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Bruxas e Guerreiras vol. 03 por Bel Nobre

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Palavras: 2204
Acessos: 329   |  Postado em: 17/09/2023

CAPITULO 24

CAPÍTULO VINTE E QUATRO 

Nara shiva

Depois de muitas perguntas sobre onde Nyxs foi e o que viu, as meninas pareciam ter voltado ao normal. Deixei-as conversando entre si e fui para a cozinha  preparar o jantar. Confesso que também estava fugindo do olhar inquisidor da minha irmã,que desde o momento em que a loba prateada contou o que viu e sentiu,que Calíope me olhava estranho como se estivesse fazendo uma leitura minuciosa de todo meu ser .

O freezer, que ficava ao lado da pia, estava cheio de carnes congeladas. Banda completa de boi, carneiro, porco e aves grandes. Tudo temperado e enrolado em papel filme. Fome não passaríamos.

Coloquei em uma assadeira três frangos grandes temperados com bastante azeite, ervas finas, páprica, açafrão e gengibre. Enquanto assava no forno elétrico, coloquei grãos e legumes em uma panela com água para ferver.

Limpei a bagunça e voltei para a sala, deixando o forno fazer seu trabalho na cozinha. Achei as meninas do lado de fora, em uma conversa silenciosa.

Eu já deveria estar acostumada. Sempre que a legião das  nove guerreiras se encontrava e queria dizer algo que as outras não deveriam ouvir, ficavam conversando entre si. Quando eram crianças, eu achava bonitinho ver todas em silêncio, uma olhando para a outra. Só mais recentemente descobri que estavam se comunicando.

― Desculpe interromper uma conversa tão animada, mas onde está sua tia, minha filha? ― Perguntei, sentando ao lado de Nalum.

As meninas não pareciam surpresas com a interrupção, mesmo rindo com minha brincadeira em relação ao barulho que não existia. Nalum apontou para o local onde uma cadeia de pedras altas fazia uma curva na areia da praia, escondendo o que estava do outro lado da parede de pedras lapidadas pela natureza.

― Ela foi para o outro lado da ilha. A Amkaly insistiu até ela aceitar. ― Explicou Nalum.



― Garota chata. Não entendo como passou tanto tempo com ela, minha alfa. ― Desabafou Iara. Ela olhava para mim, esperando uma resposta.


― Eu a amava. ― Disse. Fiquei presa no olhar de Nyxs, que não disfarçou um olhar de deboche que muito me lembrava os trejeitos da minha beta. ― Minha loba pulava de alegria quando escutava sua voz. O tempo que passamos juntas foi ótimo, éramos muito inocentes. Porém, quando ficamos mais velhas, o sentimento não foi o bastante para continuar a relação. Mas ela também tem um lado legal que vocês iriam adorar se deixassem ela se aproximar.

― Aí está o problema. Desde que eu respiro e pisei nesta terra, ela implica e diz coisas terríveis só pelo fato de eu existir. Mas não vou mentir, eu também nunca gostei dela. ― Ela nem terminou de falar e as outras já balançavam a cabeça concordando.

― Desculpe, mas acho que estão exagerando. Enfim, vocês que se resolvam. Não quero brigas no grupo. Outra coisa que venho notando são sussurros, mas não consigo entender o que dizem. ― Elas se entreolharam. Por fim, Nyxs falou.

― Abra a mente. ― Sorriu. ― Derrube as barreiras para elas entrarem, e elas te deixam ouvir o que dizem. Você já ouviu outras vezes, só não quis participar do que conversamos.

― Mas eu nunca derrubei as minhas defesas, e mesmo assim você consegue falar comigo. ― Na verdade, eu sabia o motivo de podermos nos falar sempre que queríamos: nosso laço permitia essa ligação.

― Mas eu venho treinando desde sempre, aprimorando, a cada gesto seu. Por isso eu invadi sua mente. No caso das meninas você tem que dar permissão para ouvir o que pensa, e você tem que querer estar ligada a elas dessa forma. ― Nyxs explicou Nyxs. A cada segundo, ela ficava mais próxima de descobrir tudo, e isso me assustava.

― Pode explicar, treinando como? E por que invadiu? ― Perguntei, um tanto intrigada. Nyxs fez um gesto com a mão para as garotas, que concordaram e ficaram aguardando.



― Bem, tudo começou quando você trouxe a Nana ainda bebezinha. Eu me sentia ligada a ela de uma forma que não sei explicar. Sempre ficamos juntas. Quando pensavam que ela dormia sozinha no quarto,na mesma hora eu  me teletransportava para ficar com ela. A primeira palavra que ela disse foi "mamãe", e foi para mim. Eu achava tudo normal. Quando a Nana falou a primeira vez, eu fiquei tão feliz que desejei que minhas tias estivessem ali naquele momento.

― Nós sentimos o chamado da Nyxs. ― Inaê interrompeu. ― E fomos correndo para sua casa. Lá, a Nana não parava de chamar. Foi uma festa. Nós fizemos tanta bagunça que o Ziam veio ver, e desaparecemos no ar, mas ainda ouvimos ela o chamando de pai.

Não sabia nem o que pensar com o que estava ouvindo. De uma forma ou de outra, a maternidade não foi esquecida. As duas se conheciam como mãe e filha, mesmo que a mãe, no caso, fosse uma jovem loba.

― Desde então, descobrimos que todas as lobas e lobos que nasceram na grande noite podem se comunicar numa frequência só nossa. Nem mesmo nossa mãe, que é a ligação mais forte, consegue saber o que falamos. Foi por isso que no dia do seu acidente, na gruta, chegamos na mesma hora. Eu vi você caindo, e a Nana sentiu, passando para as outras a localização  ― Completou Nyxs, mudando de posição e escorando nas pernas de Iara.

― Às vezes, eu ouvia os sorrisos, as brincadeiras, e pedaços de conversa. Mas quando olhava, vocês estavam em silêncio. Comecei a achar que eu estava imaginando coisas. ― As meninas riram da minha confissão.

― Quando era ainda pequena, depois que a Nana começou a andar, eu tinha uns sonhos esquisitos. Antes, eu sonhava que já era adulta e laçada com outros filhos além dela, mas eu nunca via o rosto do meu parceiro, só a sensação de que eu era feliz. Depois, quando tive o meu primeiro cio, as coisas mudaram.

― Nyxs! ― As garotas, inclusive minha própria filha, gritaram para fazê-la se calar. De onde eu estava, Nyxs parecia assustada com o que quase fez.



― Não enrola, fala do nosso treinamento com o Irasfil. ― Inaê sugeriu Inaê, desviando o assunto.

― Eu contei dos sonhos para o anjo Israfil e começamos a ter aulas sobre mentes que se conectam. Tivemos a certeza de que nós podemos fazer isso porque vivemos a mesma coisa em um mundo onde já éramos todas adultas e unidas, lutando por um objetivo divino.

― Então eu posso mesmo ouvir o que dizem? E por que escuto só sussurros e pedaços de conversas?

― Sempre pôde ouvir o que dizemos, mas estava tão ocupada com a administração da reserva que não percebeu que podíamos invadir sua mente. Pelo menos eu, quando suas emoções afloram, posso ver meio embaçado o que está sentindo. Ainda não sabemos o porquê isso acontece. ― Explicou, com aqueles olhos da cor de prata derretida brilhando. Como o mais raro elemento da natureza.

― Mas por que eu não escuto? ― Ainda não estava convencida da possibilidade de termos um canal só nosso.

― Porque não quer, basta querer. ― Nyxs sorriu. Seu sorriso tinha o poder de me embriagar, levando-me a terras distantes, travando lutas com o inimaginável. Enquanto seu olhar, se eu pudesse colocar no papel como eu sentia o olhar de Nyxs sobre meu corpo, talvez tornasse mais fácil para entender o porquê eu fico em êxtase quando todo esse mar prateado de mundos inexplorados se abre e me prende num sorriso. Esse era o poder que ela tinha sobre mim, de me arrastar para mundos desconhecidos. Mas não posso deixar a emoção tomar conta de mim.

― Pode explicar melhor como isso funciona? ― Perguntei só para ter um assunto e fugir do mar de emoções no qual estava à deriva.

― Não tem explicação. Já nascemos com esse dom, pelo menos nós oito aqui. ― Disse, gesticulando em direção às outras. ― Só quem não pode falar assim é a Amkaly e  a Calíope. Também não sabemos com certeza o porquê.

― Pelo que andei lendo ― Começou Heloise ―, tem a ver com o mundo paralelo e a grande noite em que a legião das oito foi gerada. Todos nós viajamos para o futuro e, pelo que apurei nas pesquisas, você também, Nara, 


entrou no mesmo mundo quando morreu e renasceu. ― Nesse sentido, ela era muito parecida com mãe, mas as semelhanças se encerram aí. Ananya vivia para a ciência, enquanto sua filha ia mais além, buscava explicação para tudo que dizia respeito às guerreiras.

― Então, quem estava lá pode conversar, assim com vocês, por um caminho só nosso. E diferente das outras formas, que pode ser geral ou familiar, esse canal de comunicação é mais seletivo e particular. É isso?

― Isso. ― Confirmou Nyxs.

― Mas por que Esther, Jana, Agatha e Ameth não podem, se elas estavam no outro mundo junto comigo? ― Elas pareciam que já esperavam uma pergunta assim, e dessa vez foi Iara quem explicou.

― Porque nenhuma delas renasceu lá como você. ― Iara explicou. ― Mas achamos que tem a ver com a Nana, que faz seu canal de comunicação ser aberto para todas nós. Israfil falou que podíamos confiar no canal, que era nossa ligação e faria a diferença na hora da batalha.

Quase caí da cadeira com a explicação. Por pouco não disseram que estava relacionado à minha ligação com Nyxs, como se soubessem que estavam lá e fizeram parte do ritual. Mas isso era impossível. Elas não podiam lembrar. Não ainda. Tudo que sabiam é que estavam lá na hora da forja das armas e no momento em que cada arma recebeu seu nome.

― Também notei que vocês passaram muito tempo invisíveis. Por quanto tempo vocês conseguem ficar invisíveis? ― Perguntei, mudando mais uma vez o rumo da conversa.

― Oito horas, e está aumentando a cada dia, mas ainda ficamos desidratadas. Acreditamos que a energia que gastamos consome toda a água do corpo. Helô está monitorando se perdemos componentes contidos no sangue, ou se nosso sangue está mudando durante o tempo que ficamos invisíveis. ― Explicou Inaê, abraçada a Heloise. Elas pareciam muito íntimas, de modo diferente das outras garotas.

― A Aldra está monitorando essa habilidade de vocês? Alguém mais sabe que vocês controlam as sombras? Se bem que Gilles sempre viveu invisível, 


talvez seja natural para algumas lobas ou, como vocês dizem, para quem viveu lá.

― Foi a própria Aldra que nos liberou. Temos que fazer um relatório todo dia. Enquanto isso, ela e Miriam treinam o trio ABC para viajar entre os mundos. Já que elas não estavam lá como nós, temos que aprender a entrar e sair para não ficar presas nas dobras do tempo quando voltarmos. Depois será a vez da Calíope. ― Disse Iara, com a voz enganosamente carinhosa.

― Angel, minha querida, suas irmãs têm nomes tão lindos para você e o resto de vocês chamarem elas dessa forma.

Era uma característica marcante da alcateia das lobas, especialmente da nova geração, o dom de dar apelidos a todos. Acredito que quem começou tudo isso fui eu, quando chamava o quinteto por apelidos carinhosos. Agora, nossas filhas faziam o mesmo.

― Mas é uma forma carinhosa, mamãe. Foi a Adrielle que pediu para ser chamada de Dri. A Briana escolheu Bri e a Dena diz que seu nome é perfeito, então nós a chamamos de Den. Quando falamos das três juntas, fica ABC. É muito mais prático. ― Nalum justificou. Acabei concordando. Havia assuntos mais importantes para se discutir no momento.

― Nalum, filha, quando você tocou na mão da beta substituta do Darius, conseguiu ler alguma coisa? Sinto que algo nela me deixa em alerta, como se ela estivesse planejando algo.

― Não deu tempo. Quando a mamãe falou sobre o que ela pretendia fazer com cada uma de nós na cama, minha prioridade era afastar essa ideia da sua cabeça e apagar parte de seus pensamentos quando quebrasse sua mão. Eu até pensei em vasculhar, mas o tempo estava a favor dela. ― Nalum falou como se estivesse se desculpando, mesmo que ali ninguém a julgasse.

― Posso dar uma olhada. Ou melhor, posso flertar com ela e, quando chegar a hora, eu arranco a verdade dela. ― Inaê se ofereceu, mas pelo olhar de Heloise, parecia que as coisas não iam ser simples assim. Com certeza elas eram um casal. Os opostos realmente se atraem. Em batalha, Inaê lideraria o pelotão da morte enquanto Heloise estaria ressuscitando os mortos com sua irmã Maya, os dando uma segunda chance de viver.


― Não, melhor não. Ela me pareceu uma mulher muito experiente, mesmo que não valha nada. Não devemos abusar da hospitalidade. Outra coisa, com as lembranças que a Nalum implantou, acho difícil ela querer algo com qualquer uma de nós aqui da casa. Vou pensar numa forma de ver o que ela esconde. Deixem comigo.

Um apito soou da cozinha, o forno elétrico anunciava que o tempo havia acabado.

― Escutaram isso? ― Inaê ficou de ponta de pé, farejando o ar. ― É comida pronta e, pelo cheiro, é frango. ― Ela sorriu, travessa. ― Quem chegar por último lava a louça.

Um vento frio rodopiou e as meninas desapareceram, me deixando sozinha olhando para o nada, quando ouvi uma gargalhada dentro da minha cabeça.

― A banda do frango é da Nara, o restante dividimos entre nós. Nalum, pega os pratos e os copos. ― Nyxs pediu. Ela estava certa, eu podia me comunicar com qualquer uma delas por uma via só nossa.

 

 

Fim do capítulo


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