• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • MARI e ANA
  • Capitulo 34 - Conselhos sapatônicos

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,491
Palavras: 51,957,181
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell
  • 34
    34
    Por Luciane Ribeiro

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Resgatando
    Resgatando o Amor
    Por Galhms
  • Um novo jeito de ver o amor
    Um novo jeito de ver o amor
    Por Cida Dias

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

MARI e ANA por MahLemes

Ver comentários: 1

Ver lista de capítulos

Palavras: 2150
Acessos: 739   |  Postado em: 02/09/2023

Capitulo 34 - Conselhos sapatônicos

Acordei, me arrumei e logo estava saindo para aula. Minha mãe havia me interrogado na noite anterior. Apenas disse que tinha acontecido um imprevisto e o passarinho teve que ir embora. Ela entendeu que eu não queria falar sobre e me deixou ir dormir sem mais perguntas.

-Amiga, que cara é essa? -Nanda perguntou quando cheguei na sala de aula.

-Dormi mal, Nanda. -Respondi sem querer entrar em detalhes. Ela logo entendeu que havia mais, mas não insistiu já que a Júlia estava junto.

-Nossa, Mari, vê se descansa esse fim de semana. Ainda tá enfrentando a barra com a sua família?

-Tô precisando mesmo, Ju. Tá mais ou menos. As coisas estão melhorando, mas ainda não se acertaram de vez. Deve ser isso que tá me desgastando tanto.

-Se precisar conversar a gente tá aqui, viu? -Júlia disse isso e me puxou para um abraço. Todas as lágrimas que eu havia contido no dia anterior começaram a sair com esse gesto dela. -Hey, se acalma, tudo vai se acertar, amiga. -Meu choro não parava e começou a chamar a atenção do pessoal ao nosso redor. Quando a professora entrou na sala e eu ainda estava chorando, Nanda pegou nossas bolsas e me puxou pela mão para sairmos da sala.

-Ju, pega a matéria pra nós, por favor. -Nanda disse ao se levantar nos encaminhando para a porta.

-Tá bom. Me dá notícias, tudo bem?

-Pode deixar.

Andamos até o jardim da faculdade, onde Nanda nos sentou e me abraçou. O choro então se intensificou mais ainda. Eu soluçava enquanto ela apenas me abraçava e me deixava chorar. Os soluços foram diminuindo aos poucos até que as lágrimas pararam de descer. 

-Quer me contar o que aconteceu?

-Quero sim. Preciso desabafar. -Dito isso comecei a narrar para ela como tinha sido a minha chegada, nosso jantar e a interrupção. 

-Nossa, amiga, que barra, eim? E ela não te ligou nem mandou mensagem depois disso?

-Nada. Nem sinal de vida.

-Vai ver que ela ainda está resolvendo as coisas, Mari. Você pediu pra ela te procurar quando tivesse tudo resolvido, não foi?

-Foi sim, mas ela podia ao menos dar sinal de vida, Nanda. Do jeito que está parece que ela nem se importou de eu sair de lá.

-Não fica assim, Mari. Lembra de tudo que ela te falou. Lembra do que sentiu quando estava perto dela ouvindo e sentindo o momento. Será que você não faria a mesma coisa pela Ana, por exemplo?

-Mas é diferente, Nanda. A Ana nunca foi minha namorada e nem me traiu.

-Justamente. Ela nunca te disse que te amava e você disse de volta, mesmo assim você iria, não?

-É... -Respondi a contragosto.

-A Ana nunca te traiu, mas sumiu sem deixar rastros, não foi?

-É. 

-Você sairia de um encontro para acalmar a Ana se ela corresse o risco de ficar pior do que estava?

-Sim.

-Alguém ficou monossilábica. Parece que você começou a entender, né?

-A, Nanda, eu fiquei com tanta raiva na hora que acho que fiquei meio cega. 

-Mari, você ficou com ciúmes. É a coisa mais normal desse mundo.

-É? Eu nunca senti isso. Então isso é ciúmes?

-É sim, amiga. Isso é ciúmes. -Nanda disse rindo de mim.

-Eu preciso falar com a Márcia, né?

-Aí é com você, Mari. Mas ela deve tá passando uma barra, viu? Porque ver a ex que a traiu e a mulher junto não deve ser legal. Ainda mais pensando que a ex não se lembra do término. Ela vai sentir uma obrigação moral de ajudar de alguma forma. Ao menos eu sentiria. Só que ao mesmo tempo ela não vai querer te machucar mais. Então ela deve estar entre a cruz e a espada. 

-Você falando assim me sinto uma idiota de ter reagido daquela forma.

-Não é pra tanto, Mari. Você tá agindo como uma apaixonada. É normal. A gente fica meio possessiva.

-Eu não sei o que faria da vida sem você e a Camila para me aconselharem, Nanda. -Disse isso abraçando-a apertado.

-Você sabe que eu estou aqui pra você, não sabe? - Ficamos um tempo abraçadas até que ouvi alguém fazer um barulho ao nosso lado.

-Bom dia, Mariana. Desculpa interromper o momento de vocês, mas eu preciso falar com você sobre o seu trabalho da semana passada. -A expressão de Márcia era puro ódio e sua voz era fria como gelo.

-Não precisa disso, Ma. A Nanda sabe da gente. Ela somou dois mais dois. 

-Oi, professora Márcia. Vou deixar vocês a sós.

-Não, Nanda, vai ser pior. Pode ficar. Você foi lá ontem? 

-Não quero discutir isso na frente de outra pessoa, Mariana. -A máscara caiu e ela deixou todo o cansaço transparecer.

-Ma, com a Nanda aqui a gente não precisa se preocupar. Não posso ficar indo na sua sala toda hora. Vai dar muito na cara. Como ela tá? -Insisti no assunto.

-Tudo bem. Ela está confusa. Parece que a memória tá voltando em flashes, mas ainda não se lembra do nosso término. Conversei com ela ontem bastante tempo recordando as coisas que haviam acontecido para ajudar a recuperar ao menos parte da memória.

-Então vocês ficaram brincando de recordar? -Alfinetei pois havia doído em mim.

-Mari, por favor. Eu só quero que ela se lembre ao menos de conhecer a Serena. Daí pra frente ela se vira.

-E se ela nunca se lembrar? -Desafiei.

-Então a Serena que se vire. Ontem ela aceitou ao menos que havíamos terminado e que estava em outro relacionamento. Ela ainda não conseguiu entender como aconteceu, mas ao aceitar abre espaço para as memórias irem voltando aos poucos segundo o neurologista que atendeu ela.

-E você vai voltar lá hoje?

-Vou sim. Prometi a ela que iria hoje. -Ela disse isso olhando para o chão.

-Talvez seja melhor que nem comecemos as coisas, Ma. Essa conversa deve tá mexendo demais com você. Talvez você prefira ter o caminho livre caso as recordações batam forte. -Respondi olhando pro nada.

-Mari, eu não tô com energia pra discutir. Fiquei acordada até três da manhã. Só vim porque preciso dar uma aula daqui a pouco e com as aulas da sua turma estou sem tempo para reposições. Não toma nenhuma decisão sem conversarmos, por favor.

-Não tem energia para discutir, mas tem energia para ir ao hospital conversar com ela, né?

-Mari, vocês conversam melhor depois, vai. -Nanda disse tentando acabar com a discussão que eu queria iniciar.

-Não sei se tenho algo para falar com ela, Nanda. 

-Eu preciso ir, meninas. -Márcia disse e saiu em disparada não sem antes eu perceber que ela havia começado a chorar.

-Pegou pesado, amiga. Ela tá mal pra caramba. É só olhar pra ela que dá pra ver.

-Mas ela que escolheu ir ver a ex.

-Mari, para com isso. Essa não é você. Você é a mulher mais compreensiva que eu conheço. Por que tá tratando ela assim? Isso é o ciúme falando mais alto? Não deixa isso acabar com algo que pode ser lindo, amiga. Dá pra ver nas duas que estão apaixonadas. Vai atrás dela e dá uma chance pra ela, vai.

-Mas...

-Amiga, você quer ela?

-Quero, mas...

-Sem mas, Mari. Você quer ou não?

-Quero.

-Então vai lá. Ela tá precisando de um apoio. -Nanda disse isso me empurrando para o lado que Márcia havia ido.

-Obrigada, Nanda. De verdade. -Disse isso e saí quase correndo.

Cheguei à sua sala quando ela estava fechando a porta. Coloquei o pé para não a deixar fechar. Ela se assustou e soltou a porta. Entrei e fechei a porta atrás de mim, trancando.

-Que horas é sua aula?

-Em uns quarenta minutos. -Ela respondeu ainda um pouco atordoada.

Eu a puxei para um abraço, apertando forte seu corpo contra o meu.

-Eu tô com ciúmes, Ma. -Disse ainda a abraçando.

-Não precisa, ma petite. Não consigo mais vê-la como a pessoa que passei tantos anos. Ela acabou para mim nesse sentido no dia que descobri sua traição. Eu só não posso conviver comigo caso aconteça algo e eu me sinta responsável, entende? -Ela disse afagando meu cabelo.

-Entendo, mas não entendo, Ma. -Ela me olhou com uma cara confusa. -Eu entendo com a cabeça, mas não com o coração.

-Você é linda, sabia? -Ela disse isso e me beijou lentamente, segurando meu pescoço e minha cintura enquanto eu apenas mantinha meus braços ao redor do seu pescoço. O beijo começou a esquentar e ela me grudou na parede, colando nossos corpos e levando suas mãos aos meus seios. Eu gemi e ela foi diminuindo a intensidade do beijo até pararmos sem fôlego. -Eu te quero demais, Mari. Quero você na minha cama, quero você ao meu lado, quero fazer nada com você. Essa foi uma das piores noites da minha vida. Eu achei que tivesse te perdido. Não faz isso comigo.

-Eu não sei como reagir a esses sentimentos que eu tô tendo, Ma. Eles são muito fortes e me dominam. Nunca senti isso antes. -Confessei para ela.

-Me promete que vai conversar comigo, ma petite. Que não vai embora daquela forma sem conversarmos direito, por favor.

-Eu prometo, gatinha. Quero que isso entre nós dê certo. Eu ainda não sei aonde vamos chegar, mas quero muito descobrir.

-Eu também. -Ela me abraçou apertado.

-Quero te ver hoje à noite, Ma. -Eu disse num rompante.

-Quer?

-Sim.

-Tá me convidando para um encontro?

-Tô sim. Na sua casa. Igual ontem, mas hoje eu cozinho. Que tal?

-Não sou eu quem vai reclamar desse combinado. -Ela disse rindo de mim.

-Tudo bem. Quando acabar a aula da tarde eu vou em casa e ao supermercado e você me avisa quando tiver em casa. Pode ser?

-Fechado, ma petite. Vou ao hospital logo após minha aula e devo ir embora na hora do almoço. Aí aproveito para descansar um pouco. Quer que eu passe no supermercado e compre as coisas?

-Não senhora. Eu vou levar tudo. A única coisa que quero são as árvores como estavam ontem.

-Isso é o mais fácil. Não tirei nada ainda.

-Então está perfeito. -Eu sentia que precisava investir no relacionamento também. Hoje eu ia mimar ela. -Vem aqui. -Eu disse me sentando numa das poltronas e chamando-a para se sentar no meu colo. Ela se sentou de lado e escorou no meu peito. Comecei a fazer carinho em sua cabeça e ela logo relaxou. Ficamos assim alguns minutos até que seu telefone despertou.

-Nossa, já está na hora da aula. -Ela disse se sentando novamente. -Obrigada por cuidar de mim, ma petite. Não tem ideia do quanto me fez bem.

-Se foi metade do que me fez já está bom, minha gatinha. Vamos?

-Vamos sim. -Ela respondeu me dando um beijo e se levantando.

-Eu vou sair primeiro para não chamar muita atenção nós andando juntas.

-Tudo bem. Boa aula, mon chérie.

-Merci. -Respondi piscando pra ela. Saí de lá e olhei meu telefone. Tinha uma mensagem da Nanda dizendo que estava na lanchonete me esperando para irmos pra próxima aula. Um segundo depois que me encontrei com ela Júlia chegou.

-Oi! Tá melhor, amiga?

-Tô sim, Ju. Obrigada, viu?

-Sem problemas. A aula foi de boa. Depois vocês pegam a matéria. Vamos comer alguma coisa? To morrendo de fome. 

-Pega um pão de queijo e um café pra mim? -Pedi entregando uma nota de cinco reais para ela.

-Pego sim. Quer alguma coisa, Nanda?

-Não, tô com uma maçã aqui, Ju. Obrigada.

Logo que a Júlia saiu a Ana chegou com uma cara um pouco desanimada.

-Oi, meninas, tudo bem?

-Nós é que te perguntamos. O que aconteceu?

-A, Nanda, não sei. A Fer me pediu em namoro. -Ela respondeu se sentando.

-E isso não deveria ser bom? -Perguntei confusa.

-É... Mas é que acho que não tô pronta pra um relacionamento sério. Acho que tá meio rápido, sabe? 

-Nossa, gente, será que vou ter que ensinar vocês a serem sapatonas? -Nanda disse rindo. -Gente, mulher não tem isso de esperar pra nada não. Maioria dos casais lésbicos namoram com uma semana e diz que ama em menos de um mês. Se brincar mora junto com dois meses. -Nanda disse rindo da nossa cara.

-E onde você aprendeu toda essa sabedoria lésbica? -Perguntei rindo da cara de superior que ela fez.

-Minha melhor amiga do ensino médio é lésbica e eu andava demais com as amigas dela. Via tudo isso acontecendo o tempo todo. Então relaxem que isso é normal. Mas isso não significa que vocês têm que seguir isso. Só tô dizendo que é algo muito normal de acontecer.

-O que seria de nós sem os conselhos sapatônicos da Nanda, eim, Ana?

Quando Júlia chegou à mesa ainda ríamos da Nanda e tivemos que contar o que tinha se passado. O resto do dia foi normal, com aulas intermináveis e hora que não passava para eu cozinhar para Márcia. 

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 34 - Capitulo 34 - Conselhos sapatônicos:
Lea
Lea

Em: 20/09/2023

A Nanda é impossível,me divirto com ela!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web