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Todas nós vamos sobreviver por AlphaCancri

Ver comentários: 3

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Palavras: 1124
Acessos: 953   |  Postado em: 18/05/2023

Capitulo 9

 

 

Sininho encarava o chão enquanto, mais uma vez, Alice examinava sua ferida:

            — Já está bem cicatrizada.

            O constrangimento de ficar sem blusa na frente da médica a impedia de ter qualquer reação. Mesmo que dessa vez estivessem sozinhas, estava completamente envergonhada. Na verdade, parecia até pior, como se estivessem fazendo algo errado.

            — Pode se vestir. E vou avisar Marta que você já está liberada para todas as tarefas.

            Correspondeu ao pequeno sorriso de Alice, mas as duas perceberam a tensão no ar. Vestiu a blusa o mais rápido que pôde e saiu do ambulatório.

            Depois que Sininho saiu, Alice ainda ficou alguns minutos parada no mesmo lugar tentando organizar os pensamentos. Tentou ser o mais racional possível e olhar a situação de fora, como se não fosse com ela. Não podia mais negar que sentia uma – ainda que pequena – atração por ela. Já há algum tempo não enxergava uma menina, mas uma mulher com várias características que a atraíam: o jeito tímido, até um pouco misterioso, a instigava, ao mesmo tempo em que despertava um instinto de proteção e cuidado. Várias vezes se pegou a observando enquanto ela trabalhava no quintal.

            Para sua sorte, na última carta, Cadu havia se comprometido a visitá-la. Esperava que não demorasse muito, pois precisava desesperadamente conversar com alguém, e o amigo era a única pessoa possível.

*****

            Marina estava concentrada nos papéis que Nestor havia trazido da cidade quando bateram na porta do escritório. Respondeu sem tirar os olhos dos documentos:

            — Agora não.

            A resposta veio na mesma hora:

            — Preciso conversar com você.

            Reconheceu de imediato a voz do outro lado e deixou escapar um suspiro alto. Tudo o que não precisava naquele momento era ter que ouvir desaforos:

            — Lena, estou muito ocupada agora.

            Mais uma vez a resposta veio sem hesitação do outro lado:

            — Vai ser rápido, eu prometo.

            A tranquilidade na voz dela fez Marina se levantar e abrir a porta.

Lena perguntou:

            — Posso entrar?

            Deu passagem, fechando a porta em seguida, e então ouviu a última coisa que esperava naquele momento:

            — Vim pedir minhas contas.

            A cara de surpresa de Marina denunciava sua perplexidade, nem precisaria ter questionado:

            — Como assim?

            A outra foi firme na resposta:

            — Estou indo embora da fazenda.

            Continuou surpresa, tanto que demorou alguns instantes para voltar a falar:

            — Embora? Para onde?

            Apesar dos últimos acontecimentos, ainda nutria um enorme carinho por Lena e se preocupava com ela. Ouviu a resposta ainda tentando processar a informação:

            — Consegui um emprego na cidade e... Conheci uma pessoa.

            Não foi preciso que ela falasse mais do que aquilo para que Marina entendesse. Estaria mentindo se dissesse que não sentiu uma pontinha de ciúmes, mas sabia que era mais por posse do que por paixão. Segurou as mãos de Lena nas suas ao perguntar:

            — Você... Tem certeza?

            A resposta foi convicta:

            — Nunca tive tanta certeza na minha vida.

            Marina concordou com a cabeça, antes de dizer:

            — Bom, se a sua decisão já está mesmo tomada... Fique sabendo que pode contar comigo para o que precisar... E que esta fazenda estará sempre de portas abertas para você.

            Percebeu uma pontada de sofrimento no sorriso que recebeu como resposta. Naquele momento realizou como Lena havia sido sua companheira nos últimos anos, como cuidava dela e estava sempre ao seu lado em qualquer situação, enquanto ela própria não deu quase nada em troca. Pediu, não por obrigação, mas porque realmente era o que queria naquele momento:

            — Posso te dar um abraço?

            Quando Lena correspondeu, teve uma sensação enorme de perda. Não da companhia romântica, mas da pessoa que estava ali em seus braços. Da alegria de Lena, da espontaneidade que várias vezes a fez rir, do carinho e cuidado que recebia dela incondicionalmente. Se sentindo a pior pessoa do mundo, em seu íntimo desejou imensamente que Lena fosse feliz e estivesse com alguém que a valorizasse como ela merecia.

*****

No dia seguinte, estavam todos reunidos na cozinha para o almoço de despedida que Marina pediu que Marta preparasse. A cozinheira tentava conter o choro desde a noite anterior quando recebeu a notícia, afinal, tinha Lena como uma filha.

Chamando a atenção de todos, Marina falou alto para que fosse escutada:

— Um instante por favor... Gostaria de fazer um brinde à uma grande pessoa e amiga que vai começar um novo caminho na vida...

Ergueu o copo e foi acompanhada por todos.

— À Lena!

Mais tarde, quando Saulo anunciou que o automóvel estava pronto para levá-la, todos quiseram se despedir individualmente. Marta desistiu de tentar conter o choro e deixou que as lágrimas escorressem livremente. Entre lágrimas e sorrisos, Lena disse enquanto abraçava a cozinheira:

— Eu vou estar logo ali, você pode me visitar quando quiser.

Depois olhou para Marina e disse:

— E também pretendo vir visitar vocês... Não vão se livrar de mim assim tão fácil.

Marina respondeu com um sorriso:

— Você não ousaria não vir.

Lena olhou para Sininho que esperava em um canto. Sorriu para ela e abriu os braços:

— Só falta você.

Sininho atendeu ao pedido prontamente, abraçando Lena com força. Muito além da paixão platônica que um dia nutriu, aquela mulher significava muito para ela. A admirava pela força e pela autenticidade. Estava perdendo uma amiga naquela fazenda e agora a vida ali ficaria pior do que já era.

*****

            À noite, com as duas já deitadas na cama, Alice perguntou:

            — Você ainda é apaixonada por ela?

           Marina não foi hipócrita em fingir não saber de quem Alice estava falando. Pensou um pouco antes de responder. Tentou ser o mais sincera possível, pois não queria repetir com Alice os erros que cometeu tantas vezes antes:

            — Acho que apaixonada não é a palavra. Lena foi, e é, muito importante pra mim, de várias formas. Mas não existe mais paixão.

            A resposta de Alice veio depois de alguns segundos em silêncio:

            — Acho que todo mundo aqui vai sentir falta dela.

            Marina retrucou com bom humor:

            — Até você?

            A médica riu antes de responder:

            — Tudo bem que nós não éramos exatamente amigas, e até entendo as razões dela, mas... Ela é uma boa pessoa.

            Pensou mais um pouco antes de continuar:

— Marta e Sininho são as que mais vão sofrer.

Marina concordou enquanto a abraçava e se posicionava para dormir:

— Sim... Mas todas nós vamos sobreviver.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 9 - Capitulo 9:
Lea
Lea

Em: 01/09/2023

Com certeza Lena não conseguiria ficar e ver todos os dias,a mulher que ela gosta com outra. Vida que segue.

 


AlphaCancri

AlphaCancri Em: 01/09/2023 Autora da história
Amor próprio em primeiro lugar, sempre!


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Raf31a
Raf31a

Em: 21/05/2023

Que história boa, parabéns!

Estou curiosa para saber como Marina destruiu a família de Sininho... As duas tem a vibe "te odeio tanto que te desejo".


Resposta do autor:

Muito obrigada! Que bom você está gostando, fico feliz. 

A relação das duas é bem isso né kk

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 18/05/2023

Marina tu vai levar uma rasteira de Alice se cuida que Sininho está na área.


Resposta do autor:

Será que é a vez de Marina sofrer?

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