Pérola

Sentia meu corpo dolorido, mas não me importei. Liz estava deliciosamente nua de barriga para cima e com uma perna sobre meu quadril. Fiquei admirando as suas curvas e relembrando de tudo que ela me fez sentir ontem a noite. Seu perfil sereno e sua boca entreaberta demonstrava que ainda dormia. Mordendo meus lábios, contornei a sua tatuagem abaixo do seio com a ponta do meu indicador. Como se fosse um imã circundei o mamilo rosado, sentindo vontade de que fosse minha língua que fizesse aquele trajeto.

Hoje voltaríamos para Brasília e estava morrendo de medo do que viria a seguir. Como seria daqui para frente. Suspirei profundamente e com cuidado, me desvencilhei dela. Fui ao banheiro, escovei os dentes e decidi tomar um banho. Estava lavando meus cabelos quando senti um corpo quente e nu as minhas costas.

— Por que você acordou tão cedo? A gente vai sair daqui só ao meio-dia. - Liz falou sonolenta, ao mesmo tempo que suas mãos massageavam meus seios. Soltei um gemido e as apertei mais de encontro ao meu corpo.

— Por que costumo acordar bem cedo. Não consigo ficar na cama por muito tempo.

— Então acho que vou ter que te cansar mais! - Disse mordendo de leve meu ombro. Arrepiada fechei os olhos. - Tá com muita fome? - Perguntou enquanto ensaboava as minhas costas. Minhas pernas estavam tão bambas que me sentia um bonecão de posto podendo cair a qualquer momento. Espalmei minhas mãos na parede segurando um gritinho quando senti seus dedos no meu sex*. - Uhmmm, acho que a sua fome é outra. - Disse sentindo a minha lubrificação nos seus dedos. Seu braço encaixou a minha cintura fazendo com que a minha bunda empinasse. AI MEU DEUS. - Isso assim… sua bunda é uma delícia, Pérola… você é toda gostosa. - Ela segurou meu clit*ris entre o dedo indicador e o médio iniciando um movimento de vai e vem. - Nossa, linda… como ele tá durinho… que delicia. - Falar? Quem conseguia falar qualquer coisa ao sentir a maravilhosa Penélope com os dedos no seu sex*? Certamente eu não.

— Huumm… ah… - Segurei o gemido o quanto pude, mas quando ela iniciou um movimento circular e me perdi completamente. Nunca me imaginei fazendo isso, mas empinei mais ainda a bunda ajudando o seu acesso.

Penélope/Liz

Foi um sonho? Acordei lembrando que tinha bucet*. “Uhm, definitivamente não foi um sonho.” Sorri feliz me espreguiçando na grande cama. Procurei Pérola com as mãos e ouvi o barulho do chuveiro. Toquei meus lábios sorrindo e lembrando de tudo que havia acontecido ontem e de como, mesmo sem jeito, ela havia me comido gostoso.

Percebi o quanto ela era tímida, e o quanto, mesmo com vergonha, ela desejava o que aconteceu ontem. Suas ações eram contidas, mas seu olhar… puta que pariu… seu olhar era como lava e eu queria ser queimada… completamente.

Levantei me espreguiçando e fui ao banheiro. Fiz xixi, escovei os dentes e deixei a banheira enchendo. A minha  Pérola estava de costas lavando seus cabelos. Notei que não tinha me percebido entrar no box. Admirei a mulher à minha frente dos pés à cabeça com meu corpo encostado à parede fria. Não aguentei esperar mais e a abracei sentindo a sua bunda deliciosa encostada no meu sex*. Por ser mais alta, me curvei um pouco para o encaixe perfeito. Sem pensar em mais nada enchi as minhas mãos com seus seios segurando os biquinhos entre os dedos. Pê adorou esse contato porque apertou as minhas mãos mais de encontro ao seu corpo. Perguntei a ela porque levantou da cama se a gente só teria compromisso mais tarde. Pê contou que sempre acordava cedo.

— Então acho que vou ter que te cansar mais! - Mordi seu ombro esquerdo sem deixar de acariciá-la - Tá com muita fome? - Comecei a ensaboar as suas costas e me encantei com aqueles furinhos em cima da bunda. Mordi meu lábio para tentar aplacar o tesão que estava me consumindo, quando ensaboei a sua bunda. Não aguentei mais e deixei meus dedos entratem por suas dobras e chegarem no seu sex*. Minha garota espalmou as mãos na parede à sua frente e entreabriu as pernas. - Uhmmm, acho que a sua fome é outra. - Senti meus dedos molhados não apenas pela água que caia, mas também pela sua lubrificação. - Isso assim… sua bunda é uma delícia, Pérola… você é toda gostosa. - Comecei a masturba-la sentindo seu grelinh* nos meus dedos. -Nossa, linda… como ele tá durinho… que delicia. - A minha vontade era entrar nela… a minha gana era tanta que mordi meu lábio com mais força… sabia que ainda não era a sua hora. Precisava de mais tempo.

— Huumm… ah… - Segurei sua cintura a puxando para mim e sentindo sua bunda de encontro a mim. 

— Pretinha… ainda não… mas um dia vou fazer você me pedir… - Aumentando o movimento dos meus dedos, percebi que ela estava na borda com a cabeça encostada na parede e gem*ndo alto. Mordi de leve sua pele enquanto ela tremia nos meus braços. Senti seu gozo nos meus dedos e a virei de frente para mim, espalmando minha mão no seu sex* carinhosamente e sentindo sua respiração pesada no meu pescoço.

— Liz?

— Oi, linda…

— Você me ensina?

— O que, amor?

— Você sabe…

— Não, não sei… - Lógico que sabia do que ela falava.

— A dar prazer pra você… - sua voz era um murmúrio.

— Você já deu.

— Mas eu queria… sabe, né? Igual a você…

— Fala, Preta…

— Ai, Liz… você vai me obrigar a falar? - Comecei a rir e a abracei forte. - Tá… eu quero aprender a te ch*par e…

— O que mais?

— A mesma coisa que você fez agora…

— Você tem vontade?

— Muita…

— Então, vem cá… - a levei até a grande banheira que ficava em um anexo do banheiro e a fiz sentar na água morna. Minha pretinha ficou me olhando sem saber o que fazer. Sentei na borda, com as costas na parede e abri as pernas para ela. Seus olhos arregalaram e pareciam que iam saltar das órbitas. - Vem, linda. Sou toda sua. - Pérola se ajoelhou à minha frente e ficou estática apenas olhando para a minha bucet*.

— E se eu te machucar? - Perguntou aflita

— Nunca irá, fica tranquila… - segurei sua mão direita e a conduzi até o meu sex*. A expressão dela… nossa… era um misto de tesão e incredulidade, como se aquilo fosse algo irreal. - Você pode brincar assim… - disse fazendo com que seus dedos tocassem meu clit*ris… - ou assim… - Suspirando, levei até a minha entrada e ela inseriu seu dedo do meio fazendo as minhas paredes se contraírem. Fechei os olhos por alguns segundos sentindo a minha Pérola novamente dentro de mim. - Faz o que você tiver vontade. Eu sou sua, Pê.. sempre fui desde que me apaixonei por você… desde o momento que fiz essa tatuagem para você… - Mostrei a minha tatuagem a ela. “Maktub”. Seus olhos me fitaram com um brilho no olhar. - É pra você… já estava escrito, Preta… só não sabíamos quando aconteceria… - segurei seu rosto perto do meu. - Eu amo você. - beijei seus lábios sentindo o gosto da pasta de dentes na sua boca. 

— Eu também, Liz… 

— Então não precisa ficar com vergonha comigo, ou com medo de fazer algo que eu não goste… Vou sempre te falar. E quero que você sempre me fale qualquer coisa que sinta. E Pê… - tirei uma mecha de cabelo que teimava em cair no seu rosto. - Você não precisa fazer nada que não queira… e pode fazer tudo… tudo o que quiser… sou sua. Meu corpo e meu coração. - a beijei confirmando tudo o que havia dito. Minha língua pedia espaço e quando ela abriu seus lábios fiz dali a minha casa. Deixei toda a minha calma para o lado. Não me contive e a beijei como sempre quis. Intensamente. Sim, essa era a palavra. Aos poucos minha Pérola foi se soltando e correspondia aos meus beijos do mesmo jeito. Ch*pava, lambia… sua língua descobrindo todos os recantos escondidos da minha boca… suas mãos nos meus cabelos, as minhas na sua nuca e costas. Ela ajoelhada e seus seios na altura da minha barriga. Nos separamos ofegantes enquanto ela sorria lindamente. 

Delicadamente, minha Preta beijou meu pescoço e, mesmo sendo um gesto tão despretensioso, fiquei mais excitada ainda. Pensei que não fosse possível. Seus lábios contornaram meu colo e se dirigiram para o vale entre meus seios. Suas mãos massageavam e ela imitava os meus movimentos de mais cedo. “Boa menina! Aprende rápido!” Fechei os olhos sorrindo para apenas sentir. Sentir a sua boca… sentir a sua língua ao redor do meu mamilo… sentir a sua mão atrevida na minha bucet*… conhecendo meu corpo… conhecendo,  provando… amando.

Murmurei um palavrão ao sentir a sua língua nos meus pequenos lábios. Ao abrir meus olhos vi sua expressão de prazer enquanto sentia meu gosto.  Agarrei seus cabelos e a puxei mais para mim. Precisava de mais.

— Linda… isso… assim desse jeito. - Meu quadril tomou vida própria e comecei a rebol*r na sua cara. Aumentando meu prazer. Gemi profundamente quando ela colocou todo meu clit*ris dentro da sua boca, ch*pando o local. - Amor… calma… muito forte, linda... só… uhmmmm… só um pouquinho mais devagar… tá, tá ótimo assim… isso… ch*pa, vai… ch*pa a sua mulher… - Essas palavras fizeram com que ela apertasse fortemente as minhas coxas. Com cuidado, me ajeitei melhor e coloquei minhas pernas acima dos seus ombros… Ela olhava admirada minhas mãos ao apertar meus seios… enquanto sua língua serpenteava meu clit*ris… - Ai, caralh*, amor… aiii, porr*…. desse jeito… vou goz*r, linda…. só pra você… - meu corpo convulcionou e meus olhos se reviraram. Segurei a respiração para aumentar o prazer…

— Liz… - não conseguia responder. Liz… Liz…tudo bem? - Percebi que havia ficado de olhos fechados por mais tempo que o normal. Abri um sorriso e a olhei me ajoelhando junto a ela, dentro da água morna.

— Maravilhosamente bem…

— Achei que você tinha tido um treco… nossa, que trem ruim que me deu! - Ri e a abracei.

— Eu sou assim, amor. Acho que depois de eu goz*r preciso de uns segundinhos para resetar o sistema. - comecei a rir de novo.

— Nossa! Você ficou vermelha demais e parecia que tinha parado de respirar. - Tadinha, cara! - Mil coisas passaram na minha cabeça, tipo como explicar para os médicos, e lembrei que o Brício falou que uma menina morreu de tanto goz*r…

— Tá querendo se ver livre de mim tão cedo, dona Pérola?

— Não! Mas… para de rir, Liz! Não é engraçado!

— Agora você já sabe como eu gozo… ontem não foi assim?

— Acho que não, não sei. Eu tava muito impressionada como você apertava meus dedos… nossa..

— Gostoso, né?

— Muito, Liz… e quando você gozou… ficou tendo espasmos apertando mais ainda… eu quase tive um orgasmo com isso. Nem sabia que era possível.

— Nem todo mundo consegue, mas tem meninas que chegam lá só com um beijo… com um toque de pele… quando você se soltar mais a gente pode testar todas as suas áreas erógenas… Vou adorar.

— Liz? Posso te perguntar uma coisa?

— Sempre.

— Dói?

— Amor, a primeira vez é um pouco desconfortável… mas depois fica gostoso pra caralh*! Mas, não vou te mentir, tem meninas que não curtem… 

— Quando a gente fizer… se eu não gostar, você vai ficar triste?

— Nunca, jamais! Tudo o que eu mais quero, Pê, é que você faça só o que quiser, o que gostar, o que te faz bem… Eu sou sua mulher e quero ficar com você do jeito que é. Mas tenho quase certeza que você vai amar tudo o que eu tenho pra te ensinar… - beijei sua testa. - Quero você completa. A mulher que você é. A mulher que você será. Só quero ficar do teu lado. Ficar com você. Sonhar seus sonhos com você!  “Dream on! Dream on! Dream on! Dream until your dreams come true” - cantei para ela um trecho da música do Aerosmith, Dream on!

Fim do capítulo