Fronteiras por millah
Capitulo 49 a calmaria do campo incomoda as mentes mais inquietas
Me acordei com um barulho assustador de serra elétrica.com minha dor de cabeça e aquele barulho eu me preocupei ate em abrir meus cansados olhos mas quando abri foi ate difícil não se preocupar.
--acha que isso vai funcionar??—perguntou a senhora atenta a Marga e a serra elétrica em sua posse.
--se não der não sei o que poderia.—disse ela e minha nossa ela parecia tão poderosa quanto perigosa com aquilo em mãos.
Era pesado e Marga usava os bons músculos para segura-la bem exibida naquela regata.
--essa coisa esteve parada por meses então não gaste a gasolina.—dissera Arthur com uma voz cansada de uma noite mal dormida pós cirurgia se assim poderia dizer.ele ate estava bem disposto estando já de pé.
--Marga,diz pra mim que você não ta pensando em..--perguntei e seu sorriso veio na hora.
--é isso ou sair lá fora com a porr* de uma faca de merd* e tentar a sorte e quem sabe deixar esses escrotos me morderem.com isso talvez de pra exterminar todos.--eu entendia a lógica dela,Marga estava incrível com aquele treco na mão mas não.
--isso é maluquice.--respondi e ela ergueu um dedo lembrando de algo.
--eu arranjei um pau pra você.--revelou ela buscando um pau literalmente apoiado em uma das colunas do celeiro.
Eu tive que rir e bem alto e debochado,para ela ter a noção daquela loucura enquanto eu me levantava.
--nem ferrando!--reclamei com toda minha indignação.
--da pra usar de bastão. Você disse que gostou de ajudar lembra? Você me protege e eu te protejo.
--com a porr* de um bastão?!eu bem que..poderia ficar com a serra..—ela desligou a serra e me entregou e puta merd*,como era pesado.eu fui obrigada a devolver.
--agora podemos? Enfia essa merd* de bastão no cu deles e deixa de ser covarde.--dissera ela cobrindo o rosto com um pedaço de pano e pondo um óculos de proteção que me lembro ter visto na caixa de instrumentos.ela com aquela serra seria uma macabra visão lá fora e a senhora me fez o favor de ajudar fazendo o mesmo comigo me ajudando cobrir o rosto.com a ressaca que eu sentia certeza eu ia vomitar.então tínhamos que ser rápidas.
--tomem cuidado. Vou atrair eles para a lateral esquerda do celeiro e poderão sair.--disse a senhora me dando um afago nas costas e acenei.
Peguei o pau ou melhor o bastão e com Marga me dirigi a porta do celeiro. A senhora muito esperta pegou uma velha bacia de metal e começou a bater com o metal na parede do celeiro e no mesmo instante o barulho de unhas que se desgastavam na madeira da porta do lado de fora e os grunhidos desesperados se distanciaram e tomaram a lateral do celeiro.Marga retirou as trancas e a pesada madeira que selava o celeiro e respirei fundo quando ela abriu a porta e toda aquela claridade de um novo dia surgiu sobre nós.ela acelerou seus passos e o som da serra elétrica a ligar me impulsionaram a seguir ela e foi impressionante como nestes momentos de confronto direto com os contaminados meu mundo simplesmente diminuía a velocidade.
Enquanto ela tomava a frente seguindo para a lateral esquerda do celeiro pronta para aquele combate eu a cobri e não demorou para que aparecessem.um veio feroz sobre mim desviando dela e fugindo de seus movimentos da lamina e com um pulo e com dentes que batiam estridentes veio para cima de mim e o segurei com o bastão e o empurrei de volta o derrubando,Marga por outro lado movia a serra como em um próprio filme de terror e tentei ficar por perto mesmo vendo o horror que ela fazia em meio a tanto sangue e pedaços de gente me mantive no lugar.
O contaminado que a pouco havia derrubado ergueu-se do chão e voltou a mim e me preparei para acerta-lo na cabeça e só foi preciso esse golpe para meu bastão quebrar.quando vi que ele caiu no chão e não levantou percebi que pelo menos seu serviço ele cumpriu. Voltei minha atenção a Marga e sua serra não precisava mais ser usada.
Eram tantas pernas e braços,cabeças e troncos cortados pelo chão que não era possível contar quantas pessoas eram e muito menos se incomodar com o cansaço de Marga ensanguentada. Ela tinha usado toda sua energia e me olhou e também viu o cara caído que derrubei logo atrás.ela retirou a mascara e os óculos e sorriu.
--pelo menos serviu!--disse ela convencida.
--nada comparado a sua chacina.
--essa bebezinha fez todo o trabalho.
--acha que tem mais?--olhei ao nosso redor e nada mais do que um belo dia de sol e nada de contaminados.
--talvez..mas durante a noite devem ter se afastado por ai.podem sair!—gritou ela aos velhos e tive que examinar melhor aquele espaço, realmente não tinha mais contaminados e a fazenda ou o que restou dela parecia segura.na verdade o silencio da natureza combinado ao cheiro de queimado de casa velha me fizeram avaliar tudo que passamos ali.
Tivemos sorte encontrando aquele casal e tivemos sorte salvando eles também e parecia que tudo se perdia o controle a cada dia que passava. Só estávamos tentando sobreviver.
Os velhos deixaram o celeiro e não foi difícil ver o quanto estavam perdidos no que iam fazer a partir de agora.
--nossa casa..--a senhora olhou para tudo com pesar.
--ou o que sobrou dela.--disse Marga esquecendo da dor que poderiam estar sentindo em ver a residência daquela forma,um monte de madeira queimada ainda a soltar fumaça.
--essa casa sobreviveu décadas e passou de três gerações para chegar poucos dias desse inferno e tudo mudar.--parecia inacreditável para Arthur.
--pelo menos estão vivos..--lembrou Marga.
--grande merd*!--respondeu ele com raiva e Marga o encarou sem medo.
--Arthur.—repreendeu a senhora o velho de boca suja.—podemos recomeçar..ainda temos muito aqui..
--temos sim..pilhas de mortos vivos.as duas se quiserem..podem ir.
Marga e eu olhamos para aquele velho e dava pra sentir que ele tava puto por causa de tudo. Eu também ficaria,tudo que tinha sobrado para eles depois da nossa chegada foi cinzas e um velho celeiro feito de abrigo.
--vamos ficar.--falei.--Podemos arrumar o celeiro e a fazenda...podemos arrumar o espaço no celeiro e transformar em casa.tem espaço para camas lá em cima e uma cozinha embaixo.
--ta falando sério?porr* Mari.--Marga tomou minha frente indignada mas eu já tinha decidido.
--ta com pressa pra ir para algum lugar?eu não.não temos nada..--a respondi e ela respirou fundo antes de falar.
--não acha que já bagunçamos demais as coisas por aqui?
--não vejo problemas se caso ficarem.--revelou a senhora com um sorriso acolhedor no rosto.
--podem arrumar as coisas que bagunçaram durante esse tempo.o que acham?começando por esses corpos.--Arthur apontou para os pedaços na grama.que visão horrível.
Marga me fez uma cara feia e pronta para explodir mas era verdade,não tínhamos nada além de uma estrada cheia de contaminados.pelo menos ali eu não tinha que pensar que a qualquer momento estaríamos de novo em problemas.
--você aguenta carregar peso com esse braço velhote?—perguntou ela a Arthur para minha surpresa mesmo não escondendo a ma vontade que sentia.
--eu tenho minha caminhonete.sei que farão um bom trabalho.--ele jogou as chaves para Marga no ar que pegou estranhando aquela confiança.ela certamente pensava que poderia pegar o carro e partir.
--vou preparar algo para comer enquanto isso.--a senhora nem esperou nossa resposta e entrou no celeiro ajudando Arthur a seguir com ela.
--gostou Mari? Talvez ele nos coloque pra limpar merd* de vaca também.--disse ela irritada por ter que trabalhar indo buscar a caminhonete.sei que eu poderia morrer rindo dela mas ver Marga tão reclamona me fazia esquecer dos problemas que tínhamos,pelo menos por um tempo.
ela não demorou para voltar trazendo a caminhonete e Marga abriu a porta da caçamba e parecia um trabalho fácil mas Marga e sua chacina de contaminados conseguiram me deixar enjoada. Ela começou a catar os pedaços do chão e o cheiro estava insuportável.
--anda me ajuda!
Me abaixei e peguei um pedaço do que era um tronco e logo o peso e as tripas deixando a barriga me fizeram apressar.dava pra ver pedaços dos parasitas deslizando para fora dos corpos o que somente aumentava minha vontade de vomitar.
Carregamos o carro e ver todo aquele bolo de gente me dava ânsia.um amontoado de pedaços humanos.marga fechou a tampa da carroceria e Arthur que voltou para conferir nosso serviço tomou de Marga as chaves e dirigiu saindo da fazenda mas o dia apenas tinha começado.
Cortamos lenha e cortamos muito,marga e sua serra elétrica fizeram um bom trabalho que possivelmente em dias não precisaria repor madeira. Já eu fui buscar água do poço e os baldes não se acabavam. Depois alimentei os animais e marga que apenas me assistia de longe passou a rir de mim. O que jogar milho para as galinhas parecia tão engraçado eu não sabia até ela se aproximar.
--vai tirar leite das vacas também? Ou vai lavar os porcos?tá uma verdadeira caipira.--ela riu me rondando toda debochada.
--não me importaria de fazer isso pra não voltar lá pra fora.--falei e Marga suspirou cansada.
--lá vem você de novo. A gente não pode ficar aqui.
--e por que não?
--tá com medo da estrada?de ficar sozinha por aí comigo??
--não.
--mas parece...problemas a gente vai achar em qualquer lugar...e aqui não vai ser diferente. Logo vou arrancar a cabeça desse velho..
--por que você tem que ser assim??Depois de tudo será que não cansou? A gente perdeu todo mundo! Eu só quero pensar em algo que não seja matar contaminados ou saber que além deles vou ser atacada por um assassino maluco na estrada atrás dessa porr* de reserva!
--eu não permitiria.--disse ela com a certeza de que nada aconteceria com a gente e eu queria tanto acreditar.--se quer passar um tempo aqui,limpar a mente, ok eu espero. Eu não vou a lugar nenhum sem você.--marga me deixou pensativa. A promessa da minha mãe ainda estava fresca na sua memória e com ela tão certa me fez ver que ela não me abandonaria.--lembra do que eu disse? Podemos ir pra onde você quiser. Se ainda pensa em achar a reserva eu te ajudo. É só apontar a direção. Os mortos e os vivos deixa comigo.--foi aqui que percebi o óbvio na marga, ela me olhava com tanto zelo que vi que ela faria de tudo para me convencer do que ela queria mas também duvidei do que era real em relação ao que ela sentia a meu respeito,por que tanta preocupação com o que eu queria?
--você também sentiu né?--perguntei e ela me olhou confusa.
--o que?
--medo...medo de ficar sozinha. Medo de eu te largar pelos velhos.é por isso que não para de falar disso?de ir embora..por isso os odeia.—assim que falei seu olhar cresceu.eu sabia que era verdade.
--(rs) mas é claro que não! Quer ficar com os velhos? fica!--ela me respondeu toda rebelde depois de confrontada.
--sério?!Porque posso avaliar isso seriamente.--cruzei os braços aceitando provocar ela.
Ela me olhou sem palavras e seu silêncio foi frio, não era o da certeza de que se isso acontecesse ela ficaria bem sabendo que eu estava feliz mas sim que ela precisava que eu escolhesse o certo para ela ficar bem,e o certo seria o que ela queria,eu sentia a cada segundo que ela me olhava tentando não perder o controle e me xingar por dizer isto.
Eu soltei um riso que ela encarou como uma estátua.
--só quero ficar alguns dias. Depois seguimos.--falei e ela ainda sim não acreditava pois nem uma resposta me deu além do olhar paranoico de sempre.
--hey vocês!!--gritou Arthur de longe nos chamando a atenção.--alguém sabe tirar leite de vaca??
Marga e eu nos olhamos e realmente a vida no campo era um desafio.
--você marga parece ter mais jeito disso.vem aqui.—ordenou o velho e Marga bufou.
--esse velho...
--ah isso eu quero ver. (Rs)—seguimos caminhando ate ele e não escondi meu sorriso.
--você parece tá se divertindo muito por aqui. (Rs) nunca pensei que esse tipo de vida seria algo que te animaria.—Marga me olhava e parecia surpresa com seu breve sorriso.
--tem muita coisa que você não sabe sobre mim.--falei caminhando com ela em direção a vaquinha que nos esperava e claro Marga me olhava curiosa.
--por exemplo?
--gosto de coisas novas e aqui todo dia é um aprendizado. Até a coisa mais simples se torna um desafio.
--então acho que vou ceder meu lugar de ordenhadora pra você.
Arthur que esperava paciente nos viu chegar e já foi logo lançando uma corda pra marga amarrar as patas da vaca e Marga sentou-se num banquinho toda receosa pelos movimentos assustados da vaca.ela era grande e por isso recuei e escondi meu sorriso.Marga por outro lado não escondia sua cara irritada e deu um rápido nó nas pernas da vaca que fizera Arthur de bobo pois nem havia terminado de explicar e ela puxava o balde para baixo da vaca.
--vamos com calma apressadinha.—Arthur parecia querer apreciar o trabalho de Marga mas ela continuou em seu ritmo e ate me impressionei. Ela sabia o que estava fazendo.
--você que é lento demais.--respondeu ela a Arthur.
--não quero que perca todo o leite.--repreendeu ele.
--eu nem tirei ainda!--sua resposta me fez conter o sorriso.
--calma Marga.—falei e ela suspirou fundo antes de me responder.ela queria muito me matar.
--eu to calma.—disse ela e não parecia.
--pois então comece a ordenhar. Subindo e descendo devagar e apertando calmamente. Vai senti-los quente em suas mãos. Quando começar a sair o leite não se apresse, pode machuca-la.
--eu sei velho, não vou punhetar a vaca.
Marga estranhou o velho ensinando o movimento ao seu lado mas seguiu cautelosa e logo o barulho do leite no balde de metal começou a ser ouvido.
--é você sabe mesmo pegar nos peitinhos da vaca.—me abaixei ate pra ver melhor e ela não aguentou e me lançou um olhar surpreso e da mesma forma tão leve e imediatamente ela riu.
--falando assim você me lembra a Lina. Ela diria isto..—o breve sorriso me pegou desprevinida mas também lembrar da Lina me emocionou.ela faria dessa fazenda um verdadeiro passeio e olhando para Marga era óbvio que ela sentia a mesma falta.
O balde se encheu e Arthur logo o confiscou de marga.
--enquanto levo isso aqui para minha senhora poderiam pegar alguns ovos?só tomem cuidado,elas são ariscas.
--agora é sua vez Mari.—disse Marga e eu nunca tinha pegado um ovo na minha vida.
Marga me acompanhou até o galinheiro e as galinhas estavam bem ocupadas beliscando o milho ao redor de suas patas.elas pareciam calmas mas com o aviso do velho fiquei receosa.
--e se..elas me bicarem?
--eu vou tá bem aqui.--disse marga com um largo sorriso no rosto abrindo a porta que mais aparentava toda sua vontade de me ver me ferrando.
Entrei receosa e ela assim que me viu dentro do poleiro me trancou com as galinhas.
--anda logo. Pega os ovos pra gente finalmente comer.—parecia fácil com ela falando.
--calma eu nunca fiz isso antes.e quer falar mais baixo?!vai assustar elas.
Me movi cautelosa entre as primeiras que ultrapassei mas quando cheguei as cestinhas de ovos às galinhas por lá já estavam de olho em mim.
--anda. Pega logo.
--calma ae.--movi minha mão lentamente para baixo de uma das galinha no ninho e devo dizer que a tensão me pegou. Ela me encarava fixamente enquanto minha mão encontrava os ovos que ela protegia.
--tá com medo da galinha?
--não tô com medo da galinha.
--hey!!!--Arthur quase me matou do coração com seu chamado alto do lado da marga. Tanto fez que assustou até as galinhas.--deixe de adular essas galinhas e pegue logo uma para o almoço.
--o que?pensei que íamos tomar um café da manhã?!--falei ainda pensando que aquela galinha tinha escapatória.
--e vamos mas aqui trabalhamos mas rápido que isso. Além do mais precisamos preparar a comida.não temos iFood lembra?--Arthur não me deu escolhas.
Marga riu da minha cara mas escolhi uma e tentei pega-la e fui até rápida em pegar ela depois de boas quedas.
--agora sim.--Arthur pegou a galinha das minhas mãos e a pegou com a mão bem firme agarrado ao pescoço dela.--posso perguntar uma coisa?—Arthur nos chamou a atenção e ele.
--claro.
--por que não vejo contaminados? Quero dizer...os últimos que vi foram aqueles que enterrei.--perguntou ele preocupado.
--estamos em campo aberto. Eles procuram comida pelo barulho já que estão cegos. Aqui o barulho ecoa e eles se perdem.saem vagando por ai a qualquer barulho. Sem contar que a estrada estava vazia.--o respondi e o vi concordar.
--aqui é o começo do fim do mundo. Deveria estar agradecido. O morro da prata ficou cercado e sei que seguraria as pontas se não fosse por Blaze.--Marga podia ter acabado com Blaze com um corte na goela mas não aceitava ter seu morro destruído por aquele louco psicopata.
--podemos arrumar as cercas que foram danificadas com a entradas dos contaminados na fazenda. Quero proteger minhas terras para não ter mais nenhuma surpresa.
--ótimo,podemos ajudar.
--a caminhonete esta logo ali.
Marga e eu assistimos ele levar a galinha junto com os ovos em direção ao celeiro sua mais nova residência e não minto que o dia já estava bem cansativo e claro,eu fiquei com um pouco de pena dela.
--como está se sentindo mandando a galinha para a morte?—perguntou Marga como se lesse minha mente.
--você também quer comer não é?
--(rs) na estrada também encontraremos muitos problemas pra comer. Podemos limpar alguns mercadinhos e lojas de conveniências mas se a fome apertar..não me importo em caçar.
--espero que não aconteça tão cedo.
--tô pensando em já ajeitar aquele carro da polícia pra nós.quero deixar tudo pronto para partirmos.
--podemos achar gasolina nos carros abandonados na estrada perto da fazenda.
--seria uma boa. Podemos aproveitar já que vamos arrumar a cerca.
--você realmente não esconde que quer ir embora.
--pra você não preciso mentir.
--não mesmo.
--e pode fazer a cara emburrada que for vamos partir quando essa bagunça que fizemos se arrumar.--disse ela tomando minha frente toda raivosa.
eu entendia querer fugir de tudo que ainda estava gravado tão pesado na nossa mente mas Marga não me compreendia,desta forma neste ritmo só encontraríamos a morte.
Fim do capítulo
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HelOliveira
Em: 29/06/2023
Marga é demais, nada de paz e tranquilidade.....o que ainda vão encontrar pela frente?

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