Capitulo 21
Capitulo 21
Flávia
Por um segundo eu olhei o relógio, vi que já passava das três da manhã. A Bruna estava me olhando, suada e descabelada, com a respiração ofegante e com um sorriso glorioso. Sua expressão trazia a leveza e a felicidade que ela estava.
- Eu quero uma cerveja gelada! - primeira coisa que ela me falou
- Tem aqui? Quer que eu pegue pra você?
- Não, quero que me pegue mais - ela falou voltando a aproximar o corpo de mim, sorrindo próxima ao meu rosto, insinuando mais um beijo quente. Mãos por cima do ombro e mãos nas costas, trouxe o corpo quente dela para mais perto, presa na minha força, enlaçada no meu desejo. Os lábios se abriram, permitindo minha língua acessar o espaço que eu quisesse. Enquanto eu massageava a dela, minha mão puxava suavemente o cabelo da nuca da Bruna, controlando a movimentação. Minha outra mão descia das costas para o começo do glúteo, apoiando e aproximando mais os corpos. Entre mordidas e ch*pões só nos separamos quando o ar faltou.
- Mas você não queria cerveja?
- É que você é mais tentadora que a sede. Vem, vamos pegar uma Cerveja, por favor. - o rosto dela tinha uma expressão jovial, muito diferente de quando está de social, trabalhando. Eu vi ali uma Bruna jovem, sem pressões, quase uma adolescente. Ela pegou minha mão, na verdade não soltou, e foi me puxando por entre as pessoas da balada. Eu fui tentando desviar e não esbarrar em tanta gente. Ela pediu uma longa neck, olhou pra mim, oferecendo uma cerveja, mas optei por uma água.
- Tá cheio, não imaginei que fosse encher assim?
- Aqui esse horário é lotado, começa como um barzinho e evolui rápido pra balada. Eu vinha muito aqui quando estava na faculdade, faz uns anos que eu não apareço.
- Foda achar vocês duas! - me assustei com a Lana tentando falar com a gente, gritando para que conseguíssemos ouvir.
- o que? - a Bruna surda não ouviu e a menina repetiu no ouvido dela. Falaram por alguns segundos. A Lana sorriu pra mim, saiu andando, a Bruna segurou minha mão e me puxou em direção às mesas, seguindo a amiga dela.
- Meninas eu e o Edu já demos nossa cota, estamos indo embora.
- Gente idosa amor.
- Gente em relacionamento há um bom tempo. Vocês estão nesse pique de começo de namoro, eu e o Edu já passamos disso - ela olhou pra Bruna e fez graça - Namoro não, situação de exclusividade.
Eu dei risada, achei engraçado, a Bruna olhou pra ela com deboche. Ao fundo, a música rolava solta, alto, apertando em um funknejo. A Bruna então se aproximou novamente da amiga e se abraçaram, em despedida. A Lana voltou a falar algo no ouvido da Bruna, deve ter sido sobre mim, porque elas me olharam e ambas sorriram ao mesmo tempo, me analisando. Depois a Bruna foi se despedir do Eduardo, e a Lana veio falar comigo. Eu gostei muito dela, calma, passa uma sensação de paz e de tranquilidade, imagino ela em um templo budista, tomando chá e recitando mantras. Se aproximou de mim, me abraçou, eu educadamente retribui. E falou:
- Gostei de te conhecer Flávia, você faz bem pra ela. Faz um bom tempo que não vejo a Bruna sorrindo e se divertindo leve como hoje. - eu não sabia bem o que responder, mas retornei pra ela:
- Faço meu melhor.
- Eu sei, quero conversar mais com você depois, vou te chamar para um chá. Topa?
- Claro. Vou esperar o convite - Nos afastamos e ela completou aquela conversa rápida com mais um sorriso sincero. A Bruna pousou o corpo na minha frente, passei meus braços na cintura dela, abraçando-a. Ficamos ali, na ponta do bar, olhando eles se afastarem lentamente em direção a porta e depois sumirem indo embora. No segundo exato momento em que o casal saiu da nossa visão, a Bruna virou o corpo, ficando de frente pra mim, sem soltar os braços.
- Obrigada por ter vindo comigo.
- Não precisa me agradecer - falei olhando para ela com um sorriso sincero e fácil, real. Ela subiu na pontinha do salto e me deu um selinho, breve e carinhoso. Mas eu não queria carinho, queria pegação. Delicada, mas firmemente peguei a mão dela e puxei-a, entre as pessoas. Meus olhos procuravam uma parede, um sofá, qualquer lugar livre onde eu pudesse encostar a Bruna. A visão noturna passava por entre os espaços como se eu procurasse drogas em um lamaçal. Eu achei que ela estava apenas sendo puxada, mas fui surpreendida com a própria jornalista me puxando para um espacinho. Ela encontrou uma brecha antes de mim, encostou as costas na parede e me olhou. Que olhar delicioso, que olhar voraz, ela também queria mais que um beijinho, mais que cafuné. Isso eu já sabia na verdade, desde o primeiro momento.
As mãos da Bruna passaram pelos meus ombros, assim como as minhas seguravam sua cintura. Quase que em automático minha perna encontrou um encaixe nas delas, por mais que eu estivesse de calça jeans, eu pude sentir a pele dela por baixo do vestido. Aproximei nossos rostos, pude sentir sua respiração suavemente acelerada, pude sentir a expectativa. Passei a mão na nuca dela, pegando um pouco do cabelo, puxe-o firme, dando domínio sobre seus movimentos. A excitação estava ali, rondando. Quando encostei minha boca no pescoço dela, houve um gemido. Passei a língua de ponta a ponta. Os pelos estavam arrepiados. Meu corpo estava acelerado.
Subi para a base da orelha, respirei fundo, puxando o ar de maneira difícil. Ela também, porque estava travada, quase em apneia. Mordi a ponta da orelha, seguida de leves ch*pões. A mão dela puxou meu corpo para próximo ao dela e eu apertei mais minha coxa contra as pernas dela.
Posicionei o rosto dela, ainda puxando o cabelo. Ela jogou rápido o rosto para frente, me buscando. Mas não deixei, eu tenho o domínio dos movimentos da cabeça da Bruna. Aproximei meu rosto, deixando ela mais na expectativa. Era possível sentir o desejo, a luxúria dela. Quando finalmente encostei na boca dela, foi o encontro de dois oceanos. O gosto de cerveja ainda preenchia aquele paladar, mas havia um contraste com o adocicado natural dela. Minhas mãos passeavam pelas costas dela enquanto a língua buscava espaço, pedia passagem. Aproximei mais nossos corpos com a ajuda da parede, eu queria o maximo de contato possivel. As duas linguas passeavam, as vezes elas todas, as vezes eu sugando, outras ela mordendo a ponta. Soltei um pouco o beijo, permitindo a respiraçaõ enquanto eu mordia os labios inferiores, meu corpo estava pulsando no meio das pernas. Voltamos a encostar as duas bocas, arduamente, em um encaixe delicioso, em uma dança incrivelmente encaixada. Meu desejo é de mais.
Mesmo no escuro da balada, as rajadas de luz dos holofotes me permitiu ver os olhos dela, o desejo era tão intenso que superou a minha vontade de ver ela com aquele vestido descendo até o chão, que deve ser uma cena no mínimo gloriosa. Mantendo a mão nos meus ombros ela puxou meu corpo para mais perto dela e na ponta do meu ouvido falou:
- Vamos embora, quero você só pra mim - meu corpo contraiu da ponta do cabelo ao calcanhar, ela sabe me dominar nas simples palavras. Eu consegui responder puxando o cabelo dela sutilmente, deixando o pescoço exposto e lambendo ele, da clavícula até a ponta da orelha, onde mordi.
Eu já estive em muitas ações de patrulha, de políciamento e de invasão, mas acho que em nenhuma delas eu apaguei o trajeto como hoje. No caminho entre a vila olimpia e a casa da Bruna eu não fixei nenhuma memória. Assim que entramos no carro, ela me olhou com tanta vontade que voltamos a nos beijar, ainda dentro do estacionamento, com ardor, com emoção. Depois, no caminho em si, ela primeiro apoiou sua mão esquerda na minha perna, até aí sem problema, mas em um dado momento pegou a minha mão direita e apoiou na perna dela. Mas é só a perna de uma mulher Flávia, nunca viu? A minha mão não ficou parada, cuidadosa na perna dela não. A Bruna primeiro me olhou com uma cara de arteira, achei fofa, achei delícia. Depois ela foi direcionando minha mão, lentamente pela coxa dela, para cima e para baixo. Sua pele estava quente, apesar do frio de junho em São Paulo. Fez peso na mão e eu respondi apertando sua coxa e arranhando, sua pele mostrava seu desejo de modo tão explícito, visível. Depois direcionou minha mão por cima do seu vestido, onde fui subindo da coxa até o abdome, e depois até o seio esquerdo, por cima do vestido.
- Aperta! - ela falou enquanto eu dirigia acelerado por São Paulo de madrugada. Quando apertei o peito ela gem*u, em automático eu passei a mão por dentro do decote e encostei pele com pele, o bico peito estava rígido, acordado. Posicionei ele entre o polegar e o indicador e apertei forte, ela gem*u de novo. Envolvi o peito todo com a mão e apertei. Ela fechou os olhos e esticou o corpo para traz, apertei de novo. Virei na rua da casa dela que quase bati em um carro parado. Enquanto a gaiola do portão abria, eu soltei o peito e puxei o cabelo dela para o lado direito, dominando os movimentos do pescoço enquanto eu beijava firme cada pedaço.
- Coloco na vaga de sempre?
- Em qualquer uma - ela falou de modo sorrido, abrindo os olhos e voltando ao mundo, entendendo onde estava. Se acertou no banco, arrumou o cabelo bagunçado com os dedos e esticou o vestido, voltando ao tamanho padronizado. Descemos do veículo respeitosamente, como se nada tivesse acontecido, com exceção dos nossos olhares, que era de intenso desejo. Ela pegou a bolsa, eu tranquei o carro e peguei a chave. Nós demos a mão, conversando sobre o bar, calmamente.
A porta do elevador abriu e eu segurei para ela entrar. Encostei na parede do fundo, no espelho e ela em seguida encostou no meu corpo, de costas, com os glúteos colados em mim. Envolvi a cintura, enlaçando-a, protegendo. O caminho até o 22o, foi sútil, expectante, temeroso, mas o carinho foi elegante, importante.
Quando ela saiu do elevador me olhou intensa, morrendo o lábio de baixo e com uma expressão sacana. Eu achei o máximo, estou em êxtase de olhar.
A Bruna virou em direção a porta do apartamento dela e abriu, não me esperou. O Mike, cachorro dela, logo saiu e veio em minha direção, pulou e pulou várias vezes. Ela não precisou relembrar que não posso fazer carinho nele, nem deu tempo de me relembrar. Ele pulou nela e fez xixi na sandália dela, na porta de casa. Quando olhamos para dentro tive que me perguntar: eu quero um cachorro nessa vida? - uma almofada deve ter explodido sozinha, um papel higiênico tambem, acho que o saco da ração foi atingido na explosão. A expressão da Bruna era de ódio, o cachorro nem deve mais lembrar do que fez, estava no pé dela, de barriga pra cima, pedindo carinho.
- Amor - olhou pra mim, com um jeitinho fofo, pedindo desculpas com o olhar antes mesmo de verbalizar. - Eu preciso limpar essa zona dele, tudo bem?
- Deixa que eu limpo tudo isso, vai secar seu pé.
- Jamais, eu arrumo isso aqui rapidinho. Me arruma algo bem gelado para eu beber?
- Tipo o que Bru?
- Acho que tem vinho na geladeira - eu fechei a porta atrás de mim e segui em direção a cozinha, antes disso passei pelo banheiro, o mesmo que achei o cigarro da Mayra aquele dia. Me olhei rápido no espelho, o cabelo estava bagunçado, mas para quem estava dançando coladinha na balada ele está ótimo. Passei um pouco de sabão líquido de capim limão e Roma na mão, criei espuma e depois passei pelo rosto. Coloquei água na mão e joguei no rosto, puxei o excesso com a mão. A toalha dela, azul, tinha o mesmo cheiro do cangote, adocicado. Passei a toalha pelo rosto e voltei o olhar ao espelho. Alinhei o cabelo, voltando a deixar apresentável. Passei para a cozinha. Hummm, o que vou levar pra ela. Abri a geladeira e realmente tinha uma garrafa de vinho lá. Sei que ela costuma tomar em taca, já entendi o requinte dela. Abri o armário, tirei uma taça e coloquei um pouquinho. Aproximei o nariz do vinho e senti o aroma, deve ser delicioso isso, mas realmente é algo que não me chama a atenção. Voltei a abrir a geladeira e peguei uma água saborizada que ela comprou pra mim.
Abri a garrafa, esperei o barulho do gás e viro um gole amplo. Senti o gás refrescante descendo pela garganta, hidratando cada célula. Peguei meu celular em um lapso temporal, não preciso correr, ela tá arrumando as coisas do cachorro. Abri o Facebook, acho que como um recado, uma lembrança, uma foto minha e da Fabi há 6 anos, em uma viagem que fiz com ela para o interior de São Paulo em Serra Negra. Meu coração apertou de tal forma que parecia que eu havia me tornado uma folha de papel amassado, preso a um pedaço de carne. Que sensação horrível. O sorriso dela é tão lindo na foto, representando fisicamente a felicidade que aquela mulher tinha em viver e em sonhar.
- E esse vinho, vai beber comigo? - a Bruna me perguntou da porta da cozinha. Peguei a taça pela haste e entreguei pra ela.
- Está tudo bem? - olhei pra ela enquanto ela levava a taça aos lábios. Quando os olhares encaixaram o dela mudou, na verdade eu devo ter mudado e em consequência a expressão dela foi de decepção.
- Está sim, sem problemas.
- Hummm. Ok. - quase que silêncio.
- Terminou lá? - perguntei enquanto ela bebia o vinho, mas olhava para o chão.
- Sim, ele não é de aprontar, mas dessa vez saiu da linha um pouquinho. Acho que vou tomar um banho, estou suada da noite.
- Tá bom - foi só isso que consegui dizer. Ela virou o resto da caneca em um gole, como se desejasse afogar a decepção. Saiu em direção ao quarto, batendo firmemente o salto, até que eu não mais os ouvisse.
Como eu consigo perder o eixo e a direção assim, em segundos. Eu estava encantada com a Bruna, excitada, com vontade do corpo dela, criando um ambiente de confiança entre a gente. Mas agora, não consigo nem andar até a sala. Foi só uma imagem, uma foto da Fabi. Já faz tanto tempo tudo. Não sei se já estou pronta para seguir em frente ou se ainda não, não sei se a Fabi aprovaria isso, aí que merd*. Eu sei, mais do mesmo, mais do mesmo.
Abri meu celular e procurei mais algumas fotos. Da Fabi mesmo, fui rodando, rodando, quero a foto exata, quero a foto do olhar dela. Nunca havíamos conversado sobre o seguir em frente ou sobre a morte até essa viagem, onde uma amiga nossa tirou essa foto. Achei! Lembro que eu havia falado que se acontecesse algo com ela eu jamais seguiria em frente, que eu iria me fechar para todo o sempre. A Fabíola, sensata e madura como sempre, olhou pra mim e riu. Perguntei por que ela ria, e a resposta foi com cara de Fabi: " Você que fique sozinha então, porque se você morrer ou ficar presa em um coma, eu vou beber muito, vou dançar como se não houvesse amanhã, vou beijar bastante e vou dar mais ainda", lembro que fiquei puta da vida, mas ela completou, "vou viver muito, vou viver para comemorar o tempo que estivemos juntas, para comemorar o melhor dos tempos, para comemorar que a vida só acabada quando deixamos acabar. Vou viver por mim e por você". A Tchuca, uma das nossas madrinha de casamento, na verdade que seriam porque não casamos, tirou uma foto nossa, minha e da Fabi no momento em que parou de falar. A imagem pegou exatamente o olhar carinhoso e amoroso da minha noiva, do jeito mais sincero e delicado que ela era.
Olhei aquela imagem, aquele olhar e como ela era decidida e firme. Eu me fechei nos últimos 3 anos, mas a Fabi jamais aprovaria isso, jamais me deixaria sem viver. A Bruna é paciente, mas já soubemos que ela não vai me esperar para sempre e depois de hoje ficou claro que eu tenho desejo, que gosto dela. Eu só vou perder essa oportunidade se eu quiser perder, se eu quiser ir embora. Mas a verdade é que eu não quero ir, não quero perder, quero mesmo é entrar naquele chuveiro e amar aquela mulher de toda e qualquer forma.
Não me dei mais o direito de pensar, apenas a permissão de executar. Deixei meu celular na cozinha mesmo e segui em direção ao quarto da Bruna, a ansiedade passava por entre meu sangue, me deixando mais atenta. O quarto estava vazio, o vestido que ela usou na balada estava em cima da cama, barulho de chuveiro. Ela iria tomar banho. Eu vou também. A ansiedade me deixou com a respiração acelerada, uma capacidade de fixar o olhar, instinto.
Abri a porta do banheiro da suite, do modo mais silencioso que eu consegui. Também não sei qual o nosso nível de relacionamento, se inclui banho junto. Foda se. Empurrei a porta com cuidado. A Bruna estava de costas, deixando cair a água no corpo, a mão apoiada no box. Ela é linda! Não consegui pensar em outra coisa. Ela percebeu que eu estava no banheiro e se assustou, não por ter uma pessoa no banheiro e sim por eu estar no banheiro. Olhei firme pra ela com tesão, com vontade. Tirei minha blusa, o colar gélido bateu no meu tórax e tirei ele também. Ela ficou de frente, no box, olhando eu tirar peça por peça. Não falou absolutamente nada, apenas olhou, com uma certa tensão. Sem desviar o olhar eu empurrei o pé para tirar as botas e joguei ela pro lado. Abri o zíper da calça e tirei ela, com rapidez.
Eu estava apenas de lingerie ali em pé, nos duas separadas pelo visto transparente do box. Abri o fecho do sutiã e tirei, respirei fundo, eu posso seguir em frente, eu devo seguir em frente. Depois passei uma perna lá e uma perna cá, tirando a parte de baixo. A Bruna se manteve todo o tempo na mesma posição, sem desviar o olhar de mim, sem falar, apenas puxando o ar. Eu abri um pedaço do box e coloquei meu rosto dentro. Ela se manteve quase que assustada.
- Posso tomar banho com você? - eu quis perguntar. Se ela não quiser eu não vou insistir.
- Flávia.. - ela queria falar algo mas eu não dei oportunidade, aproximei meu corpo do dela, a água quente finalmente pegou na minha pele e esquentou do frio, passei a mão pela cintura dela, que em automático passou pelo meu pescoço. Minha mão direita subiu para a nuca, massageando suavemente o cabelo molhado. Avancei em direção aos lábios dela, pedindo espaço para a língua passar. As mãos da Bruna desceram do meu pescoço e pousaram nas costas, mais acima, mas conforme eu explorava sua boca com a.lingua, ela soltava a mão até a lombar.
A água morna caia sobre o nosso corpo enquanto eu beijava mais a Bruna. Minha mão começou a passear pela lateral do corpo dela, arranhando, massageando, sentindo o arrepio causado nela. Empurrei seu corpo contra a parede gelada do banheiro, houve um gemido, acho que em resposta ao frio em meio ao corpo quente. Ela começou a beijar meu pescoço, sem ch*par, apenas beijinhos. Eu estava arrepiada, simplesmente deixando ela me usar. Fechei os olhos esperando seu próximo passo, um ch*pão ou uma mordida no pescoço. Meu seio, já ligado, rígido e excitado sentiu o contato da língua quente dela. Primeiro ela passou a língua nele, delicadamente, sentindo a pele, sentindo o formato, passeando. Mas em seguida, mordeu, primeiro suave e depois forte, firme, não de um jeito doloroso, que me fez gem*r. Meu gemido abriu o olhar dela de uma forma que eu molhei mais ainda na hora, um olhar animal, instintivo, brutal.
Enquanto ch*pava meu peito não desviou o olhar, manteve firme. Soltou e veio dando beijinhos até a minha boca, abri espaço e a língua dela se encontrou com a minha, mas quem coordenou o beijo fui eu, mordendo o lábio inferior, puxando, seguido de gemidos dela. Fui beijando o cantinho da boca, passando a língua nela, se ela não estiver excitada não sei mais o que fazer pq eu estou subindo pelas paredes. Virei o corpo dela com uma certa brutalidade, a resposta foi mais um gemido. Encostei meu sex* nos gluteos dela, encaixando os dois corpos, estreitando os desejos. Minha mao direita subiu ao seio dela e apertou. Senti a prótese por baixo, dei uma travada. Da última vez eu havia apertado o peito dela, mas sem forçar tanto. Será que posso apertar? A resposta veio imediata, em uma transmissão de pensamento, com ela apertando por cima da minha mão, dando o exemplo. Minha mão direita, na cintura dela teve a mão da Bruna pousada, movendo na rota do sex* dela. Ela quer, ela deseja.
Apesar do pedido eu não o sucumbi, quero ela desejando mais, quero ela quase lá quando eu encostar no sex* entumescudo dela. Beijei o pescoço, suavemente em cada lado, deixando ela arrepiada de novo. Peguei a espoja do banho, que estava pousado no nicho do banheiro, ela me olhou incrédula. Não aguentei e ri, ela vai ter o que quer, mas no meu tempo, do meu jeito. A Bruna é mandona, mas comigo ela entra na linha. A esponja colorida, suave, estava repleta de espuma quando comecei a passar no pescoço dela. Passei leve, estimulante, a excitação dela era exposta pelos pêlos arrepiados e gemidos que soltava, aproximei meu rosto do pescoço e respirei bem fundo, na ponta do ouvido, depois beijei e mordi.
- Aí Flávinha.
- Quer que eu pare?
- Não, só quero você.
- Quer o que de mim?
- Aí amor, quero você!
- Hummm - no ouvido, bem suave - ainda não gostosa! - e a pertei os glúteos dela, com força. Ela gem*u mais uma vez. Continuei com a esponja ensaboada, passei nas costas, desci até embaixo e voltei, leve, em uma calma torturante. Puxei a esponja para frente, mas quero ver o olhar dela, quero ver a Bruna - Vira de frente pra mim. Ela virou, olhando pra mim, querendo, intensa. Continuei a passar a esponja pelo corpo dela, primeiro nos ombros. A cada toque a ansiedade era exposta pela respiração acelerada, pelo apertar dos olhos.
Passei a espuma pelo pescoço, sempre olhando ela. Inclinei sutilmente as costas e abocanhei seu seio direito, macio, quente, acordado. Não desviei o olhar em nenhum momento, eu quero que ela veja como gosto dela. Mordi a ponta do bico, puxei forte e depois assoprei. Ela gostou, o olhar já vivo tornou-se mais intenso. Voltei para seus lábios, agressivamente, mordendo e ch*pando, enquanto a mão passeava pela lateral do corpo. Apertei firme o glúteo mais uma vez e voltei a passear com a mão, subi até o pescoço, onde aproximei mais ainda nossos corpos. Sua boca estava entreaberta, ansiando. A mão voltou a descer, passando pela virilha e pousou em cima do monte de vênus. Com pelos suaves, em um crescimento esperado, morenos. Apertei ali por fora, sacudindo de modo sutil e olhando pra ela com a expressão de "é tudo meu".
Fui passando o dedo pelos grandes lábios dela, sentindo aquela pele, aqueles pêlos. Com o indicador abri um espacinho e coloquei o dedo dentro. Quente, úmido. Passei com delicadeza até lá no fundo e voltei firme, sempre olhando ela, mas quando fui, a Bruna fechou os olhos e sentiu. Nosso primeiro contato. Desci até embaixo de novo e voltei, mas voltei pressionando o clit*ris. Inchado, firme, sensível.
- Já tá assim pra mim? - e pressionei mais uma vez
- Desde o primeiro dia! - respondeu contraindo o corpo ao encostar do dedo.
- É mesmo? Desde o elevador? - e continuei explorando, desci mais um pouco, até a entrada da vagin*, onde circundei com a ponta dos dedos, sutilmente.
- No elevador… não… acho… que do… café.. já - a respiração era falha a cada pressionada ou entradinha que eu fazia. Que delícia. Ela estava com o corpo tenso, apertado.
- Hummm, então foi lá do café? - e coloquei um dedo dentro, só um por enquanto. Ainda não conheço esse corpo, não sei como responde. Posso dizer contraído! Passei a digital na parede da frente, sempre olhando pra ela, quero conhecer cada reação. A água quente batia no corpo dela. A expressão do rosto dela era imensurável. Desci o dedo, tirando com cuidado e voltei pelo mesmo caminho. Pressionei o clit*ris. A Bruna se esticou, a mão que estava no meu ombro abriu, a boca ovalou. É aqui. Ela gosta aqui.
- Ai Flávia! - só conseguiu soltar isso.
- o que amor? - respondi apertando em circular, lentamente, torturante
- Eu quero! - continuei massageando, em círculo.
- Quer o que? - acelerei, pouca coisa, só para intensificar. O corpo dela respondeu de imediato, abrindo mais a perna, apertando meu ombro. Puxei a perna direita e apoiei em cima da minha coxa, deixando ela exposta, aberta, dada. Com a mão direita continuei o vai e vem com a ponta do dedo, pressionando as vezes o clit*ris. Ela estava cada vez mais excitada, apertando minhas costas. Gemia a cada toque.
Olhei firme pra ela, séria. Ela abriu os olhos com um foco vivo, vital. Dois dedos dentro, forte, de surpresa. Um gemido delicioso, encravou as unhas nas minhas costas. Voltei a lamber o pescoço da Bruna, estimulando, excitando. Ch*pei sua orelha. Lá embaixo contraiu, apertou forte. Isso, quero essa mulher subindo pelas paredes. Quero se perdendo na minha mão. Tirei rápido os dois dedos, súbito. A expressão de vazio preencheu ela, a sobrancelha contraiu, ela queria falar, mas não saia a palavra. A ansiedade e o desejo dela era o exposto.
Aproximei meu corpo do dela, quase respirando o mesmo ar, a ânsia estava ali presente. Com o corpo colado, desejando o beijo, lábios separados por um fio, passei meu dedo indicador por seu lábio inferior, explorando. Quando a Bruna finalmente deu espaço, coloquei o indicador e o médio na boca dela. Quente, úmida. Ela levou alguns segundos para entender, mas quando entendeu, o fez com maestria. Com os olhos abertos e vivos, passeou com a língua em um dedo, ch*pou. Depois passou para o outro, sem piscar, ch*pou firme, olhando intenso pra mim. Senti. Senti no meio das pernas, contraindo, apertado, eu estava enlouquecendo por estimular ela e ver ela ch*pando os dedos. Fez de tal forma que quando atingiu o meio entre os dois dedos senti como se tivesse em mim, no meu sex*. Passeou para cima e para baixo, intensa, de um jeito que eu estava quase perdendo o controle.
Voltei ao meu foco, mas úmida e excitada, fechei os dedos e puxei eles da boca dela, ela soube ali o quanto eu estava em suas mãos. Encaixei meus lábios no dela, em seguida, voltando a beija-la, já meus dedos recém ch*pados, úmidos, desceram pelos grandes lábios, expostos pela perna apoiada na minha coxa. Eu quero! Agora eu quero. Levei o dedo até a entradinha e passei ali, sem parar o beijo coloquei os dois dentro, devagar, passando pela parede anterior. O beijo parou por um segundo e voltamos. Puxei os dedos, entrei de novo. Na entrada um gemido. Puxei mais uma vez. Acelerei. A cada entrada um segundo no beijo, mais um gemido, mais um suspiro fundo. Outra entrada e saída, não estava fazendo rápido, apenas forte, firme intenso. A boca dela estava tampada na minha, no meu beijo. Com o dedo fora fui direto ao clit*ris, quase que duro de tão excitado e entumescido. Pousei o dedo em cima e iniciei um sobe e desce, lento e continuo. No primeiro movimento ela saiu do beijo, ar, precisa de ar. Mais um sobe e desce.
- Isso é gostoso.
- Aqui Bruna?
- Isso amor, não para - continuei no mesmo ritmo, no sobe e desce. A Bruna gemia gostoso a cada movimento, sua mão no meu ombro estreitava o espaço, a água caindo no nosso corpo deixava tudo quente - Aí Flávinha. Isso - acelerei um pouquinho mais. Passei minha mão por trás das costas dela, apoiando na parede. Acelerei mais um pouquinho. O gemido dela estava cada vez mais intenso, mais alto. Desci e coloquei dois dedos dentro, forte.
- Porr* Flávia, que delícia. - entrei e sai rápido, algumas vezes. Quanto mais rápido eu metia, mais intenso ficava o gemido dela. E a cada gemido maior era minha excitação em fazer ela goz*r. - Eu gosto assim amor. Me come - continuei rápido, o gemido veio forte - Assim, rápido. - mantive a força, mas tentei acelerar mais. Ela me apertava nos ombros, com o corpo rígido, firme. O gemido era delicioso, quase que doloroso. Eu estava contraindo minha pelve sem ela encostar em mim.
A cada vai e volta ela fica mais contraída, mais apertadinha e mais excitada. O gemido estava se tornando cada vez mais intenso, mais sofrido, mais instintivo. O beijo já não mais existia, apenas o corpo próximo. A expressão de necessidade da Bruna era por aí só excitante, enlouquecedora. Continuei o vai e vem forte, acelerado, com ela me guiando nas palavras.
- Isso amor… continua…- segui os comandos ditados - Eu quero você Flávia - acelerei - Aí amor, tá vindo - acelerei - Aí! Aí! - e completou a sinfonia com um gemido glorioso, enquanto o meu dedo estava completamente comprimido pela musculatura da vagin*, apertada e extremamente lubrificada. Mas eu quero mais, quero a Bruna exausta, quero ela sem chão. Com cuidado e sem demora tirei o dedo dela e subi para o clit*ris intumescido. Ela, que havia relaxado, não imaginou que eu iria continuar. Se surpreendeu quando pousei o dedo no clit*ris e comecei a massagear, já comecei rapido, aproveitando a excitação que ela já estava. O gemido que havia parado por alguns segundos foi retomado com intensidade, de um jeito que eu realmente já havia imaginado a Bruna.
Sua mão esquerda ainda estava pousada em meu ombro e lá ficou, mas as unhas foram encravadas na minha pele. Dolorosamente…. deliciosamente. Quanto mais eu acelerava, mais a Bruna ficava enrigecida e mais eu queria ver ela perder o limite. Primeiro eu massageei circular, firme.
- Só não para Flávia… aí… tá gostoso…. Não para amor. - cada frase dela valia como um toque, eu estava mais que molhada em ver ela contrair, eu estava com a pelve queimando de tesão. Acelerei mais o toque, apertou mais as unhas na minha dorsal. - Flávia, eu quero! Aí! - acelerei mais um pouco. Ela estava com o corpo todo contraido
- Ainda não Bruna!
- Eu quero!
- Ainda não! - acelerei mais, num soube e desce torturante e descompassado.
- Tá vindo amor! Taaaaaaa. - passei a mão pela mão dela, segurando-a contra a parede
- ainda não! Só vai goz*r quando eu deixar! Ainda não
- Ai Flávia, aí Flávia!
- Não, ainda não, ainda não.
- Aiiiiii amor!!! Aiii, aiii - e eu acelerei mais, de um jeito que ela não foi mais capaz de falar, apenas de esticar o corpo, cada centímetro, como pode, se permitindo goz*r na minha mão.
Seu corpo relaxou de tal modo que se eu não tivesse tido o rápido reflexo de segura-la, ela teria caído ali no box do banheiro.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Marta Andrade dos Santos
Em: 02/07/2023
Aí Falvinha deixou a Bruna mole kkkkk.
Que bom que a Flávia está se deixando viver novamente.
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