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Bruxas e Guerreiras vol. 03 por Bel Nobre

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Palavras: 1974
Acessos: 434   |  Postado em: 14/05/2023

CAPITULO 02

CAPÍTULO DOIS

NYXS


Corri todo o perímetro da academia de guerra, seguindo pela parte de dentro a mesma trajetória  que minha deusa grega fazia pelo lado de fora. Escolhi uma trilha entre árvores nativas, do local onde eu estava tinha uma visão completa dos movimentos do seu corpo e do impacto do seu pé no solo revirando as folhas secas.

Ao mesmo tempo que me mantinha oculta entre as árvores, não dava para ser vista caso Nara olhasse para os lados ou para trás. Correndo desse lado entre as árvores eu mantinha meu cheiro misturado ao da vegetação e tornava difícil ser detectada.

 Eu também tinha a opção de ficar invisível e correr lado a lado, acompanhando-a até a academia de magia. Nem Esther, minha avó que é como uma mãe para mim, e o resto da minha família podia sentir meu coração pulsando ou meu cheiro original quando eu estava invisível, o que coloca minha vida em risco. Ainda não temos total controle das sombras que nos torna invisíveis, por isso Aldra proibiu que usássemos sem uma supervisão dela, da Nahemah ou da Raquel. Ao correr na trilha aberta talvez eu fosse vista por qualquer loba e não tinha como explicar porque estava seguindo a alfa da nossa reserva.

Logo no começo da corrida, ainda quando eu estava na academia, senti uma necessidade urgente de ficar mais tempo ao seu lado, continuar nossas conversas e, quem sabe, investir mais na sedução.

Eu amo a Nara desde que me conheço por gente. Sempre a amei em segredo, desde que passei pelo meu primeiro cio e senti seu cheiro. Ela cheira a terra molhada misturada a folhas secas, vento, chuva e raios de sol. Nara tem o cheiro e a força da natureza, e no momento que o senti eu soube que era a sua alma gêmea. Somente companheiras de alma sentem o cheiro da outra, é uma coisa espiritual e cultural da nossa civilização herdada dos nossos ancestrais.

Quando ela passa próximo ou vai à minha casa, meus hormônios explodem. Se não fosse Heloise, minha tia médica, aplicar uma vacina dupla em mim, acho que a alcateia inteira tinha descoberto que eu sou a companheira da alfa. Eu, uma lobinha ainda nas fraldas, se comparar com a maioria das lobas mais velhas. Eu sei que serei a companheira da alfa, e não de qualquer alfa, mas a fodona da Nara. Isso é a glória das glórias.

Heloise prometeu guardar segredo e me ajudar com as vacinas, mas isso é algo que minhas tias gêmeas já desconfiam. Por isso, até o dia que a alfa puder sentir meu cheiro e passarmos pelo ritual, será segredo.

Tudo isso é para explicar porque estou seguindo de longe a minha companheira. Momentos antes, minha pele e pelos se arrepiaram em sinal de perigo. Quanto mais próxima da academia de magia Nara se encontrava, mais eu sentia o perigo se aproximando. Fiquei em alerta e não conseguia ver de onde estava vindo.

Eu sou a filha mais velha de Ameth e Lilith. Depois de mim há Ingrid, de dezessete anos, capaz de controlar qualquer tipo de besta com a hipnose, retirar e implantar memórias, e Jamil, de doze anos, ótimo na espada e com visão e audição semelhante a das águias, ave com a qual ele voa durante o dia, vigiando os ares. Sempre vigiando.

Da nova geração de bruxas e guerreiras, Gilles e Winnie também têm filhos com asas. Angel faz parte do nosso clã de guerreiras do outro mundo e suas asas são de penas, já sua irmã, uma das trigêmeas, tem asas de couro como a do meu irmãozinho e também vigia os céus.

Cheguei ao final do muro da academia, de frente para a floresta fechada. Nara corria por dentro, cortando caminho. Essa era a única academia que era o tempo todo coberta por magia de sangue. Somente para quem tivesse sangue com magia de guerreira e morasse em Salém as árvores abriam caminho. No ato da construção do prédio, todas as guerreiras e suas matriarcas, incluindo as instrutoras, doaram sete gotas de seu sangue, que se misturou ao ferro das grades, portões e portas para nos reconhecer. Qualquer outro ser precisaria de um convite formal, ou a mata fechada levava o invasor à loucura.

Fiquei esperando Nara entrar, e nada de anormal aconteceu, mas ainda sentia a urgência de estar por perto. Dentro do prédio, a magia predomina e nada de ruim podia acontecer à alfa, por isso voltei ainda correndo e entrei na academia de guerra pelo portão lateral, sem ser vista pelos instrutores. A entrada principal era muito parecida com um quartel militar humano, até mesmo a insígnia no alto da construção.

Passei por um amplo corredor iluminado com lâmpadas embutidas nas pilastras à minha esquerda. Do lado direito, as salas de aula fechadas, um total de trinta de cada um dos quatro lados do prédio de três andares. Do outro lado havia um espaço aberto onde se treinava de tudo. No centro do pátio faltavam minhas tias, as gêmeas líderes do pelotão da morte. Alguma coisa deveria estar aprontando.

Treinando estava Nana, apelido para Nalum, a filha única da alfa nascida em outro mundo. Mas as lobas guerreiras a chamam de Nana por ser mais curto e carinhoso.

Nana é minha filha do coração, apesar de eu ter completado vinte anos recentemente. Eu a adotei quando tinha sete e ela tinha acabado de nascer. A mãe biológica que a pariu ficou no futuro e ela veio apenas com a sua mãe alfa.

A reserva inteira, no início, achava bonitinho duas crianças brincando de mãe e filha, mas quando Nana começou a me chamar de mãe na frente de todos, a coisa desandou. Até que passamos a esconder isso, Nalum só me chama de mãe quando estamos entre amigas ou na casa dela.

Encontrei Heloise, minha tia que é filha da minha outra avó, a doutora Ananya, treinando. Angel, minha prima e filha da tia Melisandre, e o restante da família estavam todas treinando espada, ainda com as de madeira, mas em breve isso mudaria.

― Até que enfim resolveu chegar. Por que demorou tanto? As gêmeas estão esperando invisíveis lá na sala das armas mágicas. ― A prima anjo estava eufórica com a ideia de lutar usando as armas mágicas forjadas no mundo paralelo. Depois que trancassem a sala e passasse a inspeção, ela e as amigas entrariam.

― É melhor ficarem lá somente a Inaê e Helô. O restante de nós podemos ficar aqui mesmo, treinando com as espadas de madeira. ― Nahemah não era nada burra, quando não visse qualquer uma de nós, selava a porta com seu sangue como já fez outras vezes, para não pegarmos nossas armas.

Todas as armas que estão na Sala das Armas Mágicas realmente eram mágicas, forjadas por nossas mães em outra dimensão. Mas a maioria ainda não tinha passado pelo ritual para se tornar uma guerreira em todos os sentidos e corria o risco de ter sua alma consumida pela sede de matar da sua própria arma.

Nós sempre ignoramos essa lei. Roubávamos nossas armas e treinávamos até tarde da noite com a arma de outras guerreiras, aprendendo a arte da luta em segredo. Todas ali aprenderam na marra a utilizar todo tipo de arma, mesmo que tivessem nascido para lutar apenas com a escolhida por um líder que ninguém nunca viu. No final, as colocamos na posição certa, e nunca descobrem.

― Acertouuuuu! Pode comemorar! ― Eu detestava quando a Angel fazia essas gracinhas, imitando um homem da televisão anunciando um ganhador do bingo. E o mais triste é que ela dançava igual.

― Não venha com as suas palhaçadas, isso não é hora para brincadeira. Se alguém descobrir o que estamos fazendo, vai sobrar para quem? Eu, vai sobrar para mim que sou a mais velha e devo controlar as loucuras de vocês, e não o contrário. ― No fundo, eu estava me acabando de rir das brincadeiras inocente dela, mas o que era verdade.

― Sem contar que você perderia a chance de conquistar sua crush, por estar arriscando a vida da filha dela. ― Angel batia as asas douradas de forma faceira enquanto falava.

― Tem isso também.

― Está bem, desculpa. Só porque eu sou um anjinho do bem, deixei ataduras e um pouco de talco para você na mesa onde ficam as espadas de madeira. Vou avisar as meninas.

Desapareceu no ar, não sei se atravessou a dobra do tempo ou se ficou invisível. Na mesa tinha pedaços de atadura para enrolar nas mãos e entre os dedos, protegendo nossas mãos evitando os calos que já tínhamos de sangrar  ao usar as armas de madeira. Passei talco, coloquei as ataduras e peguei a espada maior, que era geralmente usada por Nara. Era feita de madeira de lei, a mais pesada das Américas e também era a maior espada da academia. Seu cabo em forma de cruz tem quarenta e cinco centímetro e no total chega a quase um metro e setenta. Essa espada deve ser empunhada com as duas mãos e foi feita para Nara, mas eu treinava com ela. Zweihander é seu nome.

Comecei golpeando e girando. Girando e golpeando. Defendo um círculo de raio de dois metros. Já estava na minha décima volta quando ouvi passos apressados. De início achei que poderia ser as meninas fugindo, mas era Nahemah, Celeste, e Miriam que corriam da academia como se tivessem fugindo da cruz. Um pouco atrás minha galera também vinha correndo, um pouco assustada.

― Vem com a gente, mamãe! ― Nana nem terminou de falar, foi logo me puxando, e pela pressa a coisa era no mínimo urgente.

― Para onde estamos indo e onde está Ingrid? ― Fui sendo arrastada enquanto elas explicavam.

― A Ingrid já foi na frente, entrou na reserva por uma passagem ainda desconhecida. Idenrificamos um monstro que ainda não sabemos a procedência, a Nahemah  mandou Ingrid se teletransportar para os fundos da academia onde está situada a cerca que separa os mundos.

― Vamos invisíveis, então, é mais rápido. Mais cedo eu senti o perigo rondando, tenho a sensação que tua mãe está em perigo, Nana. ― Agora eu estava apavorada e não dava para esconder. Mesmo todas me olhando esquisito, não fizeram perguntas, o que eu agradecia em silêncio.

― Não vai dar, não sabemos o que entrou em nosso mundo e qual o seu poder para conseguir esse feito. Por isso vamos como lobas. Se for um bicho mortal, a Ingrid domina com hipnose, se não for, matamos da mesma forma.

Inaê, que nessas horas de adrenalina pura, era ligado o botão do "vou foder com tudo" se parecia muito com minha vó, até os olhos ficavam bicolores. Já Iara, sua gêmea que nesse momento também estava com os olhos piscando igual luz de boate, aparentava uma calma de dar medo, até mesmo o seu olhar nesses momentos dava um certo receio. Nenhuma de nós gostava de contrariar minha tia se ela estivesse no modo silencioso.

 Nara nos treinos costumava dizer que, das duas, Iara podia ser a mais calma mas também era a mais letal. Dizem até que nas veias da minha tia circula mais moléculas hidrogênio do que oxigênio e que ela vai do gelo ao fogo instantaneamente.

― Então, estamos esperando o quê?

Me transformei e disparei na frente. As meninas fizeram o mesmo, me xingando por deixá-las para trás.

N.A


Angel

Como o nome diz é um anjo com asas de penas. A última filha de Melissandre e Gilles Angel. 17 anos. Vai um dia  tocar trombeta celestial e parar o tempo.


Adriele Brenda

 

É uma metamorfo com asas de couro. Uma das trigêmeas de Melissandre e Gilles, sua função é sobrevoar os céus em vigilância ao se transformar em águia. Seu dom e a poder se transformar em qualquer outro ser, humano ou besta anjo, ou demônio.

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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