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Fronteiras por millah

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Palavras: 5709
Acessos: 328   |  Postado em: 20/07/2023

Capitulo 50 A rosa e seu espinho

Chegamos ao cercado, limite da fazenda e além da vista linda dos morros e uma floresta ao longe o velho cercado tinha sido derrubado com a entrada dos contaminados que nos atacaram ontem. Marga logo pegou da caminhonete um rolo de fios de arame farpado e peguei a caixa de ferramentas com martelo e pregos e começamos o trabalho. Parte da cerca tinha sido derrubada e era possível ver ate pedaços de tecido e carne dos contaminados deixada para trás.

--pega pra mim um cortador.—pediu Marga e retirei da caixa o cortador e ela foi rápida medindo o fio que precisava.

E não deixei de avaliar suas habilidades.Marga para rainha do morro era perfeita mas tinha um certo dom para ordenhar vacas e agora arrumar o cercado.ela odiava Arthur e sua fazenda mas tudo aquilo era mais que familiar para ela.

--conta ai..de onde sabe fazer tudo isso?--perguntei tentando não parecer curiosa.

--to cortando uma cerca Mari,isso qualquer idiota faz.

--sério, você...parece acostumada a este lugar, como se a conhecesse. Por isso que tem tanta pressa em sair daqui?te traz memórias?

--esse papo de novo?porr*..olha,você deve ser aquele tipo de pessoa que adora uma terapia..

--só me conta.

--...meu pai tinha muitas propriedades antes de começar a perder tudo,e uma delas, era uma fazenda. Criávamos cavalos mas..eu passei muitos anos da minha adolescência por lá..longe da bagunça dele,ficava na Espanha. num lugar quente na maioria do tempo que sempre me lembrava de como era bom o verão. Quando nosso nome afundou na lama minha família, meus primos e irmãos..preferiram...esquecer tudo aquilo quando meu pai simplesmente teve que entregá-lo a um traficante que ele devia..ele devia todo mundo..—parecia que lembrar tinha desbloqueado lembranças nada agradáveis em Marga.ela simplesmente parou o que fazia e ficou ali,olhando para o nada e uma certa raiva enchia seu olhar e me doía ver que seu rosto entristeceu perdida em memórias.

--esse povo todo Marga?não se preocupa com eles agora?—perguntei ate temerosa da sua resposta mas ela me olhou com tanta magoa e vindo a mim tomou o martelo e pregos das minhas mãos.

--eles que se fodam!se estão vivos ou não eu não ligo. Bando de filha da puta.o puro suco da soberba mesquinharia burguesa. Nem fudidos aprenderam a lição..

--mesmo assim..não quer nem saber se estão vivos?

--(rs) é nessas horas que vejo que não é tão parecida com Helena. Sua mãe odiava cada palavra que eu dizia sobre eles.me mandava calar a boca na hora.se estão vivos estão escondidos em algum lugar bem longe desses contaminados.(rs) chega a ser engraçado você se importar, porque acredite Mari, gente como você perto deles não é nada além de lixo. Helena por outro lado me recebeu no morro como uma amiga de velhos e bons tempos. Nossa conexão foi imediata..bem diferente da nossa né.

--você conhece um lado da minha mãe desconhecido pra mim. Ela sempre foi aquela mulher generosa e humilde, guerreira na maior parte do tempo. Pensar que ela era pior que você não entra na minha cabeça. É uma visão de outro mundo e foi bizarro ver ela com aquela arma em mãos e com uma mira perfeita. comigo você só me estressa e me estressa pensando que somos uma só.

--(rs) você nega e esconde os traços mais visíveis. Ela te moldou bem..já eu sai diferente do molde. Você vê o lado bom de todo mundo sempre?isso é um problema.

--por que não? Família é família. Pode odiá-los mas..

--mas??? (Rs) eu me ferrei dando a eles a dúvida de que um dia poderiam mudar para o melhor. Todo mundo daquela família nunca prestou.

--com você foi diferente.--marga me olhou surpresa.--no começo eu queria te matar mas..eu vi que minha mãe estava certa em confiar em você. Ela..viu algo bom.algo que valia a pena lutar.

--todo mundo vê isso em mim mas quer saber,tem vezes que eu simplesmente finjo que isto não existe e ser a garota má se torna bem divertido.

Arrumamos a cerca e marga e eu pegamos a caminhonete e seguimos ate a estrada. Os vários carros que foram abandonados permaneciam intocados, do jeito que foram largados e sorte a nossa por isso. Marga revirou alguns a procura de algo útil e fiz o mesmo. Era assustador pensar que até ali alguns quilômetros da cidade ainda se tinha tantos carros.era um engarrafamento impressionante.

--aqui tem dois carros com gasolina. Pouca mas o suficiente para partimos até a próxima cidade.--Marga me informou e já conferia o que poderia fazer.

--do jeito que estão aqui largados parece que algo aconteceu.

--meus informantes diziam que no começo a polícia estava matando todos os contaminados que deixavam a cidade. Faziam patrulhas..poderiam ter encontrado ajuda na fazenda se ela não fosse tão afastada da estrada.

Na pista as marcas secas de sangue seguiam dos carros para fora e as perfurações nos veículos só demonstravam a violência que aquelas pessoas foram assassinadas.

Peguei um garrafão na caçamba da caminhonete e marga com uma mangueira puxou a gasolina dos carros.

--acha prudente deixar os velhos nesta fazenda?

--é o lar deles Mari.Arthur é um velho cabeça dura.morreria por ela.além do mais estão seguros tendo tudo que precisam por lá...--marga olhou pra mim e sorriu.--eles vão ficar bem.--eu tinha que confiar.

A estrada era tão longa e talvez marga tinha razão. Eu estava me preocupando demais.

--agora temos gasolina para partir.

Voltamos a fazenda e a senhora já nos chamava para o café da manhã.

--devem estar famintas. Essa rotina da fazenda acaba com qualquer um.

Assim que entramos junto a ela no celeiro a mesa estava pronta e o cheiro bom de tudo que ela tinha preparado fez meu estômago roncar. O leite, os ovos e até o pão feito na hora estavam uma maravilha. Marga comeu tudo sem reclamar mas enquanto estamos ali devorando praticamente tudo a senhora e Arthur sentavam a mesa admirados com algo.ela olhava para marga com um sorrisinho doce no rosto e Arthur com estranheza.as lembranças da filha estavam em dia.

--desculpem nos é que..você lembra muito nossa filha.--marga até erguera a cabeça surpresa parando de comer.

--eu?--perguntou ela a senhora que na hora baixou a cabeça envergonhada.

--ela morreu com a sua idade e sempre quis carregar o problema de todos nas costas. Não teve um vizinho nosso que não passasse pela sua régua da justiça dela..como uma boa veterinária ela se preocupava demais, sabia demais..desculpa..

--tudo bem..não são os primeiros a me dizerem isto.na verdade gosto de estar no comando.de ter o peso do mundo não nas costas mas nas mãos.--Marga disse isto e acho que ela ainda queria manter a coroa de rainha na cabeça.

--enfim,o que pensam em fazer depois de irem da fazenda?--perguntou Arthur deixando de lado toda a conversa.

--temos um plano..ou quase isso.Mari descobriu um lugar onde talvez saibam mais sobre essa doença e uma provável cura? Talvez tenha alguém vivo ou simplesmente pode ser apenas uma base cheia de contaminados.--disse ela a mim e tive que encarar ela.Marga podia duvidar mas era uma possibilidade.

--se chama reserva. Uma medica do posto tinha conexões com esse grupo e sabia muito sobre a react.ela entendia de tudo isto antes de qualquer infectado..no começo eu pensava que poderia ser uma grande chance mas agora..vendo tudo aqui fora do morro..é um sonho que quero descobrir se há chances de ser verdade.--falei os deixando pensativos.

--é muito longe?--perguntou a senhora.

--sim..teremos que pegar a estrada por alguns dias.--respondi já lembrando da distancia que estávamos.

--com sorte.--ressaltou Marga dos perigos que enfrentaríamos.

--estão certas disso? Vão sair por ai tentando achar esse local?--a senhora ainda estava desacreditada.

--(rs) vi esses militares que controlaram toda a estrada. Eles iam e vinham com suas armas e caminhões. Eram uns putos,não ligavam se as pessoas doentes eram crianças ou velhos. Eles arrastaram vários para a morte.os tiros ecoavam por todo o campo.era um extermínio. Podem encontrar o pior por lá.--Arthur estava certo mas era um risco que íamos correr em qualquer lugar e nem seu tom fúnebre ia impedir nossa partida.

--(rs) reserva. Isso é maluquice do governo. Vão perder tempo em busca de uma cura quando o mundo ao nosso redor já virou pó. O dano já está feito. Se eu fosse vocês buscava um novo lar para morar.--a senhora falou indignada e Marga me olhou curiosa.Seria uma boa ideia a ela?

--Aqui não.--Arthur protestou.

--nem se me pedisse de joelhos velho!--Marga retrucou,pronta para estapear ele se fosse preciso.

--Arthur!

--o que foi mulher?

--Marga,por favor..sei que nosso caminho é complicado,nunca duvidei mas é o que temos..e é o que sobrou para salvar.--falei quase me perdendo no que dizia.

--se é isso que elas querem fazer.. Talvez ainda dê tempo de salvar o que restou.--olhei para a senhora aliviada por ser entendida.

--é mas a gente ta com tempo de sobra pra isso. Não há muito pra arriscar.--Marga quase disse isto com orgulho,ela não aprendia.

--perdemos todo mundo no morro..só temos isso para fazer.um propósito que nos mantenha vivas..

--vai levar essa menina para essa viagem? Correndo risco de também perder ela?—a senhora perguntou e Marga olhou para mim pensativa.

--eu prometi a mãe dela que cuidaria dela. Então é claro que vou. Nada vai acontecer com ela comigo do seu lado.--Marga recostou na cadeira e era impressionante como ela falar aquilo realmente me fazia acreditar que nada aconteceria.

--ela é maluca.ta ai a prova.--Arthur falou e contive o sorriso.

--Arthur.--mais uma vez a senhora o repreendeu.

--eu também quero ir!...estamos juntas nessa.--falei ganhando o olhar de todos.

Arthur e a senhora nada gostaram da nossa ideia para os dias futuros. Parecia que íamos para a forca assim que saíssemos da fazenda mas era o que queríamos. Marga não citou mais nada durante o restante do dia mas também mal tivemos contato. A senhora me fez ajuda-la ate o entardecer recuperando algumas coisas no deposito para usar no celeiro e sorte a dela que eu era bem forte e consegui tudo que ela me pedira para carregar. Foi um trabalho duro, mas o celeiro estava transformado. Tirando os animais o primeiro andar e a cozinha improvisada abaixo estavam muito bem arrumados.

--por mim nos mudaríamos mas me apeguei a esta fazenda assim como Arthur que a leva em seu coração.--dissera ela com um sorriso no rosto.

--mas acho bom se certificarem de um lugar reserva caso aconteça outro imprevisto.

--(rs) sim mas ate lá dificilmente aparecerá outras garotas em perigo. Quero que tome muito cuidado com essa viagem. Odiaria ficar sabendo que se machucaram ou..coisa pior.

--sabe, seriam muito bem vindos ao morro da prata..são o tipo de pessoas que mais precisávamos por lá.

--quem sabe um dia vocês reconstruam tudo.(rs) espero estar viva ate lá.

********

Depois de tanto trabalho durante o dia fui morta tomar um banho e Marga veio depois e sem me pedir invadiu meu banho. Ela retirou as roupas tão rápido que só tive a reação de me virar. Que mania agora e pior que isso me deixava totalmente desconcertada.eu queria cobrir meu rosto de tanta vergonha mas isto a faria me zoar por dias então mantive meu olhar para longe do corpo dela mas o empurrão de seu corpo contra o meu já me deu um terrível arrepio.

--afasta ai.—mandou ela se molhando no chuveiro.ela e sua voz rouca sempre me atormentavam, mas hoje eu estava com coragem para desafiar ela.

--você poderia esperar né.--falei tentando ter mais espaço.

--nah,os velhos logo vão entrar e estarei aqui pelada,nada disso.se não quer tocar, não olha.—disse ela tomando meu sabonete e tomando meu espaço. Era inacreditável.aquele cubículo era pequeno demais para nós duas.

--sua sororidade comigo é um encanto.—falei mas ela se virou pra mim e isso me deixou vermelha. Estávamos a centímetros uma da outra e isso testou meus nervos de aço.eu tinha que focar em seus olhos,na agua que caia sobre nós,em cada maldito detalhe que não me levasse a passar dos limites.

Meu rosto queimou,escondi os seios com os braços e uni bem as pernas pisando um pé sobre o outro. Eu não queria me sentir assim com ela mas era impossível com ela sendo marrenta a me encarar sem vergonha do seu corpo nu.eu me controlava para não descer meu olhar por ele e movi meu olhar para longe dela e o celeiro foi minha salvação.

--tem uma coisa que eu quero perguntar tem um tempo.—disse ela e isso me deixou interessada ao que viria daquele rosto pensativo que tanto me julgava quando o olhei.ela parou totalmente de se banhar para isto.

--...p-pergunta.—engoli ate seco com ela me analisando dos pés a cabeça.

--eu..observei isso algum tempo,nada que se preocupe é só uma pergunta mas...você nunca teve nada com aquele Angelo né?e nem com o filho da Rosa?—era uma pergunta estranha para um momento inoportuno.por que ela estava desenterrando aquele assunto?

--claro que não!—nem sei porque isso me parecia um absurdo mas me revoltei tomando dela o sabonete com essa insinuação mas Marga me olhou como se acertasse um grande mistério sobre mim.

--eu te adoro pelo simples fato que para mim você não é capaz de me esconder nada!(rs) ta na sua cara a resposta.--disse ela convencida.

--eu só não fiquei com eles porque não quis!

--é mesmo?eu já acho outra coisa. Você puxou a mamãe. Prefere bucet* do que um pau.(rs) Só falta provar.--o sorriso malandro dela estampado na cara era o meu tormento.revirei meus olhos por lembrar que seu senso de humor e noção as vezes passavam longe.

--você é tão idiota!!!--me virei de costas a ela voltando a me banhar.

--é por isso que o banho te incomoda,quem diria?!--sua voz veio ao meu ouvido como um susto mas não ia virar a ela nem fudendo.--Você é capaz de encantar tantos..mas nenhum te encanta.deve ser um tormento.—ela se aproximou mais de mim e seus dedos ao meu cabelo.seus dedos roçaram pelo meu pescoço com ela afastando os fios e não me controlei, sai pegando minha toalha e minhas roupas. Por que ficar tão perto dela me inquietava tanto??!

Que raiva! Marga conseguia me atingir em pontos que eram incontroláveis por mim. Minha cabeça pensava e pensava mas estava ali presa naquele momento. Ela estava tão perto e isso me assustou. Me assustava pelo simples fato que eu não queria aceitar que eu sentia isso tão forte dentro de mim. Eu realmente tinha puxado o gosto da minha mãe pela mesma mulher sacana e de caráter duvidoso.

No jantar,já prontas e bem arrumadas tomamos sopa de frango e o silencio estava imbatível. Eu não conseguia olhar para Marga e ela também preferiu a sopa do que a mim.os velhos nem ligaram e comeram aproveitando a paz daquela noite e no fim preferi lavar os pratos com a senhora do que o papo do Arthur sobre cuidados de fazendas com Marga. Ela parecia bem desinteressada mas preferia as palavras dele do que olhar pra mim.tudo bem nada bem!

--o que aconteceu?—perguntou a senhora do meu lado. Nem ao menos tinha percebido que ela tinha notado algo de estranho entre nós.a minha cara feia ajudou.

--nada não.

--podemos nos conhecer a pouco tempo mas é óbvio que você e ela brigaram. O que deve ser muito comum já que ela ta ali tão calminha.--a senhora falou e não deu pra resistir e espiar ela na mesa com o Arthur naquele papo.ela ate soltava risinhos o que me estressou mais ainda.

--a gente se dá bem ate se bicar. O engraçado é que ela e minha mãe sempre se deram bem e comigo..eu não consigo..não por muito tempo como já viu.ela tem um humor terrível e faz com que meus problemas se tornem..

--(rs) besteira?sei como se sente.tudo é tão pequeno e..sem importância que machuca pensar da mesma forma.um pedido de desculpa é pedir muito?talvez um descanso ajude. Acredite em mim,ela não faz por mal.

--como posso saber que não?parece que ela gosta de me torturar quando se trata dos meus sentimentos.

--no começo Arthur e eu também não nos bicávamos. Ele parecia e ainda parece aquele pombo de peito estufado que sabe tudo mas também me sinto como aquela garota marrenta de anos atrás. Ele sabia como me irritar mas passei a dizer tudo que guardava a ele. De tanta surpresa ele acabou gostando e acho que isso foi fundamental em nossas vidas. Cumplicidade. não esconda seus sentimentos dela, deixe isso explícito. o que gosta e o que não gosta.

--obrigada senhora.

--de nada.(rs) acho péssimo que não posso fazer um cafezinho.isso resolveria fácil esta situação..

--o que fazem depois do jantar?

A senhora sorriu e logo estávamos fora do celeiro admirando as estrelas e minha nossa, tudo aquilo era a paz que eu procurava para aquele fim de noite. Marga por outro lado, encontrou no cercado de madeira um lugar para sentar e fumar e pensei bem no que a senhora me falou.
Fui até ela e claro ela observou todo o meu caminho até ela mas nada falou quando me recostei no cercado ao seu lado.

--depois quero que veja o carro que arrumei.--sua seriedade retornou a sua voz como sua vontade de ir embora.ela tinha sorte das estrelas iluminarem sua imagem.

--marga eu já sei que arrumou um carro para partirmos.

--não, na verdade eu quero que veja agora.

Ela saltou da cerca e seguimos para uma área afastada do celeiro onde colocamos os carros que reunimos na fazenda bem longe dos olhares intrigados dos velhos e nisso eu a seguia e tudo que eu queria era que ela esquecesse meu surto mais cedo.ela não me pediria desculpas e estava me sentindo uma lesada por esperar isto dela. Nem com Lina eu surtava tanto mas com marga nem mesmo eu me entendia do porque tanto pânico. Pensei mil jeitos de puxar assunto com marga mas eu não entendia porque nada saía e foi então que me deparei com o imprevisível mundo de marga.

A caminhonete do Arthur e sua carroceria se transformaram em uma cama sob as estrelas. As cobertas e travesseiros tão bem posicionados me pareciam estrategicamente colocados para garantir que me deixaria de queixo caído, havia velas brilhantes sobre o teto da caminhonete e nos carros ao lado que iluminava toda aquela surpresa,até o carro parecia ter sido lavado me surpreendeu. Ela tinha preparado tudo aquilo?

--o que achou? É um bom pedido de desculpas por hoje mais cedo.--disse ela tentando manter o sorriso no rosto mesmo acanhado.ela analisou bem minha reação e esperou pela minha resposta inquieta. foi a melhor surpresa que tive no dia. o que eu esperava Marga acabou superando,acenei e mais uma vez seu sorriso surgiu singelo.

Marga apressou-se e subiu na carroceria e deitou-se com um longo suspiro aliviado e parecia super confortável por isso me apressei para testar me aconchegando do se lado e que visão tínhamos do céu.
Me corpo acomodou aliviado e como era bom e macio aquela cama improvisada.

--usei feno para dar volume,espero que não seja um problema ou pinique.

--tá perfeito.--falei e ela me olhou surpreendida.

O céu sob nossas cabeças era tão familiar.assim como no morro parecíamos tão próximas das estrelas a brilhar que era como sentir mais uma vez aquela boa sensação de estar em casa.Era vivo e cheio de surpresas.eu podia ver as constelações brilharem em intensidade mas também me peguei admirando marga ao meu lado. Ela olhava para o céu tão em paz que tomei coragem pra dizer a ela o que me entalava na garganta.

--me desculpa por surtar sempre com você.

--eu que tô errada Mari. Eu sei como se sente em relação aos seus sentimentos e mesmo assim gosto de te torturar.porque apesar de tudo você não tem medo daquilo que é ou sente só não sabe como lidar..por isso foge.eu te invejo.por este ser seu único problema.você ta pulando tanta merd* que eu vivi.quando eu era uma garotinha eu não sabia de nada além do que acontecia fora do meu jardim.era tudo que eu via da minha janela e dos grandes muros que separavam tudo de fora para tudo de dentro.tudo que eu fazia era estudar em casa com os melhores professores do pais e na minha mesa livros se empilhavam e cadernos ficavam cheios de resumo e nenhum rabisco.(rs) era um saco.ate ela aparecer..um dos professores não pode vir e mandou sua assistente no lugar naquele dia.eu tinha oito anos mas me senti viva como nunca senti.eu me amava por sentir algo tão bom dentro de mim.nos dávamos muito bem e com o passar do tempo,eu me sentia quase normal com ela ate perceber que meu pai passou a me falar o quanto estava próximo para o meu casamento.o quanto eu ia amar meu marido e dar a ele bons filhos,ia ser dele e de mais ninguém!outra coisa nasceu em mim também naquele dia,o ódio.eu não era burra,sabia que o que eu lia era somente porque ele permitia e quando ele me implorou para prometer que assim faria, eu sabia que ele não temia por mim, ele temia por ele e nossa família.ele me fez ver que eu estava sozinha nessa e uma criança se ver como uma imoral suja é a pior coisa.todos aos seu redor viviam algo diferente do que eu queria para mim..e eu acreditei que estava errada e ate mesmo doente.eu simplesmente não entendia e tinha medo do chicote,da agua quente e das pedras para as pessoas que amavam outras assim como eu.foi na adolescência que percebi meu erro e fiz de tudo para evitar toda a pressão odiosa sobre o meu casamento.eu deveria ter uns doze e meus poderes de manipulação começavam a me ajudar no que eu queria.um macho asqueroso bem longe de mim,o problema foi que eu confiei demais nas pessoas e acabei falando para meu pai sobre o que eu sentia.ele não disse nada mas depois do jantar,ele me deu um tapa na cara na frente de todos.minha mãe nada disse e meus irmãos escondiam os sorrisinhos.ele cuspiu me chamando de vergonha e que não importava,eu casaria da mesma forma.as vezes penso que foi muita sorte a minha meu pai ter se fodido.toda aquela vida de aparências, o tradicional patriarcado mandante.a submissão..por ele eu usaria burca toda vez que o visitasse.passamos oito anos na Espanha tentando salvar o pouco que nos restava e quando viemos para este pais, foi um alivio fugir de toda minha vida. aqui não existia um nome,só existia nós e era óbvio que nos odiávamos então não contava muito a companhia um do outro..foi ai que conheci sua mãe.ela me libertou de mim mesma. me mostrou que eu não precisava de nenhum deles para viver..Deve ter sido uma surpresa para você, ver Helena comigo.

--foi a primeira vez que eu queria matar você. minha mãe sempre foi reservada e isso explicava muito ela nunca ter se interessado por ninguém.ela gostava muito de você. Quando eu vi vocês duas na cozinha eu..não sei..parecia que eu tinha me enchido de ciúmes e..essa pergunta constante do que aconteceria depois e depois..e quando ela me falou que não queria nada contigo de novo eu consegui relaxar.tipo,ela (rs) não queria mesmo sabe.ela não queria mais..--eu ria mas ela me encarava tão séria que me contive.

--eu entendi Mari.--ela respondeu logo e sei que odiou saber disto.

--só que..isso não me saiu da cabeça.--retruquei ganhando seu olhar novamente e agora bem curioso.

--o que?

--você.—falei e ela me olhou desconfiada.—você de certa forma me abriu um novo horizonte sobre mim.de tanto pensar em você eu descobri um lado em mim que eu sequer sabia que existia e eu o abracei..persistente e curioso (rs) Lina também tem sua parcela de culpa. Tinha que ter visto a cara da minha mãe ao me ver com Lina.--eu era incapaz de esconder o sorriso bobo ao lembrar do nosso beijo e da forma como ela me convenceu a cruzar meu limite mas marga me encarou por bons segundos reflexiva e paralisada em silencio. Parecia que ainda processava o que eu tinha falado e isso me preocupou.

--você...ficou com a Lina?!!--Parecia impossível do jeito que ela falou mas olhando pra ela vi o mesmo olhar da minha mãe nesses momentos. Ciumento e atônito. ela ate ergueu o tronco para falar comigo, aquilo foi uma surpresa pra mim e antes do meu sorriso ela logo mudou sua expressão tão evidente para o seu preferido. Ela se encheu de seriedade com um sorriso breve no rosto,um sorriso destroçado pela sua indignação.—(rs) deve ter sido..divertido.—disse ela contida e tive ate que me segurar para não rir.ela tinha praticamente se forçado a dizer isso.

--não fiquei com ela mas eu..aceitei experimentar este meu lado.é que Lina você sabe,ela as vezes é de certa forma bem convincente. só queria saber como me sentiria!se eu me sentiria melhor com uma mulher do que me sinto com um homem entende?tipo,o beijo,a pegada..—disse isso com ela atenta a cada palavra minha ainda tentando não parecer chocada.

--(rs) ela deve ter adorado.—falou ela concluindo tudo.--eu fui o gatilho e ela aproveitou.--soltou ela para minha surpresa.deitando-se com o olhar perdido ao céu.

--por que acha isso?

--Lina nunca sorriu tanto como esses últimos dias. E você é você né?só você para arrancar isto dela..foi só um beijo não foi?

--minha mãe ficou de prova!bem na sua sala..

--ainda bem que ela chegou no momento certo né? (Rs) imagina,Lina marcando território no meu sofá.--Marga sorria mas aquele tom de deboche amargo que somente ela tinha me revelava seu ponto fraco.

--vocês duas morrem de ciúmes de mim não é? (Rs)

--eu não!

--é claro que tem!!Nem sei quantas vezes me falou para não cair na conversa da Lina.pelo visto tinha um motivo.

--porque era o certo a se fazer? Minha malandrinha sabe causar! Ela aprendeu com a melhor. Seduzir garotinhas não é uma tarefa fácil como muitos pensam.é uma arte.--disse ela convencida e tive que revirar os olhos.-- Ainda mais as ariscas. Você e seu gay panic de mim podem sossegar.

--eu não tenho gay panic de você convencida.

--não?

--não!

--então por que corre de mim toda vez que faço assim?—ela veio de uma vez com seu rosto tão próximo do meu e seu sorriso tão safado só mostrava o quanto queria me provocar com sua boca tão perto da minha. Ela tinha sim um poder incrivelmente sedutor mas preferi não ceder e com um movimento da minha cabeça dei uma batida de leve na sua.nossas testas se chocaram.—ai!!essa doeu!--ela esfregou a testa e sorri por pegar ela desprevinida.meu coração só faltava saltar mas ela retornou para seu lugar.

--(rs) minha mãe cairia nessa mas eu não.--falando assim ate parecia que eu era essa grandona sem medo.

--(rs) Realmente não me aguentaria. Nem Helena aguentou. Me desculpa falar dela mais uma vez mas não tem como..

--não...eu quero que fale. Quero lembrar dela sempre que puder.

--ela se orgulhava muito de você sabia? Por você ela me deixou. Logo eu que a conheci necessitando da liberdade dela me vi perdida quando ela escolheu um bebezinho.—Marga acomodou-se exibindo um sorriso nostálgico e me vi entretida nas memórias que ela me traria.-- Nem imagina o terror que foi ver ela descendo aquelas escadarias com você rasgando ela. Tudo que ela me falava era que preferia morrer do que perder você..Ela viveria a mesma vida que queriam pra mim,uma vida qualquer,com um emprego qualquer,com um cara qualquer e eu nunca entendi...até esses dias. Quando se ama alguém é impossível não sentir medo...a propósito, por que estava treinando beijo com Lina?—perguntou ela e tive que ser rápida para pensar.

--por que você tem que mudar tão drasticamente de assunto?—me deitei tentando não parecer tão suspeita quanto aquela pergunta.

--e por que não? Fala!--ela me olhava exigindo isto que me surpreendi com o pedido.

--eu..estava gostando de alguém.—falei tentando parecer desinteressada mas Marga me avaliava tão fixamente que eu temia ate olhar para ela e entregar de quem eu falava.--queria estar pronta.

--e eu conheço essa menina?—perguntou ela interessada.

--por que acha que é menina?

--estava treinando beijo com Lina a toa?

--..talvez.

--foi perda de tempo.deveria ter dito logo para esta garota o que sente.como ela se chama?—sua pergunta foi simples e direta mas minha mente era bem precária quando ela me interrogava. Minha mente bugava encarando ela.tanta coisa tinha mudado de lá pra cá que era impossível manter-se igual. eu tinha que ser rápida.

--Mar..cela.—eu olhei para ela e Marga ate se acomodou melhor do meu lado apoiando-se no braço com a mão no queixo. que merd*,eu mentia muito mal para ela.

--ah Marcela?eu não conheço ninguém com esse nome..por que eu nunca soube disso?

--porque eu nunca te contei nada!—respondi rápida com ela me encarando.

--tem certeza que é esse o nome?

--vamos dormir?eu to cansada.

--você ta vermelha.

--você trouxe os cobertores?

--você ta tendo uma crise de gay panic!?(rs)

--não, eu to super normal.

--ta bom.por que não lembrou da Marcela quando saímos do morro? Tenho certeza que estaria aos berros por ela. Me implorando para acha-la no meio dos mortos ou melhor dos sobreviventes.

--tenho certeza que ela se salvou.

--ela deve nem existir.

--arrgnhhr o que você quer ouvir de mim Marga?me diz!—olhei bem para ela e seus olhos me desafiavam mas seu sorriso só confirmavam para mim aquilo que eu já sabia. Eu não tinha coragem de falar o óbvio porque eu não queria me entregar ao meus sentimentos. eu tinha medo da Marga e dela enjoar de mim.

--definitivamente eu não sei.

--por isso é melhor a gente dormir né?.

--concordo.

Me acomodei mas sinceramente ser quase pega no pulo me tirou totalmente o sono e Marga pelo visto também não tinha nada e de repente sua risada chamou minha atenção. Ela riu tão alto que parecia uma crise incontrolável.

--o que foi?

--você é muito cagona.(rs) Marcela? Se quer me beijar me beija!—ela falou me desafiando e com a falta de paciência dela aquilo quase me pareceu uma ordem.

Olhando pra Marga vi bem que dizer aquilo também não era fácil pra ela. Um chute no escuro que me paralisou dos pés a cabeça pois se tinha algo que eu nunca falei para Marga era a respeito dos meus sentimentos e ela estava ali a espera de um beijo meu com aquela boca rosada e tão marcada pela noite fria. Eu tinha que me controlar muito para não ceder porque eu já me via com ela rindo da minha cara de idiota.

--do que ta falando?—perguntei com estranheza e Marga me lançou um sorrisinho safado.

--não existe nenhuma Marcela.eu sei que gosta de mim mas não tem coragem alguma de tentar me beijar. Quantas vezes foram ein?quantas vezes pensou nisso?

--é isso que acha? Que tudo é carnal sempre? Relacionamentos são maiores que isso.

--você esta parcialmente certa. Isso quando não envolve tesão!com tesão eu não me importo se beijo uma amiga ou inimiga.

--é mas isso só funciona quando ambas as pessoas estiverem interessadas. Elas estão?

--(rs) depende muito.se a pessoa A gosta tanto da pessoa B talvez a pessoa B que esteja com um puta tesão aceite que a pessoa A aproveite a noite como sempre quis.Você olha pra mim e tudo fica tão claro que me inquieta, você ate ganha uma cor nas bochechas o que eu acho muito fofo da sua parte.(rs) Você praticamente paralisa quando te desafio e eu acho uma delicia te ver assim.--ela só podia ta me zoando falando assim.

--eu não tô com tesão aqui! é você que esta!--respondi chocada.

--aham.

--aham mesmo.não é porque eu gosto de você que vou aceitar ser sua escrava sexual.--respondi e ela gargalhou.

--(rs) to vendo que daqui pra frente vou sofrer toda noite por causa de uma garota que acredita no amor.--ela deitou toda confortável com uma cara convencida que me fazia odiar ela.

--talvez antes eu aceitaria..aceitaria qualquer coisa para sentir enfim o que todo mundo se gaba por fazer na sala, no quarto, numa carroceria de caminhonete!mas percebi que antes nem eu mesma me conhecia e nem a nenhuma pessoa ao meu redor..sei lá,só queria sentir que a primeira pessoa que eu fizesse isto seria com alguém que me amasse do começo ao fim..alguém que fosse além de minha amiga mas minha confiança em pessoa..eu só to sonhando alto falando isto pra você.--falei e seu silencio era usado para se pensar e levou segundos para seu sorriso surgir.

--o que mudou da semana passada pra hoje?não me ama mais?--perguntou ela sarcástica e Marga não tinha jeito.

--(rs) eu realmente não sei onde me meti.--respondi e ela gargalhou animada.

--cala a boca Mari,você me adora.

--talvez seja todo o estilo,o jeito mandona e habilidosa mas por VOCÊ?agora sei que não.realmente não amo mais.

--aham,sei.você tem um tipo e isso é um fato.

--é sério.

--sério nada. Você gosta só não dá o braço a torcer e eu adoro saber disso.

--ai eu sabia que ia dar nisso falar com você antes de dormir.—me deitei morrendo de vergonha com ela se acabando de rir de mim.

--eu prometo que não vou te zoar na estrada.(rs) é que as vezes fica impossível não ceder.

--vai dizer que não sente a mesma coisa?

--o que?

--por mim!

--você bem que queria.

--você também não me engana Marga. Todo esse papo de tesão tem que chegar em algum lugar. Ta com tesão por que?eu não to fazendo nada.

--eu to com sono agora. Vou dormir.—ela fechou os olhos e se calou fingindo dormir virando para o outro lado.

--Marga! É verdade né?!

--to dormindo.

--ninguém dorme falando.ta tendo um gay panic também?--fui cutucar ela e verificar se ela realmente dormia e fui surpreendida pela sua mão segurar firme meu pulso. sua força e seu olhar se mostraram intensos sobre mim.

--posso conseguir o que quero com muita facilidade Mari.--sua voz rouca me ameaçava hostil mas do seu olhar achei um brilho que me lembrava para não temer nada vindo de Marga.sua promessa não permitiria por isso sorri brevemente aliviada.

--não ousaria.--a confrontei e nos segundos que nossos olhares pareciam obcecados um com o outro senti ela me soltar e sorrir.

--promessa é promessa.

Fiquei ali olhando pra ela voltar a se virar mantendo a pose durona e resolvi terminar aquela noite por ali. chega de tesão para ela e para mim.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Gente o que vocês estão achando desta segunda temporada???Essas duas ainda vão torturar muito a gente. na primeira temporada temos um desenvolvimento delas duas focado muito no poder que Marga tinha e no conhecimento que Mari tinha e na necessidade que ambas tinham uma da outra mas nesta segunda temporada eu quero que elas confiem uma na outra ao ponto de se tornarem uma. ate la teremos muito desafios. bjs e ate a proxima.


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Comentários para 50 - Capitulo 50 A rosa e seu espinho:
Dud
Dud

Em: 27/07/2023

Querida autora, queria dizer que EU tive um gay panic, eu tô mais ansiosa pra esse beijo que a Mari, acredite. Fiquei toda boba só de ver esse desdobramento, Mari externando finalmente esse sentimento. Estou aniosa por mais, rezando pra esse beijo sair logo

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 25/07/2023

Estou adorando a história! Tem humor, amor e perengue kkkkk tudo de bom.

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Lea
Lea

Em: 22/07/2023

Não consigo enxergar um casal,olhando para as duas,mas vou trabalhar essa visão.

E esse lugar,a Reserva,se que realmente existe?

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HelOliveira
HelOliveira

Em: 22/07/2023

Estou adorando essa parte que elas estão se conhecendo melhor e conversando.....mas vamos passar.muito nervoso até elas chegarem lá né....

 

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