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Os Gutierrez por gutierrezfamily

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Palavras: 2681
Acessos: 1027   |  Postado em: 22/07/2023

Capitulo 2 - Encontros e cafés

O buzz causado pelo anúncio do divórcio do casal de magnatas durou poucos dias, e a internet já estava atrás de outra polêmica de algum influencer qualquer. Enquanto isso, em Brasília, era iniciada a votação para um projeto de lei de autoria de Lorenzo Gutierrez para o aumento da taxação de grandes fortunas. Tal projeto era visto com bons olhos por partidos mais populares, entretanto, colegas de seu círculo social começaram a isolá-lo por ir contra os próprios interesses. 

No dia da votação, um pequeno grupo de apoiadores, com placas incentivando tal proposta de taxação, organizava-se na frente da praça dos três poderes. Dentre eles, estava Erick, um professor de história de ensino médio conhecido em Brasília por ter jogado um copo de urina em um militar conhecido por falas polêmicas e conservadoras.  Erick viu Lorenzo passando com seu assessor e resolveu abordá-lo. 

- Bom dia, deputado! 

- Bom dia. 

- Sou Erick, do movimento de Professores Para um Brasil Diferente. Normalmente eu odiaria alguém como você. Mas obrigado pelo projeto de lei. 

- Não fiz mais que a minha obrigação... - Apesar de estranhar a abordagem, Lorenzo respondeu educadamente. 

- De fato, não era nada mais que sua obrigação. Mas mesmo assim obrigado. 

Erick sorriu. Lorenzo, que passava a maior parte do tempo sisudo e ansioso às vésperas de qualquer passo importante dentro da Câmara, sorriu de volta. 

- Deputado, aproveitando que está aqui, teria um tempo para falar sobre alguns projetos de educação do nosso movimento? 

- Você disse que era do PPBD, certo?  

- Sim. 

- Esse aqui é Bruno, meu assessor. Passe os dados de contato para ele, e marcaremos uma reunião. 

- Por acaso essa é mais uma jogada de político na qual vocês pedem nossos dados e nunca mais entram em contato? 

Lorenzo ia continuar a caminhar, mas parou. Não esperava tal comentário audacioso. 

- Segunda que vem, às 14hrs, no meu escritório. Quando passar pela segurança, peça para interfonarem na minha sala. Está bom para você? 

Erick acenou com a cabeça. Outra troca de sorrisos. Lorenzo parecia gostar de tal petulância. 

 

✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ 

 

Em São Paulo, o hospital em que Ana Beatriz trabalhava passava por uma troca de diretoria interna. A chefia do setor cirúrgico era algo almejado por Dennis, pois, apesar de ser um título meramente administrativo, viria com algumas vantagens, como organização de escalas, horários, plantões e folgas. Seria uma boa maneira de Dennis acumular favores de seus pares para cobrá-los depois. 

Enquanto aguardava o parecer, Dennis lecionava sobre abdome agudo obstrutivo para uma turma de alunos do internato em um dos auditórios do hospital, enquanto Ana Beatriz, que acabava de finalizar as visitas aos seus pacientes em pós-operatórios, aproveitava alguns poucos minutos de paz na cafeteria ao lado de sua amiga Paloma para pôr a fofoca em dia. 

 

- Você viu que contrataram uma nova nefrologista? – Paloma comentou, pouco antes de tomar seu primeiro gole de café sem açúcar do dia. 

 

- Não soube. Qualquer notícia envolvendo administração eu fico por fora. Por quê? O Cássio saiu?  

 

- Não, foi a Jaque. Parece que ela brigou com um dos cardiologistas, gritaram na frente da família do paciente. 

 

- Um cardiologista brigando com uma nefrologista. Novidade... 

 

- Dessa vez a coisa foi feia. Mas a Dra. Jaque mesma que se demitiu. Aí entrou essa nova. Uma tal de Dra. Camélia. 

 

- Camélia? Ela tem quantos anos, oitenta? -Anabê logo deduziu, na forma de piada. 

 

- Ela tem nossa idade, boba! – Paloma riu. – Camélia é um nome bonito, vai. Clássico. 

 

- É bonito, sim, mas a última Camélia que eu vi era uma senhora de quase noventa anos. 

 

- Falando em Camélia... – Paloma apontou discretamente para a jovem doutora de cabelo repicado estilo shaggy que entrava na fila da cafeteria. 

 

- Uau... – Ana Beatriz soltou, sem querer. 

 

- Ih olha lá... quem deveria estar falando “uau” sou eu que estou solteira e na seca. 

 

- O quê? Ah, eu quis dizer que.. Digo.. 

 

- Eu te entendo, ela é linda mesmo. Agora voltemos a falar sobre mim. Com essa escala absurda que nos colocaram está impossível de se ter uma vida social. Você sabia qu- 

 

- Ela está vindo na nossa direção! – Ana Beatriz comentou, apavorada. – Aja naturalmente, aja naturalmente, aja naturalmen... oi! 

 

- Oi! Eu sou a Dra. Camélia... posso me sentar aqui com vocês? A cafeteria do conforto médico está lotada e a única outra mesa disponível só tem homens e parece um clube do bolinha. 

 

- Claro, senta aí! – A amiga de Ana Beatriz puxou a cadeira. – Eu sou a Dra. Paloma, essa aqui é a Dra. Ana Beatriz, mas pode chamá-la de Anabê. Aquela mesa lá só tem ortopedistas, realmente você não iria querer ficar por lá. 

 

- Não sabia que o conforto médico ficava tão lotado esse horário. – Comentou Camélia. – É meu primeiro dia nesse hospital. 

 

- Isso é culpa de quem está fazendo as escalas das cirurgias eletivas. Estão acumulando várias em um horário só, o centro cirúrgico fica uma bagunça, e depois o conforto e a cafeteria lotam. Ainda bem que vão mudar a chefia. Inclusive o principal candidato é o noivo da Anabê.  

 

- Ah, eu sei quem é!  Seu noivo é o Dr. Dennis Ludwig, então? – Questionou Camélia. 

 

- É s.sim... – Ana Beatriz parecia ter engolido a própria voz. 

 

- Logo pela manhã ouvi alguns comentários sobre a mudança da chefia em diversos setores. O nome do dr. Ludwig foi mencionado diversas vezes. 

 

- E me conte, Dra. Camélia, está gostando desse hospital? 

 

- Gostei bastante da estrutura, e dos recursos, é claro. Só estou com um pouco de dificuldade de aprender a mexer com o sistema de prontuários, é bem diferente do hospital em que eu trabalhava. 

 

- Você vai aprender rapidinho, é bem fácil. – Paloma comentou. – Não é, Anabê? 

 

- É s...sim... 

 

Antes de Ana Beatriz pronunciar qualquer outra palavra, Dennis havia finalizado sua aula e também foi para o conforto médico, encontrando sua noiva lá. 

 

- Acabei de dar uma das aulas mais chatas possíveis para um bando de internos desinteressados. Necessito urgentemente de uns três litros de café. 

 

- Eu pego para você, meu amor! – Ana Beatriz se levantou. 

 

- Anabê! Senta aí, ele tem duas pernas e é perfeitamente capaz de pegar um copo de café para si mesmo! – Paloma comentou, em tom de piada. 

 

Dennis fingiu não ouvi-la, e virou-se para a terceira integrante da mesa: 

 

- Você eu não conheço. É estudante? 

 

- Não, sou a nova nefrologista... 

 

- Ah! Dra. Camélia? Dr. Cássio comentou que te contratariam. – Dennis a cumprimentou com um beijo no rosto. 

 

- Eu vou buscar seu café, amor. – Ana Beatriz confirmou e se retirou. 

 

- Você não tem vergonha na cara não, Dr. Dennis? – Paloma ficou indignada. 

 

- Eu só deixo você falar assim comigo porque é amiga da minha noiva, mas não se esqueça que estou um passo acima na hierarquia da sua formação. 

 

Dra. Camélia, vendo a cena, sentiu-se completamente sem graça. Paloma, percebendo, tentou aliviar o clima pesado: 

 

- Dra. Camélia, todos os dias, por volta das cinco da tarde, temos rounds gerais sobre casos interessantes de pacientes de diversos setores. Não é nada obrigatório e sempre vai pouca gente do staff, geralmente lota só com estudantes, mas tem um coffee break maravilhoso. Se de repente estiver livre no horário, é no 2º andar. Quem vai apresentar o relato de caso hoje sou eu, então está mais do que convidada! 

 

- Qual caso você vai apresentar? – Questionou Dr. Dennis. 

 

- Daquele pneumoescroto pós cirurgia colorretal de anteontem. Comecei a escrever o relato de caso para publicar aí a Anabê sugeriu de apresentar. 

 

- Você deveria ter falado comigo antes. Nem estava sabendo que você iria apresentar. E se eu marcasse uma cirurgia eletiva para você acompanhar no horário? 

 

- Daí a Anabê te acompanharia, sem problemas. 

 

Nisto, Ana Beatriz voltou com o café. 

 

- Aqui, meu amor. 

 

No que Dennis experimentou, fez uma cara de desgosto. 

 

- Você colocou aquela sucralose? Eu detesto aquilo. Prefiro açúcar orgânico. 

 

- Desculpa! Quer que eu vá buscar de novo? 

 

- Não precisa. Só necessito da cafeína mesmo, não importa o gosto. 

 

Camélia observou Ana Beatriz, que parecia não se afetar com os comentários do noivo. A arte da abstração foi algo que lhe chamou a atenção. 

 

✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧  

Já passava das 17 horas, e Anabê ficou presa em uma cirurgia de emergência, mais precisamente uma retossigmoidectomia à Hartmann, sendo Dennis o cirurgião principal. Quando finalmente terminou, correu para chegar a tempo ao round que Paloma estava apresentando.  Como previsto, o auditório estava repleto de estudantes, mas ao olhar para o lado, viu Camélia acenando e apontando para um lugar vago ao seu lado. 

 

- Eu guardei para você! – Cochichou Camélia. – Dra. Paloma disse que você atrasaria. 

 

- Ob...obrigada! – Ana Beatriz cochichou de volta.  

 

- Não foi nada... estou retribuindo pela cadeira vaga lá no conforto médico. – Camélia piscou, deixando Ana Beatriz petrificada. 

✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ 

 

Após um dia atipicamente agitado no estágio, Luiza teria que sair direto para chegar a tempo na Universidade. Antes de chamar seu motorista, resolveu passar em uma casa de doces importados próxima ao prédio da Travel-Tier. Enquanto pedia uma porção de damascos turcos desidratados, olhava pela janela e de lá conseguia ver a entrada da empresa de turismo, no térreo. Dali, observou um rosto conhecido terminando de arrumar a bolsa. Às pressas, Luiza deixou uma nota de 100, pegou o pequeno pacote de damascos e saiu ao encontro de Daniela. 

 

- Hey!! Está indo para a faculdade?? 

 

- Luiza! Que bom te ver! Já estava indo sim, pelo que vi na internet o trânsito está pior do que de costume. Vou pedir um uber, você vai também? 

 

- Meu chauffeur está me esperando ali na frente da loja de doces, não quer uma carona? 

 

- Chauffeur... – Daniela riu baixinho pela naturalidade da fala da amiga. – Pode ser sim, obrigada. 

 

✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ 

 

 

Após quase uma hora de discussões e perguntas de estudantes, Dra. Paloma finalmente terminou a apresentação. Completamente exausta, encontrou Dra. Ana e Dra. Camélia no corredor externo ao auditório. 

 

- Só tenho mais quinze minutos até bater o ponto e dar o fora daqui. – Anunciou Paloma. – Tudo o que eu quero é tomar um bom banho e ir para a inauguração daquele bar no Campo Belo. 

 

- Que bar? – Perguntou Camélia. 

 

- Um amigo meu vai inaugurar um bar de vinhos lá no Campo Belo. Tive que fazer das tripas coração para trocar horários e ficar livre nessa sexta. Você vai né, Anabê? 

 

- Só se for bem mais tarde. Tenho que evoluir alguns pacientes ainda, e Dennis acabou de me mandar mensagem que ele tem uma reunião com a diretoria daqui a pouco. 

 

- Você quer ir também, Dra. Camélia? 

 

- Bem que eu queria, saindo daqui tenho que cobrir um turno em um hospital na zona oeste. Mas me mandem o endereço, outro dia posso checar esse bar! 

 

✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ 

 

 

Enquanto aguardavam no trânsito, a típica chuva de fim de tarde paulistana pairava sobre a região. Distraída, Daniela ria enquanto olhava para a tela do celular. Luiza espiou ligeiramente, vendo a foto de perfil e o nome de Ayla na conversa. A jovem Gutierrez tentou disfarçar, mas Daniela percebeu e tentou se justificar: 

 

- Ayla me chamou para sair depois da aula hoje. Eu nem iria aceitar, mas ela acabou insistindo... 

 

- Ela está na cidade? 

 

- Na verdade, ainda não. Está em Curitiba no momento, vai dar um pulo aqui em São Paulo mais tarde, antes de voltar ao Rio. 

 

- Você vai gostar de sair com ela. Ayla é bastante criativa para inventar rolês. 

 

- Ainda acho uma loucura eu ter aceito. – Dani riu.  

 

- Loucura por quê? A “experiência Ayla” é algo bem divertido, no fim das contas. 

 

- Então vocês estavam falando sério quando lá em Angra disseram que vocês duas já...? 

 

- A gente disse? Eu nem lembro! – Luiza riu. – Quando me referi à experiência Ayla, quis dizer a respeito de embarcar nas aventuras dela. Uma vez estávamos em uma festa com a filha do presidente do principado das Astúrias. Ayla ficou tão louca que decidiu levar a menina de jato para a França, só que ela esqueceu de avisar o pai. Nós acordamos no dia seguinte com uma ressaca imensa e o Centro Nacional de Inteligência espanhola entrou em contato com a Diretoria de Informação e Segurança da Defesa da França, só sei que eles bateram na porta do palacete que tínhamos alugado e foi um completo caos! 

 

Daniela ficou, por uma fração de segundo, completamente calada e incrédula. 

 

- Espera, vocês praticamente sequestraram a filha do governante de um principado espanhol? 

 

- Foi a Ayla, na verdade. Nós só fomos na onda dela! 

 

Daniela não sabia se ria da situação ou se preocupava sobre onde tinha se metido. 

 

✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ ✧✧✧✧✧✧✧ 

 

No início da madrugada, no tal bar do Campo Belo, Paloma degustava uma seleção personalizada de vinhos quando Ana Beatriz apareceu sozinha. 

 

- Amiga, teu noivo não disse que viria? Ele adora vinho! 

 

- A reunião acabou tarde, fiquei esperando, ele disse que estava cansado e eu resolvi dar uma passadinha aqui antes de fechar. 

 

- Senta aqui, você vai amar, estão fazendo rodízio de vinhos, vão começar com os tintos agora! 

 

- Tudo o que eu precisava! Ando tão cansada... mas agora que selecionaram o Dennis como diretor, acredito que as coisas vão facilitar um pouco para a gente. A parte chata é a carga horária, ele vai ficar atolado naquele hospital. 

 

- Bem, foi ele que quis abraçar tudo naquele hospital. – Paloma revirou os olhos. 

 

- Você realmente detesta o Dennis, né. – Ana Beatriz deu um sorriso entendendo o recado da amiga. 

 

- Não é que eu odeie...tecnicamente ele é nosso chefe desde o início do nosso fellowship, então pela ordem natural temos que sentir raiva da existência dele. Mudando de assunto, preciso comentar, o que foi aquele seu pânico interno com a Dra. Camélia?! 

 

- Oi? Como assim? 

 

- Você travou completamente para falar com ela, foi hilário, acho que até ela percebeu. 

 

- Espera, ela percebeu?!? Digo, do que você está falando? 

 

- Não se faça de boba, quase que eu precisei segurar seu queixo e limpar sua baba. 

 

- Não é bem assim! Eu a achei bonita, só isso. Sou praticamente casada, pare de falar bobagens. 

 

- Ai, Anabê, vamos falar a verdade, quanto tempo você acha que vai durar com o Dennis? Ele é um cara que vive para o hospital, é casado com o trabalho, não sabe viver. 

 

- Eu mudei todo meu curso de vida e carreira por ele, Paloma. Você sabe que sou completamente apaixonada por ele. Nem lembro da última vez que beijei uma garota, acho que foi no início da faculdade. 

 

- Juro, não consigo entender. Você é filha de duas das maiores empresárias e representantes do movimento feminista atual. Como pode se dobrar para macho assim? 

 

- Vamos mudar de assunto. Esse bar está cheio de gente bonita. Já conversou com alguém? 

 

- Ainda não, você sabe que sem ajuda eu fico parada sem puxar papo com ninguém. 

 

- Então vamos arranjar uma distração para você poder parar de falar da minha vida, pode ser?! - Ana Beatriz finalmente vencera a amiga pelo cansaço. 

Fim do capítulo


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