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  • Bruxas e Guerreiras vol. 03
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Bruxas e Guerreiras vol. 03 por Bel Nobre

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Palavras: 2299
Acessos: 398   |  Postado em: 12/06/2023

CAPITULO 13

 

                                         CAPÍTULO TREZE                                                           

                                            NARA SHIVA     

   Amkaly sempre teve esse temperamento rebelde: quando as coisas não saíam como  queria, ela simplesmente ia embora, não discutia nem aceitava a opinião de quem quer que fosse. Por isso, eu sabia que se não me impusesse as coisas iriam sair do eixo, ela sempre testava minha liderança em público.

― SENTADA! ― Ela se virou do local onde estava, já com a mão na maçaneta da porta, e me encarou, surpresa. Ficou paralisada por alguns segundos antes de sentar. Não queria perder a compostura e tampouco usar de autoridade, mas havia momentos em que precisava ser a líder, e este era um deles.

― Eu não terminei de falar, aqui a alfa eu  e você tem que pedir para  sair, cabe a mim deixar ou não e no momento eu não permito. ― Amkaly me fitava com ódio, mas permaneceu onde estava, sob o olhar incrédulo da minha irmã.  

― Você vai sim estudar com a Nyxs. Ela sabe tudo sobre a história dos mundos e suas civilizações. Aquela 'pirralha' se importa com o nosso povo só por isso vou pedir para ensinar a vocês duas coisas que já deveriam saber. Cassandra começou há pouco tempo e já avançou, agora está na classe da Miriam.— calei por segundos estudando a fisionomia de cada uma, deliberadamente deixei o silêncio mostrasse a ambas o peso de tudo que foi dito, minha irmã parecia ciente do perigo que sua falta de conhecimento quase nos leva a guerra, a outra, bem com essa já era mais complicado ela aceitar.

— Qual o seu problema, onde está o meu direito de escolha? Não é você que sempre esbraveja que odeia ditadores, isso que está fazendo comigo me obrigando a estudar com aquela coisinha não é impor sua vontade?.

—  Não vejo dessa forma e continuo defendendo que todo mundo tem opção nas escolhas,  eu não tiraria esse direito de você, tivemos uma vida juntas, me conhece e sabe que eu não a obrigaria a fazer nada. A escolha é e sempre será sua, mas não admito que interfira na vida da minha família, tão pouco na segurança do nosso povo. - Parei  mais uma vez dessa agora  para respirar, a  conversa já estava indo longe demais. Aproveitando a pausa, AmKaly ia abrindo a boca novamente quando falei apressada e em um tom mais suave.

— Nyxs é a melhor opção que tenho aqui na reserva para iniciar seus estudos. Mas, se for impossível aceitar, vou providenciar para que viaje para uma terra distante onde possa estudar a história das sociedades. O que me diz? ― Sugeri. Eu sabia que ela não tinha vontade de se aventurar sozinha por aí e acabaria aceitando.

― Eu não quero ficar longe da reserva, mesmo que não queira, uma  parte da  minha vida está aqui. ― Suas palavras continham uma ponta de rancor que não passou despercebida.

― Então estamos acertadas. Vou falar com  ela e aviso quando as aulas podem começar. Por enquanto, é só. Pode ir. ― Amkaly levantou, olhando para Calíope, esperando que ela a seguisse.

― Minha irmã vai ficar. Eu mesma vou deixá-la em casa. A loba levantou, frustrada por ter sido dispensada. Bateu a porta com força ao sair, arrancando alguns parafusos e a deixando capenga. Calíope pulou assustada com o barulho inesperado.

― Fique calma, é só uma porta. Eu mando consertar. ― Falei, já me levantando e praguejando baixinho. Fui até a porta para ver de perto o estrago que a louca fez. O pedaço de madeira balançava, não ia ficar de pé por muito tempo. Decidi que era melhor arrancar de uma vez, do que correr o risco de machucar alguém, e puxei com força. Nahemah e Esther me encararam, assustadas com o barulho, procurando uma ameaça.

― O que aconteceu aqui, gente? Quem derrubou essa porta? ― Esther alternava entre sorrir e fingir que estava consternada.

―Ainda resta alguma dúvida? ― Falei, apoiando a madeira na parede. ― Mas está tudo sob controle. Ah, Esther, hoje eu janto com a sua família. Preciso conversar com  Nyxs, quero pedir pra ensinar  a história das Nove Cortes para a desmiolada da Amkaly e minha irmã.

― Agora está explicada a baderna. Com certeza, ela não vai facilitar em nada para sua neta. ― Nahemah sorriu, entendendo, e elas se retiraram.

― Calíope, meu bem, depois das aulas de história, eu quero que procure as gêmeas. Elas vão te treinar com todo tipo de arma. Quero que seja capaz de entrar numa briga e não depender só de magia. Gilles vai treinar somente você, em um local cheio de magia para não correr riscos. Eu sei que não queria esses poderes.

― Ninguém melhor do que eu para saber o que a irmã estava sentindo. Quando entrou no rio e ganhou poderes por el desconhecido,ainda bem que  não sofreu  mudanças fisicas como algumas de nós que passamos a ser  lobas intersex*, na epoca eu também não queria. Por muito tempo me senti uma aberração e custou a me aceitar.

― Eu tenho medo do que posso fazer sem querer. Tenho medo de machucar alguém enquanto durmo. ― Calíope estalava os dedos, nervosa.

― Eu sei que dá medo no início, mas não é uma coisa ruim. Pense que você foi escolhida e ganhou presentes fodas para você fazer a diferença quando precisar. Não é algo que podemos recusar, um ser nos escolheu e nos deu tudo isso. Tudo que nos pede é para fazer bom uso e estarmos preparadas para quando for preciso. ― Tranquilizei.

―  venha, vamos andando até o pátio onde as garotas estão treinando.―Calíope levantouarrastando a cadeira para trás com o movimento, ficou de pé e colocou a cadeira próximo à mesa com a mesma elegância nos gestos que vejo na minha mãe e saímos da sala deixando Esther arrumando tudo enquanto ria conversando com Gilles.

―Agora, mudando de assunto, você tem alguém no mundo humano que queira visitar? Ela abaixou a cabeça. Considerei isso como um sim, mas não queria ser intrometida. Antes que ela pudesse responder, completei: ― Eu pergunto porque vou para a metrópole neste fim de semana. Se quiser vir também, será um prazer.―Notei um sorriso de cumplicidade quando respondeu.

― Namorado não tenho, mas tem umas humanas com quem gosto de trans*r  quando estou na metrópole. ― Minha irmã sorriu. Era bom que saísse da reserva um pouco.

 

― Então está combinado. Outra coisa, a partir de hoje você dorme lá em casa. Tem um quarto de visita e o quarto da Nalum, você escolhe. ― Seu sorriso sumiu. Ela não pareceu gostar da ideia e eu sabia o motivo. ― Eu sei que a Amkaly é sua melhor amiga para farras, e eu não quero acabar com a amizade de vocês, mas quero que conheça Nalum e as guerreiras melhor. Elas são íntegras e jamais vão te deixar na mão.

― Eu conheço minha sobrinha e as amigas dela.―seu semblante mostrava a insastifaçao de ter que falar desse assunto. ― Superficialmente, só por fora. Não é como sua amizade com Amkaly, você sabe tudo que ela gosta e é capaz de fazer, assim como ela te conhece e tem um certo domínio sobre suas atitudes, às vezes  ela se comporta como se fosse sua companheira.―calíope que vinha caminhando a meu lado,estancou no lugar petrificada, o cheiro no ar demonstrava que ela estava hiperventilando, olhei rápido  ao redor em busca do perigo do outro lado do pátio  Iara nos acompanhava com o olhar , achei ser esse o motivo da surpresa nos gestos da minha irmã.

 ―É isso que estou pedindo: que dê uma chance às meninas e talvez descubra nelas outras amigas tão bacanas quanto a sua.

― Não acha que elas são muito novinhas para ser minhas amigas? e Amkaly não me conhece tão bem assim e faz  algum tempo que não tenho controle sobre minha vida. Essas últimas palavras foram ditas olhando dentro dos meus olhos, a sensação que eu tinha e  que ela queria me dizer muita mais coisas, mas parece ter se arrependido, não forcei e fiquei curiosa em saber o que não foi dito

― Não... Minha melhor amiga é uma loba de quase quinhentos anos, e eu ainda nem cheguei aos cem. Esse negócio de idade é muito relativo, você vai descobrir que entre elas tem guerreiras com mais maturidade do que muita loba por aí.

― Apesar de, às vezes, elas serem apenas adolescentes cheias de curiosidade. ― Todas elas têm almas que vieram de outro plano, mais avançado do que o nosso.

― Vou tentar, mas já vou logo avisando que as meninas não gostam de mim. ― Cruzou as pernas sem perceber e olhou para a janela, na direção onde as garotas discutiam o erro de uma delas.

― É um bom momento para perguntar porque elas não gostam de você, ou talvez você mesma já saiba a resposta.

― Entendi. O que está insinuando é que elas não gostam da Amkaly e, como sou sua amiga, também não gostam de mim.

― Por aí. Mas o que elas não gostam é a forma imatura e irresponsável como Amkaly encara a vida. Ela não dá importância às tradições e nem sabe o que é lealdade. Eu entendo, porque ela não aprendeu isso com a vida de bosta que teve com o desgraçado do Mascarenhas, mas ela já está conosco há bastante tempo, desde bem antes de você nascer. Já era para ter aprendido algo. ― Suspirei.

― Venha, vamos treinar com elas. A peguei pela mão, mas Calíope não saiu do lugar parecia que estava pregada algo muito parecido  com medo passou por seus lindos olhos azuis .

― Acho que elas pensam a mesma coisa de mim. ― Confessou, e notei uma certa decepção em sua voz, passei o braço por cima dos seus ombros a obrigada caminhar  junto a mim. Quando chegamos, as meninas estavam em duplas, de mãos dadas. Foi automático se virarem para nos encarar sem entender o motivo de me verem abraçada à minha irmã caçula, que eu percebia estar um pouco constrangida.

― Miriam! Eu e minha irmãzinha caçula vamos ser uma dupla hoje. Da próxima vez você escolhe.

― Bem-vinda, Calíope. Já era tempo. Vou explicar a atividade rapidamente. ― Cumprimentou. Para minha surpresa, minha irmã ouvia a explicação com atenção quando fomos para o final da fila.

― Qualquer pilastra aqui tem feitiço. Você pode passar para o outro lado da coluna como se ela não estivesse ali. Está tudo na sua mente e sua concentração. Acredite que ali não tem nada e nada terá. Você deve correr e atravessar sozinha.

― Como é a primeira vez dela, não seria melhor eu ir junto? ― Não queria que ela se sentisse superprotegida, mas a vergonha de errar seria mais prejudicial para ela. Calíope apertou minha mão, nervosa.

― Eu nunca fiz isso, tenho medo de me machucar e perder o controle. ― Calíope falou de cabeça erguida, sem arrogância ou timidez, apenas o conhecimento dos seus próprios limites. Fiquei cheia de orgulho ao vê-la se impor. Só um bom guerreiro reconhece suas fraquezas. Achei que as meninas não diriam nada, mas Iara, a mais quieta das gêmeas, tomou a dianteira, exalando cinismo.

― O seu foguinho não é capaz de queimar nenhuma de nós. Tem bolhas de ar espalhadas sempre que treinamos. Pode vir incendiando como tocha que eu te jogo um balde de água fria. As garotas olharam surpresas. A loba nunca implicou com nada nem ninguém, para o meu sossego. Essa era claramente uma exceção. Calíope não revidou, ergueu o queixo e olhou as meninas por cima, como se fosse superior. Eu conhecia muito bem esse ar de elegância, o mesmo que minha mãe, dona Nádia, tinha quando se sentia acuada. Examinava a vítima de cima a baixo, fazendo um exame completo de suas fraquezas, com esse olhar de soberana. Satisfeita com qualquer conclusão a que tenha chegado, ela olhou para Miriam.

― Me mostre como se faz. Mas Iara não parecia estar com intenção de recuar.

― Segure minha mão que te mostro como atravessar essa pilastra e qualquer outro véu ou portal. ― As lobas estavam tão surpresas com a atitude da bruxinha que não zombaram como normalmente fariam.

― De mãos dadas com você, eu não iria nem pagando. A gritaria foi geral. Dessa vez, o grupo começou a zombar da bruxinha, que não deu a menor importância. Em segundos, estava frente a frente com Calíope, sem nenhuma consideração por seu espaço pessoal.

― Se preferir, eu te levo nos braços e de graça.

― Chega, Iara, você está passando dos limites. Isso já é assédio. Que diabos deu nessa garota, alguém pode me dizer? ― Miriam estava ficando exasperada, sem entender a situação. Ninguém entendia.

― Não custa tentar. Com uma loba linda e cheirosa como essa, eu passo todas as noites uivando para a lua. ― Cheirou o pescoço da outra, a ponta do nariz traçando um caminho em direção ao canto da sua boca. Iara correu, atravessando a pilastra, e notamos uma tocha incandescente a perseguindo. As gargalhadas da bruxa se misturavam ao crepitar de brasas incandescentes. Ouvimos o baque de um corpo no centro do pátio, que se materializou nas duas cheias de cinzas, com restos de fogo queimando por suas roupas.

― Não faça isso novamente. ― Avisou Calíope, tentando conter a fúria do fogo nas mãos.

― Veja pelo lado bom foguinho, você conseguiu atravessar as paredes queimando como a deusa do fogo que é. Acho que mereço um beijo, não? Calíope fitou sua boca e, quando achamos que elas iam realmente se beijar, minha irmã se levantou, deixando a bruxa estirada no chão.

― Vamos para casa, Nara, eu estou cansada. ― Antes de concluir o que dizia, desmaiou.

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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