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Os Gutierrez por gutierrezfamily

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Palavras: 2104
Acessos: 1303   |  Postado em: 03/09/2023

Capitulo 21 - Desculpe, não consigo ser perfeita

Três meses haviam se passado. Era chegado dezembro, época das luzes, da família, da união. Faltando cerca de três semanas para o Natal, Luiza terminava os últimos passos para abrir a filial da Travel-Tier em Florianópolis para conseguir pegar a alta temporada e vender pacotes pelo menos para o ano novo. A caçula dos Gutierrez então viajou com sua pequena equipe para a capital catarinense, e ali passariam alguns dias para o treinamento dos novos funcionários. Luiza pagou hotel para eles, e Daniela ficou com ela no apartamento. A essa altura, todos já sabiam que as duas ficavam há um tempo, incluindo Joel, o vice-diretor, que ficou como interino nos dias que Luiza se ocupou com a filial catarinense.

Após um dia de treinamento intenso, instalação de computadores e sistemas de telemarketing e organização das salas, o grupo foi curtir a noite na praia de Jurerê internacional. Usando um biquini vermelho e uma tanga violeta, Dani curtia a noite sob o luar catarinense, enquanto Luiza roía as unhas e não parava de mandar mensagem pelo celular.

- Está tudo bem? Quer uma cerveja? – Perguntou Dani.

- Hm? Oi? Ah, não, não, obrigada. Está tudo bem sim.

- Tem certeza? Você parece aflita.

- Está tudo bem, é sério. – Luiza respondeu de maneira ríspida.

- Está bem, então.

✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧

 

Chegando no apartamento, Luiza permaneceu quieta. Dani sabia que tinha algo errado, e de início não quis insistir. Luiza se trancou no banheiro para um longo banho, e quando saiu, Daniela estava esperando na beira da cama. Luiza foi direto para o outro lado, deitando-se sem falar nada. Dani carinhou seu cabelo, mas Luiza se virou.

- Eu fiz algo de errado?

- Não, eu... não tem nada a ver com você. São problemas da firma.

- Algo que eu possa ajudar?

- Não, nem eu consigo resolver. Amanhã de manhã vou entrar em contato com o jurídico do Grupo Gutierrez.

✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧

Luiza mal esperou o horário comercial iniciar, e fez uma chamada de vídeo com um dos advogados do Grupo Gutierrez, o dr. Davi Paiva, amigo de infância da família e de confiança de Luiza.

- Então, eu contratei um contador para a filial de Florianópolis, e ele aproveitou para revisar as contas de São Paulo também. Ele reparou em um erro de cálculo de três meses atrás, que resultou em um rombo considerável. Pedi para uma amiga minha, estudante de ciências contábeis, revisar também. Ela fez as contas, pediu para um professor analisar também, e todos chegaram no mesmo número: um rombo de cerca de meio bilhão de reais. Isso é quase 50% do valor líquido da empresa, como isso é possível?! O que eu faço? Eu não queria falar para minhas mães agora, eu estou completamente perdida.

- Calma. Primeiro vamos à fonte. O contador responsável pela filial, você entrou em contato com ele?

- Ainda não. E é aí que você entra, gostaria de conversar com ele na presença de um advogado do grupo.

- Certo. Você está em Florianópolis, correto?

- Sim, eu retornaria depois de amanhã. Mas dada essa crise, posso retornar hoje e deixo a equipe aqui cuidando do resto.

- Seria melhor mesmo. Vamos torcer para tudo não ter passado de um erro honesto.

Dani, do quarto, ouvia a ligação, mas fingiu não entender nada quando Luiza entrou.

- Você conseguiria coordenar o pessoal hoje? Tenho que voltar para São Paulo com urgência.

- Aconteceu alguma coisa?

- Problemas da empresa. Você consegue tomar as rédeas da filial hoje?

- Consigo sim.

- Obrigada.

✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧

Com o passar desses três meses, muita coisa mudou também na vida de Ana Beatriz. A mesma solicitou o trancamento de seu fellowship, e se dedicou na gestão do hospital caridade. Conseguiu convênio com uma universidade, transformando em hospital escola. Os lucros com tal convênio, advindo das mensalidades pagas pelos estudantes, se revertiam em seu salário e do restante dos funcionários. Tornou-se preceptora de cirurgia geral para os internos, e, mesmo tendo contratado um ortopedista/traumatologista, sempre estava atenta para auxiliar quaisquer emergências da área.

As coisas com Camélia já estavam começando a ficar sérias, apesar de estarem juntas há pouco tempo. Em certo dia de folga das duas, Anabê mexia em seu laptop em cima da cama, em seu apartamento recém comprado em uma área nobre da zona norte, quando recebeu um e-mail há um tempo esperado.

- Cá, olha aqui! O programa de residência de Ortopedia e Traumatologia foi aprovado no hospital! Eu sabia que contratar o Dr. Guedes faria toda a diferença!

- Sério?! – Camélia pulou na cama, ao lado de Anabê para olhar a tela do computador. – Isso é sensacional!

- Posso confessar algo?

- Você quer ser ortopedista e traumatologista, não quer?

- Como sabe?!

- Faz tempo que te vejo com um brilho no olhar toda vez que o Dr. Guedes te chama para auxiliar em algum trauma. Você fica toda contente depois de uma cirurgia ortopédica complicada que vocês conseguiram resolver.

Anabê ficou maravilhada ao ver o quanto Camélia a conhecia em tão poucos meses.

- Eu te amo, sabia? – Soltou a cirurgia, em um impulso.

Camélia sorriu por um longo segundo.

- Sabia. – A nefrologista então deu um selinho em Ana Beatriz. – Também te amo, minha futura traumatologista.

✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧

Quando chegou em São Paulo, Luiza foi direto à sede da Travel Tier. Seu rosto se empalideceu completamente quando viu que Cecília estava lá, conversando com a equipe financeira e jurídica.

- Luiza, sente-se, precisamos conversar.

- Mãe, eu vim correndo porque queria resolver isso primeiro, eu iria te contar, é que-

- Joel pediu demissão e saiu do país. Já acionamos a polícia e o Ministério Público, ele é nosso principal suspeito.

- Então foi ele?

- Bem, srta. Luiza, nossa suspeita é que ele forjou alguns documentos e ao longo desses três meses e fez diversos empréstimos no nome da empresa.

- Luiza, como você não percebeu uma movimentação dessas no caixa da sua empresa?! – Cecília questionou com firmeza.

- Eu estava focada na nova filial, projetando os gastos para o final do ano!

- Era seu dever ter se atentado a isso! – O semblante de decepção de Cecília matava a filha por dentro.

 

✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧

 

Em Brasília, Ramón havia aproveitado o dia de folga para dar um pulo no apartamento de Lorenzo. Apesar de não estarem assumidos abertamente, sempre postavam fotos juntos com fundo de música sugestiva. Como Lorenzo começou a publicar mais sobre sua vida e rotina nas redes sociais, seus finais de semana com Ramón começaram a se popularizar com vídeos curtos de momentos fofos. A popularidade do deputado aumentou exponencialmente em menos de 90 dias, tal como seu kingmaker, Murilo, havia planejado. Lorenzo ainda contratou uma gestora de suas mídias sociais, Maria Júlia, cuja qual editava fotos e vídeos e selecionava qual conteúdo iria para qual rede.

Naquela noite de breve folga do médico, Lorenzo preparava um jantar especial. Deixou a câmera escondida gravando, e, no meio da refeição, pediu Ramón em namoro, com direito a aliança de compromisso. Após postar o vídeo, recebeu milhões de visualizações. Para selar finalmente a relação, o mais recente casal foi convidado por Magdalena para um almoço de domingo no Rio de Janeiro. Camélia e Ana Beatriz também foram convidadas e ali compareceram. Até Cecília resolveu ir. Apenas Luiza não compareceu, alegando não estar muito bem. Àquela altura, a mídia já havia divulgado o golpe que a Travel-Tier havia levado, e Luiza estava sem coragem de encarar a família.

- Eu sou muito vidente, fala sério. – Comentou Ana Beatriz, ao ver o irmão abraçado com o novo namorado. – Quando eu vi o Dr. Ramón, eu sabia que vocês seriam o match perfeito!

- Nunca fiquei tão feliz de ter que concordar contigo! – Exclamou Lorenzo.

- Eu achei o vídeo de vocês extremamente fofo! – Disse Camélia. – Acho tão bonitinho casais que usam aliança de compromisso!

- Ih, acho que isso foi uma indireta, hein, AB! – Lorenzo brincou.

- Eu disse ‘eu te amo’ primeiro, então ela se quiser que compre as alianças! – Retrucou Ana Beatriz, em tom jocoso.

Os quatro continuaram conversando sobre assuntos corriqueiros até Magdalena terminar de se arrumar e por fim chama-los. Cecília, que acabava de chegar, sentou-se na outra ponta da mesa, em uma configuração que costumava existir em tempos matrimoniais.

Anabê, sutilmente percebendo trocas de olhares entre as mães, não quis comentar nada. Lorenzo também percebeu, mas, ao contrário da irmã, resolveu abrir a boca:

- Mãe, mamãe, vocês têm algo para nos contar?

Magdalena pigarreou. Cecília desviou o olhar.

- Fala sério, gente. Tem alguma coisa rolando? – Anabê complementou.

- Bem, nós não queríamos falar sem a Luiza. – Cecília respondeu, em tom ligeiramente triste.

- Claro, sempre a Luiza...

- Filha, sua irmã não está bem. A fraude do vice diretor foi uma facada muito grande para a empresa, e ela estava se dedicando, tirou dinheiro do próprio bolso para abrir uma filial. Não esperávamos esse retrocesso repentino. – Magdalena explicou.

- Se ela tivesse focado na sede ao invés de se fixar em filial, talvez tivesse detectado a tempo. – Afirmou Cecília.

- Sua atitude não vai fazer com que o problema desapareça. – Magdalena retrucou. – Lembra do que conversamos em terapia?

- Vocês estão fazendo terapia? – Perguntou Ana Beatriz.

- Era isso que vocês queriam nos contar? – Lorenzo aproveitou a deixa.

- Na verdade, não. Sim e não. Estamos sim fazendo terapia de casal, mas o que gostaríamos de contar é que Cecília vai se mudar para cá. Vamos comprar uma casa em São Conrado.

Ana Beatriz e Lorenzo ficaram atônitos.

- Não vou me mudar completamente. Passarei metade da semana aqui, metade em São Paulo. – Explicou Cecília.

- E por que a mamãe não vai para São Paulo? – Questionou Anabê.

- Magdalena se estabeleceu aqui, filha. Ela está gerindo o segmento de moda, realmente fica mais fácil se eu vier para cá. – Cecília respondeu, mesmo que a verdade fosse que, pela primeira vez, quem estaria fazendo um esforço no relacionamento seria ela. – Queríamos ter contado quando todos estivessem juntos, mas infelizmente não estou conseguindo entrar em contato com Luiza.

- Mãe, você sabe que ela é assim. Ao menor sinal de problema, ela liga o modo rebelde. É a maneira imatura dela de agir. – Comentou Anabê.

- Não fala assim da sua irmã, amor. – Interrompeu Camélia.

- Eu a conheço, Cá. Aliás, por um momento achei que ela fosse capaz de mudar. Pensei que a Travel-Tier fosse a solução para ela criar responsabilidade. Eu estava enganada.

- Filha, não é bem assim. Luiza estava disposta a amadurecer. O golpe que levamos de Joel foi inimaginável. – Confessou Cecília, em uma mudança brusca, tentando defender a caçula. – Eu sei que peguei pesado com ela porque é necessário, mas também sei que ela não merecia isso.

✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧

 

Em seu quarto com as luzes apagadas e um cheiro característico de substâncias ilícitas, Luiza variava entre fumar, cheirar, beber e dormir. Sozinha mesmo, o que era peculiarmente difícil de acontecer. Diversas chamadas perdidas de Dani. Diversas chamadas de Cecília, de Magdalena, até de Ana Beatriz e Lorenzo. Luiza só queria ser deixada em paz.

A caçula dos Gutierrez resolveu simplesmente faltar da faculdade e do serviço durante alguns dias seguidos, nos últimos dias de aula do semestre, coincidindo com as provas finais. Dani chegou a ir até o apartamento, mas conseguiu apenas falar com Alceu, o mordomo, o único que tinha acesso ao quarto de Luiza para levar café da manhã, almoço e jantar, isso quando ela tinha apetite.

Cecília resolveu dar um espaço para a filha enquanto estava ocupada lidando com as questões jurídicas do golpe sofrido por Joel. Magdalena não concordava, achando que Cecília estava resolvendo os problemas pela filha do casal, ao invés de forçar Luiza a fazê-lo. Ana Beatriz, concordando com Magdalena, aproveitou seu dia de folga e foi visitar a irmã.

- Alceu, onde está a Lu? – Questionou Anabê, invadindo a penthouse.

- Senhorita, a senhorita Luiza não quer receber ninguém no momento...

- Ah, mas ela vai me receber sim.

Sem pestanejar, Anabê entrou no quarto da irmã mais nova, sentindo aquele cheiro de fumaça com falta de banho há quase uma semana.

- Luiza do céu, você está escondendo um cadáver por acaso? – Questionou a irmã, tampando o nariz.

- O que foi? O que você está fazendo aqui? – De bruços, Luiza recusava a olhar para a irmã.

- Vai tomar um banho, nós vamos sair.

Fim do capítulo


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Comentários para 21 - Capitulo 21 - Desculpe, não consigo ser perfeita:
Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 05/09/2023

Eita! O cara lapou a empresa, sai dessa Luiza vai ficar nessa sentido pena de se mesma, boa Anabe faz ela levantar a bunda.

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