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  • Capitulo 19 – Operação cupido (Parte I)

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Os Gutierrez por gutierrezfamily

Ver comentários: 2

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Palavras: 2133
Acessos: 1164   |  Postado em: 25/08/2023

Notas iniciais:

 

 

 

Capitulo 19 – Operação cupido (Parte I)

Era segunda-feira, final de tarde, quando Lorenzo, pouco antes de desligar seu computador e encerrar o dia em Brasília, resolveu fazer uma videochamada com suas irmãs.

 

- Fala, mano. – Luiza respondeu, sentada em um dos bancos do taxi aéreo que a levaria de volta para São Paulo.

 

- Aconteceu alguma coisa? – Ana Beatriz, na sala do conforto médico, também respondeu.

 

- Nada demais. Só reparei que mamãe retirou uma das raras fotos que tinha com Claudia, e elas não se seguem mais na rede social.

 

- Será que terminaram? – Perguntou Luiza.

 

- Terminaram sim, ontem mamãe comentou comigo que achou melhor encerrar.

 

- Por quê? – Luiza e Lorenzo perguntaram.

 

- Ela não me deu detalhes. Só achou melhor não prosseguir e terminou com a Claudia.

 

- Eu estava pensando aqui. No último almoço que tive com nossas mães, ambas se entreolhavam demais, com um olhar de nostalgia, não sei explicar.

 

- Então, será que teria alguma possibilidade de elas voltarem? Fico pensando se poderíamos fazer algo para as duas reatarem. – Lorenzo sugeriu.

 

- Lô, esse negócio dos filhos fazerem os pais voltarem é muito clichê... – Ana Beatriz riu.

 

- É clichê mas eu gostei da ideia. – Luiza comentou.

 

- Não vou negar que eu queria vê-las juntas novamente. Mas Lô, foi você mesmo que concordou comigo quando eu disse uma vez que elas são adultas e sabem o que fazem. – Anabê contestou.

 

- Isso foi antes de vê-las recentemente. Vocês precisavam ver o jeito que uma olhava para a outra. Algo me diz que isso tem a ver com o fim do relacionamento com a Claudia.

 

- E se fôssemos ajuda-las a reatar, como isso funcionaria? – Luiza perguntou.

 

- Meu aniversário está chegando. Poderíamos comemorar no sábado, no iate da mãe, em Santos. Daremos um jeito de deixa-las sozinhas em um dos cômodos do barco e o resto o destino se arranja. – Lorenzo sugeriu.

 

- Certo, vocês me convenceram. – Anabê cedeu. – Podemos comprar daquele champagne que elas adoram, aquele Bollinger Special Cuvée. Elas sempre falavam que esse champagne foi um companheiro de várias histórias das duas.

 

- Eu adorei a ideia! Só tenho que me despedir agora porque o avião está decolando. Mas me mandem por mensagem o que devo fazer, quando, e como, que eu faço. – Luiza então encerrou a chamada.

 

- Operação cupido com as próprias mães? – Dani perguntou, sentada ao lado de Luiza.

 

- Vou torcer para dar certo. Sei que minha mãe errou, mas sei também que ela faria de tudo para reatar nossa família se houvesse essa oportunidade.

 

✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧

 

Pronta para sair, Ana Beatriz pegou sua bolsa e aguardou Camélia no lobby do hospital. Como a nefrologista teria um plantão em outra localização logo em seguida, Anabê iria com ela para uma interconsulta em um paciente deste outro hospital. Se tudo desse certo, a cirurgiã solicitaria a transferência do mesmo para os cuidados de Paloma até a manhã seguinte, quando Ana Beatriz retornaria para seu turno.

 

As duas foram com o carro de Anabê para o Hospital de Caridade que Camélia trabalhava, um estabelecimento que dependia quase que inteiramente de doações pois o repasse público era ínfimo e, ao adentrar, Ana Beatriz não conseguia se conformar com as condições da infraestrutura: paredes rachando, pintura descascando, falta de equipamentos de proteção individual, staff reduzido.

 

- Sim, as condições são bem precárias. Mas foi o primeiro hospital que trabalhei após sair da faculdade, eu fazia plantões na emergência. Depois da residência, eles ligaram perguntando se eu não podia cobrir a UTI, pois ninguém estava querendo. Para você ter noção, meu salário com eles está atrasado há dois meses, mas continuo vindo porque, se eu não vier, não vem ninguém, exceto o único intensivista que topou revezar comigo.

 

- E como é o centro cirúrgico?

 

- Temos dois cirurgiões gerais e apenas uma sala de cirurgia. Uma sala foi meio que improvisada para traumas cirúrgicos, mas só.

 

Enquanto Camélia e Anabê caminhavam no primeiro andar em direção ao elevador para chegarem à UTI, passou uma maca com uma vítima de politraumatismo junto a equipe de enfermagem e um generalista de plantão.

 

- Alguém liga para o cirurgião! – O generalista exclamou.

 

- O cirurgião de sobreaviso não responde! – A enfermeira avisou.

 

Anabê então sabia exatamente o que fazer, uma vez que, para chegar na sub especialidade de coloproctologia, teve que fazer cirurgia geral primeiro. Correu até a equipe e se prontificou. O paciente era um rapaz, por volta dos 20 anos, que após uma queda de um andaime teve uma fratura exposta de fêmur e queda súbita da pressão arterial. O hospital era meio afastado, portanto, sabia que não daria tempo para chamar algum colega para auxiliar. Após pedir para ser liberada para atuar ali, Ana Beatriz fez rapidamente a estabilização da fratura e controle da hemorragia externa, mas a pressão arterial do rapaz não parava de cair. Suspeitando hemorragia interna, Anabê pediu uma tomografia de abdome, mas foi informada que o aparelho estava quebrado. Perguntou sobre ultrassom, mas foi informada que o aparelho na verdade era do radiologista de plantão, e ninguém conseguia encontra-lo no momento. Sem hesitar, optou por uma laparotomia exploratória. A hemorragia retroperitoneal foi contida sem grandes desafios. Ao final, o paciente foi levado à UTI para os cuidados pós operatórios, onde Anabê foi se encontrar com Camélia.

 

- Vou ser bem sincera, não sei como esse hospital está aberto e não teve nenhuma denúncia ainda. – Anabê comentou.

 

- Houve várias denúncias na verdade. Os próprios funcionários vivem denunciando as condições precárias.

 

- Eu vou mandar uma mensagem para o Lô agora, precisamos resolver isso. Sexta-feira ele vem para trabalhar na ONG, daí ele aproveita e vem visitar esse hospital.

 

- Ele está trabalhando aqui em São Paulo também?

 

- Sim, eu também estranhei de início, achei que deputados não pudessem. Mas ele disse que trabalho não remunerado pode.

 

- Sério, seu irmão é muito esforçado.

 

- Meu irmão é faminto por poder. Há pessoas que veem isso como qualidade, outras veem como defeito.

 

- Eu vejo como qualidade. Não é qualquer deputado que arregaça as mangas para trabalhar em organizações sem fins lucrativos.

- Lorenzo não dá ponto sem nó. Mas sim, até que é louvável a atitude dele. E o paciente que você iria me mostrar, onde está?

 

Camélia retornou o olhar com tristeza:

 

- Ele não resistiu e se foi algumas horas atrás, só me avisaram agora...

 

Anabê também devolveu o olhar com tristeza.

 

- Acho que o cirurgião de sobreaviso não foi encontrado, né?

 

- Mesmo se foi, até chegar aqui vão algumas horas. Não quer ficar para cobri-lo? Eu peço para te pagarem horas complementares.

 

- Para de ser boba, né. – Anabê riu. – Eu fico aqui no lugar dele sem problemas, do contrário iria ficar em casa pensando em você aqui...

 

- Aw, confesso que isso foi fofo! Você vai me mal acostumar desse jeito... – O jeito meigo de Anabê, de algum modo, consolou Camélia, apesar da triste notícia da perda do paciente.

 

 

 

✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧

 

Finalmente chegava a sexta-feira, dia do Lorenzo passar em São Paulo. Sua primeira parada foi no hospital do Grupo Gutierrez, para conversar com sua irmã Anabê e dar uma checada em Dr. Ramón.

 

Enquanto acertavam os pormenores para a visita ao Hospital de Caridade, Lorenzo entrou em contato com um associado de Murilo que trabalhava em um jornal aliado, para cobrir toda a situação do hospital. Anabê não gostou muito de envolver a imprensa, mas se esse fosse o preço para melhorar o hospital em que Camélia trabalhava, que assim o fosse.

 

Enquanto isso, na sede da Travel-Tier, rumores já começavam a rondar sobre Luiza e Dani. A viagem das duas à Florianópolis foi a cereja do bolo para as fofocas. Joel, o vice-diretor, e Mário, o sub gerente, começaram a se reunir mais vezes, longe de Luiza. Em uma dessas reuniões, Amélie estava passando por perto, e logo avisou Dani, que por sua vez, comentou com Luiza.

 

- O pior é que nem posso demiti-los, a multa de recisão é alta e não consigo por justa causa se não provar que eles estão tramando algo. Pode ser só uma reunião entre amigos para falar mal da chefe, quem sabe. E minha mãe gosta do Joel, porque ele conhece bem o funcionamento da empresa desde quando era Travelenzr.

 

- Se sua mãe gostasse mesmo dele, teria o colocado como CEO, e não você.

 

- Ela me colocou porque me viu interessada na empresa, como forma de me treinar. Mas ela confia bastante no Joel. Enquanto eles não mostrarem as asinhas, estou de mãos atadas.

 

- Ah, quer saber de uma coisa? Eles não passam de dois machos-beta emasculados.  – Dani concluiu.

 

- Verdade. Eles têm cara de que só sabem blefar.

 

✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧

 

Lorenzo e Ana Beatriz se encaminharam ao Hospital de Caridade, onde já tinham combinado uma reunião com o diretor. Uma lista de problemas havia sido passada por representantes de cada setor, e Lorenzo se encarregou de cuidar do assunto. Mas não parecia ser suficiente, pelo menos não para Ana Beatriz. Ver a paixão que Camélia tinha por aquele hospital que a acolheu logo no início da carreira médica lhe trouxe alguma espécie de afeto pelo local.

 

Algumas horas depois, já na mansão Gutierrez, Ana Beatriz aguardou sua mãe chegar para poder conversar melhor.

 

- Mãe, eu preciso pedir um favor. E lembre-se que você me deve por ter me traído e dado um curso de medicina em Portugal para a amante do meu noivo.

 

- Não foi bem assim, mas diga.

 

- Eu preciso que a senhora compre um hospital.

 

- Como assim?

 

- O hospital de Caridade da zona norte está caindo aos pedaços. Eles sobrevivem de doações. Se o hospital fizer parte do grupo Gutierrez, poderemos trazer melhorias.

 

- Se é hospital de Caridade, por que não pede ajuda ao Lorenzo? Ele está dirigindo a ONG que lida com recursos de saúde.

 

- Eu já falei com ele, mas acredito que a ajuda não vai ser suficiente. O hospital precisa ser comprado. Você deu uma empresa para a Lu, então acho justa essa negociação.

- Eu não dei uma empresa para a Luiza, dei um cargo para que ela pudesse gerir. Comprar um hospital inteiro é outra história. Onde estão as planilhas com histórico financeiro, rentabilidade e etc?

 

- Não vamos comprar por lucro. Vamos comprar para salvar vidas. Será um hospital beneficente. Podemos torná-lo um hospital escola, entraríamos em convênio com alguma faculdade particular e assim supriremos o staff que falta.

 

- Vocês me arranjam cada uma. – Cecília suspirou. – Converse com a Magdalena. Se ela entrar com uma parte, talvez eu cubra o resto. Mas primeiro você precisa contratar um administrador para organizar todas as fianças, preciso saber onde estou entrando.

 

- Obrigada, obrigada, obrigada! – Anabê abraçou a mãe, toda feliz.

 

✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧

 

Já perto da hora de dormir, Cecília recebeu uma ligação de Magdalena.

 

- A Anabê me contou a respeito do hospital. Você foi bem esperta de jogar para mim. – Magdalena riu.

 

- Sempre foi assim, desde que eles eram crianças...

 

- Ana contou que ligou para um administrador e também está pedindo ajuda da Lu e do Lô para poder nos apresentar os dados. Fico muito contente de vê-los unidos assim.

 

- Pois é. A união deles remete a boas lembranças. E você vem para a festa do Lô, em Santos, amanhã?

 

- Irei sim.

 

Duas palavras que fizeram o coração de Cecília disparar, como nos velhos tempos.

 

- Ótimo, quer que eu peça para o motorista te buscar no aeroporto para te levar ao heliporto? Podemos ir juntas, digo, isto se Claudia não se importar.

 

- Não faz diferença, Claudia não está mais em minha vida.

 

- O que aconteceu?

 

- Achei melhor não prosseguir.

 

- Entendo. – Se estivessem em videochamada, Cecília não teria como esconder o sorriso espontâneo. – Se quiser vir mais cedo, podemos jantar juntas antes de irmos. Sabe como são as festas desses meninos, muita bebida, pouco alimento. Lembra daquele restaurante de Santos que fomos no primeiro ano de casamento?

 

- Lembro sim. Era um restaurante árabe, ainda está aberto?

 

- Está sim, fui pesquisar ontem.

 

- Perfeito. It’s a date.


 

Fim do capítulo


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Comentários para 19 - Capitulo 19 – Operação cupido (Parte I):
Mille
Mille

Em: 26/08/2023

Acho que esses cupidos vão dar um empurrão nas mães.

Bjus e até o próximo capítulo 

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 25/08/2023

 trabalhando certo cupido.

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