Amada Amanda por thays_
Capitulo 8
Eu morava numa casa térrea. Os muros eram altos e havia um portão de madeira na garagem com acionamento automático. Entramos com a moto e desliguei o motor. Ouvi os cachorros latindo do lado de dentro da casa de forma eufórica.
Eu tinha um pequeno jardim na parte esquerda de quem entrava, mas que eu não conseguia dar o devido cuidado. Então na maior parte do tempo era apenas um bloco de terra com algumas ervas daninhas crescendo e alguns vasos que minha mãe tinha me dado com espadas de São Jorge e espadas de Santa Bárbara. Ao lado esquerdo da porta, havia um vaso de 7 ervas, também presente dela e com a mesma função de acordo com ela de proteger espiritualmente a minha casa.
Amanda me acompanhou até a porta. Eu tinha um tapete com a inscrição “Sejam Bem Viados” na soleira, o qual sempre era motivo de risos de meu pai. Mel e Tunico já estavam nos aguardando ansiosos, raspando a porta. Dona Alzira, minha vizinha, tinha tomado conta deles por mim. Eu e ela tínhamos feito amizade no período de lockdown da Covid. Eu fazia compras para ela, higienizava seus alimentos e ajudava no que era possível. Desde então eu tinha me tornado uma companhia para ela, já que seus filhos quase nunca a visitavam.
- Calma, crianças. – Eu disse entrando. Os dois automaticamente começaram a fazer festa para mim, pularam em meu colo e depois no de Amanda, cheirando ela inteira. Ela começou a rir. Abaixou-se no chão e começou a fazer carinho neles.
- Ahhh, como eles são lindos, Duda.
- A maior é a Mel. – Identifiquei. Os dois eram vira-latas caramelo.
- Oi Mel. Nossa, o pelo deles é muito macio.
Tunico logo pegou seu patinho de pelúcia e trouxe para brincarmos com ele, esfregando o bichinho em minha perna. Eu tirei de sua boca e o lancei até a outra ponta da sala, ele saiu louco como um foguete.
- Vem... – Puxei-a pela mão. Minha sala não era muito grande. Havia a televisão em cima de um móvel de madeira, meu videogame, um tapete cinza e um sofá reclinável. As paredes eram brancas.
Havia uma mesa de computador encostada na parede. Uma estante de livros, cheia de gibis, mangás e Hq's de super heróis. Alguns livros de terror, suspense, serial killers. E alguns colecionáveis de animes que gostava (que minha mãe insistia em dizer que eram brinquedos).
Passamos por um dos quartos que tinha deixado para os cachorros. A caminha macia onde cada um dormia e placas em madeira com seus nomes.
- Eu não acredito que eles têm um quarto. – Ela riu animada.
- O quarto estava vazio, pensei... Por que não?
- Adorei.
Passamos rapidamente pela porta da cozinha e meu quarto ficava mais ao fundo.
- Vem, vamos deixar nossas coisas aqui.
- Esse é seu irmão?
Ela perguntou parando em frente a um porta-retrato pendurado no corredor. Ele estava segurando um troféu na mão e usava um uniforme da escolinha de futebol do Corinthians.
- Esse mesmo, foi ano passado num campeonato que ele participou. Esses aqui são meus pais. - E então apontei para outra foto na parede.
- Ta explicado de onde vem toda essa sua beleza... – Ela brincou, beijando meu rosto e me deixando um pouco envergonhada.
- Meu pai já ta meio acabadinho, você tinha que ver quando ele tinha 30 anos, parecia um galã de novela.
Caminhamos até o quarto. Joguei minhas coisas em cima da cama de casal e abri a janela de madeira, deixando a brisa suave entrar pelo recinto. Amanda também colocou suas coisas em cima da cama e se sentou.
- Eu vou tomar um banho, trocar de roupa. – Disse pra ela.
- Posso tomar uma água?
- Claro... tem água na geladeira. Fica a vontade.
Eu entrei no chuveiro e tomei um banho rápido. Coloquei uma roupa um pouco mais arrumada, calça jeans e camisa de manga curta preta. Calcei minhas botas, perfume suave, pomada no cabelo deixando ele perfeitamente desarrumado. Quando sai do quarto vi Amanda brincando com os cachorros. Ela se levantou e caminhou até mim, sorrindo de orelha a orelha.
Perguntou com um tom sedutor.
- Oi, você vem sempre aqui?
Enlaçou-me pela cintura e eu beijei seus lábios rindo da brincadeira. Amanda se arrumou na sequência. Colocou um short jeans bem curtinho, que apenas realçava seu pelo bar de coxas. Calçou seus Vans e vestiu uma camiseta preta com a escrita em branco: “Meu corpo é político”. Seus cabelos caiam soltos como cascatas pelos ombros. Cada vez que olhava para ela parecia ainda mais encantadora.
Quando estávamos quase saindo de casa, minha intuição me fez lembrar de Karen.
- Você se importa se passarmos na igreja das almas? Queria acender uma vela pra Karen.
Nas últimas vezes que tive pesadelos com ela, fui orientada pela minha mãe a fazer o mesmo. No começo, logo bem quando ela faleceu, costumava ir todas as segundas feiras lá, seguindo o costume do povo mais antigo em acender vela para as almas de segunda. Mas com o passar dos meses não fui mais.
- Fique à vontade. Eu vou contigo.
Pegamos a moto e partimos sentido Liberdade. A Liberdade é um bairro central em São Paulo com presença marcante da cultura asiática, com inúmeros restaurantes, lojinhas, eventos, tudo o que se pode imaginar. Lugar onde eu tinha comprado praticamente todos os meus mangás quando adolescente.
Estacionamos a moto em um cantinho minúsculo que encontramos em meio à lotação de carros e pessoas que ali já se encontravam. Muitas famílias e adolescentes andavam pelas ruas estreitas e superlotadas da região. Inclusive muitos fazendo cosplay, tirando fotos e gravando vídeos para suas redes sociais. O cheiro delicioso da mistura dos aromas mais diversos das barraquinhas de comida atiçou meu estômago. De mãos dadas caminhamos lado a lado até a igreja que ficava na praça chamada igreja da Santa Cruz da Alma dos Enforcados, ou popularmente conhecida como Igreja das Almas.
- Por que tem esse nome? – Amanda me perguntou ao passarmos pelos antigos e sombrios portões de ferro.
- Eles enforcavam as pessoas aqui, tipo como punição por alguma coisa. Aí teve um soldado negro que tentaram executar e a corda da forca arrebentou mais de uma vez. Ai os católicos acreditaram que era um sinal de Deus que o cara era inocente, aí colocaram uma cruz no local e começaram a fazer orações.
- Mas eles soltaram esse soldado já que arrebentou?
- Não, espancaram ele até a morte.
Ela arregalou os olhos.
- Credo, que coisa bizarra!! Aqui onde a gente tá?
- É. Aqui teve muita tortura e muito sofrimento na época da escravidão. Acho que por isso que deve se chamar Liberdade. Minha mãe me conta que tinha um cemitério enorme também e que dizem que algumas almas ainda estão perdidas vagando por aqui.
Amanda arregalou os olhos.
- Pior que uma vez eu fiquei hospedada em um hotel aqui. – Ela me revelou. – Eu ouvi várias coisas estranhas no quarto. Passos. A maçaneta tentando abrir sem ninguém no corredor. Eu pensei que fosse coisa da minha cabeça.
- Te garanto que não. Se um dia você sentar e conversar com ela, ela vai te contar cada história que você vai ficar de queixo caído..
Nós entramos na parte de baixo da igreja, onde já havia inúmeras velas acesas e algumas pessoas ali dentro fazendo suas orações. Eu peguei uma que trouxe de casa e acendi o pavio com o isqueiro. Também fiz minha oração silenciosa para que Karen pudesse encontrar a luz e a paz. Fiquei ali esperando a vela queimar por breves segundos e então saímos.
- Não sabia que você era religiosa... Cada dia me surpreendo mais com você. – Amanda disse entrelaçando seus dedos com os meus. Havia duas mulheres lendo cartas de Tarot em mesas encostadas no muro da igreja. Passamos por elas e descemos pela feirinha.
- Não me considero lá muito religiosa, mas têm coisas que depois que começam a fazer sentido na sua cabeça você começa a aderir.
- Pra mim a religião sempre foi algo ruim e punitivo. Cresci acreditando que Deus me odiava. Que eu ia pro inferno por ser como sou. Hoje nem sei mais qual é minha visão de Deus. Eu acredito muito em energia, sabe? Lei do retorno. Em tentar ser uma boa pessoa, sei lá.
Havia um rapaz tocando violino de forma absurdamente perfeita. Ele tocava com maestria a abertura da série Game Of Thrones. Paramos por alguns minutos para continuar ouvindo, encantadas.Depois continuamos descendo a rua, passando por várias lojinhas.
- Como você tava dizendo, também acredito muito nisso. Acho que tudo que vai uma hora volta. Mas não vejo Deus como sendo punitivo não. Acho que tudo que nos acontece origina de nossas ações, sejam elas boas ou ruins. Também acredito que voltamos várias e várias vezes, em corpos diferentes, em vidas diferentes...
Amanda ficou pensativa por longos segundos. Continuamos caminhando de mãos dadas até ela perguntar:
- Mas pra que isso? Com qual necessidade?
- Acho que pra gente evoluir precisamos passar por experiências diferentes, vidas diferentes, sexualidades diferentes, corpos diferentes. Não vejo como uma punição, mas como uma forma de aprendizado.
Entramos em um restaurante que eu amava que se chamava Nandemoyá. A fila estava gigantesca para servirmos nossos pratos.
- É. – Ela respirou fundo. – Faz sentido.
- Não tem nada de errado em sermos como somos. Em você ser como você é. Ser diferente não significa necessariamente que é errado. Só é diferente.
Enchi meu prato com tudo de mais gostoso que pudesse caber e Amanda fez o mesmo com o dela. Almoçamos, conversamos muito. Depois comemos sobremesa e passeamos pelas galerias. Ela comprou algumas coisinhas de papelaria que tinha gostado e no final da tarde fomos embora. O céu estava nublado e parecia que ia cair o mundo.
Chegamos em minha casa antes da chuva. Assim que guardamos a moto, a tempestade começou a cair torrencialmente.
Os cachorros nos cumprimentaram, fizeram a maior algazarra e depois se aquietaram.
- Você quer beber alguma coisa? – Perguntei.
- Não, eu tô é muito cheia. Comi demais hoje.
- Eu também.
Nós rimos.
- Eu preciso muito de um banho se você não se importar.
- Claro que não me importo. Vamos. Vou te dar uma toalha.
Amanda foi para o banheiro do quarto.Eu aproveitei para cuidar dos cachorros. Depois fui para a cozinha e servi um pouco de vinho em uma taça. Apaguei as luzes da casa e voltei para o quarto. A chuva ainda caía sem previsão de parar. Sentei-me na cama e tomei um gole. Logo ela saiu do banheiro já vestida. Usava uma blusinha de alça bem grudada no corpo. Um shorts leve curtinho. Os cabelos estavam presos num coque meio solto.
Ela se aproximou de mim na cama, encaixando-se entre minhas pernas. Pegou a taça de minha mão e também bebericou.
- Adoro a forma como me olha.
Minhas mãos subiram por suas coxas. Sua bunda, sem tirar meus olhos dos dela.
- É como se você me visse além de tudo o que sou, tudo o que já passei... apenas a Amanda.
Corri as mãos por suas coxas. Ela colocou a taça na mesa de cabeceira. Depositou um beijo suave em meus lábios, sentou-se em meu colo de frente. Busquei seus lábios. Ela fazia um carinho gostoso em minha nuca.
- Eu... quero operar, sabe. - Ela disse baixo. - Já fiz algumas cirurgias, mas às vezes não sinto como se fosse o suficiente, às vezes sinto que apenas isso vai fazer com que eu me sinta uma mulher de verdade.
- Você é uma mulher de verdade. - Afirmei. Ela sorriu.
- É esse o motivo porque gosto da forma como me olha... é como se você me visse além de tudo o que sou realmente. Eu sinto como se você me enxergasse além do meu corpo. Além dos julgamentos. Eu... desculpe se estou sendo emocionada demais... a gente mal se conhece direito.
Nós rimos. Eu disse:
- É engraçado, mas sinto como se nos conhecêssemos há muito mais tempo.
- Eu me sinto da mesma forma.
Beijei novamente sua boca estreitando nossos corpos. Ela continuou:
- Eu penso muito nisso, na cirurgia... mas tenho medo... de não conseguir mais chegar lá, sabe? Eu sei que é possível, mas eu tenho medo. Então fico dividida sobre o que devo fazer. Além de que gosto de ser ativa às vezes... então sei lá.
Aquilo me estremeceu. Ouvi-la falando daquele jeito me deixou apavorada. Aquilo parecia impensável pra mim. Se eu já tinha problemas de ser tocada... imagina algo desse tipo. Eu nunca... nunca... ninguém nunca sequer tinha me tocado assim... eu nunca tinha deixado... nunca. Gostava de bater no peito e dizer que eu era uma lésbica com lacre de qualidade.
- Isso não significa que a gente precise... você sabe... - Ela concluiu ao notar meu silêncio. - Eu nunca vou fazer nada que você não queira... - Ela disse séria. - Por isso disse que existem coisas que precisamos descobrir juntas, não quero que fuja... não quero que saia correndo... ta sendo tão bom te conhecer... – Ela beijou meus lábios. - Eu já te disse: você dita as regras.
- Eu posso te tocar? - Perguntei.
- Só se você se sentir confortável com isso.
- Eu quero.
Ela buscou novamente meus lábios.
- Eu estranhamente confio em você. Não sei porque, acho que porque não saiu correndo de mim no primeiro momento.
- Você é perfeita, Amanda. Não tem nada de errado contigo.
Ela se ajeitou em meu colo. Tirou sua camiseta, deixando livre seus seios já sem sutiã. Soltou os cabelos, deixando com que caíssem pelo seu rosto, seus ombros. Belíssima. Me deixava sem ar. Segurei-a pelas coxas trazendo-a para perto e nos beijamos. E cada vez que a beijava era como se o céu se abrisse em nossas cabeças. Como se fôssemos apenas eu e ela. Infinitas. Nossas bocas se encaixavam, o beijo era lento, mas quente. Minhas mãos em sua bunda, a puxando pra perto, mais perto. Suas mãos começaram a abrir os botões de minha camisa. Um por um.
Segurou na borda do meu top.
- Posso...? - Ela perguntou entre beijos. Eu não respondi, mas me deixei levar, tamanho tesão que sentia. Seus seios roçavam nos meus. Minhas mãos foram de encontro ao seus mamilos. Um em cada mão. Ela beijava minha boca, suas mãos em meus ombros, descendo por minhas costas. Eu sentia uma ânsia tremenda de tê-la perto. Bem perto.
- Do que você gosta? - Perguntei em um sussurro- Eu tô me sentindo na minha primeira vez... - Revelei temerosa e ela sorriu, beijou minha boca de novo, mordiscou meu lábio.
- Acho que a gente pode sei lá.... - Beijou meu pescoço. - A gente pode simplesmente ir se conhecendo... se descobrindo...
Ela fazia que eu sentisse que pudesse confiar, que pudesse simplesmente ser eu, sem ressalvas. E isso me dava medo. Estar com ela me dava medo. Mas parecia tudo tão...certo.
Desci minha boca pelo seu pescoço, deixando um rastro de beijos, descendo pelo seu colo, chegando até seus seios. Coloquei primeiro um na boca, sentindo seu mamilo rígido, passando a língua, lambendo, ch*pando. Ela segurou em minha nuca, correndo os dedos por meu cabelo. Sua cabeça tombou pra trás. Gastei longos minutos no outro, fazendo o mesmo, enchendo-a de beijos. Ela começou a rebol*r em meu colo, aquilo me deixou terrivelmente molhada. Pensei em como seria ter essa mulher rebol*ndo em meu strapon e aquilo me deixou mais quente do que já estava.
Busquei seus lábios, sugando sua língua, gem*ndo entre beijos. Senti ela dura contra minha barriga e a puxei ainda mais perto.
- Você tá tão... pronta... - Sussurrei entre beijos.
- Isso é diferente. - Ela sussurrou - Quer dizer... pelos hormônios que tomo... não era pra ser tão rápido assim... - Ela riu, sem graça. - Mas sabe a verdade? - Ela perguntou.
- Qual?
- É que morro de tesão em você... - Sussurrou em meu ouvido. - Você me deixa... sei lá... a vontade...
- Eu me sinto da mesma forma...
Nos beijamos novamente. Suas mãos desceram por meus ombros. Correndo pela lateral de meu corpo. Eu busquei seu centro, entre nós, e comecei a tocá-la por cima do tecido. Ela colocou os braços em volta de meus ombros e olhou em meus olhos. Aquilo acabou comigo. Continuei tocando-a, sem saber direito o que devia fazer. Coloquei a mão por dentro do shorts e a tirei, para facilitar meu trabalho.
Tive medo de como poderia me sentir, mas foi muito suave.
Já tinha ficado com mulheres com fantasias sexuais super surreais. E estar ali com Amanda, por mais que fosse diferente, era tão puro, tão íntimo. Eu sentia que diferente das outras mulheres que tinha me envolvido apenas por alguma ligação sexual, com ela havia algo novo, havia sentimentos. Por mais doido que pudesse parecer já que nos conhecíamos há pouquíssimos dias.
Corria os dedos por sua extensão, ela beijava meus lábios, gem*ndo baixinho. Nem grande demais, nem pequena demais. Eu deslizava por ela, agora com mais destreza, sentindo onde seu gemido ficava mais gostoso entre meus beijos. Eu nunca tinha feito nada parecido em toda a minha vida. Exceto quando era eu quem estava com uma cinta presa em minha cintura. Mas aquilo era diferente. Ela parecia tão frágil...tão frágil…
- Assim? - Perguntei entre beijos. - Ou assim? - Mudei o ritmo, a pressão e ela gem*u em minha boca. Continuei então da outra forma. Ela estava derretendo em minhas mãos.
Ela me empurrou para que eu deitasse, deitando-se ao meu lado, frente a frente na cama.
- Eu queria te tocar... - Ela gem*u. - Quero te dar prazer...
- Você já está me dando... – Respondi
- Você não quer ao menos tirar essa bermuda...? - Ela mordiscou meu lábio. - Quero só sentir sua pele na minha. Não vou fazer nada que você não queira... eu só quero te sentir perto...
Fiquei por breves segundos apenas a olhando. Então tirei o restante de minhas roupas e ela as dela. Busquei novamente seus lábios e ficamos ali apenas nos beijando. Ela correu as mãos por minhas costas, meu ombro... suas mãos deixavam um rastro de eletricidade por onde passavam. Então a deitei na cama e me pus de joelhos, encaixei-me na sua coxa. Ela gem*u ao me sentir escorrendo pela sua pele.
- Sente como você me deixa... - Disse olhando em seus olhos, lambuzando sua pele enquanto me esfregava. - Sente o quanto estou molhada...
Comecei a deslizar em sua coxa e agarrei novamente em minha mão. Ela não tirava os olhos dos meus. Comecei a esfregá-la enquanto me esfregava nela. Sua mão pousou em minha coxa, enquanto sentia ela fazendo um carinho suave.
- Vem - Ela pediu com sua voz rouca - Goz* pra mim...
E aquilo pra mim foi o fim. Eu g*zei olhando em seus olhos enquanto me esfregava e a segurava extremamente dura. Ela veio poucos segundos depois, arfando por baixo de mim. Continuei me esfregando, tentando prolongar o orgasmo... vim novamente, surpreendentemente rápido. Desabei por cima dela e ela me envolveu em seus braços, entrelaçamos nossas pernas, nossos corpos, nossos fluidos, minha respiração descompassada preenchia o ambiente.
Ela ficou fazendo um carinho gostoso em minhas costas e fechei os olhos. Adormeci segundos depois. Aquele sono leve, gostoso, com o corpo todo relaxado.
Despertei com ela se movendo na cama.
- Aonde vai? - Perguntei com uma voz de sono, não querendo que ela se afastasse.
- Vou tomar banho... - Ela respondeu.
Minha mente perguntou: posso ir com você? Mas minha boca não falou. Sentei-me na cama e fiquei ouvindo a água do chuveiro cair, relembrando os últimos acontecimentos. Minha mente divagando e lembrando dos últimos dias. Eu jamais imaginaria que estaria com ela na minha casa naquele momento. Minha cabeça estava a mil.
Amanda saiu do banho minutos depois enrolada em uma toalha. Belíssima. Ela caminhou até mim, sorrindo.
- Vem cá. - Pedi.
Ela ficou de pé encaixada entre minhas pernas.
- Perdeu o sono? - Ela perguntou, mas não respondi.
Abracei sua cintura e encostei a cabeça em seu corpo. Ela beijou meus cabelos, correndo os dedos suavemente por eles. Fechei os olhos, apenas sentindo seu toque. Aquilo era tão bom. Tão certo. Apenas fiquei ali, sentindo seu corpo grudado ao meu.
- O que está pensando? - Perguntou. - Você está bem?
Afastei minha cabeça e olhei para ela. Ela segurou meu rosto com suas mãos e depositou um beijo suave em meus lábios. Eu puxei sua toalha, desenrolando-a, deixando ela cair pelo seu corpo, beijei seu abdômen, lambi sua barriga. A puxei por cima de mim buscando seus lábios novamente, nos entrelaçamos e continuamos noite adentro.
Fim do capítulo
Meninas, estarei alguns dias afastada daqui em função do meu trabalho, talvez demore um pouquinho o próximo capítulo, ok? Agradeço a cada uma que está acompanhando!
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Lea
Em: 08/04/2023
É muito traumatizante ver uma pessoa que amamos,ir para o outro plano assim,como foi com a Karen!
Será que vai dá em namoro??
A Duda tem uns bloqueios com o corpo dela,em termos aos toques. Será que a Amanda conseguirá adentrar essas barreiras?
Obs: a primeira garota com quem fiquei era ativa. Sinceramente não gostei. Ela só pensou no prazer dela.
Mas há casos e casos. Né?
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Marta Andrade dos Santos
Em: 16/03/2023
Tranquilo! É só relaxar e aproveitar.
thays_
Em: 23/03/2023
Autora da história
:DDD
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jakerj2709
Em: 16/03/2023
Que cap gostoso de ler Amanda esta mostrando a Duda que é possível viver um amor sem barreiras baseado no respeito e entrega mútua.E autora mais como nem tudo são flores tenho receio q apareça algo que vem abalar nossas meninas. Mto obrigada por nos presentear com essa linda história, bjs e bom trabalho espero q volte o mais rápido possível...
thays_
Em: 23/03/2023
Autora da história
Oi Jakerj! É exatamente esse meu objetivo com essa história, mostrar que o amor às vezes aparece de uma forma que não estávamos esperando, mas que também é possível. Um amor que supera as convenções sociais e estereótipos, na sua forma mais pura. Fico muito feliz por estar acompanhando e por estar gostando da história!! Obrigada!!
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thays_ Em: 08/04/2023 Autora da história
Lea, perdi minha melhor amiga há alguns anos dessa forma, tive muitos pesadelos com ela no início que pareciam um pouco com esses da Duda. Acho que escrever me ajuda a expor algumas questões que carrego, sabe?
Com certeza vai dar namoro, essas duas ai não tem mais jeito!
Infelizmente têm algumas meninas que são assim, acho que acabam refletindo o pior lado de muitos homens que igualmente nunca pensam no prazer feminino, apenas no próprio. A Duda já é um pouco mais de querer agradar a pessoa com quem ela está, sabe?
Obrigada por estar acompanhando e comentando :DDD