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Todas nós vamos sobreviver por AlphaCancri

Ver comentários: 4

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Palavras: 1721
Acessos: 1110   |  Postado em: 16/08/2023

Capítulo 29

Marina leu a mesma linha do contrato que segurava nas mãos pela terceira vez, sem conseguir prestar atenção nas palavras. A mente teimava em repetir a imagem de Clara no salão da hospedagem. Ela estava... Diferente.

             “Estava bem vestida, só isso”.

Tentou se enganar com esse pensamento algumas vezes, mas quando percebeu, a mente a tinha traído. As cenas do celeiro, na única vez em que esteve com Clara, retornaram sem que pudesse evitar. Querendo fugir daquele tormento, levantou-se e foi atrás de Alice no ambulatório. Se esqueceria de qualquer coisa apenas em olhá-la.

Alice estava de costas para a porta, mexendo nos frascos que preenchiam as prateleiras. Foi abraçada por trás por Marina, que se aproximou beijando seu pescoço. Deixou escapar uma interjeição de surpresa:

— Quer me matar de susto?

Marina a apertou ainda mais contra si:

— De susto não, mas talvez de beijos...

Riram juntas, os olhares se encontraram no momento em que Alice virou-se de frente para ela:

— Queria mesmo conversar com você.

Já prevendo do que se tratava, só pelo tom dela, Marina perguntou:

— Sobre o trabalho no hospital?

Alice segurou as mãos dela nas suas:

— Talvez não seja uma má ideia... Quero dizer... Eu jamais trocaria o trabalho na fazenda, mas se fosse possível conciliar os dois...

Marina suspirou. Sabia que aquilo havia ficado na mente de Alice desde que Lena tinha proposto. Sabia também ser verdade que o trabalho na fazenda não demandava tanto de Alice. Às vezes a médica passava semanas sem precisar fazer sequer um atendimento. A questão não era o trabalho, mas sim o fato de não querer Alice longe dela. O que também admitia ser um sentimento de posse infantil. Afastou aquilo que trazia por dentro e disse:

— Essa escolha é sua. Vou te apoiar qual for a sua decisão.

O sorriso com que Alice a presenteou fez Marina perceber que faria qualquer coisa por aquela mulher. A animação dela ficou evidente quando disse apressada:

— Podemos ir até a hospedagem hoje? Queria acertar com Lena nossa ida ao hospital.

*****

Clara fez uma careta para Isabel, assim que a garçonete passou por ela e apontou disfarçadamente para a porta da hospedagem, onde Catarina entrava de braço dado com o marido.

            Temendo ser, de novo, alvo da atenção dela, largou os papéis que passaram a fazer parte da sua rotina e foi para a cozinha. Parou ao lado de Isabel, pegando um pano de prato:

            — Me dê qualquer coisa pra fazer, menos ficar lá fora...

            Já imaginando o motivo daquilo, Isabel riu antes de responder:

            — Sinto muito, mas Lena já disse que você ficaria na recepção.

            Simulando estar se sentindo mal, falou com a mão na testa:

            — Acho que terei que ficar de cama hoje, não estou me sentindo bem.

            Isabel fingiu acreditar e, segurando o riso, também colocou a mão sobre a testa dela:

            — Por Deus, acho que você está ardendo em febre. Vem, vou te ajudar...

            Enlaçou a cintura de Clara com o braço direito, enquanto fingia ampará-la. As duas não conseguiram mais segurar o riso e começaram a gargalhar, ainda abraçadas.

            O riso foi diminuindo, até que se transformou apenas em um sorriso, que compartilharam com os olhares unidos. Permaneceram assim, no silêncio que se seguiu. Isabel entreabriu os lábios para dizer alguma coisa, mas antes disso, Lena entrou na cozinha:

            — Aí está você, Clara... Me ajude na recepção, as pessoas não param de chegar.

*****

            Assim que chegaram na hospedagem, perceberam que o lugar estava cheio, só pelo movimento na porta. Precisaram esperar alguns minutos até alcançarem o interior do recinto. Nem Marina nem Alice esperavam se deparar com Clara direcionando as pessoas para as mesas.

            Alice percebeu pelo jeito de Clara enrubescer que ela também não estava esperando vê-las. O diálogo que se seguiu foi rápido, até porque, outras pessoas aguardavam atrás delas para entrar:

            — Boa noite...

            Alice respondeu com um sorriso. Já Marina, apenas meneou a cabeça.

            — Tem uma mesa com dois lugares à direita... Vou avisar Lena que vocês estão aqui.

            Alguns minutos depois de já estarem acomodadas, Lena foi até a mesa delas:

            — Me perdoem, não consegui chegar até vocês antes.

            Alice falou quase se desculpando:

            — Imagine... Eu queria conversar com você sobre o emprego no hospital, mas estou vendo que hoje será impossível.

            Lena respondeu no momento que uma das garçonetes a chamou:

            — Mais tarde o movimento acalma... Fiquem um pouco, teremos música hoje. Depois podemos conversar...

            Pediu licença e saiu apressada em direção à cozinha.

            E assim como ela previu, quando a música terminou, o lugar estava muito mais calmo e vazio. A maioria das mesas já estava desocupada. Lena sentou na mesa delas e deixou escapar um suspiro cansado.

            Alice notou que ela estava esgotada, por isso disse:

            — É melhor eu voltar amanhã para conversarmos...

            Lena rapidamente se aprumou na cadeira:

            — Não se preocupe, eu estou acostumada. Hoje nem foi um dos nossos dias mais agitados.

            Depois virou-se para Marina:

            — Acho que consegui uma ajudante para Marta.

            Marina não respondeu, pois o olhar e a atenção estavam completamente longes dali. Alice e Lena acompanharam a direção dos olhos dela e viram Clara conversando animadamente com uma das garçonetes.

            — Marina...

            Só então sua atenção voltou-se para a mesa. Percebendo seu momento de ausência por causa de Clara, buscou o olhar de Alice. A expressão dela estava neutra, mas Marina sabia que ela havia percebido.

            — Eu estava dizendo que consegui uma moça pra trabalhar na fazenda.

            Agradeceu a Lena e pediu que ela se apresentasse assim que possível. Depois as outras duas mulheres começaram a conversar sobre o hospital, deixando que a atenção de Marina voltasse novamente para Clara e a moça que conversava com ela de perto. Perto até demais na visão de Marina.

*****

            Nos últimos dias Clara havia se aproximado consideravelmente de Isabel. As duas compartilhavam o mesmo senso de humor, se divertiam juntas, falavam dos clientes quando se esbarravam pelo salão, depois ficavam até tarde na cozinha, enquanto Isabel lavava e ela enxugava as louças.

            Parecia que o assunto entre elas não acabava. Sempre tinham algo novo para contar e um assunto puxava outro. Quando começaram a entrar em assuntos mais pessoais, falavam de forma velada sobre o que as duas já sabiam que tinham em comum: o gosto por mulheres. Isabel contou de algumas que passaram por sua vida, inclusive Lena, antes dela conhecer o marido. Clara falou das duas primeiras mulheres com quem se relacionou, mas resolveu não mencionar as duas últimas.

            Estavam, mais uma vez, falando dos clientes, aproveitando que a noite estava muito menos movimentado naquele momento. Clara tentava focar completamente no que Isabel dizia, mas o olhar teimava em procurar a mesa de Alice e Marina. Nas vezes em que não se controlou e olhou na direção delas, Marina estava a olhando de volta. Alice estava de costas, conversando com Lena.

            — Eu posso tentar fazer você se esquecer por alguns minutos...

            Clara olhou confusa para Isabel:

            — O que você disse?

            — Que eu posso tentar fazer você se esquecer dela.

            Continuou a encarando, atordoada:

            — Acho que não entendi.

            Isabel sorriu para ela e segurou sua mão disfarçadamente:

            — Você não tira os olhos da sua ex-patroa.

            Clara não sabia se tentava negar, se dizia que, na verdade, estava olhando para duas pessoas naquela mesa, ou se apenas concordava com ela.

            Ainda estava tentando decidir o que falar, mas Isabel foi mais rápida. Pegou-a pela mão e disse:

            — Vem comigo.

            Marina sentiu o rosto esquentar quando viu Clara sair, puxada pela mão, com a outra mulher. As acompanhou com o olhar, sem conseguir disfarçar, até as duas desaparecerem de sua vista.

            Clara não disse uma palavra até chegar ao quarto de Isabel, que fechou a porta atrás delas. E foi também calada que Isabel se aproximou, segurou seu rosto entre as mãos e a beijou.

           O beijo estava sendo indiscutivelmente bom. Clara estava, por inteiro, entregue àquela sensação. Mas quando as mãos de Isabel procuraram os botões da sua blusa, as segurou.

Ela interrompeu o beijo e perguntou carinhosamente:

— Não quer?

A única coisa que Clara conseguiu dizer foi:

— Desculpe…

Recebeu um beijo rápido, antes dela dizer:

— Não precisa se desculpar... Respeito o seu tempo.

*****

            No caminho de volta à fazenda, Alice perguntou:

            — Tudo bem pra você se eu for na semana que vem, não é?

            Marina perguntou sem tirar os olhos da estrada:

            — Pra onde?

            — Ao hospital, conversar com o diretor.

            Só então olhou para Alice por alguns segundos:

            — Semana que vem? Achei que Lena ainda fosse conversar com ele...

            Alice disse calmamente, sem cobrança no tom de voz:

            — Se você não estivesse com a atenção em outra pessoa, saberia o que nós conversamos.

            Marina diminuiu a velocidade do automóvel, querendo olhar melhor para ela:

            — Eu não estava prestando atenção em outra pessoa...

            Alice colocou a mão esquerda sobre a dela, pousada no volante:

            — Eu também fiquei incomodada com o jeito que aquela moça falava com ela.

            Não respondeu e Alice também não disse mais nada. Ficaram em silêncio nos minutos até que finalmente chegassem em casa. Marina desligou o motor do automóvel, mas não abriu a porta. Olhou para ela e soltou:

            — Você acha que ela tem alguma coisa com aquela mulher?

            Alice encostou as costas no banco:

            — Não sei... Clara é uma moça jovem, bonita e interessante… É natural que as pessoas se interessem por ela.

            Marina a olhou nos olhos e perguntou, ciente do que aquilo significava:

            — Como nós?

            Era a primeira vez que falavam sobre aquele assunto daquela forma, sem pedidos de desculpas ou sensações de culpa. As duas, enfim, assumindo e acolhendo o sentimento que compartilhavam.

Foi também a olhando nos olhos que Alice respondeu:

— Como nós.

                                   

Fim do capítulo


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Comentários para 29 - Capítulo 29:
Lea
Lea

Em: 02/09/2023

Continua Clara,uma hora você se liberta.

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DixonDani
DixonDani

Em: 17/08/2023

Ahahahaha adorando!!! 

 


AlphaCancri

AlphaCancri Em: 20/08/2023 Autora da história
Fico feliiiz que esteja gostando!


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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 17/08/2023

É agora meninas...


AlphaCancri

AlphaCancri Em: 20/08/2023 Autora da história
Será que vem aí? hahah


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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 17/08/2023

É agora meninas...

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