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Todas nós vamos sobreviver por AlphaCancri

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Palavras: 1162
Acessos: 1065   |  Postado em: 18/06/2023

Capítulo 18

 

Marina não seria capaz de dizer quanto tempo permaneceu parada na porta da cozinha, apenas olhando para a cena que se desenrolava em sua frente. Não conseguiu interrompê-las, tampouco sair dali. Os olhos pareciam presos nelas, e ao contrário do que imaginava, não teve o ímpeto de separá-las, nem de arrancar Alice dos braços de Clara. Quando enfim as duas perceberam sua presença, transpareceu uma calma que não possuía por dentro.

Deixou a cozinha e foi direto para o quarto, nem sequer olhou para trás quando Alice a chamou. A raiva cresceu dentro dela quando se deu conta do que estava sentindo:

— Não é possível…

Respirou fundo várias vezes, tentando conter o calor que ainda sentia subindo pelo seu ventre. Se recriminou e se xingou por ter ficado excitada com a cena. Andou de um lado para o outro dentro do quarto, como se os passos fossem capazes de arrancar aquilo dela.

Bateram na porta e não precisaria nem ouvir a voz de Alice para saber que era ela:

— Marina, abre… Por favor.

Gritou de forma rude:

— Me deixe sozinha.

— Deixa eu falar com você…

Marina se lembrou do que havia dito para Alice dias atrás: que aceitaria se ela quisesse ficar com Clara. Mas uma coisa era dizer isso em um momento de desespero em que não queria perdê-la. Outra coisa era saber, e ver com os próprios olhos. Passou a mão nos cabelos, querendo sentir raiva, apenas raiva, de Alice e de Clara. Queria sair daquele quarto e xingar as duas, chamá-las das palavras mais vis que conhecia. Porém, quanto mais pensava nisso, mais a excitação crescia dentro dela.

Abriu a porta num rompante, olhou para Alice e a puxou pelo braço para que entrasse no quarto:

— Você gostou? Me diz, Alice, foi bom com ela?

Alice tentava acalmar o estado alterado dela:

— Marina, nós…

Mas apesar de fazer perguntas, Marina não a deixava responder:

— Quantas vezes vocês fizeram? Em todos os lugares dessa casa?

— Foi a única vez…

Não ouvia nada do que Alice tentava dizer:

— Fizeram aqui no meu quarto também? Nessa cama?

Alice se aproximou dela e tentou tocá-la, mas Marina não permitiu. A segurou pelos pulsos e quase gritou na cara dela:

— Era isso que você queria, não era? Você sempre quis ficar com ela.

Alice tentou se soltar, mas Marina a segurou mais forte. Aproximou a mão direita dela do nariz e inspirou fundo. Olhou para Alice, fazendo o mesmo movimento na direção dela e disse:

— Sente… Você está com o cheiro dela.

Alice tentou se soltar, mas Marina novamente não permitiu. A empurrou para trás com o peso do próprio corpo, até que ela caísse deitada na cama. Se deitou em cima dela e prendeu seus braços em cima da cabeça. Alice tentou demonstrar alguma resistência, mas logo desistiu.

Marina a beijou ferozmente e soltou seus braços. Ofegante, enfiou a mão dentro da calcinha dela e perguntou:

— Foi assim que vocês fizeram?

Alice soltou um suspiro, o corpo todo respondendo à pergunta e ao toque de Marina. Pediu com a voz fraca, apesar de estar plenamente ciente de que não era o que queria:

— Para…

Marina estava fora de si:

— Me fala, ela fez isso? Assim? Enfiou assim?

Foi involuntário o gemido que deixou escapar. O corpo indo completamente contrário ao que a mente dizia. Não podia se sujeitar àquilo, Marina parecia que estava usando-a. Além disso, tinha acabado de estar nos braços de Clara, se sentia uma mulher desprezível. Mas quando a boca dela escorregou pelo seu pescoço e ela aumentou o ritmo dos dedos, não conseguiu se segurar. O corpo respondia sozinho, se oferecendo, rebol*ndo nos dedos de Marina. As imagens e sensações do que vivenciou momentos antes com Clara se misturaram com o que estava sentindo com Marina. Suspirou, gem*u, se agarrou a ela como se dependesse disso para respirar. Sentiu os espasmos vindo dela antes de sentir no próprio corpo. Atingiram o clímax quase que no mesmo instante, de uma forma lasciva, carnal, que juntas nunca haviam feito antes.

Quando acabou, Marina deixou o corpo todo relaxar em cima do de Alice. Respirou fundo algumas vezes, depois rolou e se deitou ao lado dela, as duas olhando para o teto. Alice tapou o rosto com as mãos e segundos depois começou a chorar.

Marina imediatamente se virou e a abraçou:

— Alice, me desculpa…

A frase fez com que a médica imediatamente olhasse para ela:

— Não, por favor… Se alguém tem que pedir desculpas sou eu…

Marina a abraçou e deixou que ela chorasse em seu ombro.
Alguns minutos depois, quando conseguiu se recompor minimamente, Alice se sentou e criou coragem para olhar para ela:

— Eu vou embora, não tem como continuar com isso.

Marina também levantou o corpo e segurou o rosto dela entre as mãos:

— Não… Eu aceito, eu te disse que aceitaria… Só não estava preparada ainda, mas… Pode ser assim.

Alice a olhou com todo seu amor, admirou a mulher em sua frente e se apaixonaria de novo por ela, naquele instante, se isso fosse possível. O que Marina estava propondo era se despir de qualquer egoísmo, passar por cima do que sentia, cuidar sozinha dos próprios sentimentos e sustentar a própria dor de ter que dividi-la. Sabia que não era uma troca, pois Marina havia dito que não queria estar com mais ninguém, que não procuraria outra pessoa, apenas aceitaria que Alice ficasse com outra, se aquela fosse a condição para tê-la.

— Eu te amo, Marina. Não quero continuar te machucando desse jeito… Você é tão maravilhosa e eu… Sou isso.

Marina beijou as lágrimas que escorriam pelo rosto dela. Não se faria de vítima, pois já havia perdido as contas de quantas vezes viu uma mulher chorar por ela sem sentir nem um pingo de remorso. Bastava se lembrar do que tinha feito com Lena, das coisas que havia dito para ela e de como a tratava.

— Meu amor, não pense que eu sou perfeita… Já fiz coisas que te apavorariam se você soubesse.

Riu e conseguiu arrancar um pequeno sorriso do rosto de Alice. Depois ficou séria ao pedir:

— Só gostaria que você me contasse quando… Vocês…

Alice se agarrou nela ao dizer:

— Eu sei que eu já tinha dito antes que não ia se repetir, mas eu prometo, Marina… Foi a primeira e a última vez.

Beijou os lábios de Marina devagar, com carinho, tentando demonstrar todo o amor que sentia por ela.

Quando os lábios se separaram, Marina disse:

— Não quero que você me prometa isso. É melhor não prometer nada agora. Vamos ver como as coisas acontecem…

Alice baixou os olhos e, ciente da própria fraqueza, apenas concordou com a cabeça.

Marina soltou uma risada de repente, que Alice só entendeu quando ela disse:

— Imagine se fosse Marta quem tivesse entrado na cozinha…

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 18 - Capítulo 18:
Lea
Lea

Em: 02/09/2023

Se fosse para escolher um lado,esse seria a Clara.

A Marina não me desce!

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 19/06/2023

Complicado Alice.

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