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  • Bruxas e Guerreiras vol. 03
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Bruxas e Guerreiras vol. 03 por Bel Nobre

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Palavras: 2035
Acessos: 417   |  Postado em: 12/06/2023

CAPITULO 19

 

CAPÍTULO DEZENOVE 

                                   Nara shiva


Eu me senti mal ao ouvir os uivos da loba ao longe. Sabia que tudo o que ela queria nesse momento era ficar só. Transformei-me e fui ao seu encontro, mas respeitei sua vontade de querer ficar só e mantive-me distante.

Próximo à gruta da pedra furada, a loba estava deitada, com as patas dianteiras cobrindo os olhos. Uma brisa fria soprou, levando meu cheiro em sua direção. Ela ergueu o corpo, assumindo posição de fuga.

―Espera, Lilith, precisamos conversar.― Pedi, subindo as pedras molhadas e escorregadias da cachoeira. O véu d’água caía com um estrondo e salpicava no meu pelo, refletindo a luz da lua.

―Vá embora, alfa. Eu não estou afim de conversar.― Lilith subiu num ponto mais alto entre as pedras, mantendo distância. Eu a acompanhei, tomando cuidado para não espantá-la.

―O acasalamento após a morte de um dos parceiros, quando é feito para trazê-lo de volta, é muito violento. Mas o meu e o da sua filha não foi assim. 

―Eu não sou burra, conheço nossas tradições. Ligações assim são raras, e quando acontece é forçada dos dois lados, por isso é violento.―Ela mostrou os dentes, rosnando.

―A nossa não foi. Sua filha é minha companheira de vidas passadas, sempre foi. Lembra quando você engravidou? Ela veio até mim para salvar a  sua vida que estava se gerando no seu ventre sem você saber isso só foi possível porque  já tínhamos essa ligação. ― Lilith fingiu não dar importância ao que acabei de falar.

―Lembra quando vocês chegaram na embarcação? ―Continuei. ―Ela correu para os meus braços e me olhou nos olhos. O espírito dela me conhecia e sabia que nos pertencíamos. E quando recebemos os dons no rio e fomos incumbidas de gerar as guerreiras você lembra? Eu tive a visão da Nalum e mostrei a vocês achando que era para ser minha filha com a Amkaly.

―E daí? ―Ela estava menos agressiva agora, raciocinava com mais calma e me ouvia.

―Lembra que quando mostrei a imagem da Nalum, a Nyxs ficou agitada, rindo batendo palmas? Naquela época, ela sabia que a Nalum era a sua filha, por isso ela a chamava.

―Ainda assim, não muda o fato de ter engravidado minha filha com um estupro.

―Isso não é verdade, quando as gêmeas prepararam a gruta com ervas e incenso, banharam a nós duas com ervas. Eu ouvia e via através da Nyxs, que me mantinha viva nem sei como. As meninas explicaram para ela como seria, mas ela já sabia e mesmo assim estava pronta. Tudo que ela queria era ter me conquistado e mostrar para mim que ela era a minha companheira e não Amkaly, mas não teve esse tempo. Ela temia que eu ficasse violenta por me obrigar a me laçar, mas prosseguiu. Me deu seu sangue, como manda a lei, recitou as palavras mágicas e me mordeu, misturando seu sangue ao meu, e eu voltei à vida. Eu estava consciente quando completei a ligação, tanto que perguntei quantos anos ela tinha.― Parei, sentindo a Lilith se acalmar um pouco. Esperei pelas perguntas, como elas não vieram continuei. ―Depois que completamos o laço, eu sabia que era a coisa certa,eu jamais senti algo tão poderoso, um sentimento que me prendia e me libertava tudo ao mesmo tempo. E cada segundo que estávamos juntas, se não estivéssemos lutando, estávamos tran...

―Pode parar! Não preciso ouvir que uma cavalona como você estava em cima da minha filha fazendo coisas obscenas.

Eu tive vontade de rir. Lilith, uma das lobas mais mente aberta que eu conhecia, estava cheia de pudor e sem querer ouvir a palavra trans*r. Como a vida é engraçada.

―Vou dizer de outra forma. Quando a Nalum foi concebida, estávamos no momento mais lindo e de completa entrega para ambas as partes, e quando eu vim embora, tudo que ela pediu ao anjo foi o direito de participar da vida da filha e poder vê-la crescer. O anjo prometeu que no dia que chegasse à idade que tinha quando fez o laço, as lembranças voltariam, então ela amamentou a Nalum e me entregou. Seu choro quando passava a filha para os meus braços me rasgou a alma. Eu estava também apavorada ao me ver sozinha com uma filha recém-nascida nos braços, sem leite para amamentar e sem saber o que fazer da minha vida. Chorei quando fui obrigada a voltar, deixando parte do meu coração naquele mundo com o anjo, que se encarregou de vir com ela. O resto você já sabe.

Desta vez, permite que o silêncio se estendesse. Cada vez que contava essa história, a dor da separação me atormentava.

―Você ama minha filha, Nara?―  Sua voz cansada e derrotada saiu como um sopro

―Mais do que a minha própria vida. O que me deixou lúcida e impediu de voltar para o mundo paralelo foi ver o rosto da minha filha, e de uma forma ou outra ver elas duas juntas. Ver minha companheira se preocupando e defendendo a filha, e ouvir Nalum chamá-la de mãe… Tudo isso me deixou em paz, aguardando o dia que minha vida voltaria a ser o que era no mundo paralelo.

―Muitas vezes eu desconfiei que Nalum fosse filha da Ameth, por ser muito parecida com ela e ter aquele círculo prateado ao redor da íris. Mas depois comecei a ver o mesmo círculo, porém em azul, nos olhos da Nyxs, e pensei que fosse normal, afinal estamos evoluindo e tudo em nossa genética é diferente. Depois, achei que estava enlouquecendo. Afinal as duas, você e Ameth, são intersex* e Ameth nunca mudou na cama comigo. Mas eu sentia que tinha algo diferente, principalmente quando Nalum estava feliz, havia momentos em que seus olhos ficavam com a íris prateada igual aos olhos da minha bruxinha.

―Quase todas as lobas pensam isso, mas eu não ligo. Eu sei quem é a mãe da minha filha e ela também sente. Se perguntar, Nalum responde que sou eu e sua filha.

―Por que só me contaram agora? E como vai ser de agora em diante? ―O que Lilith perguntou, eu também não sabia a resposta.

―Gostaria de poder responder, mas não sei. O Irasfil recebeu ordens lá de cima para lhe contar a verdade, mas não explicou o porquê. E tudo vai continuar igual, a diferença agora é que você sabe que é minha sogra e que a Nalum é sua neta. ―Não teve como não sorrir com a cara que ela fez.

Lilith pisou em uma pedra solta, mas não cambaleou. Com a minha falta de sorte, a pedra caiu direto na minha pata esquerda, arrancando um pedaço da carne e deixando um rasgo. Foi tão rápido que me desequilibrei e caí penhasco abaixo.

Vi os olhos espantados e apavorados de Lilith ao descer a encosta. Senti as batidas do coração de seis lobas que vinham em sentido contrário.

Meu corpo atingiu algo parecido com uma cama elástica antes mesmo de chegar ao chão. Nyxs mandou uma mensagem para mim enquanto subia.

―O que aconteceu, Nara, para despencar da serra que conhece como a palma da mão? Você e minha mãe estavam discutindo? ―Não sei como elas chegaram tão rápido, só pode ter sido as ligações de mãe e filha entre mim e Nalum, e suponho que o mesmo entre  Lilith e sua filha.

― A senhora está sangrando, mamãe. ― Nalum, na forma humana, pegou minha pata e mostrou o ferimento a Nyxs. Só então eu percebi que as garotas haviam erguido uma bolha para isolar o som, mas tinha um formato diferente. Estava moldada como uma cama elástica cheia de água.

― A senhora tem alguma coisa a ver com esse deslize que quase quebra a pata dela, mãe? ― Nyxs perguntou sem olhar. A esse ponto, todas tínhamos passado para a forma humana. Lilith cerrou os punhos.

― Estou bem aqui do seu lado. Tenha a dignidade de olhar na cara da sua mãe quando falar, garota atrevida. Eu não empurrei ninguém. Não tenho culpa se a alfa é desastrada. ― Ela me encarou, desafiando a desmentir o que dizia.

― Estávamos tendo uma conversa, acabamos discutindo e ela se irritou, sabe como sua mãe é. ― Interferi. ― Mas não foi ela que me empurrou, eu escorreguei numa pedra e bati pata, arrebentando os dedos.

Nyxs pegou minha mão coberta de sangue, no exato instante Heloise surgiu do nada trazendo algumas folhas piladas.

―Coloca esses farelos de folhas socando bem dentro do corte para estancar e limpar o sangue.―Despejou o farelo na mão da Nyxs que colocou tudo dentro do corte que já estava começando a fechar, O trabalho rápido das duas estava surtindo efeito, uma colocava as folhas a outra jogava água pra lavar,enquanto outras observavam com curiosidade,  Heloise pegou um frasquinho minúsculo contendo um líquido vermelho que supus ser sangue e também o despejou na ferida, amenizando a dor.

― Prontinho as folhas de  fel de índio misturado a sangue opera milagres,sem contar com onossopode de regeneração, o corte foi profundo,meu receio é que ele afeta, os nervos,tendões,, ligamentos, veias, artérias até mesmo o osso da mão, por isso é melhor não contar com a sorte.

Nyxs me olhou assombrada com as palavras da doutora que se afastou para guardar sua coisas como se nada tivesse dito.

― Por que não tentou voar? A Nana disse que suas asas já têm penas. Elas ainda não têm força para sustentar seu peso? ―  Me encarou com certa preocupação. Lilith, assistia tudo calada, seus olhos alternando entre eu, sua filha e Nalum.

― Elas só abrem quando querem. Outro dia a Angel me deu umas aulas, mas de nada adiantou. Não consigo ficar com elas abertas corretamente quando estou em pé, ficam arrastando no chão. Os galhos e pedrinhas sempre me ferem. É horrível, sem contar que os germes no chão podem causar uma infecção. ― Examinei o ferimento da minha mão, que ainda estava presa entre as suas lindas e macias, ao mesmo tempo quente e acolhedora da forma como lembrava.

―Filha, a mão dela não vai cair, já pode soltar. ― Lilith falou, e quando ela largou minha mão percebi o quanto  estava frio sem o seu toque.

― Sei que não vai cair. Estou sendo cuidadosa com a nossa alfa, como todas aqui. Agora pode explicar o motivo que fez a senhora sair correndo e chorando? Senti de longe sua dor.

― Nada que seja da sua conta, garota intrometida. Chorei por estar com vontade, e daí? Quer mandar nos meus olhos? Você é igual a sua mãe. Foi por isso que estávamos discutindo. Nara e Ameth fazem tudo pelas costas, escondidos, e uma defende a outra desde antes de você nascer. Às vezes acho que Ameth é que era para ser a companheira da alfa, até a Nalum é a cara da Ameth. ― Ela desabafou, irritadiça, mas eu notei certa suavidade ao olhar minha filha.

― Engano seu, eu me pareço com minhas mães. Os olhos da minha mãe Nara, o sorriso do meu pai Ziam, e o resto é da minha outra mãe, os meus cabelos levemente grisalhos eu puxei da minha mãe Nyxs, a que escolhi como mãe, e os deuses nos presentearam com as semelhanças. ― Minha filha falou, cheia de amor e ternura, deixando sem graça sua outra mãe.

― Galera, vamos deixar elas conversarem. Que tal apostarmos uma corrida até a lagoa e atravessarmos nadando para o outro lado? ― As meninas conversavam entre si. Aproveitei para descobrir como Lilith estava encarando a situação.

― Está melhor, Lili? ― Perguntei, usando o apelido carinhoso que a chamava quando era solteira.

― Eu nunca estive doente para ficar boa. Eu estava decepcionada com meu povo.

― Mas a senhora mesma não disse que foi só uma besteira e já tinha passado? ― Nyxs abraçou a mãe e distribuiu beijos no seu rosto, mas ela não tirava os olhos de Nalum.

― Eu menti.

― Nalum, filha, vamos para casa. ― Chamei. ― Amanhã eu acordo cedo, estou exausta.

― Ah, mamãe, ainda está cedo. Vem com a gente, vamos apostar corrida até a lagoa. A galera está toda animada.

― Acho que sua mãe está velha demais para esse tipo de coisa, garota. ― Lilith comentou, fazendo todas rirem. Ainda bem que, por enquanto, a animosidade tinha passado.




 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

 

 

 


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