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  • Bruxas e Guerreiras vol. 03
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Bruxas e Guerreiras vol. 03 por Bel Nobre

Ver comentários: 2

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Palavras: 2154
Acessos: 707   |  Postado em: 12/06/2023

CAPITULO 20

CAPÍTULO VINTE  Nara shiva

Durante as duas semanas após o pedido de ajuda do Darius, Esther e eu planejamos uma forma de chegar na reserva sem levantar suspeitas. Os festejos de Yule, que celebram o fim do inverno e início da primavera, eram a oportunidade perfeita. Como Nalum nasceu na Noite Sem Fim de um Yule, a justificativa é que estaríamos comemorando seu aniversário de catorze anos  e como presente oferecemos umas férias curtas para Nalum e as amigas. 

Aguardei as famílias do coração e de sangue se organizarem para dar o aviso. Estava levando nessa jornada muitos lobos adolescentes, incluindo o bruxinho filho da Esther, minha irmã e minha filha, que não estavam acostumados a estar em locais como este.

― A reserva de Joinville é bem maior do que Salém. É uma ilha paradisíaca cercada invisível a olho humano, próxima a Florianópolis. Seus habitantes são lobos e lobas que não acreditam em laços de companheiras de alma, vivem livres e sem regras. ― Os lobos se mantiveram em silêncio, como se esperassem que eu explicasse mais.

― Na alcateia de Joinville ― Assumiu Esther. ―, todos, repito, TODOS são ninfomaníacos. Eles não discriminam idade ou gênero, podem ir para cama tanto com uma anciã como com uma criança. Se já passou pelo primeiro cio, é considerada apta a ter uma família, diferente da nossa alcateia, onde evitamos relações com menores de dezessete anos. ― Lilith olhou assustada para seu bruxinho. Filhos machos eram uma minoria na reserva, apenas Esther, Winnie e a própria Lilith foram sorteadas para ser mães de bruxos. O que minha beta dizia as deixava desconfortáveis.

― Tem alguém que vai adorar essa reserva. ― Inaê alfinetou. Eu sabia a quem ela se referia, e as outras guerreiras também, a julgar pelos sorrisinhos disfarçados. Amkaly olhou com desprezo para as gêmeas, mas não falou nada, o que me deixou desconfiada. Sabia por experiência que ela não levava desaforo para casa e o fato de ter ficado calada me deixava em alerta.

― Meninas, deixem as brincadeiras para quando estivermos em casa. A reserva do Darius é desconhecida pela maioria de vocês, nada de brincadeiras ou de mostrar seus dons, nada de magia e também não levaremos nossas  armas.

― Por que não, se ganhamos o direito de usá-las? ― Amkaly perguntou, dando um passo à frente.

― Ganhamos o direito de usá-las em guerras que envolvam humanos e outros seres frágeis, pois são presas fáceis para os demônios, o que não é o caso. ― Eu não me sentia muito bem em repreender Amkaly na frente das lobas, elas já se detestavam sem motivo e isso gerava ainda mais desdém. E também por termos uma história linda, mesmo que não tenha dado certo. 

― Como não é o caso, Nara? Não é justamente isso que vamos fazer lá? Investigar as mortes misteriosas que estão acontecendo? ― Todos ficaram quietos de repente, encarando Amkaly sem reação. ― O que foi? Por que estão me olhando assim?

As peças finalmente se encaixaram em sua cabeça e ela entendeu o tamanho da besteira que cometeu ao expôr a informação, uma vez que somente as guerreiras sabiam do real motivo. Amkaly pelo menos teve a decência de baixar a cabeça enquanto Nahemah tentava diminuir os danos.

― As guerreiras foram convocadas pela alfa para ajudar em uma investigação do que está acontecendo lá. ― Justificou. ― É uma forma de colocar em prática o que está sendo ensinado aqui na reserva, mas estamos tentando evitar alarde é por isso que não informamos as mães. Cuidado com sua língua de trapo, Amkaly, vai acabar sendo expulsa do exército das bruxas. ― Nahemah avisou, sinalizando para que eu continuasse.

― Vocês não vão precisar de armamento, sua existência por si só é uma arma letal. Não se esqueçam disso nunca e não permitam que o medo paralise seus dons. E quanto às lobas mães, estão convidadas a passar o fim de semana, chegaram no sábado e domingo à tarde, Esther as atravessará de volta e nós ficaremos. Considerem isso uma folga. 

Nahemah levantou a mão pedindo a vez, o que concordei com um aceno.

― As guerreiras já podem ir à frente com a Esther. Ela vai abrir o portal e mantê-lo até que todas tenham feito a travessia. Usem a invisibilidade, não se separem e cuidado onde pisam.

― Nahemah, será que é seguro elas fazerem isso? ― Lilith não conseguiu disfarçar o receio em sua voz. ― Digo, ficar invisível em um portal. E se elas pegarem o caminho errado?

Esther nem pestanejou e o olhar de incredulidade que lançou à nora era resposta o suficiente. Nahemah foi quem respondeu.

― A invisibilidade também faz parte do aprendizado. Aldra ensinou a Gilles, que agora ensina as garotas. Elas são boas, do que você tem medo?

― Fico agoniada em não poder ver o que está acontecendo. Imagino mil e uma coisas que podem acontecer enquanto elas estão invisíveis e eu não posso fazer nada a respeito. ― As mães a olharam compreensivas. Mesmo em silêncio, todas elas dividiam o mesmo receio.

― A maioria de vocês, quando eram crianças, desaparecia do nada e com o passar do tempo aprimoraram suas habilidades sozinhas. As garotas precisam de mais prática, têm que aprender a passar despercebidas. Como esse tipo de camuflagem envolve magia, somente Nara pode vê-las, pois tem a runa da visão, e Esther, por ter seus pós. Elas estarão seguras, fique tranquila.

Acredito que a explicação acalmou as mães, pelo menos um pouco. As garotas se voltaram a Esther, aguardando mais informações.

― Nalum, filha ― Chamei. ―, as matas de lá têm uma superpopulação de cobras, que são as sentinelas do local, de acordo com Darius. Se for preciso, você pode controlá-las.

― Nara, deixa a Nyxs controlar as serpentes, ela é ótima nisso. ― Lilith pediu, familiar com os poderes da filha desde que estava no seu ventre.

― Nyxs ensinou a Nalum tudo o que sabe. Aliás, todas elas sabem usar nossas armas, de todo tipo. O conhecimento foi passado de uma para a outra.

As mães, obviamente, não estavam cientes desta informação. Cada uma olhou para sua filha, com olhar questionador, mas já não tínhamos muito tempo para conversa.

― Vamos ser rápidas e evitar deixar o portal muito tempo aberto. Mesmo com as proteções erguidas, é melhor tomar cuidado.

Olhei para Esther e dei permissão para que começasse. Ela cortou a palma da mão com um punhal e explicou como seria a travessia.

― Vou esperar vocês do outro lado e segurar o portal. Se ele fechar, as prende em outro mundo. Não toquem em nada e não percam tempo olhando para os lados, sejam rápidas. ― Sete gotas de sangue atingiram o chão, e com elas Esther desenhou as runas que eram símbolo do reino de Idris. Portais de sangue são mais fortes e utilizam mais magia, somente as feiticeiras e anciãs têm esse poder. Quero dizer, agora eu, Nyxs, Nalun e Gilles também. A habilidade passou para as bruxas descendentes.

As quatro runas que Esther desenhou formavam um quadrado. Uma porta. A quinta foi adicionada entre as outras, mas próxima a lateral, como se fosse uma fechadura. Esther cortou a palma da mão com o punhal, mais fundo dessa vez. O sangue não caiu em gotas, mas uma cascata avermelhada que cobriu a runa-fechadura. Um corredor imenso apareceu além da porta que agora estava aberta, coberta de nevoeiro.

― Ananya e Jana podem ir na frente com suas filhas. Lili e Ameth também. Depois Nalum, minhas irmãs e eu. ― Ordenei. À medida que caminhávamos, o túnel se alargava. A cada passo eu tinha a impressão de estar pisando em um colchão d’água, a paisagem ondulava e mudava repetidamente.

Em um momento, estávamos no local que fez parte de toda a nossa existência, e depois estávamos do outro lado. Muito mais quente, com a vegetação diferente e, em determinados pontos, solo de odor desagradável.

O local onde surgimos, dentro da floresta, era mais seguro que a praia por não ser um espaço aberto, mas fedia a esperma, urina, cerveja e maconha. Em nada se parecia com a nossa reserva, onde o cheiro das plantas embriagava a quem tivesse pulmão.

Fomos recebidas por uma alcateia fortemente armada com as armas apontadas para nós. Ninguém ousou mover um músculo.

― Meu nome é Nara Shiva, sou a alfa da reserva de Salem e esse é meu povo. Viemos a convite do alfa dessa reserva para participar do Yule e  festejar o aniversário da minha filha. ― Falei para o homem que parecia ser o líder do grupo. O provável líder não disse uma palavra, tampouco abaixou as armas. Ele parecia estar se comunicando com alguém. Darius, presumi.

Em poucos minutos, o som da descarga de uma moto atravessou a floresta.

― Nalum, filha, fique com as meninas e apague a memória dos lobos a partir do momento em que chegamos aqui. Darius não sabia que íamos surgir do nada no meio da sua floresta e nem sonha que já dominamos o dom de abrir portais.

Tive a impressão de ouvi-las conversando em sussurros, mas quando as observei com certo interesse, elas permaneciam de boca fechada. No entanto, dava para ouvir os sussurros chegarem até a mim, pedaços de frases que despertavam meu interesse. Com certeza, elas estavam conversando por um canal só delas. Ou só nosso, quem sabe?

― Que porr* é essa, Esther? Quem são esses homens armados?

― Sei tanto quanto você. Eu cheguei e eles estavam passando. Quando me viram sair do nada, ficaram mais assustados que eu.

― Consegue ler a mente deles? ― Não movi um músculo até descobrir do que se tratava. As lobas me examinavam. Eu sabia que bastava um simples gesto para três lobas que desapareceram no ar começarem a matança.

― Não consigo dar um passo sem chamar atenção. Eles também não se moveram, então acredito que não estão aqui para nos matar, ou já o teriam feito.

Esther falou cedo demais. Quando perceberam que ninguém mais ia aparecer, um dos homens deu um passo à frente e apontou com sua arma para seguirmos. Eu sorri quando lembrei que no passado, se eu estivesse numa situação dessas, avançava na hora. Esther deve ter pensado a mesma coisa, pois deu um sorriso sinistro que fez com que os homens mantivessem distância. 

Ainda invisível, Nyxs, Iara, Inaê e Angel fizeram com que os homens tropeçassem. Eles ficaram atordoados por tempo o suficiente para que pudessem pegar na mão deles e apagar sua memória. Juntas, as garotas eram mais letais que todos aqueles homens armados. Podiam ler mentes, apagar memórias e implantar pensamentos.

Nyxs voltou a caminhar tranquila do meu lado esquerdo. Ora passava na minha frente, ora ficava para trás. Mais próximas aos homens estavam Nalum, Angel e Ingrid, e atrás o restante das lobas. Sem saber, elas assumiram a formação de ataque que utilizariam no futuro. As gêmeas no fundo, Nyxs ao meu lado e o restante nas laterais, em fila.

Nyxs sorriu para as gêmeas por cima do ombro e percebi que estavam conversando. Nem mesmo Amkaly parecia perceber a comunicação, o que me levou a acreditar que as meninas que estiveram no mundo paralelo tinham um canal só delas. Como se o mundo paralelo nos deixasse escolher quem podia ouvir ou não. O que será que elas estavam dizendo?

― Elas estão dizendo que os homens estão cagando de medo da Esther.. ― A voz de Nyxs me fez tropeçar nos meus próprios pés e só não caí porque ela me segurou pelo braço.

― O que é isso, minha alfa, a falta de sex* está deixando suas pernas fracas? Quem te viu, quem te vê. ― Lilith gritou lá de trás. Várias lobas riram e, inclusive, se juntaram à zoação.

― Porque ela quer, basta estalar os dedos que eu me entrego toda. Como já ouviu minha lobinha, eu sei que ainda quer provar desse corpinho. ― Provocou Amkaly, e os risos continuaram.

No passado, comentários assim me deixavam muito feliz. Agora, fiquei apenas com vergonha. Amkaly vivia tentando invadir meu espaço, se eu respondesse à investida, estaria dando abertura para outros. Se eu não respondesse, ela com certeza iria continuar.

― Você ainda é?

Nyxs sussurrou ao meu lado. Sua voz tinha a mesma vibração da primeira vez, acendendo o fogo dentro de mim e fazendo as fagulhas subirem para meu peito. Aquela voz não era a de uma criança, era a voz de uma mulher sedutora que o faz sem saber.

― Sou o quê? ― Perguntei. Eu até poderia conversar com ela pela nossa ligação, isolando os outros canais, mas ela ainda não sabia da existência.

― A lobinha dela.

― Não mais. Nem dela e nem de ninguém. ― Respondi, me esforçando para manter a voz estável. Nyxs tinha o dom de balançar minhas estruturas.

Seu sorriso quase me fez confessar, mas me segurei.

Sou sua, toda sua.

Muitas vezes me perguntei se tomei a decisão certa ao concordar em esperar suas lembranças voltarem, a única coisa que me mantinha calada era a certeza que tudo só acontece quando tem de acontecer, simples assim.

 

     

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 21 - CAPITULO 20:
AMANDA
AMANDA

Em: 07/02/2024

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Cleidiane
Cleidiane

Em: 12/09/2023

Aí qrooo mais,tô amando essa terceira temporada,as meninas da Esther são de mais ,e a Nara e sua companheira tem mas química do q ndo era com a ruiva.

E por incrível que pareça estou gostando mas dá terceira temporada do que das duas primeiras.as meninas são muito divertidas.


Resposta do autor:

Obrigado. Eu também gosto demais dessa Nara mas humana e apaixonada.

Parei de postar aqui no letera, por acha que esse gênero e a história não agradava aos leitores.

Vou voltar a postar, para que possa continuar com sua leitura.

 

Bel Nobre

 

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