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Todas nós vamos sobreviver por AlphaCancri

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Palavras: 1790
Acessos: 996   |  Postado em: 20/07/2023

Capítulo 24

Alice ficou em silêncio. O choque do que acabara de ouvir não permitia que dissesse ou fizesse alguma coisa.

“Marina e Clara”.

A mente parecia não ser capaz de processar aquela informação. Nunca havia imaginado, sequer cogitado… Tentava entender o que estava sentindo naquele momento… Sentia ciúmes? De quem? Se sentia traída? Por qual delas?

Marina se desesperou com a total imobilidade dela:

— Alice… Foi apenas um deslize, um erro, não significou nada…

Mas Alice parecia ter entrado em um transe. Não conseguia entender o que ela falava. As palavras pareciam não ter sentido. Deu mais alguns passos para trás e sentou-se na cama.

Marina rapidamente se ajoelhou na frente dela, segurou as mãos de Alice nas suas e pediu:

— Por favor, meu amor, me deixe explicar.

Sentindo como se seu próprio ser, enfim, estivesse voltando ao seu corpo, Alice a olhou. Era Marina, sua Marina, quem estava ali. Via nos olhos dela a mesma apreensão que sentiu quando precisou contar a ela que havia beijado Clara, o que, agora, parecia ter acontecido muito tempo atrás. Sabia que não podia culpá-la ou cobrá-la por aquilo. Como poderia? Se ela própria havia sucumbido ao mesmo desejo, pela mesma mulher.

A informação foi uma surpresa, não tinha como negar. Mas quando conseguiu absorver e raciocinar o que havia acabado de ouvir, aquilo lhe trouxe um pouco de alívio. Talvez fosse um sentimento egoísta de sua parte, mas pensou que agora Marina pudesse compreendê-la... Entender o que Alice queria dizer quando falava que o sentimento por uma não anulava o que sentia pela outra.

Passado o estarrecimento inicial, percebeu que não estava com raiva, nem mesmo triste. Por óbvio, também não estava feliz, mas não se sentiu impelida em cobrar ou acusar Marina. E não só porque achava que tinha uma dívida com ela, mas sim porque era o que estava realmente sentindo.

Pousou a mão direita no rosto dela e disse carinhosamente:

— Está tudo bem.

Para Marina não poderia ser assim tão simples:

— Você entendeu o que eu acabei de te contar?

Alice apenas concordou com a cabeça.

Marina levantou e sentou-se ao lado dela:

— Eu não sei como pude deixar isso acontecer... Foi...

Prontamente Alice a cortou:

— Eu entendo.

Se fitaram por alguns segundos. Ambas cientes do que compartilhavam. Mas Marina precisava deixar uma coisa esclarecida:

— Não foi nada planejado. Não pense que eu queria me vingar ou te dar o troco... Apenas aconteceu...

Alice não sabia o que sentiria com a resposta, mas precisava perguntar:

— Foi uma única vez?

A resposta foi rápida:

— Sim.

Decidiu se entregar àquele momento em que estavam dialogando sem barreiras. A confiança que compartilhavam estava explícita em cada palavra, por isso continuou:

— Você sente alguma coisa por ela?

Marina demorou alguns segundos, como se pensasse no que ia dizer:

— Quando aconteceu, eu estava um pouco... Carente, talvez... Sei que isso não é, nem de longe, uma justificativa, mas... O momento propiciou...

A pergunta de Alice foi genuína, realmente queria saber:

— E ela?

Marina não entendeu:

— O que tem ela?

— Foi ela quem te procurou?

Se fosse com outra pessoa, em outra situação, Marina talvez até manipulasse a verdade a seu favor. Mas ali, com Alice, jamais conseguiria fazer isso. Foi absolutamente verdadeira:

— Não. Nós estávamos juntas no mesmo lugar e... Pra ser sincera, acho que fui eu que tomei a iniciativa.

Dessa vez não conseguiu olhar para Alice. A vergonha, misturada com o medo do que ela pensaria, a impediam. Nunca havia sido tão leal em uma relação, aquele sentimento era novidade para ela.

Alice sentiu o ciúme ameaçar despontar dentro dela. Mas, naquele momento, outro sentimento se sobrepôs: estava até um pouco feliz por aquela conversa estar acontecendo. Marina estava sendo extremamente sincera com ela e, em momento algum, tentou colocar a culpa do que havia acontecido em Clara. Pelo contrário, assumiu seus próprios atos.

Segurou o rosto dela entre as mãos, depositou um leve beijo em seus lábios e disse:

— Sou a última pessoa que pode te julgar por isso... Está tudo bem.

Visivelmente emocionada, Marina a abraçou:

— Me desculpe, meu amor… Tive tanto medo de te perder.

 Alice a acolheu em seus braços, beijou seus cabelos, e disse:

— Está tudo bem… Nós estamos juntas, lembra?

 Depois arrancou uma pequena risada de Marina quando disse:

— Mas uma coisa é inegável... Você tem bom gosto para mulheres.

*****

Desde que Alice tinha chegado, Clara estava evitando encontrá-la. Na noite anterior tinha a observado sair do automóvel - ajudada por Marina – escondida na penumbra que a noite proporcionava. De manhã, passou cedo pela cozinha, nem mesmo Marta a viu. Na hora do almoço, se esgueirou até a janela para se certificar de que não havia ninguém. Arrumou a comida em uma pequena marmita e levou para comer sozinha no seu quarto.

Tinha plena consciência de que, mais cedo ou mais tarde, precisaria encarar Alice. Não sabia se Marina tinha contado o que havia acontecido, muito menos qual versão da história ela resolveria contar. Mas ainda não se sentia preparada para encará-la. Como poderia olhá-la? Como se explicaria? A verdade era que não tinha uma explicação plausível. O que aconteceu foi um erro absurdo. Jamais deveria ter se permitido fazer o que fez. Racionalmente era isso: um grande erro que jamais se repetiria. Mas lhe custava muito admitir que o desejo que sentiu por Marina, naquele momento no celeiro, havia sido avassalador.

Estava aliviada por conseguir chegar até a noite sem cruzar com ninguém, além de alguns peões que trabalhavam no curral. Novamente foi cautelosamente até a porta dos fundos da cozinha, pois o estômago já estava fazendo barulho. Assim que se aproximou, ouviu vozes que a fizeram voltar e se esconder atrás de uma árvore. Observou de longe enquanto Alice e Marina saíam juntas do ambulatório, conversando e sorrindo. Eram nítidas a cumplicidade e a intimidade que compartilhavam. Clara se sentiu uma intrusa assistindo aquilo. Se sentiu pior ainda ao pensar que esteve no meio daquela relação, duas vezes. Uma tristeza pesou em seu peito, percebendo o quanto desejava ter aquilo, estar em uma relação em que fosse integralmente correspondida, e não uma segunda opção, uma sobra, uma terceira pessoa que, de vez em quando, gostariam de usar.

O ímpeto que sentiu, de ir até elas e confrontá-las, não durou mais que alguns segundos. Se Marina não quis contar nada do que havia acontecido, então isso não lhe cabia. Quem tinha uma relação com Alice era ela. As duas estavam visivelmente bem e felizes, não se meteria mais uma vez onde não devia, pois sabia que tentar acabar com a relação das duas não faria com que se sentisse melhor, muito menos garantiria que Alice ficaria com ela.

As acompanhou com os olhos, até que as duas entrassem na cozinha. A fome que sentia foi substituída por um mal-estar, um vazio que tomava todo seu corpo. Voltou para seu cubículo lentamente, como se cada passo contivesse o peso do mundo. Entrou, sentou na cama e não deitou como geralmente faria. Apenas ficou imóvel, num absoluto escuro silencioso.

*****

Nem na noite em que chegou à fazenda, nem no dia que se seguiu, Alice encontrou Clara. Depois do que Marina havia lhe contado, imaginou qual seria o motivo. Entendia que ela estivesse lhe evitando, talvez até se sentisse culpada. Mas Alice estava ansiando por reencontrá-la. Sentia falta dela, queria vê-la. E, além disso, gostaria de conversar com ela. Já havia ouvido Marina, acreditava em tudo que ela havia contado, mas queria ouvir a versão de Clara. Queria saber dos sentimentos e motivos dela. Não que isso fosse mudar alguma coisa, pois seu relacionamento com Marina nunca esteve tão sólido, muito menos faria com que se ressentisse com Clara. Apenas gostaria de ouvi-la, para que ela soubesse que seus sentimentos também importavam.

Depois do almoço, foi com Marina até o escritório para que tomassem o café fresco que Marta sempre preparava naquele horário:

— Senti falta disso.

Marina sorriu para ela, depositou a própria xícara na mesa e a enlaçou pela cintura:

— Do café?

Alice fez o mesmo com a xícara que segurava e passou os braços ao redor do pescoço dela:

— Do café… Com você.

Marina a beijou levemente, a olhou por alguns segundos, depois perguntou:

— O que foi?

Ficou um pouco surpresa. Tinha se esquecido de que Marina a conhecia bem demais, perceberia logo que ela queria falar alguma coisa. Assim como ela própria havia percebido, só pelo telefonema, que havia algo de diferente com Marina.

Suspirou e disse devagar:

— Não a vi desde que cheguei…

Marina demorou alguns segundos para responder:

— Eu também não.

— Você acha que ela está se esquivando?

Marina encostou a testa na dela, antes de dizer:

— Provavelmente.

Alice acariciou o rosto dela:

— Eu gostaria de conversar com ela.

Ficou claro para Marina que Alice queria sua aprovação. Voltou a beijá-la e só depois disse:

— Tudo bem…

Alice sorriu e segurou o rosto dela entre as mãos. Beijou-a, primeiro devagar, sem nenhuma pressa, saboreando os lábios de Marina. Depois buscou a língua dela, enquanto as mãos acariciavam seu pescoço. Aprofundou o beijo, enquanto sentia a mão de Marina descer pela lateral do seu corpo. Os olhos se encontraram quando as bocas se separaram em busca de ar. Sorriram uma para a outra, antes das bocas voltarem a se procurar.

Ficaram mais alguns minutos assim, se beijando e matando a saudade que consumiu as duas durante aqueles últimos dias. Alice levou alguns minutos para se dar conta de que Marina a tinha feito se sentar na mesa, ficando de pé entre suas pernas. A vontade que sentia dela era quase insana, transbordava de dentro para fora. A calma de antes deu lugar a uma urgência desenfreada. Agarrou Marina ainda mais, puxando o corpo dela para que se colasse ao seu. Enlaçou sua cintura com as pernas, querendo aumentar o atrito entre elas. As mãos de Marina a exploraram, como se a tocassem pela primeira vez. Alice desceu a própria mão até o ventre dela, abaixou a calça que ela vestia e encontrou o ponto pulsante entre as pernas. As duas ondularam uma no corpo da outra, as respirações ofegantes, entrecortadas por gemidos que ora saíam da boca de Marina, ora da de Alice. A velocidade com que alcançaram o clímax foi proporcional à vontade que as consumiu naquele momento.

Quando terminaram, ficaram abraçadas em silêncio, as respirações lentamente voltando ao normal, enquanto as duas estavam cientes de que, num acordo tácito, não haviam dito o nome de Clara durante a conversa, mas isso não fez com que ela estivesse menos presente entre elas.

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 24 - Capítulo 24:
Lea
Lea

Em: 02/09/2023

Clara não tem que se sentir culpada de nada!


AlphaCancri

AlphaCancri Em: 02/09/2023 Autora da história
Eu concordo


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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 20/07/2023

Essas três é um rolo kkkkk


AlphaCancri

AlphaCancri Em: 26/07/2023 Autora da história
E que rolo...


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