Encontros ao Acaso por JJ e
Capitulo 6 - Bruna
- Oxi, eu não to fazendo nada com você. Só estou dizendo que agora que você me apresentou o diferente, eu quero experimentar ele por completo.
- Falando assim até parece que você é experiente em tudo.
- Não, eu não tenho experiência em tudo, só em algumas coisas, mas isso não significa que eu também seja inocente ao ponto de não saber nada kkk. Vou dormir Amanda, acordei cedo hoje e estou cansada. Boa noite! – Ainda fiquei pensando um pouco nos últimos acontecimentos antes de conseguir dormir. É Amanda, pelo visto você vai me dar mais possibilidades sobre o diferente.
Flashback off
No dia seguinte acordei como se nada tivesse acontecido, tomei café da manhã junto com a mamãe, Gabriel ainda estava dormindo. Ficamos conversando sobre amenidades e mamãe me perguntou se eu estava gostando de morar aqui.
- Olha mamãe, é completamente diferente da outra rua que morávamos. Sinceramente lá o pessoal além de mais velho que a gente já tava começando a se envolver com coisa errada e os que tinham nossa idade eram bem poucos. Aqui não, além de termos idade bem próximas uns dos outros, todo mundo aqui estuda quase que na mesma escola, então fica mais fácil a convivência.
- Legal que você esteja gostando filha, achei que ia ser um problema pra você já que é um pouco tímida.
- Eu também mamãe, mas as pessoas me receberam muito bem aqui. Então eu estou me sentindo bem com relação a isso.
Não demorou muito e meu irmão se levantou nos fazendo companhia. Gabriel estava muito empolgado porque um olheiro o viu jogando na quadra e o convidou para um teste numa escolinha que tinha ali mesmo. Ao dizer a notícia, mamãe ficou um pouco desconfiada, mas combinou de ir logo mais à tarde para conhecer tanto a escolhinha de futebol como o professor que dava os treinos pros meninos. Eu era um pouco mais nerd que o Gabriel, então sempre tava um pouco preocupada com os afazeres da escola.
- Mãe, eu tenho um trabalho pra fazer, mas preciso pesquisar na internet. A senhora teria o dinheiro pra eu ir numa lan house?
- Bruna, hoje é domingo. Se desliga um pouco disso.
- Eu não quero ser burro igual a você Gabriel, vou estudar e ser alguém na vida.
- E quem disse que eu não vou ser alguém na vida? Vou ser jogador profissional e ganhar muito mais que você que ta se matando de estudar.
- Mas será o Benedito? Vocês não podem ficar um pouquinho sem implicar um com o outro? – Mamãe.
- Não sou eu que estou brigando, esse menino que é uma criançona. Ainda tem muita coisa pra amadurecer e aprender com a vida.
- Olha quem fala, você é só 2 anos mais velha que eu Bruna, nem é tanta coisa assim. E outra coisa, você fica nessa de ir até tarde de conversinha no celular, de paquera com não sei quem. Vai buscar o que fazer. – Olhei feio pro Gabriel, pois a mamãe não sabia que eu ficava até um pouco mais tarde trocando SMS, e principalmente com uma menina.
- Que história é essa Bruna?
- Mãe, o Gabriel ta exagerando. Eu nem fiquei até tão tarde assim, até porque eu tava cansada de ontem também então dormi cedo. – Mostrei língua pro ele, dedo duro.
Depois do almoço pela tarde, Alessandra foi até lá em casa me chamando pra irmos lanchar na casa da Amanda, conversei rápido com a mamãe e ela não se opôs a isso. Ainda não tinha ido até a casa dela, não sabia nem onde morava, mas não ficava longe da minha casa. Chegando lá, Amanda tinha comprado o material pra fazer brigadeiro de panela, função que Alessandra desempenhou muito bem diga-se de passagem. Ficamos brincando e vez ou outra Amanda me dava certos olhares, não notei mas Alessandra tinha levado uma garrafa de vinho e começou a beber, eu nunca fui fã de álcool e preferi ficar observando e conversando. Muitas taças de vinho depois, tínhamos uma embriagada no nosso meio, e é aquela coisa, o álcool entra e a verdade sai.
- Eu vi que vocês estão trocando olhares desde a hora que chegamos aqui. Podem ir logo desembuchando o que aconteceu.
- Não aconteceu nada demais, ontem que ficamos sozinhas conversando lá na quadra e você que não apareceu.
- Eu fui na casa da vovó, por isso não apareci ontem à noite. Tu sabia que a Amanda já ficou com mulher Bruna? – Amanda deu uma leve engasgada, eu dei uma risada de leve.
- Eu não tinha noção disso. – Olhei pra ela com a cara mais deslavada possível e ela me olhou e entendi o que ela disse quando baixou sua cabeça e moveu seus lábios “Mas que cara de pau” e sim, eu ri.
- Do que você ta rindo? Eu falei alguma coisa engraçada? Eu estou me sentindo muito tonta! – Alessandra.
- Não era pra menos, você bebeu a garrafa quase que sozinha. Bora, vem tomar um banho pra você tirar mais esse cheiro de álcool que ta em ti. – Amanda.
- Pera que já vou. – Deitou e não deu nem tempo de contar até 10 e ela estava dormindo a ponto de roncar. Eu achei aquilo muito engraçado. Resolvi ir no banheiro e ao sair, me deparo com a Amanda me encarando no corredor de acesso.
- Você é muito cara de pau né garota “Eu não tinha noção disso”. Queria ver o que tu ia dizer se a Alessandra tivesse visto a inocente ontem.
- Eu não ia dizer nada, como eu disse eu não sou inocente e ninguém nunca me perguntou sobre isso. – Falei me aproximando dela, deixando encurralada entre a parede e eu. – Eu não tenho culpa se vocês me julgaram de maneira errada.
- De fato eu fiz um julgamento muito errado, porque eu nunca ia imaginar que você era tão ativa assim. – Eu já estava na frente dela, com as mãos na parede a prendendo ali. Meu corpo se aproximou dela e vi seus mamilos duros marcando na sua camisa. – Não vai começar uma coisa que você não vai terminar, já basta ontem que você me deixou na vontade.
- Então você ficou na vontade? Poxa, isso foi muito errado da minha parte, não foi assim que minha mãe me educou. – Tirei uma mãe da parece e levei até sua cintura a prendendo ainda mais no meu corpo, fui com meu rosto bem próximo do seu, meus lábios estavam a centímetros dos seus e sinto quando ela tenta colar nossas bocas, mas não dei tempo dela me beijar, fui até o seu ouvido, mordi o lóbulo da sua orelha e sussurrei lentamente. – Calma, você ta indo com muita sede ao pote Amanda. Eu gosto de curtir os momentos.
- Mas isso não é curtir os momentos, isso é me provocar e eu não estou sabendo lidar com isso. – Vi o quanto seu pescoço ficou arrepiado.
- O que você quer de mim então? – Eu tava adorando provocar ela.
- Você sabe o que eu quero Bruna. – Eu tava bem perto da boca dela, praticamente não existia distância entre nossas bocas, mas pelo visto ela não estava com sorte, porque ouvimos um barulho no quarto e eu tive que me afastar dela e correr pra ver o que tinha acontecido. Alessandra estava no chão, provavelmente tinha caído da cama. – Logo quando eu achava que ia te beijar.
- Já te falei Amanda, eu não vou a lugar algum.
- O que vocês estão sussurrando? E o que eu to fazendo no chão?
- Não estamos sussurrando nada, você que ta bêbada e ta ouvindo coisa demais. E você ta no chão porque se mexeu muito e caiu. – Amanda.
- Huum, e onde vocês estavam? Eu acordei no chão e não vi nenhuma das duas aqui.
- Interrogatório agora Alessandra? Que coisa chata! Estávamos na cozinha conversando. – Eu confesso que tava achando isso chato também.
- Não tem nada de chato, vocês somem e me deixam aqui sozinha. Sei lá o que vocês estavam fazendo.
- É melhor você perguntar o que ta querendo do que insinuando, eu não gosto disso.
- Iiih, calma Bruna, eu só estou perguntando mesmo. Não estou insinuando nada.
- Então vamos parar de frescura. A gente veio aqui pra passar a tarde falando de besteira e comendo brigadeiro.
- É verdade, ainda sobrou, vou pegar lá pra gente continuar comendo. – Depois desse pequeno bate boca, conseguimos nos resolver tranquilamente e Alessandra estava um pouco melhor pra ir pra casa. Na hora de irmos embora ela foi no banheiro lavar o rosto e eu fique sozinha com a Amanda de novo. Eu não estava esperando quando ela me agarra e me dá um beijo.
- Eu sabia que vocês estavam aprontando alguma coisa! – Alessandra.
Fim do capítulo
Eita, foram pegas no flagra.
Comentar este capítulo:
Marta Andrade dos Santos
Em: 15/03/2023
Pegou kkkkk
Resposta do autor:
Acho que bateu um medinho da Alessandra agora kkk
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