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  • Bruxas e Guerreiras vol. 03
  • CAPITULO 03

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Bruxas e Guerreiras vol. 03 por Bel Nobre

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Palavras: 2367
Acessos: 477   |  Postado em: 14/05/2023

CAPITULO 03

 

NYXS

 

No final da cerca, feita de uma fina camada de magia que cobre Salém como um véu e separa a academia de magia do resto da mata fechada, uma multidão estava quase caindo numa cratera que até hoje pela manhã não estava ali. A impressão que se tinha era de que o local foi atingido por um pequeno asteroide. Também tem a possibilidade de lixo espacial ter caído justamente naquele local, cavando um buraco de tamanho descomunal.

 Por onde a coisa deslizou, terra foi arrastada e os matos estavam caídos, quebrados e amassados como quando os humanos fazem sua grandes invenções e as lançam para todo lado sem pensar nas consequências e quanta vida pode ser ceifada. Somente uma coisa pesada faria isso, revolver a terra e deixar árvores caídas com as raízes expostas. Quantos pássaros perderam sua fonte de alimento, e incontáveis bichinhos perderam suas casas.

Voltei à forma humana ainda distante do local. Um mau cheiro revirou meu estômago, cheiro de carniça. De corpo em decomposição. E quanto mais perto chegava mais forte ficava. Minha mãe Ameth estava na beira da cratera, tapando o nariz com a mão. Quando me viu foi como se estivesse aliviada em dividir o que presenciava.

― O que está acontecendo, mamãe, por que todo mundo está aqui e que cratera é essa? ― Perguntei e já estava me curvando perto da entrada para ver o que havia lá dentro, no fundo do buraco.

O restante das meninas chegaram afobadas e ofegantes por causa da corrida. Cada uma procurou um local entre os curiosos para também poder ver lá embaixo.

― Olhe você mesma. ― Ela se afastou um pouco, desobstruindo meu campo de visão.

 

No fim do túnel, um monstro cor de ferrugem e rosa pálido que se assemelhava a uma minhoca gigante se revirava tentando pegar alguém que estava embaixo do seu corpo imenso. Não foi preciso ver para saber que a pessoa que estava sendo esmagada era Nara. Fiquei sem chão, avaliando as possibilidades de ela sair de lá sem grandes danos, mas a chance era muito baixa.

― Consegue me ouvir, Nara? ― Não sei de onde veio essa certeza, mas se eu era a sua companheira, ela poderia ouvir ou sentir nosso laço mesmo que ainda estivesse ligada à mãe da Nana em outro mundo.

― Consigo, sim, o que eu não consigo é sair debaixo dessa coisa que já deslocou meu braço e não posso me transformar.

Não sei explicar, mas eu sentia o esforço que ela fazia, sentia o cheiro do seu desespero e o cansaço que se instalava. Seu medo de não poder se livrar da fera entrou na minha corrente sanguínea, assim como as lágrimas que não teve como eu segurar. Elas desceram sem eu perceber, molhando o rosto e a roupa. Helô, próxima a mim, me apertou num abraço.

― Segure suas lágrimas, todos estão olhando. ― Minha tia linda e carinhosa pediu. Nem sei como ela chegou perto sem eu sentir sua presença, e antes que eu pudesse secar o rosto alguém o fez por mim. Quando levantei a cabeça, Nana estava abraçando a mim e Heloise.

― Mãe, vamos juntas pensar uma forma de tirar a mamãe dali. Somos guerreiras, tenho a impressão que esse tipo de coisa vai fazer parte do nosso dia a dia. A Ingrid está agora sobrevoando a cratera e estudando a coisa para nos deixar alerta. ― Nalum, minha filha, era perfeita. Com quase dois metros de altura, seus cabelos tinham mechas em preto e branco e estavam trançados até a cintura, e olhos azuis com um círculo prateado. Lindo, incomum e único. Nunca vi outro lobo com esses olhos. Às vezes se parecia com seu avô Ziam, outras com sua avó Nádia, e na grande maioria das vezes parecia comigo. Dizem que a convivência influencia na aparência dos filhos, o que parece ser verdade. Nalum se parecia muito comigo e eu tinha um orgulho imenso disso. Ela também era de uma meiguice com a família e de uma ferocidade inigualável com os desafetos, seu único defeito era a impaciência.

Senti muitos braços me apertando ao mesmo tempo, todas as guerreiras entraram num abraço coletivo.

― Anda, vamos descobrir que porr* é aquilo para mandarmos de volta para o lugar de onde veio e ajudar sua companheira. Depois a gente zoa contigo por estar chorando feito uma bebezinha. ― Aqueles olhos demoníacos de Inaê desmentiam a pureza do seu sorriso.

As gêmeas eram idênticas e tão altas quanto qualquer uma de nós. Eram índias na cor, no cabelo, nos olhos e na crueldade. Fisicamente, não tinha nada da minha avó a não ser a cor dos olhos e a loucura. Nenhuma loba que não fosse da família queria estar perto das duas nas aulas de guerra desde o dia em que elas socaram uma loba que pegou por engano o punhal da Iara e andava se exibindo para os lobos. Depois de Inaê ter dado uma surra na loba, Iara invadiu  a mente da loba e derramou água em sua garganta até ela desmaiar.

― Brincadeira dela, mãe. Ela só não chora porque não tem lágrimas, e tem inveja de quem tem. ― Nana ainda me abraçava quando Inaê balançou os ombros.

― Vamos lá, meninas. Vamos encontrar um meio de salvar a alfa ou não nos chamamos as Nove. ― Assim, fomos examinar a coisa com mais detalhe.

De cima, a minhoca gigante parecia ter cerca de oito metros de comprimento, com o corpo dividido em anéis da grossura do pneu de um trator. A coisa também possuía oito vesículas expostas que lembravam olhos por toda a cabeça.

Ingrid, suspensa no ar, batia freneticamente as asas tentando chamar sua atenção. Ao se virar na direção dela, acabou liberando a ponta do rabo que matinha Nara presa. Com cara de quem sentia muita dor, Nara conseguiu enfiar a espada comum que carregava consigo diariamente entre os anéis do corpo da minhoca, que  grunhiu um som que julguei ser um grito. Quando abriu a boca, toda a parte da cabeça se abriu junto, transformando tudo em boca fedorenta, e regurgitou uma gosma cor de lodo que respingou em todas nós.

― Mamãe, que bicho é esse? Tenho a impressão que nunca vi e, ao mesmo tempo, ele não me é estranho. ― Perguntei, sem tirar os olhos nem por um segundo, tentando estudar o estado em que Nara se encontrava.

― O verme de Middengard. Tenho certeza que nunca viu, como ele chegou aqui é que não sabemos. Minha mãe disse que no passado ele vivia em um mundo onde a magia predominava, assim como o nosso.

Olhei outra vez para confirmar o que minha mãe Ameth dizia, e o impossível se tornou verdade. Realmente ali estava uma espécie que não era para estar no nosso mundo, que pertencia a outro mundo de magia habitado por feéricos.

Esse monstro vivia em Prythian, um mundo mágico habitado por reis, rainhas e súditos feéricos, portadores de muita magia. Ele era mantido em cativeiro por uma rainha má, para devorar seus desafetos. O animal ficava até três dias sem se alimentar, para ficar mais furioso e não parar até devorar a vítima. Segundo a autora do livro, que também era uma grã feérica, o verme não enxergava, mas sentia o cheiro da presa. Ele engolia a vítima ainda viva e ia mastigando e quebrando osso por osso. Nara corria perigo e não era pouco.

― Nara, ele não enxerga, por isso a Ingrid não conseguiu hipnotizar. Passa essa lama fedorenta no teu corpo, que ele não vai sentir seu cheiro. ― Gritei, com as mãos em concha para amplificar o som.

O verme sentiu nosso cheiro e se esticou em nossa direção, pressionando Nara. Se ele continuasse a empurrando talvez ela não aguentasse tanto tempo assim. Eu estava tão desorientada que havia esquecido que posso falar com ela pela mente.

― Ingrid, sobe! ― Gritei o mais alto que pude, esperando que ela ouvisse. Não ia arriscar desconcentrá-la falando por nossa ligação ―  Nara, aguenta firme aí, a gente logo te tira!

― Sejam rápidas, estou quase vomitando com esse fedor. ― Nara pediu, forçando um sorriso.

Os lobos mais antigos  me cercaram, e eu achei que fossem me levar para um hospício pela forma como me encaravam. Esther, Ziam e Nádia me olhavam como se estivessem vendo um ET.

― Está bem, eu sei que estão me achando uma louca e drogada, mas confiem em mim, eu sei o que estou dizendo. Eu conheço aquele animal, de livros que li já tem tempo, e sei como tirar a Nara de lá. ― Pedi aos deuses para que acreditassem no que eu dizia.

― De onde você conhece esse bicho quando os lobos mais velhos nunca ouviram falar? Você só quer impressionar a Nara. ― Amkaly, sempre acompanhada de Calíope, tentava me tirar do sério. ― Se enxerga, fedelha.

― Depois eu converso com você, lindinha. ― Imitei a forma carinhosa que Nara a tratava quando as duas ainda tinham um relacionamento. ― Agora estou preocupada em livrar Nara daquela coisa que está doida por uma refeição.

― Ziam, eu preciso que mande cavar um fosso com a profundidade bem maior do que esse onde ela e o monstro estão, e no fim criar uma abertura ligando as duas covas, larga o suficiente para ele passar para o outro lado. No chão, espalhe objetos pontiagudos como facas, pregos imensos, pontas de espada… Qualquer coisa, desde que ele caia no fosso e fique espetado, aí então vocês pensam numa forma de se livrar da coisa.

Eles ficaram me olhando, como se não acreditassem, e Amkaly sorria com desdém. Outro urro soou.

― Se não vão fazer nada, saiam da minha frente. Meninas, venham aqui, temos trabalho a fazer. ― Para minha surpresa, até mesmo Calíope se juntou a nós.

― Nyxs, pare com isso, deixe que os lobos resolvam. ― Lilith, minha outra mãe, pediu carinhosamente.

― Pare com isso a senhora, não somos mais crianças desde que passamos pelo primeiro cio. Com a minha idade, Nara já era Alfa e vivia junto com a Amkaly, que também tinha menos idade do que tenho agora. Como vê, mamãe, a criança que a senhora tem ainda está para nascer. ― E virando para as gêmeas, continuei. ― Preciso que vá pegar nossas armas mágicas e as espadas da Nana e da Nara.

Esperei que Nahemah, uma das diretoras da academia, fosse dizer não. Pelo contrário, ela mesma se ofereceu para ir com as meninas e desapareceu.

― Ingrid e Calíope, eu preciso que encontrem homens e ferramentas para cavar o fosso. ― As meninas concordaram e Ziam tomou a frente.

― Anael está mandando um contingente de homens e as armas pontiagudas que pediu. Espero que esteja certa. ― Desde que o conheço, Ziam é somente um pai carinhoso. Há quem diga que é um alfa cruel e implacável, mas no momento era apenas um pai preocupado com a filha.

― Confie em mim, a chegada dos homens vai demorar e não temos esse tempo. Quem puder se teletransportar, faça isso. ― Quando terminei de falar, minha vó e minha mãe Ameth me olhavam de uma forma que eu não conseguia identificar. Restava pouca gente por perto quando Celeste se aproximou.

― Nyxs, quando prenderem a coisa, não destruam a pele, ela se regenera e é quase impossível ser perfurada. Com exceção da barriga, essa se estraga fácil. Vou secar a pele dele para fazer roupas. ― Celeste pediu, em voz baixa. Olhei para ela sem entender. Fiquei com nojo e pena de quem iria usar as roupas.

As gêmeas, já de volta, quase caem em cima de mim com as armas.

― Amkaly, sei que temos nossas diferenças, mas isso é entre nós duas. Preciso que ajude. ― Ela fingiu não me ouvir. ― Mesmo que ache que sou louca, a vida da Nara nesse momento pede que fiquemos unidas. O resto a gente resolve depois. ― Todos os lobos me olhavam agora, e eu torci para que ela não me envergonhasse.

― O que você quer? ― Amkaly perguntou, imperiosa.

― Que use o seu fogo com o da Gilles para atingir a ponta do rabo próximo de onde Nara está presa. Eu acho que com o calor ele deve se afastar de Nara.

―.Mas também pode acontecer o contrário. E se ele bater com o rabo no chão e esmagar a lobinha? ― Ela ponderou, com medo. Eu também pensei nessa possibilidade, mas não iria deixar isso transparecer.

― Isso não está nos meus planos, e ali embaixo não tem lobinha nenhuma. Tem uma guerreira fodona que precisa da ajuda da sua alcateia. ― Me virei para minhas amigas e contei o plano. ― Nana, vou precisar da sua espada, e você usa meu arco. Ateie fogo na ponta de uma flecha e atire bem próximo onde sua mãe está. Quando ele se mexer eu vou empalar seu rabo com a espada. Heloise, fique alerta. Quando Nara sair vai precisar de cuidados. Talvez ela esteja ferida. Inaê, a celeste quer a pele dele, mas caso as coisas deem errado e ele suba até aqui, pode cortar a cabeça. Só tenha cuidado para onde ela vai rolar e não deixe cair em cima da gente.

― Nyxs ― Calíope me chamou. ― Pode deixar que eu assumo a parte do fogo com a Gilles. Vai lá e faz o seu melhor, eu confio em você.

Ela me pegou de surpresa. Calíope nunca quis amizade com a gente, e de uma hora para outra se oferece assim? É estranho, mas eu não tinha tempo para pensar nisso.

Os homens de Anael chegaram e rapidamente começaram o trabalho. Não esperei para ver o progresso, minha mãe vinha se aproximando e antes que me impedisse de sair, desapareci levando as armas comigo.

N.A

 

Heloise

Filha biológica de Ananya e Jana. Um anjo de penas da cor de ouro e médica.

 

Iara e Inaê

Bruxas que ganharam as runas do gelo ao nascer e controlam o frio e tudo que nasce da terra. São especialistas em veneno e utilizam zarabatana como hobby.

 

Amkaly

Filha de Jana e Ananya que teve o DNA manipulado. Controlava o fogo e misteriosamente está perdendo o dom.

 

Calíope e Cassandra

Gêmeas irmãs de Nara. Calíope, ao passar pelo rio, ganhou o dom de manipular todo tipo de fogo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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