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Através do Tempo por Anjo Tarine

Ver comentários: 1

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Palavras: 1157
Acessos: 532   |  Postado em: 31/08/2023

Tormento

TARINE

 

Nasci e cresci no seio de uma família carregada de amor e afeto. Meus irmãos mais velhos passaram poucas e boas para me proteger das muitas enrascadas que eu me metia. Vivia com os joelhos ralados e as pontas dos dedões do pé feridos. Geralmente só deixava de brincar na rua quando algum dos meus irmãos me gritava a mando de mamãe e papai. Na escola sempre tirei boas notas e minha disciplina predileta era Educação Física. 

 

O sonho era de ser jogadora de futebol, todos diziam que eu tinha talento, mas as oportunidades eram escassas e foi dessa forma que desde muito nova aprendi que as coisas não podiam ser sempre do jeito que eu sonhava. 

 

Me assustei quando palmas na frente dos meus olhos me trouxeram a realidade.

 

- No que a personal mais gostosa do mundo está viajando?

 

Esta é Leandra. Eu tinha muitos amigos e conhecidos, mas ela era minha melhor desde a infância. Estudamos juntas desde a 3° série do fundamental. Frequentamos a mesma faculdade, só que em cursos diferentes. Cursei Educação Física e Leandra Nutrição. Eu estava no intervalo entre alunos que atendo em uma academia de musculação chamada Corpo e ação. Leandra é frequentadora assídua e seu corpo é reflexo disso. Negra, cabelos cacheados sempre muito volumosos, olhos verdes e alta, um corpo de dar inveja em qualquer mortal. Passado o susto respondi

 

- Nada. 

 

- Eita, já vi que tem treta. O que está acontecendo doida? Revirou os olhos e puxou a cadeira para mais próximo de mim. 

 

- Diana é o nome da treta. Falei sabendo que não conseguiria esconder nada dela. 

 

Antes que os olhos de Leandra voltassem para o lugar (pois ao ouvir o nome de Diana ela havia revirado) eu já levantava pois o celular despertava indicando que minha próxima aluna estaria chegando. 

 

- Vai sair sem me contar o que está acontecendo?

 

- Vai me pagar pra ficar conversando com você?

 

- Credo que mal humor. Vou te esperar terminar esse atendimento e depois vamos tomar um suco pra você me contar esse babado. 

 

Balancei a cabeça em concordância e entrei na academia onde minha aluna já me aguardava. Busquei esquecer meus tormentos pois minha aluna não merecia um atendimento meia boca só porque minha vida está fudida. Enquanto eu auxiliava minha cliente em um exercício para dorsais, ouvi um raspar de garganta atrás de mim. Eu não precisava me virar para saber de quem se tratava. Esse perfume estava mais do que carimbado no meu olfato após 8 anos de relacionamento.

 

- Preciso falar com você.

 

- Diana aguarde uns minutos que encerrando meu atendimento falo com você.

 

- Eu não posso esperar. Tenho outros compromissos.

 

Minha aluna me olhou com uma expressão preocupada e disse:

 

- Pode ir lá falar com ela, deve ser sério. Eu aguardo aqui. 

 

- Não é nada sério querida, vou concluir sua aula que eu já falo com ela. 

 

Diana saiu pisando alto em direção a minha sala e bateu a porta. Terminei os exercícios e fui ao seu encontro para ouvir qual parte do mundo estava em desastre para que ela falasse daquele jeito perto de uma de minhas alunas. 

 

- O que foi isso Diana?

 

- O que foi isso digo eu! O que é que você está pensando da porr* da sua vida? Toda vez que eu atravesso os portões dessa merd* de academia você está sorridente e como se não bastasse hoje estava passando a mão em outra mulher. 

 

Tentei não me exaltar pois estávamos no meu ambiente de trabalho e mesmo com a música tocando alto lá fora era possível que as pessoas escutassem mais uma de nossas infelizes brigas.

 

- Primeiramente você precisa ter mais respeito pelas pessoas. Eu estava fazendo meu trabalho. E sorrio mesmo porque amo minha profissão. Ninguém merece chegar em um lugar e ser recebido com pessoas mal humoradas. 

 

- Seu trabalho é passar a mão em mulheres por ai Tarine?

 

- Eu estava auxiliando minha aluna Diana, sou paga para isso.

 

Nesse momento Leandra abre a porta.

 

- Gente o que está acontecendo aqui? Está dando pra ouvir lá de fora. 

 

Diana revirou os olhos

 

- Só o que me faltava. A defensora dos fracos e oprimidos. Eu vou embora daqui. Pegou sua bolsa e saiu batendo a porta. Eu já não tinha forças e nem vontade para ir atrás.

 

- O que deu nela Tata?

 

- Outra crise de ciúmes amiga. Eu sinceramente não sei mais o que faço.

 

- Se alguém tivesse que ser louca de ciúmes era você, afinal quem te botou chifre foi ela. Leandra soltou essa sem pensar e tapou a boca em seguida sabendo que tinha tocado em um assunto delicado.

 

Essa fala me fez pensar em toda minha trajetória com Diana. Estávamos casadas a 8 anos e nesse meio tempo passamos por muitas coisas juntas. Ela é advogada, tem 38 anos e sempre está atarefada. Esse é um dos motivos pelos quais não temos filhos. Diana diz que não tem tempo para crianças e que um bebê atrapalha nossos momentos juntas. Por fora eu sorria sonhando que um dia ela mudaria de ideia, mas depois que descobri que ela havia trans*do com uma estagiária o ciúme dela se intensificou. Eu decidi perdoar por todos os anos que estávamos juntas, mas parece que tudo desandou desde então. Nós sequer nos tocávamos. Minha melhor parte do dia é quando eu estou no trabalho. Diana vivia de mau humor e quando estava em casa ficava o tempo todo entre celular e notebook a trabalho. Eu me sentia sozinha mesmo quando estava com ela. Quando eu pedia para conversar a fim de melhorar o nosso casamento ela prometia que iria adequar melhor o seu tempo, me dava um presente caro, me levava pra jantar e melhorava por uns dias. Depois tudo voltava a despencar. 

 

Eu sabia o que era o melhor a se fazer, mas o medo do desconhecido, os anos de convivência, o costume me impediam de acabar com meu casamento. Desabafei com Leandra e depois de todo aquele show não pude mais trabalhar. Já tinham sido muitas emoções por um dia só. Peguei minha bike e fui para casa. Diana estava na mesa de trabalho com o computador ligado. Sentei no sofá exausta e disse:

 

- Precisamos conversar. Ela fingiu que não me ouviu.

 

Nesse momento senti uma coisa vibrar debaixo de mim. Levantei a almofada e era celular da Diana. Na tela aparecia a seguinte mensagem:

 

 

 

- Boa noite chefinha gostosa. Obrigada pelo nosso momento D E L I C I O S O.

 

 

 

Meus olhos não acreditavam no que viam. Diana estava me traindo novamente.

Fim do capítulo


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Comentários para 2 - Tormento:
Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 01/09/2023

Acorda pra vida,Tarine a mulher te trai e fica  tirando uma  de ciúmes e tu ainda não deu um pé na bunda desse safada.

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