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MARI e ANA por MahLemes

Ver comentários: 2

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Palavras: 1180
Acessos: 780   |  Postado em: 11/09/2023

Notas iniciais:

Outra vez peço desculpas pela demora em terminar a história. Saibam que foi escrita de coração e espero que tenham se divertido com a leitura. Abraços! 

Capitulo 47 - Fim

Eu fiquei parada no lugar sem saber o que fazer. Eu não havia feito nada de errado, havia? 

Tudo que eu consegui fazer foi ir para o meu carro. Não parava de chegar mensagens no meu telefone, mas não tinha coragem nem para ver de quem eram. Eu sabia que ver a Márcia seria doloroso e difícil, mas ter que lidar com isso, com a dor que vi nos olhos da Ana e nos da Márcia não estava nem nos meus piores pesadelos.

Alguns minutos depois fui surpreendida por uma batida na janela do carro. Era Ana, que pedia para destrancar para ela entrar. 

-Oi. -Eu disse sem graça após ela entrar. 

-Oi. -Ela respondeu numa voz triste. 

O silêncio reinou por alguns minutos. 

-Eu não tenho chance contra ela. Né? Eu tinha esperanças, mas te ver com o filho dela no colo daquela forma me fez entender que não há possibilidade alguma de futuro para nós. 

-Ana…

-Mari, pensa bem no que vai dizer. Até agora você foi honesta comigo. Não quero que isso mude. 

Apesar de estar com o rosto inchado e parecer ter chorado, nesse momento ela me parecia forte. Eu por outro lado estava acabada, quebrada e não conseguia raciocinar. 

-Eu… 

Mais alguns minutos de silêncio se passaram. 

-Eu já entendi, Mari. Sei que não quer me machucar, mas preciso te pedir que fique longe de mim. Eu não vou conseguir te superar com você ao meu lado. Até mais. 

-Ana, espera. 

-Esperar o que? Você babar na Márcia e no filho dela de longe e então decidir ficar com ela enquanto eu invisto tempo e sentimento em nós?

-Não é assim, Ana. 

-Essa foi a primeira vez que viu a Márcia e o filho dela e já deu uma de babá. A Fernanda tinha razão. Não tem como competir com a paixão. Por favor, não me procura, Mari. 

Dito isso ela saiu do carro sem olhar para trás. Aquilo me machucou, mas não deixava de ser verdade. Ver a Márcia abriu tudo de novo. Tudo que eu achava que havia esquecido retornou com toda força. O término com a Ana me permitiu pensar no que havia ocorrido sem culpa e mais do que na Márcia, eu pensava em Rafael. Como um ser daquele tamanho podia ter capturado meu coração com tamanha velocidade?  Como podia ele, sem dizer uma palavra, transmitir tanto amor? Eu me senti amada por aquele garoto e não amor por ele. Claro que houve isso também, mas o amor que ele me transmitiu foi tão grande que eu já sentia sua falta. Resolvi que precisava vê-lo outra vez. Saí do carro com destino a sala de Márcia sem refletir muito sobre o assunto. Bati na porta e abri sem esperar uma resposta. Ela estava trabalhando em alguns papéis na sua mesa enquanto Rafael dormia profundamente no carrinho ao seu lado. Para qualquer pessoa ela parecia normal, mas eu podia notar seu cansaço. Esse não me surpreendeu, mas seu desânimo também estava nítido para mim. Ao me olhar, outra vez um misto de emoções passou pelo seu rosto, finalizando em dor.

-Oi. -Eu disse ainda do lado de fora da sala. 

-Entra. -Ela respondeu com cansaço. Seus olhos não se desviaram de mim em momento algum. Me sentei à sua frente, do outro lado da mesa. 

-Como você está? -Perguntei sem saber como agir. 

-Eu estou ótima. -Ela respondeu irônica. -E a sua namorada? Como ela está? Talvez eu não estivesse muito errada em ter ciúmes da Ana, não é?

-Ma, eu não vim aqui para brigar.

-Veio para que então?

-Eu não sei. -Respondi após alguns segundos de contemplação, tentando entender o que eu queria daquela visita. 

-Que ótimo. Me torturar, talvez? -Ela disse e deixou sua máscara cair. As lágrimas começaram a escorrer silenciosas. Como que se por telepatia, Rafael acordou chorando também. Ela se levantou e pegou o bebê que disparou a chorar muito alto, como se estivesse com dor. O choro de Márcia se intensificou junto com o dele. Eu não podia apenas assistir. Me levantei e peguei Rafael no colo, que se calou imediatamente. Isso fez com que Márcia começasse a chorar compulsivamente, como se libertasse uma dor que há tempos estava contida dentro dela. Tentei colocar o bebê no carrinho para fazer algo por Márcia, mas ele voltava a chorar quando me abaixava. Peguei-lhe o pulso e puxei para o sofá, onde me sentei com Rafael de um lado e Márcia do outro. Ela chorava como uma criança que se perdeu dos pais e está muito assustada. Eu apenas a abraçava e dizia que tudo ficaria bem.

Alguns minutos depois ela se acalmou, se aconchegando mais no meu abraço e pegando Rafael, que lhe estendia os braços. Em seu colo ele logo dormiu. Ficamos assim em silêncio apenas nos sentindo por vários minutos. Tudo que ouvíamos eram as batidas do coração uma da outra. Não nos olhávamos, não trocávamos uma palavra, mas a comunicação que nossos corpos faziam não necessitava de fala. 

-Isso é um sonho, não é? Eu não quero acordar. Vai doer. Aqui está tão bom, tão confortável. 

-Não é um sonho, Ma. Eu tô aqui de verdade. 

-Por quê?

-Por que o que?

-Por que você está aqui? 

-Eu não sei. Eu não devia, não é?

-Eu não ia gostar disso no lugar da Ana. 

-Ela não… Eu… Ela terminou comigo. 

-Eu sinto muito. 

-Não sente nada. 

-Realmente. Não sinto. Sou egoísta. 

-O que foi aquilo que disse na sala de aula?

-Sobre o Rafael?

-Sim. 

-Eu disse que falo de você para ele todos os dias.

-O que você fala?

-Algumas coisas. 

-Não vai me contar?

-Não posso.

-Por quê?

-Porque se eu abrir vai doer. -Ela disse e enxugou uma lágrima silenciosa. 

-Eu vim por causa do Rafael. Eu senti um amor tão grande vindo dele. Algo de outro mundo. É muito diferente. Não sei te explicar. Acho que é como se ele tivesse emanado todo amor que eu já senti vindo de você. Mas de uma só vez, sabe? 

Ainda não estávamos nos olhando. Olhávamos em frente, como se isso facilitasse as falas. 

-Eu falo do nosso amor. De tudo que eu sinto por você e de como eu queria que você fosse a outra mãe dele. 

-Ma, eu…

-Não precisa dizer nada, ma petite. 

-Como senti falta de ouvir isso. 

-E eu de falar. Agora sério. Por que está aqui?

-Eu não consigo ficar longe de você.

-Eu não quero ficar longe de você. Fica comigo. Fica com nós dois.

-Eu tenho medo. 

-Medo de quê?

-De tudo. De não saber ser mãe, de não ser uma boa mãe, de não saber o que fazer ou falar. De tudo. -Uma lágrima solitária escorreu. 

-Todo mundo tem esse medo. Eu tenho esse medo todos os dias. Mas eu decidi enfrentá-lo. Você não tem que enfrentar, mas se quiser, saiba que eu estou aqui e que vou te ajudar nesse caminho. 

-Você ainda me ama? Mesmo depois de eu te abandonar?

-Não tem como não te amar. Fica, ma petite. Quero que você complete nossa família. 

-Eu te amo, Ma.

Fim do capítulo


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Comentários para 47 - Capitulo 47 - Fim:
Cris_chaos
Cris_chaos

Em: 24/10/2023

Por favor tente ver de forma positiva o meu comentário.

Gostei muito da sua escrita, acredito que você tenha se perdido um pouco no enredo e depois se encontrado, considerei algumas passagens de brigas bem surreal, mas talvez seja para apresentar um contexto de maturidade e imaturidade.

Já notava-se que Ana não era a pessoa que o coração da Mari havia escolhido, mas  a tratativa deixou a personagem como uma segunda opção, não se valorizando ao meu ver.

Mas fiquei feliz com o final, só não compreendi porque deixar pra finalizar dessa forma, a Mari e a Márcia mereciam um final um pouco mais trabalhado.

Mas parabéns pela estória, dificilmente encontramos um bom conteúdo. 

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kasvattaja Forty-Nine
kasvattaja Forty-Nine

Em: 12/09/2023

Olá, tudo bem?

 

Quer dizer, não sei... Depois de tantas voltas, paramos aqui. Não posso dizer que fui surpreendida, mas não esperava esse final, de verdade. Enfim, parabéns pelo seu texto. Demorou, porém, deve ter ficado da maneira que a autora desejou.

É isso!

 

Post Scriptum:

 

'Toma conselhos com o vinho, mas toma decisões com a água. '

Benjamin Franklin,

 

Jornalista E Inventor

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