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Todas nós vamos sobreviver por AlphaCancri

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Palavras: 1952
Acessos: 1000   |  Postado em: 03/06/2023

Capítulo 14

No dia seguinte, depois de uma noite em claro, Alice resolveu encarar o que estava acontecendo e parar de ficar se culpando ou pensando em hipóteses sozinha. Abriu a porta do quarto de hóspedes num rompante. Clara estava sentada na escrivaninha lendo um livro. Ficou visível na expressão dela a surpresa em ver Alice entrar daquele jeito, sem nem bater na porta, como sempre fazia. Fechou o livro e se levantou, ficando mais surpresa ainda, quando Alice soltou à queima-roupa:

— O que é que você sente por mim?

Aquela pergunta direta, sem nenhuma introdução, fez com que não conseguisse responder. Até tentou, gaguejou, mas nenhuma palavra saiu de sua boca.

Alice se aproximou mais, encarando-a nos olhos, e da mesma forma séria que havia feito a primeira pergunta, continuou:

— Você pode me dizer que estou louca e eu nunca mais me aproximo de você. Ou você pode me dizer o que é isso que existe entre a gente.

Clara tentou:

— Eu… Não sei…

Apesar da mente estar cheia, não conseguiu expressar em palavras.

Alice poderia, naquele momento, voltar atrás. Passar por cima do impulso que a fez sair do ambulatório e entrar decidida no quarto de Clara, mas, em vez disso, decidiu que iria até o fim. Segurou a mão dela antes de dizer:

— Isso acontece toda vez que estamos juntas, toda vez que nós nos olhamos, essa corrente elétrica que eu sinto percorrer meu corpo… Você também sente?

 Clara manteve os olhos nos dela, mas não conseguiu verbalizar a resposta, apenas meneou a cabeça afirmativamente. Quando Alice estendeu a mão e a tocou no rosto, fechou os olhos e suspirou. Foi ainda de olhos fechados que a ouviu dizer:

— Eu preciso sentir isso pelo menos uma vez.

Sem esperar resposta, aproximou o rosto do de Clara e encostou os lábios nos dela devagar. Clara nem tentou esboçar resistência, pois o desejo de ambas era o mesmo. Passou os braços pela cintura de Alice enquanto o beijo se aprofundava. Alice colocou uma das mãos em sua nuca, enquanto a outra acariciava suas costas e se perderam no tempo dentro daquele beijo.

Quando as bocas se separaram, ficaram presas uma no olhar da outra, sem saber o que dizer, mas a resposta que procuravam não precisava de palavras, o beijo havia sido muito melhor do que qualquer uma das duas poderia ter imaginado, os corpos ainda sentiam o êxtase do momento. Para Alice serviu para mostrar a força do que sentia por Clara, o quanto queria viver aquilo com ela, ao mesmo tempo em que a fez perceber que o sentimento que tinha por ela não diminuía nem um por cento do que sentia por Marina.

*****

Ao entrar no escritório depois de ter ido à cidade para resolver alguns negócios, Marina encontrou Alice sentada na cadeira, de costas para a porta. Assim que a fechou, Alice se virou, e pôde ver nos olhos dela que algo havia acontecido. Passou direto, deu a volta na mesa, mas não se sentou.

Alice sabia que de nada adiantaria fazer rodeios. Resolveu seguir o jeito prático e direto de Marina:

— Nós nos beijamos.

Marina não precisou ouvir mais nada, pois sabia do que Alice estava falando. Na verdade, parecia que estava esperando por isso, parecia saber em seu íntimo que aquilo aconteceria. Pensou em como o mundo realmente dava voltas, pois jamais pensaria que Sininho fosse uma ameaça, jamais imaginaria que a empregada poderia tomar alguém dela. Lembrou de como gostava da sensação de beijar Lena na frente de Sininho, pois sabia que a menina era apaixonada por ela. Perdeu as contas de quantas vezes agarrou Lena pelos corredores quando Sininho estava por perto, apenas pela sensação de poder que aquilo lhe causava, para mostrar que ela podia ter o que quisesse, quando quisesse.

 Mas a vida não falhou em lhe mostrar, da forma mais dolorosa possível, que não se deve menosprezar ninguém. Era a primeira vez que se apaixonava de verdade, e logo dessa vez, estava perdendo algo que mal havia começado. Talvez fosse o que as pessoas chamavam de carma, se colhe o que se planta, pois incontáveis vezes já havia estado do outro lado, já havia visto mulheres sofrendo por ela.

Continuou em silêncio, apenas meneou a cabeça para que Alice continuasse:

— Foi bom, na verdade foi melhor do que eu imaginava.

 Nesse ponto Marina a interrompeu, pois, apesar de achar que no fundo merecia, não suportaria ouvir aquilo:

— Eu não quero saber...

Alice também ficou de pé:

 — Me deixe terminar.

Atendeu ao pedido de Alice, mas se virou de costas, para que ela não visse as lágrimas que ameaçavam escorrer pelo seu rosto.

— Apesar disso que eu acabei de te dizer, o que eu sinto por você continua igual, talvez até mais forte.

Marina suspirou antes de responder:

— Você já me disse isso antes, mas não me disse o que significa.

— Marina… Eu quero ficar com você. Eu… Eu amo você.

A resposta de Marina foi uma risada triste, antes de finalmente se virar e dizer:

— E ela?

Alice baixou os olhos e respondeu olhando para o chão:

— Eu não sei… Eu não posso mudar o que eu sinto de uma hora pra outra, mas… Se tem que ser uma escolha, eu escolho você.

Marina demorou alguns segundos, como se estivesse processando a resposta, antes de perguntar:

— E como eu conseguiria ficar com você sabendo que você é apaixonada por outra pessoa?

Alice tentou se aproximar dela, mas foi impedida apenas pelo olhar de Marina. Mesmo com a rejeição dela, disse:

— Eu amo você.

Marina desviou os olhos ao responder:

— Eu não suportaria dividir você, Alice.

*****

A última pessoa que Lena esperava ver ao abrir a porta da hospedagem, em que passou a trabalhar e morar, era Marina. Superou logo a surpresa ao perceber tudo que continha nos olhos dela:

— Entra.

Assim que fechou a porta atrás de si e se virou para Marina, viu que as lágrimas já escorriam em seu rosto. Não teve tempo de dizer nada, pois Marina despejou:

— Ela me trocou… Por Sininho.

Já imaginando do que se tratava, mas não querendo interpretar nada de forma errada, Lena ofereceu antes que continuassem, indicando a cadeira na frente delas:

— Senta. Quer uma água? Uma bebida?

Marina pediu um uísque, que Lena trouxe rapidamente, pois já sabia como preparar ao gosto dela. Entregou o copo e sentou-se ao seu lado.

Marina não esperou que ela perguntasse, após um longo gole na bebida, começou a falar, sem conseguir fazer com que as lágrimas parassem de molhar seu rosto:

— Ela está apaixonada por Sininho… Você estava certa, como sempre. Elas se beijaram.

Lena segurou na mão dela e pediu:

— Calma, me conta direito o que aconteceu.

Depois que Marina a colocou a par dos últimos acontecimentos, a última coisa que esperava era que Lena soltasse uma risada. Olhou para ela com um olhar interrogativo, e Lena respondeu:

— Desculpe, não estou rindo de você, muito menos pense que estou feliz, como se isso fosse uma vingança pra mim. É só que… Jamais imaginei ver Marina Alencar sofrendo por alguém.

Marina deu outro gole no seu uísque enquanto Lena continuava:

— Eu realmente acharia engraçado, mas sei bem o que você está passando e jamais desejei isso pra você.

— Tudo bem, pode rir, eu mereço. Enquanto eu estou aqui, as duas estão lá… Juntas... Na minha fazenda... Agora quem está com vontade de rir sou eu.

Deixou sair uma gargalhada, mas Lena não a acompanhou, apenas perguntou:

— O que você pretende fazer? Em relação às duas...

Marina já estava séria novamente quando respondeu:

— Não faço a menor ideia.

*****

Clara estava na cidade com Saulo, já que era época de fazer compras para a cozinha e, segundo Marta, sozinho ele não sabia comprar nem uma batata que prestasse.

Estava andando entre as bancas dos feirantes, enquanto Saulo colocava o que já haviam comprado na carroça, quando ouviu uma voz muito familiar atrás de si:

— Fiquei sabendo que agora você fala…

Se virou e viu Lena. Não respondeu com palavras, apenas sorriu e deu de ombros.

Indignada, Lena continuou:

— Não acredito que você não vai falar comigo.

Com um sorriso tímido, Clara respondeu:

— Como você está?

O sorriso de Lena voltou:

— Agora sim… Sua voz combina com você.

Respondeu envergonhada:

— Não sei se foi um elogio, mas… De qualquer forma, obrigada.

Percebendo a falta da pulseira que sempre a acompanhava, Lena segurou o pulso dela e disse:

— Acho que vou sentir falta dos pingentes.

Depois a abraçou e disse dentro do abraço:

— Senti sua falta... - Se afastou para olhá-la antes de completar: — Clara.

Efusivamente Lena a convidou para tomar um café na pousada, dizendo que queria apresentá-la ao lugar e a Alexandre, seu futuro marido. Clara ficou reticente. Não gostava muito dessas situações, pois não possuía nenhum traquejo social:

— Acho que Saulo já está indo embora.

Desculpa que Lena não aceitou:

— Pois eu resolvo isso… Vem.

Lena a pegou pela mão sem dar tempo para nenhum tipo de objeção. Parou com Saulo no caminho e informou que as duas tomariam um café na hospedagem. Saulo, que estava animadamente conversando com alguns comerciantes, não pareceu se importar nem um pouco.

Já sentadas no café do estabelecimento, depois de Lena apresentar Clara ao seu noivo, que também era dono da hospedagem, disse cuidadosamente:

— Fiquei sabendo do que aconteceu com você… Sinto muito, espero que não fique cicatrizes.

Clara entendeu perfeitamente que Lena não se referia aos machucados físicos. Apenas meneou a cabeça e sussurrou um agradecimento.
O café chegou e depois das duas provarem o líquido quente nas xícaras, Lena continuou:

— Marina esteve aqui esta semana.

Tentou não demonstrar nenhuma reação ao ouvir o nome da patroa, continuou encarando a xícara, enquanto mastigava seu pedaço de broa de milho. Tinha certeza que Marina havia lhe contado sobre ela e Alice.

Depois do beijo no quarto, Alice disse para Clara que sentia algo por ela, mas que não deixou de amar Marina. Embora a frase tenha feito com que aquela dorzinha – que passou a carregar no peito quando se viu apaixonada por uma Lena que só tinha olhos para Marina – voltasse, não se sentiu surpresa, pois jamais imaginaria nem mesmo que Alice pudesse corresponder de alguma forma ao que ela sentia. Só o fato daquele beijo ter acontecido era como um milagre. Sabia que em uma disputa com Marina, jamais teria chance, pois não tinha absolutamente nada para oferecer, nada que pudesse ao menos tentar competir com a mulher que a patroa era.

Como percebeu que não teria resposta, Lena disse, tentando descontrair:

— Aquela fazenda ficou bastante animada depois que eu saí de lá… Estou até pensando em voltar.

Clara não acompanhou a risada de Lena, que percebeu que não conseguiria tornar o assunto mais leve:

— Sininho, você está apaixonada pela doutora?

 A resposta vinha de dentro do seu ser, era inevitável, incontestável: sim. Estava completamente apaixonada por Alice, um sentimento que superava o que sentiu um dia por Lena, até porque, de alguma forma, era correspondido e, ainda que timidamente, havia sido concretizado na forma de um único beijo. Resolveu não responder, pois qualquer som que saísse de sua garganta a denunciaria, não conseguiria nem mesmo fingir que a paixão não era avassaladora.

Lena percebeu o desconforto dela e resolveu não insistir, apenas disse:

— Tudo bem, mas eu também me preocupo com você… Não quero que se machuque. Pelo que Marina me disse, nem mesmo a médica sabe o que quer. Por favor, tome cuidado.

Fim do capítulo


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Comentários para 14 - Capítulo 14:
Lea
Lea

Em: 02/09/2023

Adoro um drama,mas não gostaria de ver a Sininho/Clara, sofrendo tanto. A garota sofre por todos os lados!


AlphaCancri

AlphaCancri Em: 02/09/2023 Autora da história
Ela não está tendo um segundo de paz… Mas acho que melhora ;)


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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 04/06/2023

Eita duas Alice é tá podendo.


AlphaCancri

AlphaCancri Em: 07/06/2023 Autora da história
Ou será que ela tá arrumando problema?


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