peso de ser líder e ter um mundo de responsabilidade. Por três dias, eu seria só uma mãe e uma loba jovem perto da sua companheira, com direito a paquerar minha companheira e ser paquerada. Ao menos era o que eu esperava.

Guardei minhas chaves e carteira em um armário, só por segurança, e fui ao encontro das garotas, mesmo não sendo apaixonada por água salgada. Admito que naquela reserva o fim de tarde tinha um encanto especial.

Deitei de bruços na areia morna, embriagada pela beleza do pôr do sol. A estrela descia lentamente, quente e vermelha, pintando céu e mar nas cores de sua despedida e abrindo caminho para uma lua escandalosa do lado oposto. Era como uma visão invocada pelo cantar de mil sereias.

Meus pelos se arrepiaram quando senti olhos sobre mim. Sentei os sentidos aguçados, e fiz uma varredura discreta no ambiente enquanto espanava a areia do meu corpo. Não vi nada demais no mar aberto e muito menos na vegetação próxima aos chalés, continuei alerta por mais alguns instantes. Quando considerei seguro o suficiente para relaxar, voltei a deitar para apreciar a magia de cores do sol se escondendo no horizonte acontecia bem na minha frente.

Meus olhos pesaram, as piscadas cada vez mais lentas e a respiração pesada, até que senti uma avalanche de água e areia em cima de mim e uma voz inconfundível, me arrancando bruscamente de um cochilo.

♢

NYXS

Dentro do mar a água estava lisa e mansa, sem as ondas acima de um metro que todo surfista adora e com o sol já quase no final da sua descida na linha do horizonte, mostrando cores únicas no firmamento que se transformava em noite de estrelas. A melodia dos pássaros voltando para seus ninhos soava, certamente contando uns aos outros da pescaria farta da qual passaram o dia se banqueteando em algum despenhadeiro qualquer. Apesar de todo esse romantismo que os humanos gostam de exaltar, para mim tudo isso só fazia sentido e se tornava mágico se ao meu lado estivesse aquela loba linda que nesse momento estava quase adormecida na areia, admirando o pôr do sol. Nara ama e defende com garras e dentes tudo que diz respeito à natureza.

― Se é para ficar secando a nossa alfa desta forma, é melhor ir lá arrastá-la para surfar conosco. ― Inaê provocou. Com a barreira de proteção que ela havia erguido, isso ficava apenas entre nós e Heloise.

― Tenho vergonha, vai parecer que estou sendo oferecida. ― Sempre me orgulhei de não ter medo de nada nem ninguém, mas quando o assunto era Nara Shiva, uma timidez saída não sei de onde se apossava de todo  meu ser, muitas me deixando sem palavras.

― Mas você está mesmo, vadia! Quem é que estava cheia de atitude querendo pedir a alfa em namoro? Como espera conquistar aquele lobo mau ali senão se garantir na cantada? ― Apontou para a praia onde Nara estava. Foi impossível não rir com a comparação. ― Com carinha de santa? Não vai funcionar, ela é sua companheira, a partir do momento em que sentiu seu cheiro quando ainda só tinha doze anos. Mesmo que a Nara ainda não saiba, ela nesse mundo é sua alma gêmea. Mostre a ela que está a fim de uns amassos, vá lá e tome o que é seu por direito, como loba ou como mulher, antes que outra loba faça. ― Inaê me empurrava carinhosamente. Sempre foi assim, como se eu fosse a irmã mais velha e não sua sobrinha.

― Não posso, a coragem de ontem já passou. Se me oferecer dessa forma aí é que ela não vai querer mesmo. Já viu a quantidade de lobas se oferecendo? Ela nunca deu muita importância. Ouvi minha mãe comentar que ela é um terror quando sai da reserva, e eu não quero ser só mais uma. Eu quero ser diferente das outras, eu preciso que ela me queira, entende? Ou que pelo menos goste de mim. ― Inaê e Helô me olhavam, sem entender minha 


necessidade de ser amada pela alfa. Heloise, que sempre parecia saber de tudo, foi quem falou.

― Pois use a sua sedução de loba na próxima vez que entrar no cio, o lobo mau não vai resistir ao seu cheiro e vai uivar feito um louco. ― Elas me empurraram com carinho, mostrando a praia à frente, e segui meu coração.

Deixei as lobas discutindo quem ia surfar só e quem ia em dupla na prancha. Um lobo se ofereceu para ensinar Heloise a surfar, eu não precisei nem olhar para saber que Inaê estava com sede de arrancar o pescoço dele.

Fiquei imaginando uma forma de abordar a alfa. Por duas vezes, eu senti vontade de voltar para o mar, mas meus pés tinham vontade própria. Continuei em frente. No momento em que me aproximei, sem querer, meus pés jogaram uma boa quantidade de areia em cima do seu corpo, e, se não bastasse, pingos de água caíram em seu rosto quando ela se virou, me olhando com aqueles olhos azuis como poços de água. Teria que ser no improviso mesmo.

― Está dormindo, minha alfa? Não tem medo que os lobos vejam suas asas?

Eu sabia que era impossível para olhos curiosos sem magia verem as asas da Nara ou as minhas. Elas estavam sempre ocultas sob uma forte magia tecida no multiverso, quase nunca apareciam. Minhas mães só viram as minhas duas vezes. Minhas tias, as gêmeas, sempre vêem. Helô e Nana também. Outro dia, Heloise fez um exame profissional. Elas que me dizem as cores, textura, maciez e saúde das penas. Segundo minha filha, as da mãe dela são iguais às minhas. Digo, têm a mesma cor, porque as dela são maiores.

― Estava. A maresia faz isso comigo. Desde sempre, ficar próxima ao mar me embriaga, e passo o tempo dormindo. Quanto às minhas asas, elas ficam camufladas, escondidas dos olhos inconvenientes. Quem olha só vê a tatuagem. ― Nara se levantou, erguendo uma bolha ao nosso redor.



― As minhas são do mesmo jeito. Um tempo atrás, eu saí pela madrugada para correr. Quando cheguei no pico da montanha onde fica a academia de magia, senti elas tremendo e se esticando. Do nada,  abriram. O peso me 



me deixou sem equilíbrio e eu caí sem levantar voo. Passei dias sentindo dor nas costas. Às vezes, elas abrem e fecham no mesmo instante. Nunca consegui voar. E você?

Me virei, mostrando o local onde um par de asas brancas, azuis e prata estavam alojadas. Eram bem grandes, com desenhos de runas tatuados na pele clara. Eram runas de invisibilidade, proteção e a do meio, onde estava o nome da Nalum, a runa do amor, tão enredada com o nome que dificultava a leitura. Olhando bem de perto, as asas vibravam como se respirassem, silenciosas. Nara não resistiu e passou a ponta dos dedos pelas penas. Na mesma hora, as asas se abriram num clap clap ensurdecedor, abrindo e fechando repetidamente, jogando meu corpo de pé com a força do vento.

Fiquei apavorada e me tornei invisível imediatamente. Não consegui esconder, no entanto, o baque do meu corpo atingindo o chão. Voltei a ficar visível quando ela  pediu desculpas.

― Me desculpe, me desculpe. Eu não sabia que não podia tocar. Minha mãe tocou na minha, e não aconteceu nada. Pensei que a sua fosse igual. ― Nara me ofereceu a mão.

― Elas nunca abriram assim, principalmente abrindo e fechando dessa forma. Helô e as meninas tocam, isso nunca aconteceu.

― Essa runa do amor no meio das suas asas parece esconder um nome, já percebeu? ― Perguntou.

― A Iara e Inaê acham que é o nome da Nana, eu tenho certeza. Os outros não conseguem ver nada, só rabiscos.

― Tive uma ideia. Consegue deixar nós duas invisíveis? ― Pediu. Quando concordei, ela virou de costas e tirou a camisa, ficando nua da cintura para cima. ― Passe sua mão nas minhas para ver o que acontece.



Nyxs

Paralisei quando ouvi o pedido. E se ela sentisse o mesmo desejo de trans*r que eu senti? Porque, quando Nara tocou minhas asas e a ponta dos seus dedos acariciaram de leve minhas penas, a vibração reverberou por todo meu corpo. Como se estivesse fazendo carinho com os dedos bem no meio das minhas pernas. Seu corpo macio encostado ao meu era como um convite para acasalar, como os animais de penas fazem com as fêmeas durante a cópula, e minha excitação aumentou.

Estávamos invisíveis para todos menos meu círculo de guerreiras, que ergueram junto comigo a barreira para nos manter fora da vista, sem perguntar o porquê.

As asas idênticas às minhas, porém muito maiores, se espalhavam para fora da cavidade como se o local não pudesse comportar seu tamanho. Nas extremidades, as penas estavam dispostas de forma não alinhada, com intervalos entre elas que formavam chanfraduras parecidas com minúsculos dentes. Isso permitia que na hora do vôo, mesmo com vento forte, o deslocamento fosse silencioso e a presa não percebesse que seria atacada.

Não consegui conter a felicidade que me invadiu quando entendi. Nós duas. Um casal de gavião-rei. Macho e fêmea. Até mesmo quando nos transformássemos em aves seríamos parceiras.

O desejo de acasalar voltou, e tenho certeza que Nara sentia a mesma coisa. Me aproximei, as mãos trêmulas com nervosismo, e acariciei seus ombros. Desci a mão devagarinho, indo em direção ao início das asas. O calor da sua pele nua pulsava sob meus dedos e o meu coração pulsava de volta no mesmo ritmo. Aproximei o rosto para sentir seu cheiro. Nuvem e chuva e raios.

Seus músculos tencionaram sob meu toque e a respiração ficou mais rápida, quase ofegante. Continuei traçando sua pele, os músculos, os apêndices membranosos que circulavam ar pelas asas e quase nada de sangue… Não sei bem onde encostei, mas senti o vento no rosto e o som estrondoso das asas abrindo repentinamente em todo o seu esplendor. Senti meu rosto arder e algo quente escorrendo, mas não me importei. Abracei a alfa 



por trás, a segurando pela cintura e ajudando a sustentar parte do seu peso. Dava para sentir o cheiro do meu sangue e sei que Nara também sentiu.


― O que foi? Está machucada? Senti o cheiro do teu sangue. ― Ela tentou olhar por cima da asa, mas era grande demais.

― Não foi nada. Estou bem, fique quieta. ― Minha voz saiu esganiçada, aguda como o miado de um gato, de tão nervosa que estava.

Continuei com a exploração. As penas eram lindas, cobertas até a ponta com uma cera natural que as deixava com um brilho incrível. A envergadura enorme com certeza pesava muito, mais de dois metros de asas puxavam pele e músculos para baixo.

Passei o dedo pela parte de dentro da asa. Nara fez um som estranho, como se estivesse guinchando baixinho ou arrulhando. Minha libido despertou com choque. Tudo o que eu queria era perder a virgindade, naquele exato momento e lugar. Passei a língua nos lábios e estava pronta para dizer alguma coisa, não tenho certeza do quê, quando as asas sumiram do nada e Nara se desvencilhou de mim. Cambaleei, confusa, vendo ela se vestir apressada. Seus movimentos eram rígidos e contidos.

― Suas costas doem muito. ― Ela só balançou a cabeça afirmativamente sem me encarar.

Eu sabia como estava sua libido, podia sentir o cheiro de sua excitação. Mas o fato de querer esconder, ou não se sentir à vontade com seu corpo, me deixava na defensiva. Me senti na obrigação de respeitar esse momento dela e apenas sentei ao seu lado, esperando.

― Me desculpe, Nyxs, eu não tinha noção de que isso poderia acontecer. Estou morta de vergonha.

― Que besteira? Do que está falando? Se for o fato de ter ficada excitada, não vejo isso como uma besteira e sim como uma reação natural da espécie. Quando tocou nas minhas asas eu me senti da mesma forma, e nem por isso estou pirando. Parece que somos um casal de gaviões e, pelo que percebi, é 


só nossa natureza se reconhecendo. Não tem nada do que se envergonhar, mas acho que precisamos de informação de alguém que saiba mais do que nós.

Ainda sem me olhar diretamente, ela estirou o braço com a mão aberta, pedindo para esperar um instante. Até parei de respirar para ouvir o que ela tinha de tão sério para me dizer.

 

 

 

Fim do capítulo


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