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  • Bruxas e Guerreiras vol. 03
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Bruxas e Guerreiras vol. 03 por Bel Nobre

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Palavras: 2214
Acessos: 339   |  Postado em: 17/09/2023

CAPITULO 25

 

NYXS

Quando Esther bateu na porta do chalé, o sol ainda estava longe de nascer, pelo brilho da estrela Sirius, eram quatro da manhã. Fazia pouco tempo que Nara tinha dormido depois de esperar Calíope chegar. A julgar pela cara e cheiro da irmã da alfa ao chegar, ela deveria ter tomado todas. As duas irmãs, Calíope e Cassandra, eram tão diferentes. Cassandra não se prendia a nada ou ninguém, não namorava, tinha no máximo uma noite de sex* quente e, no dia seguinte, voltava a ser só, sem amarras. Calíope no entanto  era uma incógnita, parecia esconder um grande segredo, estava sempre arredia. Desde  os seus Catorze anos até bem pouco tempo ela estava sempre só na reserva. Ultimamente tinha amantes, mas nada sério. Fisicamente, as duas eram muito parecidas com Nara, Calíope tinha o mesmo olho azul. Qualquer humano pensaria que eram trigêmeas se não fosse a diferença de idade.

A alfa e sua beta saíram já transformadas em lobas. Uma absurdamente branca, como pequenos pedaços de coco, e a outra de cores misturadas no pelo e nos olhos ― um amarelo e o outro às vezes verde, às vezes azul, a depender do estado emocional. Foram correr como sempre faziam quando estávamos em casa.

Nara tinha a expressão de quem queria fazer qualquer coisa, menos se preocupar com coisa séria, mas Esther insistia. Acabou por convencê-la a irem ver qualquer coisa que ela queria mostrar. Por insistência delas, eu, que já estava pronta para acompanhá-las na corrida, não fui.

Já que tinha perdido o sono, comecei a organizar os preparativos da reunião de família mais tarde, onde celebraremos o dia em que minha filha veio ao mundo, ainda que tenha sido no mundo paralelo mas foi o dia em que ela respirou fora do útero materno pela primeira vez . 

Depois da  o memoração, as lobas mães e alguns filhotes retornariam para Salém ficaria apenas a alfa, Esther e nós.  Talvez, por Amkaly, estar levando Calíope para a farra, Nara  mandasse ela voltar junto com a família ou não, minha alfa leva. As ordens muito a sério. Seria maravilhoso não ter Amkaly aqui.  Calíope, eu estava começando a gostar dela, especialmente quando me olhava com aquele sorriso que a deixava muito parecida com a irmã mais velha.

Ttinha que escolher um local na praia selvagem, limpo, com boas energias. Não poderia ser muito frequentado, para evitar que estranhos considerassem a fogueira e carne assada como um convite para se juntar, os lobos nativos da ilha, tem como cultura o sex* livre de tabu e uma fogueira  com carne assada é um convite para orgias.

 Ainda pela manhã, pedi para tomar a vacina. Ultimamente passava a noite no mesmo chalé que a alfa e meus hormônios estavam enlouquecidos. Ouvi de amigas humanas que existem brinquedos sexuais que diminuem a tensão entre as pernas, mas isso não fazia parte da nossa cultura, então optei por entupir meu corpo de vacina.

― Helô, chega aqui. ― Chamei. A minha imunologista particular guardava seus instrumentos em bolsos escondidos em um sobretudo, feito especialmente para ela. Esther também usava um, onde escondia seus pós mágicos. O da Helô era lindo, marrom e branco, combinando com botas de couro e luvas de teia de aranha. Ela pegou o éter, para limpar o local, e a uma vacina ainda em fase de teste, feita para lobas que entram no cio de forma desregulada.

― Essa vacina pode camuflar meu cheiro original ou serve só para inibir o cio? ― Perguntei enquanto ela aplicava.

― Só para o cio, o cheiro original ainda vai ser o seu. Não conseguimos uma cepa adequada para substituir nosso cheiro, mas as pesquisas já estão bem avançadas, entramos na terceira fase. Em breve teremos uma que faça isso. Mas você é uma metamorfa, pode esconder o cheiro quando se transforma ou quando suas asas abrem de verdade.

― Elas só abriram duas vezes, quando eu era criança. Não têm muita utilidade. Nem as minhas, nem as da Nara. Só sabemos que temos porque às vezes coça onde estão nascendo as penas.

― Posso ver?  

Somente Irasfil e Aldra as examinavam, a cada seis meses, para estudar as alterações da cavidade onde ficavam e a elasticidade da pele. Além das minhas mães, só minhas tias gêmeas, Ingrid, Manon, Angel e Heloise sabiam que tínhamos asas. Mesmo que elas não apareçam, sei que estão aqui e sempre tive certa curiosidade em ver como ficaria com ela toda aberta. Queria saber a qual ave pertenciam, pois não era de anjo. Segundo Israfil, faltava o cheiro angelical nas penas. Eu me contentava em ver as da Angel, lindas e da cor de ouro. Assim como as da Nara, as minhas tinham penas azuis salpicadas de listras cor de prata.



Virei de costas para Helô. Sempre tive medo que outra pessoa que não fosse da família visse. Era como se fosse segredo. Não falávamos e nem perguntávamos o porquê de somente eu e Nara termos voltado do mundo paralelo com asas. Acredito até que dentro da nossa alcateia pouca gente saiba desse detalhe. Mas eu confiava na minha amiga.

― Vou usar as pontas dos dedos, com cuidado para não te machucar. ― Avisou.

― Abra a mente, quero ver o que está vendo. ― Eu pedi, receosa.

Ela permitiu. Eu via, através de seus olhos, as penas que saíam da epiderme, isolando e impermeabilizando a abertura que tomava quase metade das minhas costas. O tronco onde nascia a asa era largo. Heloise acariciava o comprimento com a mão fina, tão suave e delicada. Ronronei quando seu toque ficou mais firme, levantando as penas para sentir a textura por baixo.

A envergadura devia ter entre 80 e 115 centímetros, seria um belo par de asas, longas e pontiagudas, quando se abrissem completamente.

― Olha, cabe minha mão inteira dentro da cavidade onde está alojada a asa. Dói quando toco? O que você sente quando coloco a mão? ― A mão de Helô entrou na cavidade com facilidade e seus dedos encontraram o tronco da asa, fazendo cócegas. Eu ri, me contorcendo para fugir da agonia.

― Não dói. Faz muitas cócegas, tipo quando nas costelas, a sensação é a mesma. Eu não tinha reparado que são tão grandes. ― Eu também estava surpresa, raramente me importava com esse detalhe. Só pude voar duas vezes, quando era pequena e as asas se abriram por completo, voltando ao normal quase no mesmo instante. Quando isso aconteceu, eu caí e fiquei muitos dias com dores nas costas e ombros, devido ao peso que eu não estava acostumada a sustentar. Por mais que Aldra tentasse, elas nunca mais se abriram. Mas agora parece que voltaram a crescer.

― Interessante! Como consegue esconder? Posso ver? ― Heloise deu um passo para trás, olhando com atenção quando eu escondi com magia a cavidade, deixando minhas costas lisas sem um arranhão.



― Incrível! É como se não as tivesse. Além das asas, consegue metamorfosear outra coisa no corpo? Tipo criar garras, bico alongado, ver cores ultravioleta, ou ouvir o chamado do vento para alçar voos rasantes?

― Nada disso. Pelo menos até agora não. Às vezes sinto as vibrações no tronco, como se o sangue ou o ar corresse dentro dos espaços vazios das penas. Mas só consigo fazer a metamorfose das asas. ― Respondi sem pestanejar.

― Vou pedir para a Nara para examinar o desenvolvimento das asas dela. Já registrei as características das suas e coletei gotas de sangue. Só preciso de uma pena novinha, pode ser que doa…

Antes que eu processasse o que isso significava, ela puxou uma pena de vez.

― Ai, filha da puta! Está doendo! ― Tentei pôr a mão no local, mas não alcancei. Helô, que estava prestes a me passar um algodão para colocar em cima, acabou ela mesma fazendo pressão.

― Vou usar para pesquisa. Também quero tirar uma da alfa. Quero saber se está se desenvolvendo do mesmo jeito. Tenho a impressão de que logo, logo vocês vão ter que aprender a voar. ― Ela falou séria e compenetrada, mas logo mudou de assunto. ― Agora, por que queria saber sobre o cheiro original?

Ela se voltou para os papéis espalhados no piso do quarto, juntando alguns e lendo com atenção, mas ainda aguardando minha resposta.

― Onde está a Nalum? ― Perguntei ao invés disso. Não queria que ela ouvisse meus planos e se decepcionar depois, caso eu levasse um fora. Minha filha sempre quis que eu e sua outra mãe ficássemos juntas, e eu compartilhava do mesmo desejo.

― Está treinando na mata fechada com a Manon, por quê?

― Não quero que ela crie expectativas. Hoje, quando a festa na praia estiver quase no fim, vou pedir a Nara em namoro. Preciso que meu cheiro esteja intacto para ela me sentir.



― Pirou de vez, minha sobrinha? ― Agora eu tinha total atenção. ― Não somos humanos, só eles fazem essas besteiras. E com pouco tempo traem os parceiros. Às vezes, penso que é pelo fato de terem pouco tempo de vida, quando comparado a nós. Por isso, vivem intensamente e praticam todo tipo de atrocidade. Além disso, a alfa ainda não está pronta para te aceitar. Precisa de mais sedução.

― Acho que não. Sei que ela fica mexida quando a abraço e digo coisas em seu ouvido. ― Justificou. Ainda assim, suas palavras me deixaram insegura. Ela podia estar certa. E se eu estivesse vendo coisa onde não tem? Podia até estar confundindo as coisas, mas ia pedir mesmo assim.

― Olha, eu sei do seu amor pela nossa alfa. Todas sabemos e torcemos para dar tudo certo, mas também sabemos que antes você tem que conquistar a loba ou ela foge. Até porque acreditamos que Nara não está mais esperando a mãe da Nalum, achamos que ela esqueceu. ― Seu tom de voz deu a entender que a conversa se encerrava ali. Saí, planejando como abordaria o assunto com Nara.

Vaguei pela praia, procurando um bom local para a comemoração, até chegar a uma encosta de areia colorida com minúsculas quedas d’água. Era como se lágrimas nascidas no solo formassem lagos em miniatura antes de penetrar no solo e recomeçar o ciclo. A maré rebentava distante, somente resquícios de suas ondas chegavam à encosta, cobrindo a areia branca e fina com água salgada. O sol brilhava forte e o céu estava limpo, prometendo uma noite repleta de estrelas. Seria perfeito.

Quando a noite se aproximou, diversos grupos montaram suas fogueiras, bebendo e dançando ao redor delas. De nada adiantou encontrar o local mágico, não existia privacidade nas areias da praia.

Ainda assim, tudo estava perfeito. Nalum era toda sorrisos, se não fosse a falta de sorte de não ter um único momento a sós com a alfa, eu também estaria amando.

Inaê veio correndo e se jogou em cima de mim, espalhando areia para todo lado.

― Parece que seus planos não vão vingar, sobrinha querida.



― Desde cedo ela não fica sozinha um momento sequer. Parece até que leram meus pensamentos, o que é impossível, minhas barreiras estão erguidas. ― Pensando bem, eu ainda não tinha escutado um pensamento da Nara. Isso significava que suas defesas estavam erguidas, o que incluía a comunicação das guerreiras.

― Foi justamente isso que vim te avisar. Tentamos conversar e ela não respondeu, estamos achando que ela encontrou uma maneira de nos bloquear.

Quando não respondi, Inaê levantou e chamou Helô para dar uma volta na praia, me deixando remoer meus pensamentos nada agradáveis sozinha.

Em algum lugar na praia, os tambores rufaram a melodia de um reggae romântico. Casais dançavam ou trocavam carícias, entrando no clima.

Nara, com o olhar distante, observava sua irmã e Amkaly discutindo com dois lobos. Acho que sentiu que eu a encarava, pois se virou para mim e sorriu brevemente antes de se voltar à nossa filha.

― Nalum, filha, não demore muito. Já passa da meia-noite, vou abrir o portal com Esther para suas tias voltarem. Nyxs, cuide dela e não se afastem muito, os lobos do Darius já perderam a sanidade há muito tempo.

Nara demorou me encarando, talvez esperando que eu concordasse, o que fiz com um sorriso. Meu chão sumiu quando vi a alfa partindo sem ter tido a chance de dizer o que queria. Passei o dia ensaiando, tomei vacina e de nada adiantou, nem perto dela eu consegui ficar.

― Está chateada com alguma coisa, mãe?

Nana me olhava com aqueles olhos que me enchiam de amor.

― Não vou mentir para você, minha linda. Estou chateada. Eu queria um momento a sós com sua mãe, passei o dia ensaiando como pedir ela em namoro, mas ninguém deu uma chance e agora o momento passou. ― Nana me abraçou, acariciando minhas costas.

― Sabia que estava rolando um clima entre vocês. ― Comentou. ― O que não vai faltar é oportunidade, as tias todas estão indo embora hoje, vamos ficar só nós. ― Ela olhou para o lado, uma situação chamando sua atenção. ― Falando em tia, olha aquelas lá. Amkaly parece que quer obrigar a tia Calíope a ir para outra festa.

― O pior é que ela acaba fazendo tudo que a outra quer.

Calíope acompanhava Amkaly de cara amarrada, parecia até ir contra sua vontade.

― Vem, minha linda, vamos chamar as meninas para ir embora. A noite para nós está acabando. Feliz Yule, meu bebezinho.

Nalum me abraçou como agradecimento e nos juntamos à tropa para voltar ao chalé. Amanhã seria outro dia.



 

 

 

 

Fim do capítulo


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