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Meu Passado Com Você por Bibiset

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Palavras: 5774
Acessos: 1304   |  Postado em: 09/05/2023

Notas iniciais:

 

 

Capitulo 22 - O prazer é nosso

- Eu não tô crendo…

Ulisses murmurou baixo do outro lado da linha, algo totalmente incomum àquela senhorita escândalo ao qual possuía o Oscar de melhor drama queen da história.

- Não foi planejado, nós só… Simplesmente aconteceu. - Isabella se justificou para o amigo dando de ombros, como se fosse uma notícia supérflua. Deu uma garfada em seu almoço e mastigou tranquilamente. Estava sozinha no refeitório da Ortosoul. Com a melhora de Lis ela conseguiu voltar ao trabalho e a filha ficara com o pai que já estava de volta e pedira o dia de folga para mimá-la. Em dois dias, a pequena já estaria liberada do atestado para voltar à escolinha.

- Amiga… - Ulisses estava apreensivo, pela primeira vez sem palavras e sem saber o que dizer para amiga. - A Vê já sabe? - Ele precisava de uma opinião mais sensata naquela história e Verônica era a mais inteligente e ponderada do grupo, com certeza deveria ter alertado Isabella quanto à esse risco que ela estava correndo.

- Sim, contei no dia mesmo, depois que ela foi embora… A Lis até comeu acredita? Só aceitou as batatas fritas da Tia Mi. - Isabella riu sozinha, lembrando-se das duas fazendo guerrinha de catch*p.

- Santo Santo Santo, é seu nome, meu senhor!!! Quem é você e o que fez com a minha amiga?? - Agora sim o amigo agia como sempre, desesperado ele tentava ressuscitar Isabella que provavelmente havia morrido após o café envenenado que Micaela lhe dera.

- Tá louca é? - Isabella ria do outro lado. - Para com isso, Uli! Já disse que não foi nada demais. - Ela dizia enquanto mastigava, mas não se atrevia a refletir sobre, só de lembrar as pernas ficavam bambas.

- Vocês voltaram, é isso?

- Não! De forma alguma, claro que não! - Ela engoliu depressa a comida, quase engasgando.

Ok, talvez estivesse sendo enfática demais nesse momento, mas ela precisava, ou melhor, era imprescindível que mantivesse os sentimentos enterrados, como estavam. O sex* havia sido ótimo. Ponto. Nada mais.

- Então, é isso…? Do nada?

- Aham… Basicamente sim. - Ela sorriu dando de ombros entendendo o que tiveram parecido com o que ela vez ou outra tinha com Camila. Apenas uma amizade… com benefícios.

Diana entrou no pequeno refeitório neste momento, fazendo com que Isabella terminasse a ligação, despediu-se dizendo que o atualizaria melhor depois, era hora de voltar ao trabalho.

- Eu só vim pegar uma fruta, você não precisa voltar agora… - A chefe se desculpou estranhando a pressa em que ela desligou.

- Sim, é… Eu tenho que ajeitar umas coisas na sala de aparelhos.

Diana sabia que ela e Micaela haviam tido um pequeno namoro na adolescência, nada demais, segundo a fisioterapeuta. Mas não achava necessário que a chefe soubesse que ela e a fotógrafa da clínica tiveram relações mais íntimas dias atrás.

- Ah sim, tudo bem então. - Diana sorriu para ela e com a fruta em mãos saiu em direção ao corredor, mas parou quando Isabella perguntou:

- Di… Err, você sabe se a Mica… ela, vem hoje? - Disfarçou bem mal seu interesse, mas a chefe pareceu não perceber, ou pelo menos fingia melhor do que ela. - Micaela enviara mensagens todos os dias a noite, perguntando sobre Lis, e ela atualizava a ex sobre a filha e sua melhora. Mas nada mais foi dito entre elas, nem mesmo sobre o que houve no sofá. Há três dias que não se viam pessoalmente, os horários não batendo fazendo com que se desencontrassem.

- Olha, eu acho que não… Ela havia dito que nessa sexta atenderia uma cliente no estúdio dela e que era trabalho demorado. Conversei com ela ontem a noite.

Uma pontinha de ciúmes fez Isabella franzir o cenho. Estranhando a informação de que elas se falavam fora do horário comercial, apenas agradeceu voltando a remexer no almoço que agora perdia um pouco a graça, mas logo em seguida se repreendeu voltando ao seu modo neutro. Afinal, a morena não lhe devia satisfações e ela não se importava com quem Micaela se relacionava ou conversava.

Mais tarde chegou em casa e aproveitou para dar uma geral no lugar, sabendo que Lis ficaria com o pai até Domingo.
Sendo Sexta feira, obviamente que Ulisses a convidaria para sair e ela recusaria como sempre para depois se enfiar embaixo das cobertas e aproveitar a solidão maratonando séries que já assistira.

Arrumou toda a cozinha com energia invejável, limpou a sala, os quartos e o banheiro. Terminou antes das nove horas da noite, tomou um banho caprichado, preparou algo para comer e dito e feito Ulisses ligou em seu celular.

- Não vou bi… - Ela se desculpou já preparada para o sermão do amigo sobre estar parecendo uma idosa.

- Ok, já deve ter outros planos, pelo visto.

Isabella gargalhou de sua insinuação claramente com ciúmes da amiga e devolveu no mesmo tom.

- Tenho mesmo, e ela já está prontinha e quentinha esperando para ser comida… na minha cama.

- SUA CADELA!!! Cadê minha afilhada??? Se ela estiver nesse antro de depravação eu chamo o conselho tutelar AGORA! - Escandalizado ele gritou quase perfurando os tímpanos de uma Isabella divertida.

- Estou falando da minha PIPOCA sua bicha de mente suja. Eu fiz pipoca para maratonar minhas séries, bobão! E minha rainha está com o pai, estou sozinha, livre, leve e solta. - Ela debochou.

- Você é uma vaca, te odeio.

Fofocaram mais alguns minutos antes que ela reclamasse da sua pipoca já ter esfriado e desligar dizendo que se falavam no final de semana. Pegou o celular e pela milionésima vez naquele dia conferiu se havia alguma mensagem de Micaela. Nada. Mordeu os lábios inquieta, talvez ela não tenha gostado do que aconteceu entre elas… Claro, praticamente somente a fisioterapeuta havia recebido “atenção”, se é que poderia chamar assim. Não dera mais tempo de nada, Lis acordara e… O dedo esbarrou no botão de ligar sem perceber e seu coração pulou como um cavalo selvagem, desesperada ela apertou diversos botões até finalmente conseguir interromper a ligação. Droga!

Largou o aparelho de qualquer jeito sobre a cama e se deitou deixando o balde de pipoca, ainda cheio, sobre a mesa de cabeceira. Pegou um travesseiro e colocou sobre o rosto, na tentativa de relaxar os ânimos. Quando ficou mais calma se ajeitou e ligou a Tv, colocando em sua série favorita. Pegou novamente o balde e antes que pudesse pegar um punhado de pipoca seu celular tocou. Na tela, o nome Micaela.

- Merda, merd*, merd*… - Ela murmurou envergonhada olhando o aparelho e roendo as unhas. O que fizera?!

Apertou o botão para aceitar a chamada no último segundo, mas a ligação já caíra, não dando tempo de atender.

Ela respirou fundo diversas vezes lembrando o “Cheira a florzinha e assopra a velinha”, precisava se recompor, não acontecera nenhum evento, foi apenas uma ligação perdida, feita sem querer. A morena iria entender. E se não entendesse? Ela se perguntava em seguida e logo o aparelho vibrou chamando sua atenção.

@micaela - Oii, precisa de alguma coisa? Tá tdo bem com a Lis?

Claro, obviamente que sua preocupação imediata seria com Lis, devido aos últimos acontecimentos, mas ela não a deixaria preocupada a toa, precisava esclarecer.

@bella - Oi! Tá tudo bem, desculpa ligar essa hora, eu bati o dedo no visor sem querer…

@micaela - Ah sim, entendi. Tranquilo. (Um emoji sorrindo)

Isabella leu e releu diversas vezes a mensagem, tentando decifrar se ela havia realmente entendido ou criava suposições em sua mente aguçada, Micaela não era boba, devia desconfiar que ela estava pensando na morena quando ligou. E que desligou por covardia. Precisava esclarecer isso também.

@bella - Na vdd lembrei daquele pudim de brigadeiro que comentou outro dia… Aí ia te pedir o nome da padaria e sem querer apertei para ligar, acho que foi a fome kkk (emoji envergonhado)

Assim que clicou em enviar se arrependeu. Foi a fome? Que tipo de desculpa esfarrapada era aquela, ela só desconfiaria ainda mais e agora devia estar rindo e zombando da sua falta de vergonha na cara, não diria mais nada, mesmo que Micaela respondesse.

@micaela - Eu compro e levo amanhã pra vcs, jantamos e depois devoramos de sobremesa, que tal? Se estiverem livres, é claro.

O rosto da fisioterapeuta se tingiu de vermelho, com o pensamento que lhe veio a mente de imediato assim que leu a mensagem.

Que fofa, pensou.

Ela piscou diversas vezes se concentrando em manter o foco, assim como a razão. Digitou e apagou incontáveis vezes, sem saber o que dizer, era mais que óbvio para sua mente que gostaria de dizer “SIM, venha logo”, porém a voz de Ulisses martelava do outro lado, chamando-a para realidade. Não era nada demais. Não é nada demais. Nada demais. Ela tentava se convencer, acreditando piamente em seu auto controle emocional.

@micaela - Tudo bem se já tiverem compromisso, posso levar na segunda também. (emoji animado)

@bella - Amanhã está ótimo!

Clicou em enviar depressa, antes que se arrependesse. A cabeça girando, a voz de Ulisses atormentando e ela deliberadamente ignorando.

@micaela - Combinado, chego aí por volta das 19h

Isabella largou o celular depois de enviar um “ok” e “boa noite”. Se perguntava mentalmente se havia sido muito seca, ou mesmo grosseira. Ao mesmo tempo em que desconfiava que pudesse estar se atirando depravadamente em cima da morena como uma cadela no cio, como Ulisses dissera. Essa contradição de ideias lhe tirou o sono e a fome, a série rodando tranquilamente em sua Tv, enquanto a mente ia para o sofá, nas lembranças de dias atrás.

***

Micaela olhou a hora e espantou-se, estava atrasada! O dia fora corrido como sempre eram quase todos os sábados que ficava em casa, com ela fazendo alguns trabalhos administrativos do estúdio, em seu notebook, depois editando fotos, mas definitivamente hoje havia sido pior, é claro… Pois forçava a mente a se focar, já que a cada cinco minutos a mesma se dispersava no jantar que teria mais tarde.

Chegou ao apartamento da fisioterapeuta com dez minutos de atraso, interfonou e a voz do outro lado atendeu.

- Sou eu. - Respondeu engolindo em seco, o coração agitado.

O portão se destravou imediatamente, para uma Micaela tensa e ligeiramente ansiosa. Subiu e diferentemente da sua última visita ali, a outra não a esperava na porta, por isso bateu de leve e aguardou, com o pudim em uma das mãos, e um sorriso tímido nos lábios. Imediatamente fechou o sorriso, imaginando estar ridícula e com expressão estranha. Era só um jantar, nada demais! Não eram mais adolescentes e como adultas sabiam que o que havia acontecido no sofá fora apenas um pequeno descuido em um dia de cansaço. Um (delicioso) e perigoso descuido que provavelmente não se repetiria, as três jantariam e antes que mesmo percebesse já estaria de volta em casa. Lis era quem ficaria feliz em recebê-la, Isabella estava apenas fazendo a vontade da filha e não tinha o por quê criar expectativas em um inocente jantar.
Ajeitou a postura no mesmo instante em que a porta se abriu, seu sorriso lhe traindo e se abrindo ao se deparar com as íris azuis. Isabella estava… linda. Um vestido leve e acima dos joelhos, bem parecido com o que usava quando a conheceu… mais de dez anos atrás. Os cabelos soltos, seu perfume nublando os sentidos da morena.

- Oi.

- Oi…

Se encaravam com a porta aberta, ambas paralisadas e aguardando algo que não saberiam dizer. Foi Isabella que em um sobressalto de razão deu espaço para ela entrar, pedindo desculpas.

- Eu trouxe o pudim, espero que a Lis goste… Aliás, cadê a baixinha? - A morena entrou olhando para os lados estranhando não ter sido “atropelada” pela pequena.

- Ela está com o pai nesse final de semana.

Micaela engoliu em seco diversas vezes computando aquela frase. Piscou e umedeceu os lábios, com absoluta mudez. Não sabia o que dizer, aquela informação fazendo com que todo seu empenho e discurso interno antes de entrar fossem por água abaixo. Pigarreou assentindo com a cabeça e se dirigiu à cozinha para colocar o pudim na geladeira. Os dedos tremeram ao colocar o objeto na prateleira e ela respirou fundo o ar gelado do refrigerador tentando manter a lucidez.

- Eu pensei em algo leve para jantarmos, então fiz um espaguete de abobrinha caprese, não sei se gosta… - A voz soou atrás de si e fez com que ela se virasse, atenta a expressão insegura que a fisioterapeuta trazia no rosto. - Se quiser podemos pedir uma pizza também.

- Espaguete está perfeito. - A morena sorriu de lado a assegurando.

- Mas é de abobrinha, então…

- Eu como de tudo, você sabe. - A morena riu do jeitinho tímido dela. - Você conseguiu me surpreender de novo… abobrinha? Pelo que me lembro você odiava.

- O tempo faz a gente mudar em muitas coisas.

Aquela frase, dita tão despretensiosamente, teve um efeito direto no cérebro da morena, que a olhava querendo poder tirar os óculos que usava, para turvar a vista e desta forma não enxergar Isabella a sua frente de forma tão nítida.

- Estou faminta, então… Vamos? - A dona da casa se apressou em quebrar o clima que se formara, ajeitando a pequena mesa de jantar da cozinha minúscula.

Sentaram-se de frente uma para outra, a intimidade do momento por incrível que pareça as deixando mais constrangidas do que quando estavam no sofá… Fazendo o que fizeram. Isabella serviu-lhe uma taça de vinho rosé e assim que devidamente servidas, começaram a comer em silêncio.

- Isa, isso está… perfeito! - Micaela mastigou em deleite bebendo um gole do vinho em seguida.

- Eu aprendi algumas coisas aqui e ali… Na esperança da Lis comer melhor. - Ela também tomou um gole do vinho, disfarçando o sorriso tímido e satisfeito pelo elogio.

- Se eu fosse a Lis já seria uma bolinha de tanto comer. Tá maravilhoso!

Isabella enrubesceu sorrindo com uma expressão de “deixa disso” no rosto.

- Seu pai me ajudou com muitas receitas também, sabe como ele adora cozinhar…

- É… meu pai sempre gostou de fazer pratos mais “sofisticados”. Enquanto minha mãe se contentava com um bom e velho arroz e feijão.

- Que é uma delícia também, convenhamos.

Ambas concordaram e voltaram a devorar o jantar. O silêncio na maioria das vezes sendo quebrado apenas por comentários relacionados a comida e outras receitas.

- Mica…

- Isa…

Riram ao perceberem que começaram simultaneamente. Então Micaela pediu que ela falasse primeiro.

- Eu… Eu queria te agradecer por aquele dia que veio aqui. - Os olhos azuis a fitavam seriamente.

- O prazer foi meu.

A frase ambígua dita por Micaela saiu tão naturalmente que Isabella mordeu os lábios segurando o riso, mas que explodiu em uma gargalhada que contagiou também a morena. O prazer naquele dia havia sido de ambas, mas não era exatamente sobre aquilo que Isabella se referia ao agradecer, porém o momento já estava arruinado e elas limpavam as lágrimas dos olhos, enquanto levavam as louças até a pia. A garrafa de vinho já quase no fim.

- Ei ei, nada disso! - A fisioterapeuta a segurou pelas mãos quando ela fez menção de lavar os pratos e talheres.

Micaela concordou apenas para não contrariá-la, ciente de que em outro momento tentaria voltar para terminar o serviço. Seguiram em direção à pequena sacada e Isabella se apoiou no parapeito suspirando, a morena também se posicionando ao seu lado, a noite escura e estrelada, recebendo-as com o calor da noite Ribeirãopretana.

- Então… O que você queria dizer lá na cozinha? - Isabella perguntou sem olhá-la diretamente.

- Conto se você contar do que sorria no clube. - A morena sorriu olhando-a de lado.

Isabella então fez uma careta, sabendo que ela não contaria.

- Eu tinha uma hipótese…

- Hipótese? – Micaela se virou fitando-a com curiosidade.

- … sobre seu amigo… o Gabriel. - Suas palavras sopradas se perderam na noite escura. O líquido rosé balançou quando ela ergueu a taça e bebeu o restante. Os lábios úmidos, deixando uma Micaela hipnotizada por seus movimentos. Não olhava diretamente para a morena, os fios claros dançando e fazendo cócegas em seu rosto rubro pela bebida e… pela companhia.

- O que tem ele? - Micaela conseguiu murmurar depois de bravamente lutar contra a vontade de beijar sua boca rosada.

- Ele está apaixonado por você…

-…

- Pela falta de resposta eu suponho que você já sabia. - Isabella sorriu antes de olhá-la de soslaio.

- … Não é recíproco… - A morena desviou o olhar para o resto de vinho que restava em sua taça. Deixou a taça sobre o parapeito e segurou na barra de apoio.

- Ok, agora sua vez…

Isabella também colocou sua taça no parapeito, ao lado da dela, depois virou-se de costas para a sacada, as mãos apoiadas atrás de si, o vento mais uma vez lhe despenteando as madeixas. Aguardou pela resposta da outra.

- Não era nada. - A morena riu com a cobrança imediata.

- Não acredito! Eu te contei… - Isabella reclamou se fingindo de brava.

- Juro… Era bobagem…

- Desembucha! - A fisioterapeuta cutucou seu ombro.

- Você é MUITO curiosa, Isa… Sempre foi. - A morena capturou sua mão puxando-a em sua direção, fazendo com que Isabella ficasse muda. - Nisso você também não mudou… ainda fica sem graça quando eu te puxo assim. - Micaela riu baixo olhando fundo em seus olhos, o vinho embrenhando-se em seus neurônios mais racionais.

Isabella também abriu um sorriso que a morena intitularia como no mínimo… safado.

- E você continua presunçosa e com dificuldades em perceber o óbvio . - A fisioterapeuta se inclinou mordendo levemente seu lábio inferior e depois colando a boca na sua em um beijo quente que arrancou um gemido surpreso e entregue de Micaela.

O sabor do vinho as envolvia, misturando-se com o movimento das línguas que saudosas cumprimentavam-se depois de muito tempo separadas. Micaela envolveu sua cintura colando seu corpo ao dela, lembrando-se como era viciante o beijo de Isabella e como fora seu beijo favorito durante anos. Retribuiu suavemente a mordida em seu lábio quando sentiu ela envolver seu pescoço, sentiu os dedos da fisioterapeuta entrarem em seus fios curtos da nuca e comandar diminuindo o ritmo para um beijo mais lento e profundo. Ela se deixou guiar aproveitando cada segundo daqueles lábios inebriantes que agora deviam estar vermelhos, como sempre ficavam depois que se beijavam.

As mãos inquietas de uma Micaela inebriada desceram puxando lentamente a barra do vestido para cima. O tecido subiu pela lateral da coxa… estava novamente entrando em um caminho sem volta e nesse momento cogitou parar, contudo Isabella mostrava mais uma vez certo controle da situação.

- Vamos para meu quarto… - Ela sussurrou de encontro à sua boca, lânguida e entregue.

- Tem certeza? - Micaela a olhou nos olhos, a incerteza roubando seu fôlego. Escondeu o rosto em seu pescoço, sem conseguir refrear o impulso de beijar a pele macia e cheirosa abaixo da sua orelha.

Mais uma vez a risada safada arrepiou Micaela fazendo-a tremer os ombros, de forma incontrolável.

- Se dá por satisfeita com o que fizemos no sofá? - Isabella perguntou em um sussurro, próximo ao seu ouvido.

Hipnotizada a morena engoliu aquelas palavras e vibrou bambeando os joelhos. Acompanhou com os olhos a mão faceira da outra que abriu-lhe o zíper da calça e entrou tocando-a de imediato. Gem*u gravemente, sentindo gotas de desejo escorrerem e umedecerem-lhe entre as pernas e com certeza os dedos da outra.

- Ahh, Isa… - A morena gem*u entregue sentindo a boca explorar-lhe o pescoço, enquanto a mão lhe tocava com maestria.

- Isso… Rebola gostoso pra mim. - Isabella gem*u também se derretendo em tê-la novamente entre os dedos. As mãos da morena lhe agarraram a bunda, por baixo do vestido. A fisioterapeuta sabia que se continuassem assim, terminariam ali mesmo. Mas ela tinha outros planos.

Tirou a mão e virou-se de costas para ela, as mãos da morena envolvendo sua cintura e quadril, agarrando-a com vontade insana, o vestido já na altura da cintura e… Isabella rebolou em sua direção fazendo com que a morena paralisasse chocada com o tesão brutal que lhe atingiu com aquele ato. A fisioterapeuta se recostou no parapeito trazendo o corpo da outra colado atrás de si, enquanto rebol*va languidamente, a calcinha sendo empurrada para o lado sem cerimônias, os dedos de Micaela avançando e tocando, relembrando cada milímetro de pele. Um vizinho desavisado passou pela janela e estacou chocado com a maravilhosa “paisagem” à sua frente que durou poucos segundos, pois logo o espetáculo sairia de seu campo de visão.

- Vem… - A fisioterapeuta virou a cabeça olhando-a ainda de costas, os olhos azuis escuros, as pupilas dilatadas. Em uma posição que implorava pela outra de forma exigente, ao mesmo tempo fazendo Micaela se sentir um pobre cachorro instintivamente desesperado para simplesmente… estar dentro dela.

Pronto, aí estava. Era exatamente assim que Isabella a queria, tonta de tesão, os olhos turvos e quase confusos, dessa forma ela a seguiria a qualquer lugar sem questionamentos ou dúvidas. E foi o que fez quando saiu em direção ao quarto com uma morena a seguindo obediente e sem pestanejar. Não queria palavras, não precisava delas agora, não precisava de sentimentos ingênuos e imaturos, era apenas o sentir por sentir, totalmente físico, sem aquele emocional carregado de um passado fragmentado e iludido. Ela queria goz*r em sua boca, queria tê-la dentro de si, queria… beijá-la da forma mais íntima possível. Foi com esse pensamento que ela puxou a morena pela camisa quando entraram em seu quarto que estava iluminado apenas pela luz do banheiro anexo, deixando uma penumbra que escondia e ao mesmo tempo revelava.

Abriu botão por botão, sem parar de beijar sua boca e enroscar sua língua na dela, experimentando novamente o sabor que desejou por tantos anos no passado. Micaela gemia trêmula, as mãos da morena segurando seu rosto, seus cabelos, como algo extremamente valioso e frágil, a contemplava a cada beijo, querendo guardar eternamente na memória aquele precioso momento.

- Gostosa… - A dona da casa sussurrou depois de provar seu pescoço e morder seu maxilar.

- Vira… - A morena pediu séria se libertando da camisa e depois do top que usava.

A fisioterapeuta obedeceu, levantando os braços e tendo o vestido aberto na parte de trás e depois retirado. O sutiã teve o mesmo fim e quando sentiu as mãos agarrando-a com tanta vontade, sorriu se lembrando… Sim, Micaela ainda era louca por seios. Os mamilos retesaram-se, desesperados pela boca da outra, ela gemia sem parar apenas com os dedos da morena lhe acariciando nos pontos certos. Foram para cama em comum acordo, o corpo de Isabella totalmente nu, sendo devorado pela boca faminta da outra e antes que ela pudesse pensar Micaela a provou entre as pernas e Isabella se regozijou por recebê-la em um beijo tão delicioso.

- Ahh, isso… - A fisioterapeuta se ergueu um pouco, para assistir o beijo íntimo dela, gem*ndo ela implorou sem se conter. - Me fode!

Micaela fechou fortemente os olhos com o pedido, seu auto controle sendo aplaudido internamente pelos neurônios ainda lúcidos. Ela nunca havia falado dessa forma quando eram jovens. Entrou nela sem parar de sugá-la, os dedos escorregando facilmente por toda abundância que ela liberava.

Isabella gem*u, se recostando novamente, as pernas arrepiadas e o tronco arqueado.

- Deliciosa… - A morena murmurou quase para si mesma, a boca se afastando para permitir que visualizasse pela pouca luz, os dedos entrando e saindo da carne macia. Subiu em seu corpo, sem parar de fodê-la nem por um segundo. Olhou em seus olhos antes de devorar sua boca em um beijo molhado, o gosto do sex* sendo saboreado por ambas. As mãos de Isabella empurraram impaciente a calça que ainda estava na morena, em movimentos quase desesperados, o objeto foi jogado ao pé da cama com pressa, os óculos de Micaela tiveram quase o mesmo fim, antes que os corpos voltassem a se unir, entregues.

A fisioterapeuta abriu as pernas o máximo que conseguiu e posicionou seu corpo de forma que a morena também ficasse “aberta” o suficiente para ela, os dedos também entrando na carne macia, em movimentos que faziam Micaela perder o controle por diversas vezes enquanto também a penetrava deliciada com sua umidade e quentura. Movimentavam-se em sintonia e simcronia, os corpos suados, as bocas coladas, as carnes de suas pelves pressionando os dedos uma da outra, e então um gemido mais longo sendo ouvido primeiro, enquanto o outro acompanhava logo em seguida de forma intensa. Dois corpos, o mesmo orgasmo.

Respiravam ofegantes… Ainda coladas. Pequenos beijos distribuídos por boca, queixo, pescoço, de forma lenta e plácida. Acalmavam seus corações que ainda batiam descompassados, os poros arrepiados e o mais extraordinário era que embora não fosse a primeira vez delas, sentiam que havia sido muito diferente, muito insólito, novo, muito… melhor.

- O que nós estamos fazendo? - A morena não se conteve em perguntar quebrando o silêncio. Se apoiando de lado, libertou o corpo dela de seu peso. Ainda acariciava-lhe entre os seios, os olhos negros admirando cada pedaço de pele.

- Sexo? - Isabella sussurrou divertida e extasiada. Pegou sua mão e beijou seus dedos ainda úmidos, um a um.

- Você não tem… - A morena percebeu o quanto estava tagarelando, o que era RARÍSSIMO, diga-se de passagem, vindo dela depois de trans*r tão deliciosamente.

- “Eu não tenho”, o quê? - Isabella também virou-se de lado, acariciando os curtos fios negros que caíam-lhe sobre a têmpora, atenta aos olhos dela.

- Deixa pra lá.

Micaela simplesmente engoliu a pergunta “Você não tem medo?” que gostaria de fazer, mas o momento tão inapropriado que ela se questionava o que de fato acontecia com seu cérebro por estar agindo assim naquele momento.

- Argh, então não fale! - Isabella reclamou depois de beliscar-lhe a cintura, sabendo que mais uma vez ela ficaria muda com seus pensamentos. - Temos coisas melhores pra fazer agora, do que conversar…

Sentou-se sobre o quadril da morena, totalmente a vontade em como estavam… conectadas. Sentia sua umidade lambuzar o ventre da outra e sorriu maliciosa quando Micaela se inclinou abocanhando um dos seus seios, sabia que isso calaria em poucos segundos. Micaela sugava-o segurando-o com a mão, gem*ndo com o mamilo entre os lábios. O sorriso morreu na boca de Isabella, enquanto trazia para mais perto aquela que lhe tirara noites de sono em um passado distante. Não precisavam de palavras naquele momento… Muito menos de questionamentos.

Reiniciaram o frenesi, sem de fato saberem que aquele seria apenas o segundo, dos cinco intensos orgasmos que teriam naquela noite. E somente pouco antes de amanhecer que estariam devidamente saciadas do desejo latente acumulado. De anos. Não disseram mais nenhum comentário que pudesse arriscar ou acabar com o sublime momento, ouviam-se apenas frases entrecortadas ou palavras gemidas, desconexas com a racionalidade que certamente voltariam a ter pela manhã. Toda timidez de horas atrás muito bem escondida ou camuflada, dando espaço para uma indecência que enrubesceria até o mais pervertido. Adormeceram em posições não planejadas, mas extremamente confortáveis, fecharam os olhos e deixaram o sono tomarem seus corpos exaustos e jubilosos.

***

- Bom diaaaa!!! - A voz alegre de uma Lis já curada e desavisada saudou antes de pular sobre elas na cama, quase infartando a pobre morena que se sentou puxando o edredom até o pescoço com o susto.

- Filha?! - Isabella despertou desorientada, também puxando o pobre edredom que resistia fortemente a puxada das duas amantes. - Cadê seu pai?

- Isa? - Fernando bateu levemente na porta sem colocar a cabeça para dentro, preocupado ele chamou pela amiga mais uma vez e depois por Lis. - Lis, sua mãe tá aí?

- Tia Miiiiiiiii, você dormiu aqui??

A garota enfim se deu conta de quem se tratava, acreditando inicialmente ser Camila, o que que era mais comum de acontecer nesses períodos em que ela ficava na casa do pai.

- Ei, pirralha… Melhorou? - A morena sorriu para ela com uma saudades que não sabia que estava.

- Ahaaammm.

Desta vez a cabeça de Fernando entrou totalmente dentro do quarto, primeiro com olhar surpreso, depois incrédulo, seguido de um “Vem, filha” que fez Isabella e Micaela trocarem olhares. A garota acompanhou o pai, sempre tagarelando sobre Micaela dormir novamente ali, desta vez no seu quarto, para que ela pudesse lhe mostrar o novo jogo que ganhara do pai. Fernando encostou a porta, depois de se desculpar, pedir licença e sair.

- Desculpa… Era para chegarem depois do almoço. - A fisioterapeuta também se desculpou com o rosto enrubescido.

Micaela pegou o óculos que deixara sobre a cabeceira de cama, em algum momento durante o furacão que fora aquele quarto na noite anterior, depois endireitou o relógio de pulso confirmando as horas.

- São quase duas horas da tarde, Isa. - A morena riu coçando os olhos por baixo das lentes.

- O QUÊ? A gente dormiu tudo isso? Não me espanta o buraco negro de fome que tô nesse momento. - Ela voltou a deitar-se preguiçosa puxando o edredom sobre a cabeça.

A morena se aproximou e puxou de leve o tecido, revelando aquele rosto adorável que ela tinha pela manhã, transportando-a sem aviso a dez anos atrás. Sorriram uma para outra, em silêncio. A morena abaixou o rosto repousando levemente a boca sobre seus lábios, que logo foram esquivados por uma Isabella manhosa.

- Humm, tô com bafinhooo…

- Não tá. – Micaela garantiu beijando sua nuca e inspirando o perfume dos seus cabelos. Os pêlos se arrepiando, fazendo Isabella arquear as costas em sua direção. O sorriso pleno nos lábios ainda vermelhos pelas peripécias de horas atrás.

- Isa! Preciso ir, a Lis está assistindo desenho na sala, ela já almoçou, tá bom?!

A voz de Fernando soou no corredor entre os quartos. Ambas se afastaram e Isabella levantou-se vestindo um roupão fino que estava pendurado atrás da porta, os olhos negros acompanhando atentamente e se esbaldando com a visão do seu corpo nu. Já vestida saiu no corredor e fechou a porta, deixando a conversa que trocavam, abafada e incompreensível.

Micaela se vestiu, olhando ao redor, conhecendo o quarto da fisioterapeuta graças a luz que entrava pelas cortinas da janela, desde a decoração simples, a cama confortável e alguns itens pessoais que provavelmente já haviam sido motivos de discussão entre ela e a filha, pois estavam com as tampas quebradas. Ela sorriu tristemente imaginando a aventura complexa que seria lidar com uma criança não planejada, em uma idade tão jovem, recém formada… Isabella devia ter sofrido bastante.

- Aquele seu pudim… Podemos devorá-lo agora?! - Isabella abriu a porta convidando-a para tomarem um desjejum.

Passaram uma tarde tranquila, com Lis protagonizando quase toda cena, mostrando o jogo que ganhara, praticamente obrigando-as a jogar com ela e fazendo beicinhos quando perdia. Isabella tentando ensinar para filha que nem sempre se ganhava, a morena deixando a menina ganhar por piedade, gerando uma breve discussão entre as duas sobre “mimar” crianças nessa idade.

- Tem mais pudim? - Lis perguntou esperançosa em certo momento.

- Tem mais um pedacinho, mas é para amanhã, lembra? Você come depois que chegar da escolinha.

- Mas eu queria agora, mamãe.

- E amanhã também vai querer, porque te conheço.

- Eu compro mais um e levo na clínica para vocês, tenho uma sessão na parte da tarde. - A morena se ofereceu na inocência arrancando um sorriso de dentes da menor.

- Não! Ela já comeu doces suficientes para um mês… Não adianta fazer esse bico Dona Lis, você comeu bastante doce hoje, amanhã é só mais esse pedacinho e acabou!

O berreiro foi imediato. Isabella revirou os olhos, olhando feio para uma Micaela que pedia desculpas em silêncio, sorrindo com a situação.

- Ei, Lis… Que tal se a gente ir ao parque amanhã? - Micaela ofertou na esperança de se desculpar pelo “fora”.

O choro foi cessado quase instantaneamente, a menina subiu no sofá bem próximo à morena, ficando de costas para a mãe que observava tudo atentamente.

- Que parque?

- Tem um aqui pertinho…

- Tem brinquedos lá? Criança pode brincar? - As lágrimas recém escorridas secavam no rostinho que agora se iluminava na esperança de uma novidade na rotina.

- Claro! E tem bicicleta, tem brinquedos, tem até um laguinho…

- A gente pode nadar no laguinho? – Perguntou esperançosa.

- Hum, infelizmente não, mas a noite nem seria tão legal, imagina o frio? E lá tem muitas capivarinhas… - A morena ia dizendo hipnotizando Lis e também sua mãe que com o pensamento longe não tirava os olhos da boca bem desenhada que a devorara no dia anterior.

- A gente pode ir, mamãe? - A menina finalmente se virou para ela pedindo permissão.

Isabella estava sentada de lado, com as pernas recolhidas e o cotovelo sobre o encosto do sofá, totalmente absorvida pela voz da fotógrafa e pelo momento entre as duas. Fez uma expressão de dúvida, fazendo de conta pensar seriamente no pedido, por fim apenas disse:

- Eu acho que a tia Mica perguntou se “você” quer ir ao parque, a mamãe não foi convidada. - Os olhos azuis sorriram divertidos para a morena.

- Pois eu faço questão de convidá-la com maior prazer! Me daria essa honra? - A morena estendeu a mão por cima do encosto, encontrando a mão da outra.

- O prazer é todo meu. - Sorriu mordendo o lábio inferior, fazendo a morena suar.

- A gente vai ou não? - A garota perguntou confusa com o diálogo entre as duas.

- Vamos! - Disseram juntas e Lis gritou com os braços para cima, depois ficou meia hora pulando e girando pela sala, visivelmente ansiosa e excitada com o passeio do dia seguinte.

Algum tempo depois e as duas adultas se despediam na porta que dava para o hall do prédio.

- Nos vemos amanhã, então…

- Sim, no parque. - Micaela confirmou puxando seu rosto em sua direção e dando-lhe um beijo nos lábios.

- Ou na clínica…

- Aham…

Mais um beijo e um terceiro no pescoço, logo abaixo da orelha. Uma delas gem*u e a outra sussurrou baixinho em seu ouvido.

- Obrigada pela “visita”. Foi deliciosa.

- É sempre um prazer…

Fim do capítulo

Notas finais:

Hot hot, nos vemos daqui alguns dias! o/ 

bejo


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Comentários para 22 - Capitulo 22 - O prazer é nosso:
mtereza
mtereza

Em: 15/05/2023

Será que essas terão pelo menos por um tempo uma relação menos atribulada sem cheia de altos e baixos e sem precisar se esconder rsrsr 


Bibiset

Bibiset Em: 16/05/2023 Autora da história
Oremos kkk s2


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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 09/05/2023

Eita só quero saber onde isso vai dar? Será em casamento?....


Bibiset

Bibiset Em: 10/05/2023 Autora da história
Eu, como romântica depravada, acredito que não sei kkk ^_^


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Socorro
Socorro

Em: 09/05/2023

Qdo essas duas vão conversar!??

 


Bibiset

Bibiset Em: 10/05/2023 Autora da história
É a pergunta de milhões rsrs
Obrigada por comentar s2


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