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Todas nós vamos sobreviver por AlphaCancri

Ver comentários: 3

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Palavras: 1635
Acessos: 1000   |  Postado em: 31/05/2023

Capítulo 13

Alice conseguiu conversar um pouco mais com Clara, que estava ainda muito assustada e chorou praticamente a noite inteira. A abraçou tentando acalmá-la e não foi capaz de deixá-la sozinha e ir para o próprio quarto. Só se deu conta de que adormeceram juntas ao despertar no dia seguinte.

Na hora do almoço esperou por Marina, mas ela não apareceu. Mais tarde resolveu procurá-la e a encontrou no escritório. Foi recebida friamente, Marina nem mesmo levantou os olhos dos papéis que tinha nas mãos.

Tentando estabelecer uma conversa, perguntou:

— Já sabe o que vai fazer em relação a Nestor?

Marina respondeu ainda sem olhá-la:

— Ainda não. Não sei o que é verdade e o que é mentira nessa história.

Disse perplexa:

— Realmente está acreditando que Clara é capaz de tentar matar alguém?

Marina respondeu secamente:

— Não coloco minha mão no fogo por ninguém.

Ainda sem acreditar que aquela conversa estava acontecendo, respirou fundo antes de perguntar:

— Nestor está machucado?

— Não.

— Então como ele fez aquilo tudo com ela para se defender, se não sofreu nem um arranhão?

 Pela primeira vez desde que havia entrado no escritório, Marina a olhou:

— Você não acha minimamente estranho o fato dela nunca ter falado sequer uma palavra antes? E de repente aparecer falando como se nada tivesse acontecido?

 Alice não queria que, mais uma vez, a conversa delas se transformasse em uma discussão. Por isso sugeriu que Marina tentasse conversar de novo com Clara.

A risada de Marina foi mais alta do que ela própria esperava. Depois respondeu:

— Como? Se ela só responde o que você pergunta...

— Ela está um pouco menos assustada, Marina. Pode tentar conversar com mais calma.

*****

Clara estava deitada em seu novo quarto, depois de ter recebido o almoço na cama, trazido por Marta. Ouviu as batidas na porta e imaginou que seria Alice, já que era a única a vir lhe visitar, além da cozinheira. Não que os peões tivessem ficado indiferentes ao que aconteceu, pelo contrário, sabia que todos eles ficaram preocupados e Saulo chegou a ir vê-la uma vez.

Sentou-se na cama e passou as mãos nos cabelos, inconscientemente. Embora tentasse se convencer de que não queria, nem devia, alimentar aquele sentimento, era inevitável conter o que sentia por Alice, especialmente nos últimos dias em que ficaram tão próximas.

Surpreendeu-se quando Alice entrou no quarto seguida por Marina, e disse que a patroa gostaria de conversar com ela, antes de sair as deixando à sós.

Marina primeiro perguntou como ela estava. Se limitou a responder apenas:

— Melhor.

A próxima pergunta foi absolutamente direta, mas não surpreendeu Clara, que já estava acostumada com o jeito dela:

— O que quer que eu faça com Nestor?

 Não tinha a resposta para aquele questionamento, mas uma coisa era certa:

— Tenho medo de ficar perto dele.

Marina concordou com a cabeça antes de dizer:

— Os homens vão dar um pequeno susto nele e depois vou mandá-lo embora, para uma fazenda bem longe daqui. Não precisa se preocupar com isso.

Agradeceu genuinamente. Apesar de absolutamente tudo o que Marina representava para ela, naquele momento ela estava sendo ótima.

— Não precisa agradecer.

Esperou, pois era visível na inquietação dela que Marina tinha mais coisas para dizer:

— Eu realmente gostaria de saber por que você nunca falou sequer uma palavra desde que chegou aqui. Nem mesmo o seu nome. E Alice também me contou que você sabe ler e escrever...

Clara não desviou o olhar ao responder:

— Sempre fui de falar pouco, dona Marina.

O que não era de forma alguma uma mentira. Percebeu que não seria o suficiente pelo olhar dela, então continuou:

— Quando comecei a trabalhar na fazenda antes da sua, meu patrão não gostava que os empregados falassem muito... Acho que peguei o hábito de ser calada. E quando cheguei aqui, nos primeiros dias estava envergonhada de todos, foi mais fácil me manter quieta.

Clara até sentiu uma pontinha de remorso por não estar contando toda a verdade para Marina, principalmente por ela estar se mostrando bastante compreensiva e acreditando na versão dela do que aconteceu dias atrás, por mais que aquela parte fosse verdade.

Marina pediu que ela falasse sobre sua vida, e foi aí que qualquer remorso ou empatia, que ameaçaram se instalar dentro dela, desapareceram. Contou a verdade em partes, omitindo ou trocando algumas informações cruciais. Disse que não tinha muito o que falar: sempre trabalhou, desde nova, com a mãe. Mentiu que o pai havia abandonado a família quando ela ainda era um bebê e que a mãe morreu alguns anos atrás, vítima de uma doença que paralisou seus movimentos ao longo dos anos.

Clara sentiu o rancor crescer vertiginosamente dentro dela quando Marina não demonstrou nenhum tipo de pena ou compaixão. Continuou falando, no mesmo tom baixo e sofrido, que desde os dezessete anos de idade não tinha mais ninguém e foi nessa época que começou a trabalhar na fazenda antes de ir parar na dela. As informações pareceram deixar Marina satisfeita antes dela sair do quarto.

Na hora de dormir, Alice bateu na porta do escritório de Marina que autorizou sua entrada. Perguntou carinhosamente:

— Não vai dormir?

Antes de receber a resposta dela, observou a garrafa quase vazia em sua mesa.

— Estou sem sono.

Se aproximou e pôde sentir o cheiro forte do álcool:

— Estou te esperando para dormir com você.

Marina soltou uma risada que acusava seu estado embriagado, antes de perguntar:

— Não vai dormir com sua protegida hoje?

Alice ignorou, tanto a risada quanto a pergunta, levando em conta que ela estava visivelmente bêbada. Apesar de um fraco protesto, conseguiu levar Marina até o quarto, a despiu, colocou os pijamas e adormeceram abraçadas.

 No dia seguinte, ao descerem para cozinha, Alice ficou feliz em ver Clara sentado na mesa tomando café, enquanto Marta a servia das mais variadas comidas:

— Você precisa comer, Sininho... Tem que recuperar as energias. Toma mais um pedaço.

Antes que Marina e Alice pudessem sentar na mesa, Saulo apareceu dizendo que estava tudo certo sobre “aquele assunto”. Marina sabia que ele estava falando da ida de Nestor. Pediu que aguardasse pois já resolveria.

Depois do café, seguiu até o celeiro onde Nestor continuava amarrado desde o ocorrido. Firmemente disse a ele que estava lhe dando uma segunda chance, que acertaria as contas de tudo que lhe devia e ainda daria um bônus para que ele fosse para bem longe e nunca mais se aproximasse da fazenda e nem de ninguém que ali trabalhava, pois, se o visse novamente, ela mesmo o mataria.

Mais tarde, depois que os peões a asseguraram de que levaram Nestor até uma estação bem longe dali, Marina se manteve ocupada durante o restante do dia, primeiro na lida, depois trancada em seu escritório, não saindo nem mesmo para almoçar.

Ao anoitecer, novamente Alice foi procurá-la para dormir, mas desta vez Marina não estava bêbada, pelo contrário, estava tão lúcida que resolveu encarar de uma vez o que estava acontecendo. Não aguentava mais as imagens que sua cabeça insistia em criar, aquilo a estava consumindo por dentro. Pediu que Alice se sentasse, pois gostaria de conversar com ela. Assim que ela a atendeu, soltou de uma vez só, como se tivesse medo que a coragem faltasse:

— Eu quero que você seja sincera comigo… O que foi que aconteceu entre você e Sininho?

Apesar de não estar surpresa, pois sabia dos ciúmes de Marina, Alice hesitou um pouco antes de responder:

— Não aconteceu nada, eu estava apenas cuidando dela.

Marina não a olhou diretamente quando disse:

— Eu vi vocês duas dormindo juntas.

Dessa vez Alice ficou surpresa, pois não imaginava que Marina as tinha visto naquele dia:

— Nós adormecemos... Não podia deixá-la sozinha e acabamos dormindo... Mas nada aconteceu.

Marina suspirou, parecendo cansada, antes de dizer:

— Mesmo que nada tenha acontecido fisicamente, eu consigo ver, consigo sentir... Que existe alguma coisa entre vocês. Olha para mim, Alice...

            Só continuou quando foi atendida:

— Seja sincera comigo, independente de qual seja a verdade.

Alice viu nos olhos de Marina, pela primeira vez desde que chegou àquela fazenda, o quanto ela estava desarmada. Não podia, nem queria, mentir para Marina. Ela havia sido seu porto seguro naqueles meses, havia a acolhido e a aceitado, mesmo depois que havia contado tudo sobre seu passado. Porém, não sabia o que dizer, pois ela mesma não conseguia nomear o que acontecia entre ela e Clara. Tentou organizar os pensamentos, já que não conseguia fazer o mesmo com os sentimentos, e enfim respondeu:

— Existe um sentimento... Entre eu e ela...

Marina ameaçou se levantar, mas Alice a segurou pelo braço por cima da mesa:

— Deixa eu terminar, por favor... – Quando Marina voltou a olhá-la, continuou: — Mas isso não faz com que eu deixe de sentir o que sinto por você.

Dessa vez não tentou impedir que ela se levantasse.

De costas para ela, Marina respirou fundo algumas vezes e só então respondeu:

— Se você sente alguma coisa por outra pessoa, como pode também sentir por mim?

— Não sei explicar, Marina... Mas o que eu sinto por você não mudou e não acabou... – O tom de voz saiu mais baixo quando completou: —  Só que isso também não anula o que eu sinto por ela.

Marina se virou para ela e com os olhos marejados perguntou:

— E o que isso significa?

Apesar de vaga, a resposta de Alice foi sincera:

— Eu não sei.

A frase de Marina imprimia a agonia em que se encontrava:

— Acho que a resposta está mais do que dada.

Saiu do escritório, deixando Alice parada no mesmo lugar, com os pensamentos, e principalmente os sentimentos, completamente desorganizados.

Fim do capítulo


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Comentários para 13 - Capítulo 13:
Lea
Lea

Em: 01/09/2023

Esse Nestor ainda vai aprontar mais.

E agora? Será que essa relação sobreviverá? Será um trisal? Um relacionamento aberto??

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 01/06/2023

Complicado em Alice.


AlphaCancri

AlphaCancri Em: 03/06/2023 Autora da história
A vida às vezes é complicada, não é mesmo?


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Raf31a
Raf31a

Em: 01/06/2023

Eita, que pedrada! 

A verdade é sempre a melhor solução, mas as vezes ela dói, né. 

#SororidadeMarina 


AlphaCancri

AlphaCancri Em: 03/06/2023 Autora da história
E como dói...


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