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Pulsar por Angel 1001

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Palavras: 2706
Acessos: 583   |  Postado em: 01/04/2023

Bonequinha de luxo

 


Horas antes


O som alto da boate fazia o corpo vibrar, as luzes “dançavam” pela pista revelando aleatoriamente o rosto de algumas pessoas a maioria homens, este era um grupo em peso na boate Vênus. Em cima do palco as dançarinas davam seus shows e escolhiam seus “alvos”, e tendo estes em vista sensualizavam exclusivamente para eles, mais quando ela entrou no palco foi impossível desviar os olhos a atenção foi toda dela era como se as outras meninas deixassem de existir, a mulher de aparência jovem era uma mistura inocência e pecado seu rosto meigo contratava com o olhar firme e sensual a maquiagem forte combinava perfeitamente com ela e tirava toda sua ingenuidade a transformando em algo incrivelmente desejável.



- Hoje ela será minha .. (sorriu) minha Ninfa



Falou um homem que se encontrava próximo do palco, este vestia roupas formais e caras todas as dançarinas tentavam o seduzir e algumas ate tiveram sua atenção mais assim que Ela subiu ao palco tudo deixou de existir os homens que estavam na mesa com ele calaram-se e entraram no transe.
A menina era vista pelas outras dançarinas da boate como novata pois fazia pouco mais de 6 meses que começara a trabalhar... mais assim que subiu no palco pela primeira vez o sucesso foi imenso além do olhar intenso que se contradizia com o rosto inocente a menina sabia dançar maravilhosamente era sensual sem ser vulgar, e tinha uma vantagens que as outras dançarinas não tinham, B.L (abreviação de Bonequinha de luxo) como era conhecida na boate não podia ser tocada, pois a jovem de rosto inocente e olhar marcante ainda não tinha maior idade, mais disso apenas Mabel sabia, por isso não deixava ninguém tocar na garota pelo menos ate aquela noite pois as 00:00 a jovem completaria 18 e sem nem imaginar seus problemas também aumentariam. A dança pareceu não durar muito tempo pois menina sabia o que fazia era como se hipnotizasse a plateia, e assim saia do palco ouvindo a lamentação dos homens e isso mexia com seu ego, pois amava aquela atenção.


- Alice você estava magnifica hoje (disse uma mulher mais velha e bem vestida)



-não me chame pelo nome Mabel (falou) e você sempre fala isso.

Disse a moça entrando no camarim sendo seguida pela mulher.


- Hoje quero que você fique um pouco mais na boate (disse a mulher se sentando)



Alice a encarou esperando o “por que”, mais a mulher so a encarava com um sorriso sedutor nos lábios.


-não se preocupe meu lírio so um pequeno trabalho e uma boa grana (sorriu)



-posso pelo menos trocar de roupa?


A mulher a olhou de cima a baixo a jovem que vestia uma mini saia (xadrez) e um top preto, no pescoço uma gravata, a maquiagem contratava com o rosto o cabelo negro curto no estilo chanel era um charme e a deixava mais sedutora. A mulher levantou-se e aproximou-se, com um leve inclinar nos lábios a jovem a encarava já sabendo o que aquela aproximação significava.



-você esta linda (tocando o rosto da jovem) não sei porque eu exponho você.


Aproximou seu rosto na intenção de dar lhe um beijo, mais a jovem se afastou.


-porque assim você tem lucros. (Sorriu)


A mulher apenas sorriu.



- pode trocar de roupa se quiser, mais você esta ótima assim. (Falando isso saiu).



Alice conhecia bem as facetas de Mabel, a mulher loira e madura beirava os 50 anos mais era incrivelmente desejável pelos homens, seu corpo era perfeitamente lindo e com tudo durinho a mesma tinha uma forte presença quando entrava na boate encantava a todos inclusive a jovem que as vezes se deixava levar pela loira, mais Alice sabia que tudo que demonstra tamanha beleza também requer extremo cuidado Mabel era uma mulher encantadora e era muito mais perigoso lidar com ela, era como admirar o fogo se deixasse se levar acabaria se queimando.




“Alice Aguilar com 14 anos perdeu sua mãe e sua única família e viu sua vida sendo completamente transformada, morando apenas com seu padrasto um homem que se tornou seu carrasco era nojento e cruel, quando sua mãe ainda era viva ele respeitava afilhada nunca foi muito de conversa com esta mais tbm não demonstrava comportamento estranho, ou talvez estivesse o guardando esperando o momento certo. Com a morte de sua mãe Alice era trata como empregada era obrigada a fazer todos os serviços de casa a menina já não estudava, depois as coisas passaram a piorar era espancada sempre que Carlos chegava os motivos sempre besteira pelo menos no começo depois não justificava mais, apenas descontava suas frustações e fracassos na menina.
Alice se via sem ninguém e sujeita aceitar tudo que sua “nova vida” lhe oferecia era doloroso mais a jovem se via sem escolhas, já que nada sabia sobre a família de sua mãe e seu pai nem chegou a conhecer. A menina pensava que assim que completasse a maior idade fugiria de casa não importaria para onde so deixaria aquela vida de dor, mais seus planos tiveram que ser adiantados pois tudo piorou algo que Alice acreditava que não pudesse acontecer. Com 16 anos a jovem tinha um corpo desenvolvido e mesmo que cheio de marcas feitas pelas surras ainda era lindo, graças a genética de sua mãe, junto a este o rosto doce era uma mistura de menina e mulher e Carlos passou a olha-la com outros olhos em uma noite ao chegar bêbado o homem subiu ao quarto de Alice esta já esperando a surra sem motivo mais para a supressa da garota Carlos assim que entrou foi logo desabotoando a calça e falando coisas emboladas o cheiro de álcool tomou conta do ambiente, mais so uma falava chamou a atenção de Alice.



- hoje você será minha putinha.



A garota sentiu todo seu corpo tremer diante do olhar desejoso do homem uma ânsia de vomito lhe veio a garganta ao imaginar aquele porco asqueroso lhe tocar, avistando um pedaço de madeira solto de sua cama a jovem decidiu que era hora de mudar sua vida e começaria se livrando daquele homem asqueroso.”





- Ohhh coisinha ... deixa de viajar no seu mundinho que a Mabel esta procurando você.


Alice saiu do transe e olhou a mulher encostada na porta.




- Obrigada pelo aviso queridinha (falou com ironia)



- Não sou carteiro pra ficar dando recado ok garota




Disse a moça já saindo, Alice sabia que a maioria das meninas ali tinham inveja dela achavam que a jovem era privilegiada por Mabel, o que de certa forma acontecia um pouco, todas ali a olhavam com indiferença eram poucas que Alice mantinha o dialogo, mais a garota não se incomodava com aquilo era ate melhor pra ela não ter laços com ninguém daquele mundo. Saindo do camarim já com suas roupas normais a garota começou sua busca pela boate diversas vezes teve que se livrar das mãos de homens que lhe puxavam, mesmo sem sua roupas de “trabalho” a jovem ainda chamava atenção, “aquela criatura não me disse onde a Mabel estava” pensou.
Assim que se aproximou do bar avisou a loira saindo junto a um homem bem vestido ainda a chamou mais por conta da alta musica a mulher não lhe ouviu, se aproximou do balcão pensava se deveria seguir os dois ou deixava pra quando a mulher estivesse so.



- O que faz aqui a Mabel esta procurando você (outra menina falou)


Alice a encarou e antes de falar algo a garota já lhe interrompeu dizendo “ agora”, foi então que a jovem seguiu pra onde a loira havia ido sabendo onde a encontraria, assim que se aproximou do escritório da loira parou ao ouvir a voz firme e impaciente do homem.


- Onde ela esta??



-Calma Augusto você sabe do combinado eu jamais te enganei, eu preciso falar com a Alice primeiro explicar as coisas (dizia a mulher fingindo suavidade na voz)


- Eu paguei por ela não quero ter calma e sim ter o que paguei.


- Se você agir assim a menina não vai aceitar de bom grado ser sua.


- Ela não precisa aceitar nada.



Alice tentava assimilar as coisas e se seu cérebro estivesse processando direito aquela conversa significava que Mabel tinha a vendido para aquele homem, “droga ela não pode ter feito isso” pensava com raiva e ainda travada na porta do escritório.



- Eu vou falar com ela e depois você a leva .... (disse a mulher tendo novamente a atenção da jovem) Augusto sei que fizemos um negocio e agora ela e sua, mais por favor não ah machuque ok Alice já passou por muitas coisas não quero que sofra mais.


O homem riu ruidosamente e disse.


- Pra alguém que vendeu a garota você parece bem apegada a mercadoria ne



- Você sabe bem por que eu fiz isso então não venha ironizar.


Disse a mulher demonstrando raiva na voz.



- Ok ok... não se estresse so pegue a menina e traga pra mim prometo que se ela se comportar não teremos problema afinal não quero danificar o produto.




A jovem saiu do transe e agora com as pernas bambas voltou novamente para a pista, Alice sentia o ar lhe faltar havia aprendido a não confiar em ninguém mais depois q conheceu Mabel mesmo que sem querer sentia uma espécie de segurança, já q a mais velha sempre deu carinho e proteção ao extremo a fazendo acreditar que era ao menos um pouco importante, agora se sentia idiota por este sentimento. A mulher mais velha nunca teve afeto por ela sempre a viu como mercadoria chegando a lhe vender como um objeto para um velho mal caráter, so de pensar nisso já lhe embrulhava o estomago e ela não tinha tempo pra isso, precisava sair dali o mais rápido possível, lembrou das palavras do homem “eu quero a menina, foi por isso que paguei adiantado”, o dinheiro era sua chance de sair dali e começar uma vida e ainda daria uma lição na mulher mais velha, sem pensar muito a jovem decidiu seu próximo passo, desde que fugiu de casa Alice havia adotado o pensamento que faria de tudo que podia para lutar pela sua liberdade, mesmo que arriscasse sua vida.
Seguiu de volta ao escritório de Mabel sabia que era la que encontraria o dinheiro e que seria um ato arriscado e teria que ser feito rápido não podia pensar muito pois se o fizesse o medo tomaria conta de si e a impediria, a mulher mais velha não admitia roubo ouviu a historia das outras garotas sobre uma pobre coitada que tentou roubar a loira e perdeu a mão, Mabel tinha muitos contatos e estes faziam o trabalho sujo. Era um salto no escuro teria que arriscar não ficaria ali a mercê de um velho gangster nojento, mais fugir sem rumo e dinheiro era o mesmo que nada.
Assim que entrou na sala verificou que realmente estava sozinha, encarou a câmera e suspirou teria que ser rápida e por hipótese alguma ser pega, se aproximou do cofre e suando frio tentou se acalmar e lembrar da senha, já havia visto algumas vezes a mulher mais velha digita-la, fechou os olhos por alguns segundos logo os abrindo, sorriu nervosa e tremula digitou os números torcendo para acerta-los de primeira, sentiu o corpo tremer quando a luz ficou vermelha havia errado, e so restava 1 chance caso erra-se o alarme disparava e tudo iria “para os ares”, suspirou mais uma vez, limpando o suor de seu rosto digitou novamente os números agora com cuidado. Os segundos que se seguiram pareciam horas e a garota so soltou o ar quando avistou a luz verde e o típico bip, confirmando que o cofre estava aberto, sorriu ao ver o dinheiro o que seria a causa de sua “prisão” agora seria sua liberdade, rapidamente pegou a mochila preta onde se encontrava as notas e fechando o cofre saiu apressadamente, agora já estava feito so era preciso sair dali o mais rápido possível, assim que passou pela porta esbarrou em uma das dançarinas.

- Oh garota e cega?? (Falou Jenny)


- Desculpe (falou nervosamente)


A menina a sua frente a olhou surpresa já que as duas não se topavam e nunca se desculpavam quando se esbarravam, a garota constatou que havia algo de errado com a menina a sua frente.


- O que faz aqui em cima?? (Disse olhando-a de cima abaixo)


Alice suava frio, de todas as pessoas que poderia topar Jennifer era uma das piores, a garota era insuportável e a odiava fazendo questão de deixar sempre claro, notou o olhar desconfiado da mulher se desculpar foi um erro tinha que deixar o nervoso de lado.


- Não e da sua conta (disse com raiva) e sai da minha frente.


Falou empurrando a dançarina, mais esta segurou seu braço e disse seria .


- O que leva ai na bolsa? Pelo que lembro você entrou aqui sem nada.



Alice era esperta e agora sabia que não podia vacilar, mesmo tremendo de medo ela teria que agir friamente, a escada era estreita sendo assim subiu um degrau ficando cara a cara com a mulher que se surpreendeu com o gesto e também com aquela proximidade, Alice sorriu por dentro ponto para ela que notou o corpo da garota a sua frente tremer levemente.


- Você parece bem atenta a mim hoje Jenny (falou a menina próximo ao ouvido da outra notando o corpo desta se enrijecer)


- Ora não seja estupida, eu apenas vi algo estranho no seu jeito .



Disse controlando o tremor na voz, Alice sorriu e colando mais seu corpo ao da garota, cheirou seu pescoço antes de dizer em um sussurro.



- Não acredito em você ( se afastou e notou que havia conseguido o que queria) mais relax eu vim apenas pegar uns “brinquedinhos”, ce sabe como a Mabel e exigente.



Deu uma leve piscadela e vendo a inercia da outra, continuou seu trajeto, desconfiava que todo o desprezo que Jenny sentia por ela, não passava de tesão reprimido então arriscou e graças aos deuses deu certo, antes de sumir na multidão Alice ainda deu uma ultima olhada para a garota que ainda a encarava agora sorrindo de leve, esta realmente era bonita os cabelos castanhos , a pele clara e com algumas sardas no rosto, tinha um sorriso sempre sarcástico nos lábios... Alice ainda pensou que em outra situação seria fácil se encantar pela jovem, mais dali daquele lugar não queria levar nenhuma recordação.
Já estava quase na porta da boate quando um dos seguranças a viu, a jovem sentiu o sangue gelar estava a poucos passos da saída a hora de arriscar era aquela, nenhuma garota podia sair da boate sem permissão no horário de funcionamento então sabia que o segurança iria lhe barrar precisava correr e foi o que fez, se empurrando no meio das pessoas ela conseguiu sair, agora o que faria??
 Avistou um cara que se arrumava para deixar o local este se encontrava perto de seu carro a garota foi rápida ao se aproximar e pensou que precisaria usar seu charme e conseguir uma carona.

- Oi gatinho, já esta de saída ?


Disse a garota de forma sedutora o homem a encarou de cima a baixo e um sorriso surgiu em seu rosto, a garota era jovem e linda o que ativou o libido do homem que cheirava a álcool e perfume barato, causando enjoos a jovem que sabia que mesmo assim dependia dele.

-Sim gata, já irei embora e se quiser lhe levo junto (sorriu)


A jovem olhou para a boate e viu dois seguranças na porta desta olhando para ambos os lados, suspirou e voltou a olhar para o homem que agora mantinha a porta do carona aberta.

- Você vem docinho??? (Sorriu)


 Lançando um sorriso frio entrou no carro, sentindo um fedor forte de cigarro, o homem logo entrou no banco do motorista e ligando o carro olhou novamente para a menina, colocando a mão em sua perna acariciou e disse.



-Hoje a noite é nossa gatinha...



E assim a noite de Alice apenas começava e esta ficaria marcada para sempre em sua vida.

Fim do capítulo

Notas finais:

Não esqueçam de dar sua opinião;) e obrigada por estarem acompanhando 


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Comentários para 3 - Bonequinha de luxo:
Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 01/04/2023

Misericórdia! Alice corre corre para não morrer.

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