Com vocês o último capítulo deste belo romance. Grata por cada leitura, pela paciência com a vida atribulada e meu carinho por cada feedback lindo. Aqui na minha mente as ideias ficam fervilhando loucamente, já tenho até um título para um novo conto, então como a minha cabeça avoa e tenho sede de histórias, em breve nos encontramos por aqui em um novo projeto. Até lá, se bater saudades o meu perfil no Instagram é: @may.poetisa
Muito obrigada! Feliz julho, que o segundo semestre seja espetacular, repleto de boas realizações, com muitos sorrisos, paz e vida boa.
Beijocas, muita luz, alegria, poesia, e amor. Com muito afeto, May.
Mi amor
24. Mi amor
- Amor, comentei com a minha avó que vamos para praia, ela vai ver com uma amiga que tem apartamento por lá, não é perto do bairro que a Ana vai ficar, mas, como vamos descer de carro, será bem tranquilo.
- Legal amor, vai ser ótimo! Por falar na Ana, ela quer conversar contigo.
- Algum problema?
- Posso ligar para ela?
- ok, pode ligar.
No segundo toque ela já atendeu a vídeo chamada.
- Oi, tudo bem com vocês?
- Tudo, falei para Coraline que você quer falar com ela.
- Então é um pedido.
- Qual?
- Uma ajudinha, também estou namorando, o ruim é que os pais dela não deixaram ela descer para praia só comigo. Ontem ela comentou que vocês também vão e com você autorizam. Consegue me dar essa força?
- Ela também é menor?
- Sim, tem 16.
- Lá vem você.
- Diz que sim.
- E vocês falaram que sou professora? Por isso que autorizaram.
- Falamos e a conversa até mudou, já estávamos desistindo, mesmo contando que meus primos são maiores, não estava rolando.
- Não sei não (balançou a cabeça).
- Só por três dias, eles vão levá-la no dia 30, antes disso sem condições, são bem rígidos, me tratam bem, mas, são super protetores. Nas férias nós nem vamos nos encontrar tanto quanto gostaríamos. Por favor, quebra essa, juro que me comporto e ela é toda certinha.
- É complicado isso Ana, muita responsabilidade.
- Am fala algo poxa, me ajuda.
- Amor, sei que você está cansada do ano todo, quer ficar tranquila, elas não vão dar trabalho, Aninha está se comprometendo contigo, vai andar na linha, para nem ter problemas. Não precisa responder agora.
- ok, vou ver e aviso.
- Valeu, pensa com carinho e bom natal para vocês (desligou).
- Vida, se não quiser essa responsabilidade elas vão ter que entender e numa próxima oportunidade passam o ano novo juntas, foi assim conosco no ano passado. Eu falei que ela poderia tentar falar contigo, mas, não sabia se iria concordar. Tudo bem por aí com a sua família?
- Tudo sim, todos estão bem. Você acha que devo concordar né
- Eu não vou tomar partido, sei que você quer e precisa de descanso. Linda, vou ter que desligar, estou ajudando a minha mãe com a ceia.
- Nos falamos mais tarde, te amo!
- Eu também te amo! Beijo!
Amaya passou o natal como sempre na companhia da mãe, irmão e avós. Já Coraline viajou para passar com seus pais e a sua avó foi junto. Retornou no dia 26 de dezembro, tinha marcado de viajar com a namorada no dia seguinte e mandou mensagem para Ana:
Vou te ajudar, coopera para que eu não me arrependa e já que serei a responsável, quando a tua namorada chegar vocês ficam hospedadas conosco, assim fico de olho.
Combinado e muito obrigada!
- Amor, estou tão animada, vamos nos divertir bastante.
- Vamos sim meu bem, não esqueceu nada?
- Não, lá vamos nós. A Ana ficou toda feliz que você topou.
- Ela teve um ano difícil e é gente fina. Você conhece a namorada dela?
- Sim, é muito boazinha e coloca juízo nela.
- Meus pais mandaram presente para você, tinha até esquecido de comentar.
- Muito gentil da parte deles, por favor, agradeça em meu nome.
- Pode deixar, consegue pegar? Deixei no banco, uma sacola vermelha.
- Consigo sim (pegou e abriu).
- O quê é?
- Uma blusinha lilás.
- E serve?
- Sim, tamanho certinho. Adorei!
- Que bom, quem diria, eles mudaram mesmo.
- Bem melhor assim, no ano passado você tinha ficado tristinha.
- Verdade. Olha no meu celular, minha avó mandou fotos do apartamento da amiga dela, muito bem localizado e não usam muito. Enjoaram, eles possuem casas em outros lugares, emprestaram numa boa por dez dias, nem vão cobrar nada.
- Nossa que bonito, parece ser bem grande. Tem até vista para praia.
- Tem sim, portaria 24 horas, piscina, quadra e sala de jogos.
- Que chique. Posso colocar música?
- Claro. Foi bom você ter falado em música, vi propaganda ontem de um festival, tirei um print para te mostrar, vai ser agora em janeiro. Vamos?
- Nunca fui, tenho vontade, já vi várias fotos na internet e parece ser muito bom. Nossa quantos artistas (comentou olhando o banner).
- E vai ser um dia depois do seu aniversário.
- Nossa verdade, faltam uns dez dias para os meus dezoito anos. Vou poder entrar, vamos sim! Vai ser muito bom.
A viagem foi tranquila, ouviram músicas e conversaram bastante. Fizeram uma parada para almoçar e chegaram no começo da tarde.
Adoraram o apartamento, muito bem decorado e espaçoso. Deixaram as malas no quarto e depois sentaram na varanda para ver o mar.
Ficaram admirando de mãos dadas, até que começaram a se beijar intensamente.
- Amaya.
- Quero você.
- Meu bem...
- Amor!
- Não, ainda não (falou ofegante).
Assim que ouviu a negativa parou no mesmo instante, levantou e foi até a cozinha tomar água. Coraline continuou sentada no mesmo lugar, precisava respirar. Poucos minutos depois o celular da Amaya tocou.
- Era a Ana, chamando para jogarmos vôlei de praia, vou me trocar.
Elas se trocaram, optaram por não conversar naquele momento e foram ao encontro do pessoal. Depois dos cumprimentos, Coraline se sentou em uma das cadeiras de praia e Amaya se juntou aos que estavam jogando, mas, antes tirou a camiseta e ficou só de top. A mais velha decidiu tomar uma água de coco e já logo imaginou que aquela viagem seria puxada. Quando pararam de jogar estava começando a escurecer e foram lanchar ali próximo, com elas o grupo ficou com seis pessoas.
- Quer tomar banho primeiro?
- Pode ir, vou dar uma ligada para a minha avó e no outro quarto também tem banheiro.
Depois do banho, Amaya também ligou para a sua mãe e se deitou.
- Amaya, sobre o que aconteceu a tarde, espero que não fique brava.
- ok, boa noite! (Respondeu e virou para o outro lado).
- Boa noite! Durma bem.
Elas demoraram um pouco para dormir, porém, não disseram mais nada.
Coraline acordou e procurou por Amaya pela casa toda, estranhou, ela não costumava sair sem avisar, imaginou que ela ainda estivesse chateada, pensou que talvez tivesse resolvido ir ao encontro de Ana, só que não era perto, ficou com receio dela se perder. Decidiu mandar uma mensagem. Quando pegou o celular viu que tinha notificação.
Bom dia! Sai para comprar pão. Volto logo.
Ficou aliviada com o aviso, voltou a deitar e aguardou por ela. Levantou quando ouviu barulho na porta.
- Bom dia! A padaria é perto?
- Bom dia! É sim, peguei pães, frios e suco. Temos que ir ao mercado.
- Verdade, pegar algumas coisas para estes dias, vamos depois do café da manhã. Você dormiu bem? Acordou cedo.
- É o hábito, dormi sim e você?
- Eu também. Já combinou algo com o pessoal para hoje?
- Ainda não.
- Amor, você quer conversar?
- É que nem sei o que dizer. Foi mais uma recusa e estou cansada disso.
- Eu não esperava, em já dar este passo, entende?
- Não. Como assim, já? Quase um ano juntas.
- Sempre fui cautelosa, você sabe e depois que você ficou com certa insegurança, imaginei que só avançaríamos quando você completasse dezoito anos e é o que eu também já tinha em mente.
- Poxa faltam poucos dias, é ruim querer e não poder te tocar.
- Desculpa não quis te chatear. Claro que você pode me tocar Amor.
- Eu te quero, mas, acho que não estou sabendo pedir.
- Oh, meu bem. Foi uma surpresa e travei. Foi só isso.
- Travou? Você me contou que já se relacionou até sem ter sentimento. Qual a dificuldade conosco? Sinceramente não entendo. É algo comigo?
- Não amor, você é maravilhosa.
- ok, vamos tomar café.
Comeram e fizeram as compras. Amaya optou por ficar na dela, não entendia Coraline. Nunca tinha sentido tanta vontade, o que é totalmente novo para ela e queria saciar todo aquele desejo. Se juntaram ao grupo e passaram o dia na praia. No começo da noite prepararam o jantar juntas.
- Amaya...
- Se você preferir podemos voltar antes, não precisamos ficar se não quiser.
- Eu não quero mudar o que combinamos, podemos ficar para o réveillon.
- Então o que iria dizer.
- Tem passeios de barcos que parecem bem legais, o que acha?
- Deve ser interessante, nunca entrei num barco.
- Podemos passear amanhã, claro se você quiser.
- ok, eu vou deitar.
- Durma bem.
- Você também.
Coraline ficou um tempo na sala pensativa, já tinha notado que Amaya tinha ficado distante, não sabia o que fazer para que pudessem voltar a ficar numa boa. Quando deitou a mais nova já tinha adormecido, ficou por alguns instantes admirando o quanto ela é linda, rezou e dormiu.
No dia seguinte, após o café da manhã se arrumaram para o passeio.
- Mando mensagem perguntando se o pessoal quer ir junto?
- Que tal só nós duas (propôs com objetivo de ficarem numa boa).
- Certo, então vou só avisar, assim nem preciso levar o celular.
- Leva sim, você vai querer tirar fotos.
O dia amanheceu lindo, ensolarado e com o mar calmo.
- Vamos em qual? (Perguntou observando as embarcações ancoradas).
- Escuna, é em grupo, com mais pessoas, podemos fechar um barco pequeno por algumas horas e temos mais liberdade para ir onde quisermos. O que acha?
- Espero não passar mal, deve balançar bastante.
- Se você não se sentir bem, nós voltamos. Não tem problema.
Conversaram com um barqueiro, que explicou como funcionava e logo se animaram. Amaya não passou mal, tirou várias fotos, ficou encantada com a natureza. Conheceram praias e ilhas, nadaram bastante.
- Que manhã deliciosa.
- Fico feliz que você gostou, também adorei. Vamos comprar marmitex?
- Pode ser, quero comer, tomar banho e dormir um pouco.
- Estamos bem?
- Sim (afirmou toda afável e sorridente).
Descansaram depois do almoço e quando acordaram assistiram ao pôr do sol. Superado o desencontro o clima entre elas já estava bem melhor.
- Mensagem da Ana, ela e os primos vão para um barzinho hoje.
- Quer ir?
- Quero sim.
- Então fala para ela mandar o endereço e nos encontramos lá.
Enquanto elas se arrumavam para sair Amaya deixou algumas músicas tocando e elas ficaram cantarolando. Até que algumas lágrimas teimosas brotaram do olho de Coraline e não passaram despercebidas.
- Amor, o que foi? Você está chorando?
- Vou tomar uma água.
- Eu pego para você.
Saiu do quarto, foi até a cozinha e logo retornou.
- Eu quero que tenhamos dias incríveis, não fiz de propósito, sinto muito que você entendeu como mais uma recusa, tenho que parar de ter medo e só viver. Não quero te deixar triste.
- Sei disso, já passou, nós estamos bem. Prefere não sair?
- Vamos sim, já estamos quase prontas e você está linda.
- Obrigada! Que tal um abraço bem apertado, vem cá!
- Sou uma boba chorona.
- Você é cuidadosa comigo, só que não precisa ficar cheia de dedos, opa calma, falei e já me veio um trocadilho em mente, pode sim me tocar com todos os seus dedos (comentou e deram risada).
Terminaram de se aprontar e saíram. O bar escolhido é a beira mar e estava tocando pop rock quando chegaram. Um ambiente bem agradável.
- Amor, você nem trouxe teu violão.
- Não, já toco tanto o ano todo.
- E você acha que tenho um "corpo violão"? (Perguntou e piscou).
- Sem sombra de dúvida, minha adorável namorada.
- Eles estão ali, vamos lá.
Cumprimentaram a turma da Ana e ficaram conversando.
- Amaya, vou pedir um lanche, o que você vai comer?
- Tenho que ver no cardápio (pegou e logo escolheu).
Elas comeram, ficaram papeando e ouvindo a música ao vivo. O grupo resolveu estender a noite em outro local, porém, elas não se animaram, optaram por retornar para o apartamento e marcaram de se encontrarem no dia seguinte na praia.
- Vocês me deixam na casa que estou ficando?
- Não vai com eles?
- Se estivesse solteira sim, estou andando na linha e a Gi chega amanhã.
- Ansiosa?
- Muito!
Deixaram a Ana já era quase onze da noite e foram embora.
- Vou tomar um banho antes de deitar.
- Vai lá, vou tomar uma taça de vinho e entro assim que você sair.
- Amor amanhã você me leva para comer frutos do mar? Tenho vontade de experimentar polvo, lula e ostra. Não sei se vou gostar, mas, quero provar.
- Claro que te levo, eu gosto de caranguejo, já comeu?
- Ainda não.
- Vou dar uma pesquisada num restaurante legal e nós vamos.
- Bacana, te espero na cama.
Coraline bebeu na varanda, olhando o movimento na orla, depois fechou tudo, confirmou se a porta estava fechada e também tomou banho. Amaya esperou por ela lendo um livro que estava adorando.
- Sem sono?
- Dormirmos a tarde (deixou o livro na cabeceira).
- Quer assistir algo?
- Não, quero ficar agarradinha em você, gosto do cheiro desse creme que você usa.
- Pode usar se quiser.
- É bom sentir na sua pele (provocou).
Ficaram trocando beijos e carícias, até que o chamego ficou mais ousado.
- Gosto tanto da sua boca (Amaya disse com a voz desejosa).
- Amor e a minha boca te quer, eu te quero muito e já faz tempo (admitiu).
- Tudo que eu queria ouvir.
Totalmente entregues começaram a se despir, dos medos, de toda a insegurança e cada peça de roupa foi sendo jogada de lado.
- Perfeita! (Coraline afirmou admirando a namorada nua).
- Vem me amar (pediu com doçura).
Elas estavam sentindo o desejo pulsar, uma mistura de fome com fogo, normal de pessoas apaixonadas na primeira vez que fazem amor.
Coraline depositou beijos em todo o seu corpo com adoração, sem pressa, tateando cada parte dela, dedilhando como se fosse um instrumento musical raro, apreciando todas as sensações.
O contato tão íntimo, os corpos em chama, o tesão exalando e a conexão num nível demasiado.
- Amor, não é melhor antes eu tomar outro banho?
- Anjo, você já tomou e não tem muito tempo.
- É que eu acho que estou muito molhada.
- Assim que é gostoso (respondeu se posicionando no meio das suas pernas).
- Tem certeza? (Estava tentando controlar o nervosismo).
- Se você não gostar é só me dizer que eu paro, na mesma hora.
- Quero, só fiquei envergonhada, deve ser a inexperiência.
- Minha linda não precisa ter vergonha.
Voltou ao encontro da sua boca e fez carinho no seu rosto. Ficaram abraçadas trocando afagos, com os corpos colados, os seios em contato.
- Quero aprender com a sua experiência, sei que você é uma excelente professora (falou deixando a timidez de lado).
- E você uma aluna exemplar. Mais calma?
- Sim, confio em ti e estou cheia de vontades.
- Quero te proporcionar muito prazer (disse sentindo a sua libido a mil).
Beijou e mordiscou os seus mamilos, fez o mesmo nas suas coxas e em seguida se concentrou exclusivamente na sua vulva, intensificava conforme ouvia os seus gemidos. Amaya entranhou seus dedos da mão direita no cabelo dela e com a mão esquerda começou a massagear seus próprios seios, se deliciando com o que estava sentindo e gozou.
Coraline voltou a ficar ao seu lado, com um sorriso bobo estampado no rosto, ambas extasiadas.
- Quanta habilidade com a boca e com a língua. Foi delicioso!
- Seu gosto é incrível (garantiu e voltou a beija-la).
Amaya girou na cama para trocarem de posição, beijou seu pescoço e seios. Queria retribuir, mas, ainda lhe faltava confiança.
- Não sei se vou saber fazer certo (escondeu o rosto no travesseiro).
- Relaxa querida, não precisa ficar apreensiva (fez carinho na suas costas).
- Me conduz (pediu tomando os seus lábios e tocando a sua intimidade).
Rapidamente entendeu o que ela queria, pois, compartilhava da mesma vontade, colocou a mão em cima da dela, num vai e vem gostoso, abriu mais as pernas, dando espaço para ela que a masturbou com vigor.
- Amaya, agora me come (suplicou no pé do ouvido).
Munida de certa confiança recém adquirida atendeu ao pedido e gostou muito de sentir o seu íntimo que latej*v* de tamanho desejo.
- Por favor, não para, quero dois dedos...
- Eu não vou parar meu amor, também quero te proporcionar muito prazer (disse e atendeu ao seu pedido).
Coraline sentiu uma explosão de prazer num orgasmo forte.
- Minha linda, tudo bem?
- Maravilhosamente bem (falou ainda ofegante).
- O nosso encaixe é tão gostoso (avaliou).
- Magnífico!
- Me diz que é real. Se for um sonho não quero acordar nunca.
- Baby, depois de tudo que sentimos é impossível ser irreal e é aqui nos seus braços que quero ficar para sempre.
Elas já tinham sonhado e imaginado como seria, todavia superou todas as expectativas. Ficaram num chamego deleitoso até adormecerem.
- Bom dia minha princesa (disse distribuindo beijos no seu rosto).
- Vamos dormir mais um pouquinho estamos de férias (falou manhosa).
- Amor, sua amiga disse que já te mandou mensagem, como você não respondeu, me mandou também, para avisar que a Giovana e os pais dela estão a caminho. Trouxe café da manhã na cama para você.
- Obrigada amor, bom dia! Dormi muito?
- Não sei que horas fomos dormir (respondeu sorrindo).
- Eu amei a noite passada e não quero mais sair desta cama, vamos continuar aqui namorando (sugeriu espreguiçando).
- Não dá ideia, sua melhor amiga está contando conosco. Será que é ela ligando?
- Alô!
- Am, cadê vocês?
- Tomando café da manhã (respondeu colocando no viva voz).
- Amiga, você acorda cedo, justo hoje resolveu dormir até tarde. Eu já estou desesperada, nada de vocês até agora.
- Daqui a pouco saímos daqui (disse tomando suco).
- É que os pais da Gi vão achar que mentimos se vocês não estiverem aqui, tenho certeza que vão querer falar com a Coraline.
- Confesso que não queria sair daqui do quarto hoje, mas, não se desespere, logo nós nos encontramos.
- Por favor, parem de namorar e venham logo.
- Eu não sei nem que horas são, mas, vai dar tudo certo amiga.
- Deixa eu falar com a Coraline.
- Oi Ana.
- O quê foi isso? Minha amiga está no mundo da lua, fez ela ver estrelas?
As duas nada disseram, deram risada e foi a confirmação para pergunta.
- Duas safadas e eu aqui desesperada. Que tal me passarem o endereço daí, assim não precisam sair e não tenho problema com a família da Gi.
- Vamos te mandar por mensagem.
- Valeu, agora vou parar de ser empata-foda. Até mais (desligou).
- Pronto não precisamos mais sair, podemos continuar aqui juntinhas.
- Vamos tomar um banho? Preciso de ajuda para lavar minhas costas?
- Só suas costas? (Falou provocativa).
Tomaram banho, namoraram mais um pouco e se trocaram. Minutos depois a Ana interfonou. Coraline conversou com os pais da Giovana, passou seu celular caso fosse necessário, eles agradeceram e deixaram combinado que no dia dois o irmão dela desceria para buscá-la. As quatro almoçaram no apartamento mesmo. Depois do almoço os casais foram para os quartos, Gi e Ana estavam com saudades, Amaya e Coraline fazendo jus ao poema: "amor é fogo que arde sem se ver". Saíram só a noite para jantar e adoraram a culinária local. No dia seguinte curtiram a praia e tiveram uma maravilhosa virada de ano. Quando se ama e tem reciprocidade, tudo fica mais belo, doce, iluminado e feliz.
- Feliz ano novo meu bem, te amo!
- Amaya, eu te amo muito mais. Feliz ano novo minha menina.
- Coraline, mi amor.
Elas se beijaram, enquanto os fogos de artifício coloriam o céu.
Fim do capítulo
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Sempre Gabriela
Em: 13/02/2025
Ei... Cá estou...
Voltei a acessar o Lettera, e é claro que viria visitar o seu perfil e devorar suas escritas.
Começarei te parabenizando pela história, pela cautela e por proporcionar um final feliz para a Amaya e Coraline.
Fiquei extasiada ao concluir a leitura e confesso que cada capítulo me fez esboçar uma reação. Até bicuda eu fiquei, risos.
Em contrapartida, me diverti muito com as provocações da mais nova para com a mais velha e adorei todo o contexto abordado.
No mais, gostaria de ressaltar que estava morrendo de saudade de te ler, e aproveitar para te agradecer por continuar escrevendo aqui. Nunca nem falei, mas você é uma das minhas maiores referências na escrita que tive o privilégio de conhecer pessoalmente. Veja só... Quanta responsabilidade, né? Aloka.
Certamente a minha vida mudou depois que você me apresentou o Lettera. Tenho tantas escritas no meu bloco de notas, mas ainda nem tive coragem de externá-las aqui. Quem sabe em breve, né?!
May... O meu carinho e apreço por ti é gigantesco.
Sou sua fã! PARABÉNS novamente.
Um super beijo e um abraço bem apertado.
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Nenete
Em: 01/12/2023
Amei a história, como sempre bem escrito, gostosa de ler, bem fofinha. Parabéns.
May Poetisa
Em: 28/03/2024
Autora da história
Muito obrigada! Fico muito feliz e agradecida. Beijos e abraços, May.
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Lea
Em: 05/07/2023
Amei,amei!!
Amaya deu uma bela provocada na coitada da Coraline. Assim,não tem como cumprir mesmo o que foi combinado.
Foi muito fofo o momento delas,a Coraline foi tão carinhosa que o nervosismo desapareceu.
Gosto dos finais felizes,e não só a Amaya e Coraline tiveram,a Ana também;afinal todos podem descobrir o amor!
May, até a próxima estória,texto,conto estarei por aqui te prestigiando!
Tenha uma ótima quarta-feira!
May Poetisa
Em: 06/07/2023
Autora da história
Lea, muito obrigada pela companhia
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kasvattaja Forty-Nine
Em: 05/07/2023
Olá, tudo bem?
Como sempre, belo texto escrito.
As suas palavras são muito bem encadeadas, precisas e diretas e a história contendo uma trama na medida certa.
Parabéns. Estaremos no aguardo de seu novo conto.
É isso!
Post Scriptum:
'Amar não é apoderar-se do outro para completar-se, mas dar-se ao outro para completá-lo. '
Lao-Tsé, Filósofo E Escritor.
May Poetisa
Em: 06/07/2023
Autora da história
Olá! Tudo em paz e contigo?
Muito obrigada pela leitura e por ter deixado seu comentário.
Fico muito feliz por você ter gostado e agradeço os elogios.
Beijos e abraços, May.
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Marta Andrade dos Santos
Em: 05/07/2023
Parabéns e obrigada por compartilhar.
May Poetisa
Em: 06/07/2023
Autora da história
Marta, eu que agradeço pela companhia e por todos os comentários. Beijos e abraços, May.
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May Poetisa Em: 15/02/2025 Autora da história
Oi leonina, minha xará de data de aniversário rs
É uma honra receber feedback da sua parte; minha fã, Sério? Que privilégio da May.
Aproveita o desafio que está rolando até 8/3 e posta por aqui guria, só vem, vai ser uma honra Psi, se joga, nisso somos bem parecidas amiga, gostamos de nos permitir e com a escrita são tantas possibilidades. Grata por todos os seus apontamentos, já te falei e repito, esse carinho me motiva. Na época surgiu a ideia de um romance entre aluna e professora, Med sugeriu que fosse de espanhol, achou que seria um charme e deu super certo, foi assim que La Maestra ganhou vida; e você me conhece, cuidado é o meu sobrenome rs estudante menor, utilizei de muita cautela, por isso do bico né kkk
Gabs agradeço por cada palavra viu inspiraram. Já que somos fã de Cazuza, me manda uma música do nosso poeta favorito que ao seu ver combina com essa história? Beijos e abraços, May.