Ela olhou-me e me deu um beijo, deitamos no píer e ficamos namorando ali por um bom tempo, voltamos para o chalé, tomamos um banho, depois Sofia foi para a cozinha preparar nosso almoço, eu estava encostada na mesa, só observando porque ela não era muito boa na cozinha, na verdade, quando se aproximava era bagunça na certa por isso sempre fugia, aproximei dela perguntando:

– Qual o menu de hoje?

– Se você ficar longe de mim, pode até ser que saia alguma coisa para comermos.

– Podemos trocar de lugar antes que você bote fogo no chalé!

Olhou-me com a sobrancelha erguida perguntando:

– Acha que faria isso?

– Tenho 90% de segurança em minhas palavras.

Ela sorriu e jogou o pano na mesa e deu a volta vindo em minha direção e me abraçou beijando meu pescoço, sussurrei virando para ela:

– Se ficar me distraindo assim que vai acabar botando fogo no chalé sou eu.

E me beijou levando-me para o sofá onde me jogou e arrancou toda a roupa me surpreendendo enquanto eu suspirava excitada deitada lá, deitou por sobre meu corpo me fazendo arrepiar com beijos e mordidas deliciosas, quando estávamos quase adormecendo sussurrei:

– Amor?

– Hum!

– Precisamos nos alimentar.

Ela me olhou e me beijou novamente, depois levantando e me liberando para a cozinha enquanto ela colocava uma música para ouvirmos, preparei nosso almoço e a chamei para comermos, logo em seguida fomos para o quarto, não para nos entregarmos ao amor, dessa vez para nos entregarmos ao sono mesmo, nos abraçamos e adormecemos.

Acordei ao pôr do sol, levantei e fui até a janela olhar aquele espetáculo da natureza, senti uma presença atrás de mim e logo Sofia estava abraçada comigo presenciando o sol se esconder no meio das águas do mar, olhei para ele e sorri, jamais me senti segura como estava me sentindo naquele momento e a beijei sussurrando por entre um beijo e outro:

– Eu te amo!!

Ela sorriu e deixou uma lágrima escorrer pelo seu rosto, o capturei com meus lábios e sussurrei novamente:

– Precisamos de um banho para relaxar.

A levei para o banheiro e preparei um banho de banheira com água quente e alguns sais, a fiz entrar e relaxar um pouco, logo entrei com ela, ficamos sentadas lá por um bom tempo encostada enquanto acariciava seus cabelos, quando a água estava começando a esfriar saímos da banheira e fomos para o quarto.

– Agora relaxa o corpo meu amor.

– O que você fará comigo?

– Só uma massagem relaxante meu bem, posso?

– Claro que pode, adoro suas massagens.

– Então mãos à obra...

Joguei um lençol até a cintura e a fiz colocar os braços para cima, começaria pelos pés, um óleo de massagem em minhas mãos a faria relaxar rapidinho, então comecei um de cada vez, sempre encontrando os pontos fixo para se apertar, depois subi para as pernas, uma de cada vez também trabalhando em cada músculo.

As pernas para trás, depois a parte superior de cada perna, as coxas para ser bem clara ali trabalhando bem mesmo, pois tinha alguns pontos estratégicos os quais gostava de tocar na hora de fazermos amor, trabalhando bastante subi para seu quadril, a princípio só nos lados, depois cintura ela gostava de ser tocada nesse ponto então demorei bastante ali, as costas, os ombros estavam tensos falei baixinho:

– Relaxa, amor, seus ombros estão tensos de mais.

– Fica difícil relaxar com você me tocando assim.

– Como?

– Esquece o que eu disse e continue, por favor...

Sorri e tentei fazer a tensão dos músculos das costas dela sumirem, estava complicado, pois ela estava se mexendo muito, fui trabalhando nos braços, antebraços e mãos.

– Pode se virar agora.

– Eu não acho uma boa, Bia.

– Por que amor? Trabalhei atrás, quero começar a frente agora – sorri.

Virou-se para mim e acredite-me ela estava rosada, isso era uma boa, estava gostando da massagem, cobri as partes exposta de mais para não correr o risco de esquecer o meu propósito, comecei novamente por baixo, pés, pernas, coxas, cinturas, ombros e braços, tinha que dar um carinho especial para uma parte em especial dela, os seios maravilhosos, com óleo nas mãos comecei o meu trabalho, um depois o outro, e fiquei uns dez minutos assim só acariciando até ela falar nervosa comigo:

– Está se divertindo com tudo isso?

– Estou tentando fazer você relaxar, meu bem – sorrindo, continuei.

– Acontece que não está dando certo isso desde que colocou as mãos em mim.

– Porque diz isso, pensei que estava gostando – tirei as mãos do corpo dela imediatamente.

– Gosto quando me toca, você não faz ideia de como gosto, mas foi longe demais com isso preciso de você agora de outro jeito.

Puxou-me para os braços dela sorrindo, abertamente tomou minha boca com urgência, meu corpo também pedindo pelo dela com mais urgência ainda, puxei o lençol e arranquei o roupão que me protegia me deitando junto ao corpo dela colando nossos corpos começando outro tipo de massagem, uma interior agora, sabe com espasmo que saiam do interior e assim ficamos por muito tempo nos curtindo esquecendo as tristezas.

Quando saímos para comer alguma coisa não demoramos muito, voltamos para a cama, dormimos bem naquela noite, na manhã seguinte acordamos mais cedo para curtir o último dia, tinha ligado para o Ricardo e combinado com ele a tarde, curtimos a manhã e metade da tarde, passamos na cama, depois nos arrumamos e esperamos na sala quando ouvimos o barulho da lancha se aproximar a abracei forte, ela perguntou:

– Está feliz, meu bem?

– Tenho você Sofia, não poderia ter mais nada, sou a pessoa mais feliz do mundo.

– Pois esteja, porque nossa folga acabou – disse isso me beijando em seguida.

Seguimos para o píer com as malas e fomos embora, atravessamos o mar, chegamos ao carro, agradecemos o Ricardo e seguimos para casa, ainda tínhamos uma hora de viajem, quando chegamos, domingo à tarde sentamos no sofá e nos abraçamos, sempre com um sorriso no rosto olhou para mim e me chamou.

– Amor...

– Hum...

– Temos chances de vivermos isso novamente.

A abracei forte, a mantendo dentro de meus braços, falei:

– Quando você quiser meu bem, iremos para qualquer lugar, nesse momento sugiro tomarmos um banho e tentar imaginar o máximo de tudo o que passamos, pois amanhã começamos tudo novamente.

Levantei-me e a puxei para meus braços, seguimos para o nosso quarto, tomamos um banho e nos curtimos o restante da noite, mas tarde pedimos pizza para comemorar o nosso retorno para casa, um vinho, o restante da noite nos amamos.

“A vida começa quando aprendemos a amar, e como costumo dizer, há sempre uma nova lição cada dia de nossa vida...’’

(...)

Fim do capítulo