• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Todas nós vamos sobreviver
  • Capítulo 10

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Abstrato, Baby
    Abstrato, Baby
    Por Sam King
  • Le Coup de Foudre
    Le Coup de Foudre
    Por Aline Braga

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Todas nós vamos sobreviver por AlphaCancri

Ver comentários: 2

Ver lista de capítulos

Palavras: 1508
Acessos: 999   |  Postado em: 21/05/2023

Capítulo 10

 

Na semana em que Cadu enviou um telegrama, comunicando que faria a prometida visita, Alice teve que se esforçar muito para conter a ansiedade. Não via a hora de poder matar a saudade do amigo. De certa forma, ele era a única ligação que tinha com sua antiga vida e com quem ela já havia sido um dia. Naqueles muitos meses em que estava trabalhando na fazenda, não havia recebido sequer uma carta dos pais ou do irmão. Racionalmente sabia que isso aconteceria, mas no fundo guardava uma esperança de que, com o tempo, eles voltariam a falar com ela, ou ao menos se preocupariam em saber se estava viva.

Fez questão de ir junto com Santiago até a cidade para receber o amigo. Assim que ele desceu do trem, ela correu para seus braços. A sensação de estar com alguém que a conhecia por inteiro, e a amava daquele jeito, era indescritível. Entre beijos e abraços, trocaram palavras de saudade.

Ao chegarem na fazenda, o apresentou para Marta e Sininho que estavam na cozinha, depois a alguns peões que encontraram no caminho, enquanto andavam pelos arredores da fazenda. Alice estava ansiosa para apresentá-lo à Marina, mas ela havia saído cedo a cavalo com Saulo e ainda não tinha retornado.

— Estou um pouco arrependido de ter passado esse trabalho pra você.

Alice parou de caminhar e olhou surpresa para o amigo, que continuou em um tom divertido:

— Primeiro porque esse lugar é um paraíso... E segundo porque não seria nada mau cuidar de todos esses peões.

Deu um tapa no braço do amigo, enquanto ria com ele:

— Tarde demais, meu querido. Agora quem não larga esse trabalho sou eu.

Recebeu um olhar desconfiado, antes dele dizer:

— O trabalho... Sei...

Riram juntos mais uma vez, depois Cadu soltou:

— Então quer dizer que aquela é Sininho?

Alice respondeu observando o amigo:

— Percebi um tom de julgamento na sua voz?

Cadu parou na frente dela, colocou as mãos na cintura e disse:

— Você achou mesmo que, depois de tudo que me contou, eu não chegaria aqui e julgaria todas essas pessoas?

Alice riu com a maneira dele falar, antes de responder:

— Claro que você julgaria...

Os dois já haviam voltado a caminhar quando ele perguntou:

— Pois bem, já posso dar minha opinião?

Alice suspirou, tapou o próprio rosto com as mãos e só então respondeu:

— Não sei se estou preparada, mas você vai falar do mesmo jeito... Então...

Aceitando a rendição dela, o amigo começou:

— Ótimo... Bem, realmente a primeira impressão ao olhar pra ela é de ver uma menina... Mas entendo você se sentir atraída, ela tem os traços bonitos, só precisa de uma arrumadinha... Um corte de cabelo, umas roupinhas mais bonitas...

Dessa vez Alice gargalhou:

— Cadu, a gente não está na cidade grande. - Abriu os braços e girou sobre si mesma, antes de continuar: — Não sei se você reparou.

O amigo respondeu:

— Pensando bem, se vir morar nessa fazenda significa perder o senso de moda...

Apontou para as roupas de Alice – que fez a cara mais indignada possível com o insulto – e continuou:

— Não sei se valeria a pena.

*****

Depois do almoço, enquanto mostrava o ambulatório para Carlos Eduardo, Alice ouviu os cavalos chegando. Rapidamente se animou, imaginando se tratar de Marina e Saulo. Puxou o amigo com pressa para que fossem até a entrada da casa e assim que Marina desmontou do animal, Alice os apresentou com muito entusiasmo.

Marina estendeu a mão direita e Cadu a apertou:

            — Muito prazer, dona Marina. Ouvi muito falar da senhora.

            Recebeu uma discreta cotovelada da amiga ao seu lado, que aproveitou para apresentar Saulo. Depois, Marina apontou para si mesma, mostrando as próprias roupas completamente sujas e disse educadamente:

            — Vocês me dão licença, preciso de um banho. Fique à vontade, doutor, sinta-se em casa.

            O médico agradeceu e Alice aproveitou para pedir que Saulo deixasse os cavalos para que os dois fizessem um passeio.

*****

            À noite, Cadu já estava devidamente acomodado no quarto de Alice, que por sua vez já estava na cama de Marina:

            — O que você achou dele?

            Marina respondeu abraçada às costas dela:

            — Um homem muito educado e simpático.

            Alice virou o corpo, ficando de frente para ela, antes de dizer como quem conta um segredo:

            — Sabia que poderia ter sido ele a vir no meu lugar?

            Recebeu um olhar curioso antes de Marina perguntar:

            — O que você quer dizer?

        — Não houve mal-entendido nenhum com a proposta de emprego. A proposta foi encaminhada para ele, que passou para mim.

        Marina levantou o corpo e se sentou na cama, seguida por Alice. A curiosidade estava estampada em sua cara:

           — Mas se a proposta chegou para um homem... Como ele passou pra você?

            Alice suspirou, antes de responder:

           — É uma longa história. Mas resumindo, ele provavelmente não iria aceitar e sabia que eu estava precisando. Então decidimos contar com a sorte e aqui estou eu.

            Marina riu e acariciou o rosto de Alice. A puxou para mais perto e disse com a boca quase encostando na dela:

            — Bendita sorte.

            Alice colou os lábios nos dela e a puxou para que se deitassem, sem parar de beijá-la. A última coisa que esperava era que Marina interrompesse o momento para falar:

            — Eu nunca entendi muito bem o que fez você largar tudo para trabalhar nesse fim de mundo.

            Já havia contado da vida que levava na Capital, como tudo era diferente, dos grandes hospitais em que havia trabalhado, das festas que frequentava e dos muitos amigos que tinha. Também já tinha contado um pouco sobre a família, apesar de Marina ter percebido que não era um assunto do qual ela se sentia à vontade em falar.

         Sentando-se novamente na cama, Alice suspirou longamente, como alguém que toma fôlego antes de um mergulho profundo. Depois, olhando nos olhos de Marina, disse:

            — Você quer mesmo saber o que aconteceu?

            Apesar do receio que surgiu dentro de si, Marina acenou positivamente com a cabeça, o que fez com que Alice continuasse. Ela lhe contou todos os acontecimentos, desde o momento em que começou a se relacionar com Patrícia até o momento em que o marido dela as pegou nuas na cama, gerando o escândalo que afetou também sua família e seu emprego. Contou como todos aqueles que ela considerava seus amigos cortaram relações com ela repentinamente, com exceção apenas de Cadu. Falou de todas as coisas horríveis que precisou ouvir do pai e do irmão, que estavam apenas preocupados com a reputação da família, tradicionalmente conhecida na alta sociedade, mas que o silêncio gélido da mãe doeu mais do que todas os insultos que ouviu.

Quando terminou foi impossível conter as lágrimas que escorriam pelo seu rosto. Marina gentilmente as enxugou e puxou Alice para um abraço, a embalando enquanto ela deixava sair um choro sofrido.

Quando finalmente conseguiu voltar a falar, Alice perguntou sem coragem de olhar nos olhos de Marina:

            — Eu sou uma pessoa horrível, não é?

            Marina levantou o queixo dela com a ponta dos dedos, fazendo com que os olhos se encontrassem:

            — Claro que não, por que você diz isso?

            — Eu não deveria ter me deixado levar... Ela era casada, eu acabei com a vida das duas.

            Aquele não era um problema moral para Marina, afinal, ela própria já havia se relacionado com várias mulheres casadas que se sentiam insatisfeitas com a vida sexual.

Disse devagar, como quem fala com uma criança:

            — Alice… Mas não foi ela quem demonstrou interesse primeiro?

            A médica apenas consentiu com a cabeça.

            — Quem tinha um compromisso com o marido não era ela?

            Recebendo mais um sinal positivo, Marina continuou:

            — Então por que a culpa é exclusivamente sua?

            Tentando controlar o choro, Alice respondeu:

            — Porque eu nunca consigo me controlar, Marina... Olhe pra mim de novo... Cheguei aqui pra recomeçar a minha vida e na primeira oportunidade...

            Marina a cortou:

            — Você está arrependida do que aconteceu entre a gente?

            Alice segurou as mãos dela carinhosamente antes de responder a olhando nos olhos:

            — Não, claro que não...

            Se aninhou no colo de Marina antes de continuar:

            — Você foi a melhor coisa que me aconteceu nesses últimos meses...

            Marina a abraçou antes de perguntar:

            — Mas?

            Com o rosto no peito dela, Alice respondeu:

            — Eu não consigo parar de pensar que tudo vai dar errado de novo.

            Marina a apertou ainda mais contra si e disse:

            — Não tem o que dar errado, meu amor, nós estamos juntas.

 

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 10 - Capítulo 10:
Lea
Lea

Em: 01/09/2023

As tempestades virão,espero que não sejam devastadoras!

 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 21/05/2023

Tem sim a Sininho kkkkkk


AlphaCancri

AlphaCancri Em: 24/05/2023 Autora da história
Huuuum será? kkkkkkkk


Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web